Questões de Psicologia da CONSULPLAN Consultoria (CONSULPLAN)

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“Nos últimos dois anos Tom, um eletricista de 27 anos, tem sido incomodado por tonturas, suor nas palmas das mãos, palpitações e sons de campainha nos ouvidos. Ele se sente apreensivo e, às vezes, se vê tremendo. Com razoável êxito, esconde os sintomas da família e dos colegas. No entanto, se permite pouco contato social e eventualmente precisa deixar o trabalho. O médico da família e um neurologista não conseguem encontrar um problema físico.” De acordo com o quadro apresentado, o diagnóstico de Tom é:

  • A. Transtorno fóbico.
  • B. Transtorno obsessivo compulsivo.
  • C. Transtorno de ansiedade generalizada.
  • D. Transtorno de estresse pós-traumático.

Na perspectiva de Freud, a personalidade humana – incluindo suas emoções e seus esforços – origina-se de um conflito entre moção (impulse) e restrição – entre nossos impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e nossos controles sociais internalizados sobre esses impulsos. Freud sustentava que a personalidade era o resultado de nossos esforços no sentido de resolver esse conflito básico – para expressar essas moções (impulses) de modo a produzir satisfação sem trazer também culpa e punição. Freud teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas que interagem: id, ego e superego. A partir de então, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Id contém um reservatório de energia psíquica inconsciente que, de acordo com Freud, luta para satisfazer impulsos sexuais e agressivos básicos. O id opera com base no princípio do prazer, exigindo gratificação imediata.

( ) Ego é a parte “executiva” e consciente da personalidade que, de acordo com Freud, serve de mediadora entre as exigências do id, do superego e da realidade. O ego opera com base no princípio da realidade, satisfazendo os desejos do id de maneira a obter o prazer de maneira realista, em vez de dor.

( ) Superego é a parte da personalidade que, de acordo com Freud, representa ideais internalizados e fornece padrões para julgamento (a consciência) e futuras aspirações.

( ) Como as demandas do superego quase sempre são opostas às do id, o ego luta para reconciliar os dois. É o “executivo” da personalidade, mediando as demandas impulsivas do id, as demandas restritivas do superego e as demandas da vida real do mundo exterior.

A sequência está correta em

  • A. V, V, V, V.
  • B. V, F, V, F.
  • C. F, V, F, V.
  • D. V, V, V, F.

Aaron Beck desenvolveu uma forma de psicoterapia no início da década de 1960, a qual denominou originalmente “terapia cognitiva”, hoje Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Usada para o tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais (inadequados e/ou inúteis). Desde aquela época, ele e outros autores tiveram sucesso na adaptação dessa terapia a populações surpreendentemente diversas e com ampla abrangência de transtornos e problemas. Essas adaptações alteraram o foco, as técnicas e a duração do tratamento, porém os pressupostos teóricos em si permaneceram constantes. Em todas as formas de terapia cognitivo-comportamental derivadas do modelo de Beck, o tratamento está baseado em uma formulação cognitiva, as crenças e as estratégias comportamentais que caracterizam um transtorno específico. (Alford e Beck, 1997). Sobre a TCC, analise as afirmativas a seguir.

I. Está baseada em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.

II. Não requer uma aliança terapêutica sólida.

III. Enfatiza a colaboração e a participação ativa e, inicialmente, o presente.

IV. É orientada para objetivos e focada nos problemas.

V. É educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.

VI. Visa ser ilimitada no tempo e tem as sessões não estruturadas.

VII. Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.

VIII. Usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.

Estão corretas as afirmativas

  • A. I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII.
  • B. II, III, IV, V e VI, apenas.
  • C. I, II, VI, VII e VIII, apenas.
  • D. I, III, IV, V, VII e VIII, apenas.

“Ellen fica tonta e nauseada no fim da tarde – pouco antes da hora do marido chegar em casa. O seu médico e o neurologista para o qual foi encaminhada não conseguiram identificar uma causa física. Eles suspeitam que os sintomas de Ellen tenham uma origem psicológica inconsciente, possivelmente desencadeada por seus sentimentos mistos pelo seu marido.” Assinale a alternativa acerca do diagnóstico de Ellen.

  • A. Síndrome do pânico.
  • B. Transtorno de humor.
  • C. Transtorno somatoforme.
  • D. Transtorno de ansiedade generalizada.

Avaliando os transtornos psicológicos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A avaliação clínica é avaliação e medida sistemáticas de fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo com um possível transtorno psicológico; o diagnóstico é o processo de determinar se esses fatores satisfazem todos os critérios de um transtorno psicológico específico.

( ) A confiabilidade, a validade e a padronização são componentes importantes para determinar o valor de uma avaliação psicológica.

( ) Para avaliar diversos aspectos dos transtornos psicológicos, em um primeiro momento os clínicos podem entrevistar e fazer um exame informal do estado mental do paciente. Observações mais sistemáticas do comportamento são chamadas de avaliação comportamental.

( ) Uma variedade de testes psicológicos pode ser usada durante a avaliação, só excluindo os testes projetivos (nos quais o paciente responde a estímulos ambíguos projetando pensamentos inconscientes), mas são comumente usados os inventários de personalidade, nos quais o paciente responde a um questionário de autorrelato elaborado para avaliar seus traços de personalidade e teste de inteligência, que oferece uma pontuação conhecida como Quociente de Inteligência (Q.I.).

( ) Os aspectos biológicos dos transtornos psicológicos não podem ser avaliados por meio de testes neuropsicológicos construídos para identificar possíveis áreas de disfunção cerebral. A neuroimagem pode ser utilizada para identificar a estrutura e o funcionamento do cérebro. Por fim, a avaliação psicofisiológica se refere às mudanças mensuráveis no sistema nervoso que refletem eventos emocionais ou psicológicos que poderiam ser relevantes para um transtorno psicológico.

A sequência está correta em

  • A. F, F, F, F, F.
  • B. F, F, F, V, V.
  • C. V, V, V, V, V.
  • D. V, V, V, F, F.

De uma forma geral, a entrevista de seleção deve ser entendida como um instrumento de:

  • A. Precisão.
  • B. Previsão.
  • C. Adequação.
  • D. Comparação.

O processo de avaliação clínica e diagnóstico é essencial para o estudo da psicopatologia e, em última análise, para o tratamento dos transtornos psicológicos. A partir desse conceito, analise as afirmativas a seguir.

I. A avaliação clínica refere-se à avaliação e à medição sistemáticas dos fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo que apresenta um possível transtorno psicológico.

II. O diagnóstico é o processo a partir do qual se determina se um problema em particular que esteja afetando o indivíduo satisfaz todos os critérios de um transtorno psicológico, como definido no DSM.

III. A avaliação clínica busca utilizar o raciocínio científico para interpretar o comportamento.

IV. A avaliação clínica permite descrever exemplos de aplicações práticas e relevantes dos princípios psicológicos na vida diária.

Estão corretas as afirmativas

  • A. I, II, III e IV.
  • B. I, II e III, apenas.
  • C. I, III e IV, apenas.
  • D. II, III e IV, apenas.

As ferramentas de avaliação da personalidade são úteis para os estudiosos da personalidade ou terapeutas. Essas ferramentas diferem porque são adaptadas a teorias específicas. Acerca de como os clínicos de tradição freudiana tentam avaliar as características da personalidade, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira exigência seria ter uma espécie de estrada para o inconsciente, para identificar reminiscências de experiência da primeira infância – algo que vai além da superfície e revela conflitos e impulsos ocultos. Pois Freud acreditava que a associação livre e a interpretação dos sonhos podiam revelar o inconsciente. Os psicanalistas descartam as ferramentas de avaliação objetiva, tais como questionários do tipo concordo-discordo ou falso-verdadeiro, pois consideram que elas meramente tocam a superfície do consciente.

II. Os testes projetivos visam a fornecer esse “raio-x psicológico” ao apresentar um estímulo ambíguo e, depois, solicitar aos participantes que o descrevam ou que contém uma história sobre ele. Henry Murray introduziu o Teste de Apercepção Temática (TAT), no qual as pessoas viam quadros com figuras ambíguas e depois construíam histórias sobre elas. Um uso da narração de histórias tem sido avaliar a motivação de realização. Ao observar um jovem em devaneio, aqueles que imaginam o que ele está fantasiando sobre uma realização é visto como projetando seus próprios objetivos.

III. O teste mais usado e mais conhecido é o teste Rorschach, em que as pessoas descrevem o que veem em uma série de pranchas com borrões de tinta. Embora com posições conflitantes, a sociedade de avaliação da personalidade (2005) recomenda o uso “responsável” do teste e em resposta às críticas de resultados e interpretações, foi desenvolvida uma ferramenta de codificação e interpretação, assistida por computador e baseada em pesquisa que almeja melhorar a concordância entre avaliadores e aumentar a validade do teste (Erdberg, 1990: Exner, 2003).

IV. É feito o inventário de interesses.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. II e III.
  • B. I, II e III.
  • C. I, II e IV.
  • D. I, III e IV.

O exame do estado mental, ou exame psíquico, envolve a observação sistemática do comportamento de alguém. O desafio para os clínicos, naturalmente, é organizar as observações de forma que seja possível dispor de informações suficientes para determinar se um transtorno psicológico pode estar presente. Os exames de estado mental podem ser estruturados e detalhados (Barlow e Durand Psicopatologia. Uma abordagem integrada, SP, Cencage 2015 páginas 74 e 75.), mas, na maioria das vezes, são desenvolvidos de maneira rápida por clínicos experientes no decorrer da entrevista ou da observação de um paciente. Esses exames cobrem algumas categorias. São elas:

1. Aparência e comportamento.

2. Processos de pensamento.

3. Humor e afeto.

4. Funcionamento intelectual.

5. Orientação.

De acordo com o exposto, assinale a alternativa correta.

  • A. Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, humor e afeto e orientação.
  • B. Somente constam no exame de estado mental: processos de pensamento, função intelectual e orientação.
  • C. Somente constam no exame de estado mental: aparência e comportamento, processo de pensamento e funcionamento intelectual.
  • D. Aparência e comportamento, processos de pensamento, humor e afeto, funcionamento intelectual e orientação: todos constam no exame do estado mental.

“O processo de uma avaliação clínica em psicopatologia é comparado a um funil. O clínico começa coletando uma grande quantidade de informações sobre muitos aspectos do funcionamento do indivíduo para determinar onde pode estar a fonte do problema. Após obter um juízo preliminar do funcionamento geral da pessoa, é importante que o clínico adote o uso de instrumentos visando estabelecer um foco em áreas que sinalizem ser mais relevantes. Para assegurar que este foco seja bem estabelecido, o instrumento adotado deve ser caracterizado por:

I. Confiabilidade: que é o grau de consistência de uma medida.

II. Validade: que é o grau no qual uma técnica mede o que deve medir.

III. Padronização: que é a aplicação de certos padrões para garantir consistência entre medições diferentes.

Estão corretas as afirmativas

  • A. I, II e III.
  • B. I e II, apenas.
  • C. I e III, apenas.
  • D. II e III, apenas.
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