Questões de Psicologia do ano 2012

Uma das grandes dificuldades em saúde é a clara definição e avaliação do que é normal e do que considerado patológico. Na prática da psicologia hospitalar, essa dificuldade é ampliada, pois há necessidade de se considerarem fatores adicionais para o diagnóstico. Dai os quadros que se apresentarem serem considerados sob quatro categorias: normais, patológicos, reativos e esperados. Dado esse contexto, é correto afirmar:

I. Agitação psicomotora, depressão, choro compulsivo que se seguem ao luto por perda de ente querido não são parâmetros para se identificar a insanidade mental.

II. Privação sensorial por si só não é potente o suficiente para desencadear desorientação temporo-espacial que, quando se apresenta, conduz a um diagnóstico de psicose.

 III. Perda de apetite, distúrbios de sono, decorrentes de ansiedade, que antecedem uma cirurgia não são psicopatológicos.

Está(ão) CORRETA(S):

• A.

  Somente a afirmativa II.

• B.

  Somente a afirmativa III.

• C.

  Somente as afirmativas I e II.

• D.

  Somente a afirmativa I.

• E.

  Somente as afirmativas I e III.

O psicólogo no hospital:

• A.

  Tem sua prática voltada para a avaliação e acompanhamento psicológico do paciente internado.

• B.

  É um administrador da equipe de saúde.

• C.

  É um conselheiro de pacientes e equipe de enfermagem.

• D.

  Tem sua prática voltada para a organização do hospital.

• E.

  Todas as alternativas estão corretas.

Sendo a saúde um campo transdisciplinar, a maioria das ações é realizada em equipe ou grupo. Uma das atividades do psicólogo é participar do desenvolvimento de equipes no contexto hospitalar. Muitos teóricos estudaram o desenvolvimento dos grupos. Porém, tornou-se clássica a concepção de que todos os grupos apresentam três zonas de necessidades interpessoais: inclusão, controle e afeição. O autor dessa teoria é:

• A.

  Lewin.

• B.

  Schutz

• C.

  Lundgren.

• D.

  Bennis

• E.

  Alderfer.

Segundo Hersey e Blanchard existem quatro estilos ou formas de liderança. O Estilo 2 compreende

• A.

  alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento.

• B.

  alto nível de comportamentos orientados simultaneamente para a tarefa e relacionamento.

• C.

  baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento.

• D.

  alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de produção.

• E.

  baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de relacionamento.

Todo educador deve ter em mente, como enfatiza Harvey (Condição pós-moderna, 1992, p. 151), que num mundo de rápidas mudanças de gostos e necessidades, e de sistemas de produção flexíveis, o saber torna-se

• A.

  desnecessário para o mercado de trabalho.

• B.

  uma mercadoria-chave a ser produzida e vendida.

• C.

  um bem que não agrega valor aos indivíduos.

• D.

  produto acadêmico de valor questionável.

• E.

  ferramenta obsoleta para adaptação ao meio.

Uma das propostas de Chrispino (Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação, 2007, p. 24) para estimular a disciplina na escola, é a introdução da mediação de conflitos no currículo escolar. Segundo o autor, esta seria uma forma para que os alunos

• A.

  deixem de explicitar suas divergências para se concentrarem nas aulas.

• B.

  construam uma visão negativa dos conflitos e deixem de lado suas diferenças.

• C.

  entendam que o conflito não precisa fazer parte da vida escolar e o evitem.

• D.

  construam um sentimento mais forte de cooperação e fraternidade na escola.

• E.

  aceitem mais naturalmente a autoridade dos professores e se comportem.

A partir de 2007, muitas mudanças foram introduzidas ao Saresp, de modo a torná-lo cada vez mais adequado tecnicamente às características de um sistema de avaliação em larga escala (Matrizes de referência para avaliação: documento básico, 2009, p.7). Uma dessas mudanças foi

• A.

  desvincular as habilidades avaliadas no Saresp das avaliadas pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb.

• B.

  definir, para cada região do território nacional, uma matriz básica de referência para a educação.

• C.

  estimular que cada escola elabore, em conjunto com a comunidade, a sua Proposta Curricular de referência.

• D.

  alterar o currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio com base nas necessidades de cada comunidade escolar.

• E.

  pré-testar os itens das provas, para conseguir instrumentos dotados de mais qualidade métrica.

Castro (Sistemas Nacionais de Avaliação e de Informações Educacionais, 2000, p.126) aponta que as reformas desencadeadas pelo MEC, consoantes com a nova LDB, induzem mudanças nos currículos propostos, de modo a incentivar uma abordagem pedagógica mais voltada para

• A.

  o raciocínio numérico.

• B.

  a memória de reconhecimento.

• C.

  a solução de problemas.

• D.

  o caráter enciclopédico.

• E.

  a leitura e vocabulário.

Considerando-se, como destaca o documento Matrizes de referência para avaliação: documento básico (2009, p.12), que o Saresp – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – é realizado em todo o Estado de São Paulo, e que as condições do exame, sua estrutura e o funcionamento das escolas são equivalentes, ao menos na maioria dos casos, o Saresp permite comparar, pelo desempenho individual dos alunos, o esforço coletivo da escola, o que identifica o quanto

• A.

  os professores estão atuando dentro dos padrões exigidos.

• B.

  as escolas estão cumprindo sua função social.

• C.

  as famílias estão se beneficiando do programa bolsa escola.

• D.

  os livros didáticos atendem às matrizes de referência para avaliação.

• E.

  as instituições conhecem a proposta da avaliação de rendimento.

Segundo a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio: documento de apresentação (2008, p. 10), uma das razões para se optar por uma educação centrada em competências é a

• A.

  democratização da escola.

• B.

  formação de mão de obra qualificada.

• C.

  preparação para a vida acadêmica.

• D.

  manutenção do status quo.

• E.

  extinção da evasão escolar.