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Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Universidade de Pernambuco (UPE / UPENET / IAUPE) - 2006
O abrigo é uma forma imediata de proteção à criança que, por motivos diversos, tenha suas necessidades, interesses e direitos ameaçados pela família biológica. Todavia, o abrigamento deve ser temporário, para que se evite a institucionalização da criança. Neste contexto, observe as seguintes características de uma das modalidades de amparo à criança abrigada: i) a pessoa mantém um auxílio e vínculo informal com a criança, ii) a pessoa contribui financeiramente para o custeamento dos estudos ou tratamento especializado da criança, iii) a pessoa visita a criança no abrigo e/ou leva-a para usufruir férias ou comemorar aniversários e datas festivas. Assinale a alternativa que identifica corretamente essa modalidade de amparo.
Tutela.
Adoção.
Guarda.
Apadrinhamento.
Estágio de Convivência
Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Universidade de Pernambuco (UPE / UPENET / IAUPE) - 2006
Considerando a discussão psicossocial da família, observe as afirmações abaixo.
I. A familiar nuclear, organizada segundo a inter-relação pai-mãe-filho(s), é um modelo que evidencia a determinação biológica dada pelos laços consangüíneos, portanto, natural e necessário, e, como tal, regulado por normas, crenças e valores que independem de qualquer contexto sócio-histórico.
II. No cotidiano da vida social, observa-se a emergência de novos arranjos familiares, por exemplo, as relações homossexuais e de mães ou pais solteiros. Tal situação mostra a necessidade histórica de, por um lado, desvincular o conceito de família do modelo nuclear (pai-mãe-filho(s)) e, por outro, vinculá-lo a um modelo definido em função, por exemplo, do tipo de ligação afetiva e de relação de cuidado/responsabilidade que os indivíduos mantêm entre si.
III. A dissolução de uma união conjugal, formalizada (religioso/civil) ou não, é, muitas vezes, vivenciada como uma situação dolorosa e estressante, na qual o homem e a mulher, em maior ou menor medida, confrontam-se com o sentimento de perda do parceiro e da unidade familiar. É um confronto com o sentimento de morte, que não é físico, mas é psicológico, e, como tal, articulada à elaboração de um luto e dos sentimentos que o permeiam: o fracasso e a impotência, dentre outros.
Assinale a alternativa que identifica, dentre as afirmações citadas, a(s) correta(s).
I e II, apenas
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas
I, II e III.
A experiência mostra que ao longo da evolução de um grupo vários papéis podem ser desempenhados por seus membros. Marque a opção FALSA a respeito do papel evidenciado.
Vestal: consiste na função do indivíduo em provocar perturbações no campo grupal por meio de um jogo de intrigas.
Bode Expiatório: toda a maldade do grupo fica depositada em um indivíduo que, se tiver uma tendência prévia, servirá como depositário, tendo a possibilidade de ser expulso do grupo.
Radar: é o indivíduo que, antes dos demais, capta os primeiros sinais das ansiedades que ainda embrionariamente estão emergindo no grupo.
Porta-voz: é aquele que através deste papel mostra mais manifestamente aquilo que o restante do grupo pode estar, latentemente, pensando ou sentindo.
Geralmente, os psicólogos sociais concordam que uma atitude possui três componentes. Marque a alternativa que indica com exatidão como esses componentes são denominados
Assertivo, nominativo e classificativo
Emocional, avaliativo e lingüístico.
Cognitivo, afetivo e comportamental
Classificativo, deliberativo e social
Das afirmações abaixo, marque a opção FALSA a respeito do conceito de Estereótipo.
Os estereótipos organizam e condensam informações.
Os estereótipos sempre são avaliações prejudiciais de indivíduos e grupos.
Com freqüência, os estereótipos são injustos quando aplicados rotineiramente a todos os indivíduos de uma população.
Em virtude da propensão a estereótipos, as pessoas tendem a favorecer os membros de seus grupos e a rejeitar aqueles de outros grupos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura assistência integral e prioritária à saúde de crianças e adolescentes (artigo 4o). Paradoxalmente, flagramos uma população da faixa infanto-juvenil em situação de risco psicossocial, que é constituída por jovens, a respeito dos quais se convencionou chamar de "meninos de rua". Na avaliação psicológica desse segmento social faz-se necessário investigar e considerar
o alto custo financeiro para abrigar, alimentar, pagar pessoal de limpeza, manutenção e segurança e fornecer cuidados básicos de saúde e educação e a implementação de uma prática clínica que procure se restringir a conceitos diagnósticos padronizados da realidade global da clientela desatendida.
a complexidade e peculiaridade da antropologia da saúde mental em sua amplitude e diversidade profissional, englobando preocupações sociais e legais com órfãos e delinqüentes.
a necessidade de um trabalho de Reabilitação Psicossocial, associado a um processo de intervenção junto a populações com graves carências sociais, transtornos mentais ou em outras situações de risco, que necessitem confinamento em manicômio psiquiátrico.
o tempo e o custo de uma psicoterapia em clínica particular direcionada a entender porque tais meninos não se mantém em sua residência.
suas próprias representações de mundo, uma vez que partilham uma linguagem de um universo cultural diferenciado, sendo que seu universo psíquico e cultural tem especificidades que diferem daquelas que o adolescente da cultura hegemônica apresenta.
Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2005
Analise estes trechos concernentes às interfaces da Psicanálise com o Direito:
I. Uma leitura histórica e crítica do Sistema Jurídico informa ao Psicólogo que o Direito é uma das formas mais antigas de reger o gênero humano de acordo com o poder ins-tituído politicamente. A ética profissional do Psicólogo submete-o aos princípios dos direitos humanos e ao compromisso social da Psicologia; assim, esse profissional de-ve estar atento à possibilidade de o Judiciário utilizar seu saber para justificar medi-das típicas dos interesses opressores e coercitivos do poder, que atentam contra a éti-ca que orienta sua atuação.
II. O Direito considera inimputável o louco infrator, ou seja, este não pode ser condena-do pelo ato que cometeu, pois não gozava de capacidade de entendimento e liberdade de vontade no momento do crime - portanto, absolve-o e, em seguida, submete-o à uma medida de segurança; esta tem, formalmente, caráter de tratamento, mas, até re-centemente, não passava de uma internação, que combinava aspectos manicomiais e carcerários. A Psicanálise, em sua interface com a Criminologia, tem demonstrado que é possível trabalhar com o louco infrator no sentido de construir, subjetivamente, a culpa dele, tornando-o, a partir daí, responsável por seus atos e promovendo um tra-tamento digno dessas pessoas, bem como a construção da sua cidadania.
III. O Direito de Família, normalmente, apresenta ao Psicólogo casos em que o litígio entre as partes impede o diálogo - nesse contexto, os envolvidos, muitas vezes, transferem a resolução do conflito a um terceiro "isento" - no caso, o Judiciário; a Psicanálise, por sua vez, pode oferecer aos envolvidos a possibilidade de romper tan-to com o silêncio quanto com a posição de espectadores da decisão judicial, impli-cando-os na resolução de suas desavenças e tornando-os responsáveis por seus atos.
A partir dessa análise, pode-se conc
apenas os trechos I e II estão corretos.
apenas os trechos I e III estão corretos.
apenas os trechos II e III estão corretos.
os três trechos estão corretos.
Psicologia - Psicologia Social e Comunitária - Fundação de desenvolvimento da pesquisa (FUNDEP / UFMG) - 2005
Considerando-se a situação dos anormais, com base no estudo de FOUCAULT (2001), é INCORRETO afirmar que
a análise sociológica dos casos de punição dos anormais afirma que o exercício do poder de punir em relação a estes indivíduos implica a necessidade de duas compro-vações: primeiro, a de que é preciso tornar o ato criminoso inteligível — ou seja, é preciso conhecer as razões que o sujeito tinha para cometer o ato; segundo, a de que é preciso saber se o sujeito que cometeu o crime é dotado de razão.
a parceria estabelecida entre Direito e Psiquiatria possibilitou a criação de duplos su-cessivos nos processos criminais, que envolvem possíveis anormais, e, entre eles, destacam-se: um duplo psicológico-ético do delito, que substitui a infração ao código por uma infração à moral; um dobrar o autor do crime em sujeito delinqüente, a fim de se poder tratá-lo como objeto de uma tecnologia de reparação, de readaptação, de reinserção e de correção; um dobrar o psiquiatra em um juiz, na medida em que o e-xame psiquiátrico possibilita, efetivamente, instruir o processo no sentido de verificar a culpa real; e um dobrar o juiz em médico, pois, a partir do laudo psi-quiátrico, aque-le não exercerá o ofício de julgar, mas poderá impor medidas corretivas, de readapta-ção ou de reinserção.
a Psiquiatria, no início do século XIX, era um ramo especializado mais da higiene pública que da teoria médica e, para constituir-se como um poder e um saber no inte-rior da sociedade, codificou a loucura como doença, tornando patológicos os distúr-bios, os erros e as ilusões da loucura, assim como lhe descreveu sintomatologia, prognósticos, nosografia e outros itens; e, ainda, aliado a esse fato, codificou a loucu-ra como perigo; desse modo, interessou-se pelo louco que comete crimes, porque, por intermédio dele, lhe seria possível demonstrar seu próprio poder de antever o perigo para a sociedade, o que nenhum saber podia fazer, bem como sua própria capacidade científica, pelo rigor e correção de seus métodos de conhecimento.
o estudo do caso de Henriette Cornier levou à percepção de que o Judiciário, ao soli-citar a intervenção da Psiquiatria para o esclarecimento de crimes sem razão, possibi-litou a construção de um campo absolutamente novo para a intervenção psiquiátri- ca — até então, a análise da loucura estava adstrita ao delírio e à demência, mas os crimes sem razão trouxeram consigo um elemento ainda desconhecido, identificado como o instinto, a partir do qual se desenvolveram duas tecnologias: a Eugenia e a Psicanálise, que viabilizaram a expansão do campo da Psiquiatria para além do cam-po intramanicomial e para além da loucura.
Malta Campos (In: Patto, 1984) afirma que, "se as forças econômicas e sociais atuam no sentido da deterioração da qualidade de vida de grandes parcelas da população, não há de ser a pré-escola ou a creche que poderão inverter o sentido e as conseqüências deste processo". Para minimizar as desvantagens, a privação e a exclusão das camadas oprimidas da população, ela sugere:
o atendimento psicológico das crianças com déficits cognitivos e distúrbios emocionais que prejudicam seu bom desempenho escolar.
o acompanhamento das famílias, para que possam proporcionar às suas crianças os estímulos ambientais necessários a seu pleno desenvolvimento.
a integração dos programas de atendimento nas áreas de saúde, nutrição, grupos de pais e escolarização, realmente efetivos e com equipes profissionais atuantes.
o atendimento dessas populações por profissionais que trabalhem sob o foco da disciplina de sua competência.
Para Patto, a formação do psicólogo que atuará junto às classes oprimidas deve contemplar os seguintes aspectos, EXCETO:
O estudo voltado para a reeducação dessas populações que tenha o objetivo de incluí-las e integrá-las à sociedade.
A formulação de um corpo de conhecimento sobre a dimensão psicológica dos integrantes dessas classes sociais.
Uma compreensão da classe operária e das populações" marginais" e uma interação com elas sem estereótipos ou preconceitos.
Uma observação orientada antropologicamente para o real conhecimento das condições pessoais dos membros dessas populações.
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