Questões de Psicologia do ano 2012

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Beaudoin (Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola, 2006, p. 121) enfatiza que uma das formas de diminuir o desrespeito, as comparações entre alunos em relação às suas diferenças e a competição que existe entre os alunos para chamar a atenção do professor é a

  • A.

    diminuição do número de estudantes em cada sala de aula.

  • B.

    qualificação dos professores para atuarem na mediação de conflitos.

  • C.

    formação de vínculos significativos entre alunos e professores.

  • D.

    realização de campanhas na mídia estimulando a cooperação.

  • E.

    exposição pública dos alunos envolvidos com má conduta na escola.

Beaudoin (Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola, 2006, p. 26) esclarece que o contexto cultural da vida de um indivíduo influencia as opções que lhe vêm à mente em uma situação de desafio. De acordo com a autora, os alunos que praticam o bullying pertencem a culturas que têm como referência o

  • A.

    infantilismo.

  • B.

    patriarcado.

  • C.

    coletivismo.

  • D.

    socialismo.

  • E.

    matriarcado.

Freller, citada por Machado (Psicologia escolar: em busca de novos rumos, 2004, p.132), afirma que uma das formas para evitar o fracasso escolar, frequentemente observado entre as crianças de classes sociais menos favorecidas, é a adoção de práticas educativas que

  • A.

    valorizem a repetição contínua e sistemática dos conteúdos apresentados durante o processo de aprendizagem.

  • B.

    reprimam, com ações firmes, qualquer atitude diferente dos alunos, em relação às expectativas da escola.

  • C.

    responsabilizem os pais, por meio de reuniões frequentes, pelo processo de aprendizagem dos filhos.

  • D.

    criem espaços para que os alunos expressem seus sentimentos e os problemas que enfrentam no cotidiano escolar.

  • E.

    recorram a profissionais especialistas, tais como médicos e psicólogos, para diagnosticar o potencial dos alunos.

A agenda da escola, isto é, a organização de tempo na instituição escolar, como destaca Boruchovitch (A motivação do aluno, 2004, p. 92), deve respeitar as necessidades inerentes às atividades de aprendizagem planejadas e

  • A.

    as determinações dos professores da escola.

  • B.

    a rotina das famílias cujas crianças frequentam a escola.

  • C.

    as necessidades do diretor de cada instituição escolar.

  • D.

    a dinâmica de horários da comunidade na qual a escola se insere.

  • E.

    as reais necessidades dos alunos e seus diferentes ritmos.

As crianças provenientes de classes sociais desfavorecidas são capazes de dar banho nos irmãos, cozinhar, vender balas em cruzamentos de avenidas sem serem atropeladas; já as crianças de classes média e alta são estimuladas a ajudarem seus pais a encontrarem produtos nos supermercados, recontar histórias dos livros e escrever bilhetes para os pais e parentes. De acordo com uma perspectiva construtivista, como descreve Weisz (O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, 2002, p. 48), essa constatação

  • A.

    ilustra que, vindas de universos culturais diferentes, as crianças sabem coisas diferentes.

  • B.

    justifica porque as crianças de comunidades carentes têm deficiências cognitivas.

  • C.

    reforça a importância de a escola adotar como referência uma pedagogia compensatória.

  • D.

    explica porque as crianças de classes favorecidas não conseguem enfrentar desafios.

  • E.

    identifica que, nas classes sociais desfavorecidas, o aprendizado não é significativo.

Boruchovitch (A motivação do aluno, 2004, p.31) afirma que um dos fatores que mais estimula o envolvimento dos alunos com a aprendizagem resulta, especialmente,

  • A.

    dos materiais pedagógicos disponíveis para favorecer e possibilitar a apresentação dos conteúdos a serem aprendidos.

  • B.

    do tipo de recompensas que são utilizadas para premiar o sucesso no processo de aprendizagem.

  • C.

    da qualidade das instalações físicas disponíveis na instituição escolar para acomodar as atividades educacionais.

  • D.

    da percepção de que existe uma atuação uníssona entre professsores, direção e equipe de apoio pedagógico da escola.

  • E.

    da ausência de qualquer tipo de avaliação externa sobre a qualidade do aprendizado atingido no processo de ensino.

Um professor acredita que a aprendizagem é uma reconstrução que o aprendiz tem de fazer de seus esquemas interpretativos e, por isso, realiza um mapeamento do conhecimento prévio de seus alunos antes de colocar em prática situações planejadas para conduzí-los a um avanço no seu processo de aprendizagem. Nesse caso, segundo Weisz (O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, 2002, p. 94), a maneira coerente de verificar como esses alunos estão progredindo é

  • A.

    sugerir a eles que façam uma autoavaliação.

  • B.

    observar as ações deles e o seu processo de aprendizagem.

  • C.

    organizar, ao final do período letivo, uma feira cultural.

  • D.

    solicitar que eles sejam avaliados por outro professor.

  • E.

    aplicar uma prova de múltipla escolha sobre o conteúdo ensinado.

Para Glat (2007), a organização do cotidiano escolar comum para o aluno com necessidades educacionais especiais pressupõe a organização de apoios, em formato de recursos e estratégias que possibilitam o desenvolvimento, a educação e o bem-estar desse aluno. Eles podem ser de duas ordens:

  • A.

    Naturais ou de serviços;

  • B.

    Extensivos ou generalizados;

  • C.

    Intermitentes ou limitados;

  • D.

    Extensivos ou de serviços;

  • E.

    Naturais ou extensivos.

Muitas crianças, no início das aprendizagens de leitura e escrita, apresentam os mais variados “erros”. Trocam letras, às vezes “escrevem em espelho”, não conseguem aglutinar palavras. Isto já é esperado e tende a desaparecer à medida que forem assimilando os conceitos necessários a essas habilidades. Há casos, porém, em que os “erros” persistem e a criança mesmo apresentando uma inteligência normal, tem grande dificuldade de ler e escrever. Ela pode estar apresentando o que chamamos de:

  • A.

    Praxia.

  • B.

    Agrafia.

  • C.

    Dislexia.

  • D.

    Disgrafia.

Esses estudos que têm sustentado boa parte da teoria e da prática na aproximação e que se encontram hoje entre a psicologia e a educação, pode nos levar a compreensão do fracasso escolar como

  • A.

    problema do aluno.

  • B.

    produto das condições sócio-históricas.

  • C.

    como natural na vida escolar.

  • D.

    como definido pelo laudo psicométrico.

  • E.

    como característica das classes sociais mais pobres.

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