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A respeito do psicodiagnóstico diferencial dos transtornos de adaptação e das reações ao estresse, julgue os itens a seguir.
O estado de estresse pós-traumático (CID-X: F43.1), ou neurose traumática constitui uma resposta retardada a um evento estressante, cujo período que separa a ocorrência do traumatismo do transtorno varia de algumas semanas a meses, alguns de seus sintomas sendo a rememoração do evento traumático sob a forma de lembranças invasivas, pesadelos, anedonia, estado de alerta e insônia.
Com relação a entrevista clínica, assinale a opção correta.
Buscando saber mais acerca da representação psíquica e da nomeação, o psicólogo acolhe o outro como objeto social.
No âmbito da pesquisa clínica sobre a função do eu na constituição psíquica de crianças autistas, o psicólogo dirigese ao outro como sujeito.
Na pesquisa sobre a relação entre a escolha do governante e o nível social, o psicólogo acolhe a pessoa como um objeto de estudo sobre as eleições.
Na pesquisa sobre a relação entre a escolha do governante e o nível social, o psicólogo acolhe a pessoa como um objeto de estudo sobre as eleições.
No quadro de uma pesquisa sobre a relação entre o psíquico e o somático, o psicólogo dirige-se ao paciente como objeto de estudo da relação entre mente e corpo.
Na intervenção psicológica de abordagem cognitivo comportamental para João, os objetivos do terapeuta incluem
focar no risco de tentativa de suicídio, que é alto entre pacientes com transtorno de humor bipolar e cujo índice de morte é significativo.
assegurar a adesão ao tratamento medicamentoso, porque o impacto negativo de possíveis episódios de mania é minimizado pelo uso regular da medicação.
auxiliar o paciente a elaborar um plano ativo de ação para situações de mania, a ser implementado unicamente por ele próprio.
criar uma agenda aleatória de exercícios físicos e variações planejadas no horário de refeições, e de atividades sociais para evitar a rotina e a monotonia.
negociar horários de estudo ou de trabalho variáveis, de preferência alternando entre horário diurno e noturno, para otimizar o ritmo circadiano.
Iara refere ter medo de avião e de elevador, situações que lhe causam palpitações, transpirações e secura da boca só de pensar em se encontrar em uma delas. Todas as vezes que se obrigou a entrar em um elevador, acreditou que fosse parar de respirar, sentindo, ao mesmo tempo, muita náusea. Em relação ao avião, nunca quis tentar. Pensa que seus medos são invenções de suas ideias, mas assim que tem contato com essas situações vem o medo de morrer, que a deixa sem graça, deprimida e paralisada.
O caso hipotético acima descrito é compatível com o diagnóstico de
fobia específica de situações.
transtorno dissociativo de conversão.
transtorno obsessivo-compulsivo.
episódio depressivo com transtorno somático.
transtorno de humor.
Na terapia cognitivo-comportamental de um casal cuja comunicação será trabalhada, é importante ensinar cada parceiro a
interromper sempre o parceiro quando discordar de sua fala, para evitar más interpretações ao longo da conversa.
responder perguntas sempre com um elemento a mais do que foi perguntado para que o parceiro perceba a intenção de colaborar.
escutar o argumento do parceiro, considerando sempre suas próprias experiências sobre o assunto como referencial.
fazer perguntas objetivas que possam ser respondidas pelo parceiro com sim ou não.
aceitar o silêncio do parceiro, que pode representar o tempo necessário para que ele entenda o significado que foi dito.
Ana, com 46 anos de idade, foi submetida a consulta psicológica, levada por uma vizinha, que a encontrou muito debilitada, trancada em casa, onde mora só, sem se alimentar e sem dormir, não sabendo precisar o tempo, mas sua fragilidade e apatia sugerem vários dias nessa situação, extremamente solitária. Antes dos três anos de idade, Ana perdeu a mãe, que passara mais de dois anos na cama com um tumor cerebral, situação que deixou Ana sem os cuidados da mãe nos primeiros meses de sua vida. Desde então, se julga coisa nenhuma, não sabe quem é, estranhando a própria imagem, manifesta sua desilusão quanto à felicidade, dizendo que para ela não há remédio. O pai, um executivo muito dedicado ao trabalho, também se ausentou. Ana ficou aos cuidados de uma avó muito entristecida, que jamais aceitou a perda da filha. Até os dias atuais, Ana tem uma vida solitária e traz consigo a dor de quem nunca se engana, como consequência de nunca ter-se sentido amada.
Com referência ao caso hipotético em tela e ao diagnóstico diferencial entre depressão e melancolia, assinale a opção correta.
A melancolia, que é outra denominação dada para os antigos sintomas da neurose, caracteriza-se pela falta de implicação do sujeito em seu destino e por uma tristeza típica de quem acha que não pode mudar.
O fato de Ana ter sofrido falta excessiva no primeiro tempo de sua constituição psíquica, pela carência dos cuidados maternos, indica melancolia.
O fato de Ana, em função do seu quadro depressivo, não terse sentido amada, não saber quem é, estranhar a própria imagem e crer que não há solução para ela é compatível com o diagnóstico de depressão.
Ana, encontra-se em estado depressivo, manifestado pela falta de ilusão com pessimismo quanto à mudança dos sintomas que a paralisa; para ela, a falta é devastadora.
Ana apresenta um quadro de depressão que, em sua estrutura neurótica, se expressa por uma conjunção particular à mãe, sem poder triunfar sobre o pai, o qual está tão engrandecido que não há lugar para o sujeito.
Quanto ao tratamento para o transtorno do deficit de atenção com hiperatividade, assinale opção correta.
O tratamento é sempre individual, pois as características de dispersão e impulsividade inviabilizam a terapia em grupo.
O tratamento de crianças prioriza o treinamento do paciente no que diz respeito a prestar atenção à emissão de respostas inadequadas e às consequências dessas respostas sobre o ambiente, diferentemente do tratamento de adultos, que já são atentos a essas variáveis.
A técnica de solução de problemas é inadequada para essa condição porque requer habilidades de atenção que o paciente não tem.
O treino de autoinstrução é utilizado sob a justificativa de que o discurso interno favorece a regulação da atenção.
A indicação de uso de agendas, listas e despertadores, para portadores adultos desse transtorno, é impróprio porque torna o paciente refém desses recursos, que evidenciam a falta de controle pessoal sobre a própria vida e comprometem a autoestima.
Assinale a opção correta quanto ao diagnóstico diferencial entre as psicoses infantis e outros distúrbios invasivos do desenvolvimento.
Os transtornos abrangentes não especificados iniciam-se em idades variadas, com prevalência no sexo feminino e com forte comprometimento da sociabilidade, da cognição e da comunicação.
A síndrome de Asperger é reconhecida após os dois anos de idade, com prevalência nos meninos, deficit na sociabilidade, inteligência próxima da normalidade e alta associação com as convulsões.
Os transtornos desintegrativos são reconhecidos depois dos dois anos de idade, com prevalência nos meninos, padrões de sociabilidade e comunicação empobrecidos, sem associação a convulsões.
Para Jerusalinky, a estruturação subjetiva que ocorre na infância é provisória, razão por que as psicoses infantis muito precoces não devem ser consideradas como definitivas.
Com relação a técnicas psicoterápicas, assinale a opção correta.
A redução de danos aplicada a casos de abuso de substancias psicoativas requer total abstinência.
A dessensibilização sistemática é útil para o tratamento de fobia específica, mas é inadequada para tratar fobia social.
Exposição gradual ao vivo é o mesmo que exposição por imersão.
Exposição e prevenção de resposta é utilizada quando o paciente não sofre de ansiedade.
A reestruturação cognitiva de crenças disfuncionais é apropriada para tratar anorexia nervosa.
Assinale a opção correta quanto aos fenômenos de desrealização e de despersonalização.
Na despersonalização, o sentimento de existir está colocado à prova, mas a imagem do corpo está preservada.
A desrealização e a despersonalização são fenômenos exclusivos da estrutura psicótica.
O adolescente está mais vulnerável aos episódios de despersonalização.
O fenômeno da desrealização corresponde à sensação de estranheza em relação a uma parte do próprio eu.
Nos fenômenos da estranheza, o mecanismo de defesa em jogo é o recalcamento.
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