Questões de Psicologia do ano 2013

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O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) aponta, entre os critérios diagnósticos para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (309.81), a exposição a um evento traumático no qual, dentre outros fatores, a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física própria ou de outros. Neste caso, a resposta da pessoa envolveu intenso

  • A.

    desgosto, tristeza ou aflição.

  • B.

    medo, impotência ou horror.

  • C.

    desassossego, oscilação ou labilidade.

  • D.

    rancor, tumulto ou desespero.

  • E.

    destemor, mania ou agitação.

Texto para as questões 20 e 21

Eduardo, de vinte anos de idade, encontra-se internado em um hospital psiquiátrico há uma semana. De acordo com relato de sua mãe, o adolescente teve um “surto” ao saber das relações extraconjugais do pai e da existência de outra família, constituída por este, há mais de dez anos. A mãe relata que ficou “em choque” quando descobriu, passando duas semanas deitada, sem comer ou conseguir trabalhar. Neste período, foi Eduardo, o único filho do casal, quem cuidou de todos os compromissos da casa e da família, além da separação do casal parental. Segundo a mãe, depois que ela conseguiu, minimamente, retomar seus compromissos e afazeres, percebeu Eduardo isolado, calado, inapetente, sem hábitos de higiene, passando boa parte do tempo lendo e escrevendo. Desde então, Eduardo passou a ter dificuldades para dormir, ficando a madrugada lendo e recortando jornais. Nesse momento, ele dizia que precisava pesquisar “sobre novas conspirações contra ele e sua família”. Passou a afirmar que alguém estaria interessado nos bens de sua família e que, por isso, queriam eliminá-lo. De acordo com a mãe, o filho passou a relatar contatos com indivíduos estranhos por ‘comunicação do pensamento’ e a dizer que as reportagens noticiadas no jornal – rádio ou televisão – escondiam mensagens e códigos que seriam úteis na solução da ameaça que estava sofrendo.

Eduardo apresenta como sintomas

  • A.

    alucinações de contato e cinestésicas.

  • B.

    delírios e alucinações psíquicas.

  • C.

    alucinações visuais e agnosias auditivas.

  • D.

    sonorização do pensamento e alucinações auditivas.

  • E.

    delírios e alucinações extracampinas e autoscópica.

Texto para as questões 20 e 21

Eduardo, de vinte anos de idade, encontra-se internado em um hospital psiquiátrico há uma semana. De acordo com relato de sua mãe, o adolescente teve um “surto” ao saber das relações extraconjugais do pai e da existência de outra família, constituída por este, há mais de dez anos. A mãe relata que ficou “em choque” quando descobriu, passando duas semanas deitada, sem comer ou conseguir trabalhar. Neste período, foi Eduardo, o único filho do casal, quem cuidou de todos os compromissos da casa e da família, além da separação do casal parental. Segundo a mãe, depois que ela conseguiu, minimamente, retomar seus compromissos e afazeres, percebeu Eduardo isolado, calado, inapetente, sem hábitos de higiene, passando boa parte do tempo lendo e escrevendo. Desde então, Eduardo passou a ter dificuldades para dormir, ficando a madrugada lendo e recortando jornais. Nesse momento, ele dizia que precisava pesquisar “sobre novas conspirações contra ele e sua família”. Passou a afirmar que alguém estaria interessado nos bens de sua família e que, por isso, queriam eliminá-lo. De acordo com a mãe, o filho passou a relatar contatos com indivíduos estranhos por ‘comunicação do pensamento’ e a dizer que as reportagens noticiadas no jornal – rádio ou televisão – escondiam mensagens e códigos que seriam úteis na solução da ameaça que estava sofrendo.

Considerando as informações contidas na situação hipotética acima, é correto afirmar que Eduardo

  • A.

    possui sintomas pertinentes a um quadro psicótico, entendendo-os como mecanismos de enfrentamento diante da situação vivenciada, considerando um enfoque psicodinâmico.

  • B.

    apresenta quadro típico de transtorno por uso de substância, devido ao aparecimento repentino dos comportamentos inadequados, quadro agudo e sintomas positivos.

  • C.

    possui transtorno somatoforme, com presença de alucinações liliputianas e cenestésicas.

  • D.

    tem quadro bipolar, com episódio depressivo, seguido de mania, em que um evento traumático viabilizou a eclosão do transtorno.

  • E.

    é portador de transtorno por estresse pós-traumático, como alucinações, delírios e desintegração dos conceitos. O trauma gerado ocasionou a constituição de alguns sintomas para enfrentamento da nova realidade.

Joana, de quarenta anos de idade, chegou à emergência do hospital apresentando perturbação funcional da palavra e substituindo e deformando fonemas simples. Falava muito baixo, movimentava os lábios de maneira automática, produzindo uma espécie de murmúrio e sons confusos.

Com base na situação hipotética apresentada, é possível que Joana apresente

  • A.

    bradilalia e logorreia.

  • B.

    dislalia e verbigeração.

  • C.

    ecolalia e mussitação.

  • D.

    afasia e ecolalia.

  • E.

    dislalia e mussitação.

Texto para as questões 15 e 16

Leandro, de onze anos de idade, cursa o 5º ano do ensino fundamental, mas, desde os oito anos de idade, apresenta dificuldades significativas no desenvolvimento das habilidades de leitura. A mãe relatou que Leandro apresenta dificuldades na fala e na linguagem desde que tinha três anos de idade, que sempre foi um menino ansioso, com dificuldades em acatar regras e limites, que fez uso de fralda até os seis anos de idade e que apresenta episódios atuais, esporádicos, de enurese noturna.

Na situação em tela, a intervenção deve contemplar

  • A.

    a história de vida de Leandro, a dinâmica familiar e aspectos escolares.

  • B.

    a vinculação mãe e filho, uma vez que a enurese noturna, assim como a ansiedade, é decorrente de desajustes nesta relação.

  • C.

    exclusivamente o âmbito escolar.

  • D.

    estritamente o âmbito emocional, pois existem transtornos de habilidades decorrentes dos transtornos emocionais.

  • E.

    aspectos singulares da história de vida de Leandro, devido aos transtornos de fala, linguagem e soletração apresentados.

Texto para as questões 15 e 16

Leandro, de onze anos de idade, cursa o 5º ano do ensino fundamental, mas, desde os oito anos de idade, apresenta dificuldades significativas no desenvolvimento das habilidades de leitura. A mãe relatou que Leandro apresenta dificuldades na fala e na linguagem desde que tinha três anos de idade, que sempre foi um menino ansioso, com dificuldades em acatar regras e limites, que fez uso de fralda até os seis anos de idade e que apresenta episódios atuais, esporádicos, de enurese noturna.

Considerando a situação hipotética apresentada acima, assinale a opção correta.

  • A.

    Trata-se de um caso de transtorno específico de leitura, tendo em vista que a capacidade de compreensão de leitura e a leitura oral encontram-se comprometidas. Nesses casos, ainda podem ocorrer dificuldades de soletração. Mesmo com pequenos progressos na leitura, Leandro poderá apresentar as dificuldades descritas até a adolescência.

  • B.

    Leandro apresenta um transtorno misto de habilidades escolares, tendo em vista a presença das dificuldades no campo emocional e de leitura.

  • C.

    Trata-se de um caso de transtorno específico de leitura, sendo que as dificuldades no campo da leitura são secundárias a transtornos emocionais.

  • D.

    O caso de Leandro atende aos critérios de dislexia, com características claras de alexia.

  • E.

    O quadro clínico de Leandro é típico de transtorno não especificado do desenvolvimento das habilidades escolares, especialmente pela incapacidade de aprendizagem e aquisição de conhecimentos.

Pedro, de treze anos de idade, é usuário de cocaína e crack há cinco anos. Fugiu de casa, há 6 anos, depois de inúmeras brigas com o padrasto, sendo que, em sua casa, agressões e violências físicas eram recorrentes. Pedro não chegou a conhecer o pai, e o padrasto, Alcir, é dependente químico, gastando toda a economia da família na compra de droga e em apostas de corridas de cavalos. A mãe, Denise, que possui o diagnóstico de depressão e faz uso de medicação controlada, sofre violências físicas e psicológicas do padrasto de Pedro, afirmando não saber como sair dessa situação, já que possui, além de Pedro, outros quatro filhos com Alcir. Depois da fuga, Pedro passou a morar na rua, de onde tira seu sustento através de roubo, exploração sexual e tráfico. Há aproximadamente três meses, ele foi para um abrigo de menores.

Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, assinale a opção correta.

  • A.

    É possível que a história pessoal de Pedro tenha contribuído para a utilização de drogas, assim como as perturbações em seu comportamento social. Os profissionais envolvidos com o caso de Pedro devem levar em consideração as possibilidades atuais de reconstrução e redefinição de vínculos, assim como políticas de saúde que possam auxiliar na recuperação de dependentes de drogas.

  • B.

    Quanto mais grave a dependência, maior a incidência das alterações do comportamento social. Da mesma maneira, quanto mais escassos forem os episódios de violência na esfera familiar, maior a probabilidade de Pedro retomar os vínculos afetivos, a autonomia e a independência.

  • C.

    A adolescência caracteriza-se por um período permeado de angústia e ansiedade, sendo muito frequentes brigas e desentendimentos no âmbito familiar e, até mesmo, a fuga de casa como uma tentativa de eliminar os conflitos.

  • D.

    O uso de drogas é considerado um marco natural do desenvolvimento na adolescência, sendo o consumo consequência de um fenômeno situacional e de uma personalidade patológica.

  • E.

    É possível que Pedro desenvolva uma toxicomania, tendo em vista que ele possui todos os requisitos para o quadro, tais como: rompimento dos vínculos afetivos; ausência de figura paterna; violência física e psicológica no seio familiar; quadros psicopatológicos em gerações anteriores e vivência de rua.

Considerando os fundamentos da psicometria, assinale a opção correta.

  • A.

    No início dos estudos psicométricos, Galton foi o responsável pelo desenvolvimento das medidas das diferenças individuais e da avaliação de desempenho acadêmico.

  • B.

    A análise fatorial múltipla embasou as pesquisas da denominada era dos testes de inteligência, que marcou os anos iniciais do século XX.

  • C.

    A psicometria origina-se da orientação mentalista (baseada em processos mentais) e da orientação clínica.

  • D.

    O teste de inteligência de Binet foi fundamental para o desenvolvimento da psicometria devido ao seu caráter primoroso de quantificação.

  • E.

    A psicometria reuniu, de início, psicólogos com preocupações psicopedagógicas e clínicas e os de orientação estatística.

No que se refere ao psicodiagnóstico, assinale a opção correta.

  • A.

    O psicodiagnóstico corresponde a uma avaliação psicológica com propósitos clínicos, que abrange todos os modelos de avaliação psicológica individual.

  • B.

    O psicodiagnóstico e seus respectivos testes derivam da psicologia experimental.

  • C.

    O fato de o resultado de um psicodiagnóstico nem sempre satisfazer às necessidades da fonte de solicitação deve-se, geralmente, à dificuldade de precisão das informações que se pretende solicitar.

  • D.

    Em se tratando de psicodiagnóstico infantil, para não comprometer o vínculo de confiança entre a criança e o terapeuta, recomenda-se que a entrevista com os pais seja realizada na presença da criança.

  • E.

    Os pais não devem conversar com a criança com antecedência, somente no primeiro encontro com o psicólogo, sobre o motivo da ida ao psicólogo, pois isso aumentaria suas defesas inconscientes.

Na entrevista lúdica,

  • A.

    é aconselhável que não haja interpretação.

  • B.

    a criança se expressa nas seguintes modalidades de brinquedo: autoesfera, microesfera e macroesfera.

  • C.

    a existência de transferência positiva entre a criança e o psicoterapeuta é essencial para o sucesso do procedimento.

  • D.

    somente nos encontros finais do acompanhamento, quando o psicoterapeuta questiona a criança a respeito das histórias surgidas no ato de brincar, a criança será capaz de estruturar a representação de seus conflitos, defesas e fantasias.

  • E.

    o terapeuta não estabelece contrato psicoterápico com as crianças, apenas com os pais.

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