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Juca é um menino de 10 anos, que está no 4o ano do Ensino Fundamental. A professora está convencida de que ele tem muitos problemas cognitivos, pois ele simplesmente não consegue entender o que ela diz. Por exemplo, se todos os alunos identificam facilmente, a partir da posição de bolinhas em um aquário (uma flutuando na superfície da água, outra situada no meio do aquário e, por fim, uma colada ao seu fundo), qual é a mais pesada, Juca responde que a mais pesada é a que boiava. Indagado sobre essa resposta, o menino disse que a bolinha flutuante era pesadíssima, porque a lei da gravidade não tinha conseguido puxá-la para baixo. Essa resposta de Juca mostra que ele está
aferrado a seu próprio ponto de vista, o que dificulta em muito que ele entenda as aulas e acompanhe as atividades propostas.
apresentando um pensamento messiânico típico, pouco operante, no qual tudo é possível porque o real e suas restrições não são considerados.
sinalizando a presença de um déficit cognitivo, que explica a razão pela qual lhe é tão difícil acompanhar a classe.
lidando com hipóteses, afastando-se, segundo Piaget, do estádio operatório concreto e encaminhando- se para o operatório formal.
dando sinais de que precisa de acompanhamento especial, pois suas respostas não evidenciam domínio daquilo que lhe é ensinado.
Sofia briga constantemente com os colegas, rasga os trabalhos de seu grupo e não aceita a autoridade dos adultos presentes na escola. Já foi muitas vezes alertada de que seria preciso mudar seu comportamento. Uma boa estratégia para lidar com essa menina é
desfocar a atenção de Sofia, para que ela perceba que seu comportamento causa o afastamento das pessoas que são importantes para ela.
dar muitas atividades individuais para Sofia, de modo que ela não se envolva em disputas com seus colegas e nem destrua o trabalho do grupo.
enviar a menina, assim que começar a causar problemas, para a diretoria, avisando-a de que seus pais serão notificados sobre sua conduta.
discutir com a classe, na ausência de Sofia, como lidar de maneira adequada com os comportamentos agressivos que ela manifesta, ajudando-a a superá-los.
prestar mais atenção em Sofia, motivando-a para as mudanças pretendidas e elogiando todo e qualquer esforço nessa direção.
Em um grupo de estudos, um professor comenta que está em crise: acha até que vai abandonar o magistério porque só consegue ensinar alguns alunos. Uns, segundo ele, não conseguem acompanhar a classe, enquanto outros já conhecem o conteúdo trabalhado e se entediam nas aulas. Um colega sugere, acertadamente, que ele
reconheça que a construção do conhecimento é uma tarefa pessoal e intransferível, que requer um nível de desenvolvimento prévio dos alunos, sem o qual não é possível aprender.
verifique o que cada aluno sabe e, com base nisso, forme grupos heterogêneos, que realizem diferentes tarefas, uns ajudando os outros, recorrendo ao auxílio do professor quando necessário.
tente uma abordagem mais motivadora, na qual, de comum acordo com a classe, sejam combinados prêmios para quem se envolver nas atividades pedagógicas.
fique mais atento para questões que asseguram a sistematização dos conhecimentos apresentados, insistindo em atividades mnemônicas e de fixação.
proponha mais atividades mentais, que exijam menos conhecimentos, para que possa dar a devida valorização às habilidades e competências que quer alcançar.
Sobre as queixas que o psicólogo escolar escuta em seu ambiente de trabalho, é correto afirmar, EXCETO:
a queixa é algo aparente, algo que precisa ser analisado, em vez de torná-la como expressão verdadeira do real.
o psicólogo que centra sua prática na queixa, acaba por encontrar culpados por situações socialmente produzidas, ao mesmo tempo que inocentam as instituições e os poderes públicos.
espera-se do psicólogo escolar que ele, ao entender os motivos da queixa, fomente o debate sobre, por exemplo, a história de vida dos alunos e as condições de trabalho dos professores e, por meio disso, possibilitar a compreensão real das condições em que se dão as relações entre professor e aluno.
deve diagnosticar os motivos da queixa a partir dos conceitos de normalidade e anormalidade.
espera-se do psicólogo escolar, do ponto de vista ético, que compreenda as contradições que se aninham no seio da escola e sociedade, a fim de enfrentá-las, por meio de estratégias de desmascaramento.
O psicólogo escolar, em situações de alunos que apresentam dificuldades escolares, deve:
evitar interferir na relação estabelecida entre pais/filho-aluno com dificuldade escolar.
orientar a família para uma interação mais adequada com o filho-aluno com dificuldade escolar.
voltar-se para o trabalho clínico com pais e alunos; os atendimentos seriam realizados na própria escola.
ter atendimentos clínicos na escola voltados aos alunos que apresentam dificuldade escolar.
trabalhar voltado ao atendimento clínico dos pais dos alunos com dificuldades escolares e encaminhar os alunos para o Psicopedagogo.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Na opinião de pais e professores, a progressão continuada constitui solução eficaz para o fracasso escolar.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Na percepção do aluno, o fracasso escolar está sempre relacionado à falta de apoio da família e não à violência na escola.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Por tratar-se de problema interno à escola, a gravidez na adolescência deve ser considerada um problema de educação.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
A violência e o uso de drogas constituem problemas de responsabilidade exclusiva de coordenadores e diretores de escolas.
No que concerne às causas do fracasso escolar, julgue os itens subsecutivos.
Para que a evasão deixe de ser um agente causador do fracasso escolar, é suficiente que o professor elabore ações de integração com as famílias dos alunos.
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