Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Walter Trinca propõe a utilização do desenho livre como estímulo de apercepção temática e como técnica de investigação da personalidade, solicitando ao sujeito Desenhos-Estórias. Acredita que são raras as citações na literatura especializada do uso de estórias associadas a técnicas ou testes gráficos, entendidos como aqueles em que o sujeito, para se comunicar, faz uso não da fala, mas de grafismos, ou seja, desenhos, pinturas, traçados etc. Aponta que grande número de testes gráficos dirigidos utiliza-se de um recurso auxiliar denominado "inquérito", ou seja, um conjunto de perguntas

  • A. padronizadas ou não, para esclarecimentos a respeito do grafismo, do sujeito e de outros componentes da situação de teste.
  • B. referentes à situação familiar e em relação aos interesses pessoais do sujeito presentes no grafismo.
  • C. dirigidas, parte de um questionário previamente elaborado pelo psicólogo examinador, abordando o mundo das relações familiares representado na situação gráfica.
  • D. sobre a situação profissional do sujeito e, também, em relação a todas as outras áreas da vida do sujeito.
  • E. sobre a situação profissional do sujeito e, também, em relação a todas as outras áreas da vida do sujeito.

José Bleger, em sua obra Temas de Psicologia - Entrevista e Grupos, informa que a diferença básica entre entrevista e qualquer outro tipo de relação interpessoal (como a anamnese) é que a regra fundamental da entrevista, sob este aspecto, é

  • A. uma construção livre de idéias, sensações e percepções compartilhadas entre entrevistado e entrevistador.
  • B. procurar fazer com que o campo seja configurado especialmente pelas variáveis que dependem do entrevistado.
  • C. uma troca de informações aberta e dirigida pelo entrevistado, que se sentirá livre para expressar suas opiniões.
  • D. buscar diferenças entre aquilo que é relatado pelo entrevistado e pelas pessoas que convivem com ele.
  • E. compartilhar com o entrevistado o seu estado psíquico, oferecendo apoio e direção àquilo que é foco da queixa presente.

Hebe Signorini Gonçalves aponta, como fatores indutores de violência nas famílias expostas a dificuldades de ordem social, financeira ou emocional, a

  • A. exposição de numerosos membros da família a eventos traumáticos vividos pelo grupo familiar e a ausência de bons estilos para resolução de conflitos.
  • B. produção de múltiplas determinações do comportamento agressivo, resultado do efeito de forças que atuam em conexão no indivíduo, na família, na comunidade e na cultura.
  • C. presença de fatores de personalidade, tais como a baixa auto-estima, falta de controle dos impulsos e resposta exacerbada a condições de estresse.
  • D. presença de alguns traços de personalidade dos pais (relacionados à depressão e ansiedade) e algumas características das crianças (temperamento difícil, retardo mental e hiperatividade), tornando-as vítimas preferenciais do abuso.
  • E. coesão ou não do grupo e sua exposição à violência, carecendo de um sistema de valores e crenças capaz de manter as pessoas unidas e dedicadas umas às outras no grupo doméstico.

O conceito de resiliência, de uso corrente nas ciências exatas, foi incorporado à área da violência contra a criança e refere-se à capacidade de

  • A. resistir frente à destruição, em situações difíceis, e de construir uma vida positiva apesar de circunstâncias adversas.
  • B. resignar-se diante de circunstâncias de comportamento abusivo por parte de familiares, conformando- se.
  • C. permanecer residindo com o núcleo de origem abusivo, desenvolvendo a capacidade de impor limites mais firmes.
  • D. resistir às freqüentes demandas agressivas por parte da figura parental abusiva, corrigindo a complementaridade do vínculo.
  • E. inverter o papel com o agressor, de modo a espelhar e denunciar o comportamento abusivo, sensibilizando o agressor para as conseqüências de seus atos.

Várias terapias são denominadas Terapias de Insight. Embora elas apresentem diferenças entre si, seu objetivo comum é

  • A. fornecer subsídios para a compreensão de mecanismos inconscientes, de forma que o indivíduo possa recuperar sua autonomia.
  • B. dar às pessoas maior consciência e compreensão de seus sentimentos, suas motivações e ações.
  • C. auxiliar na compreensão dos próprios atos, permitindo que o paciente estude a si mesmo.
  • D. permitir uma auto-avaliação, de modo a propiciar uma apreensão maior do próprio perfil e das demais pessoas que lhe sejam significativas.
  • E. oferecer subsídios para a análise dos condicionantes familiares na estruturãção do próprio self.

8A Gestalt-Terapia introduzida por Frederick S. Perls é uma terapia

  • A. psicodramática e corporal, que visa como crescimento psicológico, a dissolução de couraças.
  • B. individual breve de orientação psicanalítica.
  • C. psicodinâmica, que objetiva recuperar e reintegrar materiais inconscientes.
  • D. analítica, visando a transformação de estruturas isoladas, identificadas pelo paciente e o analista.
  • E. existencial e utiliza princípios em geral considerados existencialistas e fenomenológico.

Carl R. Rogers propôs a Terapia Centrada no Paciente, acreditando que ela atende a uma pessoa ao

  • A. intervir na modificação de um comportamento apontado pelo cliente.
  • B. identificar para ela os comportamentos a serem modificados.
  • C. revelar seu próprio dilema com um mínimo de intrusão por parte do terapeuta.
  • D. aconselhar e moldar o indivíduo a fim de produzir o resultado desejado.
  • E. desempenhar o papel de terapeuta, apresentando uma fachada calorosa.

Segundo Bernard Rangé, a psicoterapia cognitiva

  • A. é orientada para o problema.
  • B. é orientada para a personalidade.
  • C. é não diretiva.
  • D. possui objetivos pouco estruturados.
  • E. propõe exercícios corretivos de crenças funcionais.

Na psicoterapia breve ou de objetivos limitados, as metas são mais reduzidas e mais modestas que as do tratamento psicanalítico. Os objetivos podem colocar-se em termos da

  • A. aquisição de uma organização mais estável por parte do paciente.
  • B. elaboração de conflitos passados e inconscientes ao paciente.
  • C. obtenção de um maior bem-estar por parte do paciente em um prazo de 30 dias.
  • D. superação dos sintomas e problemas atuais da realidade do paciente.
  • E. superação das dificuldades alegadas em 8 sessões de psicoterapia.

Para Maurício Knobel, a diferença entre a terapia focal e a breve, é que na terapia focal procura-se

  • A. esclarecer focos, ou melhor, vários conflitos que hão de ter a qualidade de ser predominantes e acessíveis.
  • B. ajudar a encarar os diversos conflitos que pressionam angustiosamente, determinando quadros variados de uma psicopatologia psicodinâmica.
  • C. resolver a queixa do paciente ou um conflito predominante.
  • D. localizar uma determinada situação conflitiva que não seria a determinante do sintoma ou da queixa do paciente.
  • E. dissolver conflitos variados de natureza sociodinâmica.
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