Questões de Psicologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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A psicanálise freudiana foi bastante modificada por parte de seus discípulos ou seguidores e se desenvolveu em várias direções, por exemplo, a psicoterapia psicodinâmica é, em geral, mais

  • A. focal que a psicanálise clássica e, dentre outras táticas, evita a exploração dos desejos ou fantasias dos pacientes e a ênfase nas experiências passadas.
  • B. breve que a psicanálise clássica e, dentre outras táticas, põe o foco sobre o afeto e a expressão das emoções do paciente e a ênfase em experiências passadas.
  • C. pontual que a psicanálise clássica e, dentre outras táticas, não valoriza tentativas dos pacientes de evitar tópicos ou de envolver-se em atividades que obstruem o progresso da terapia, colocando o foco no futuro.
  • D. simples que a psicanálise clássica, pois, dentre outras táticas, não se propõe a identificar modelos nas atitudes, pensamentos, sentimentos, experiências e relacionamentos do paciente, colocando o foco no presente.
  • E. complexa que a psicanálise clássica, pois, dentre outras táticas, só focaliza experiências interpessoais dos pacientes se possível colocar a ênfase no continum passado-presente-futuro.

A auditoria cultural é uma análise projetada para descortinar valores e crenças compartilhados em uma organização. As quatro etapas a seguir apresentadas podem ser utilizadas ao se conduzir uma auditoria cultural: analisar o processo e conteúdo da socialização dos novos empregados e gerentes; analisar respostas para incidentes críticos na história da organização; analisar os valores e as crenças dos criadores e condutores da cultura; e

  • A. incentivar comportamentos dos novos colaboradores que fortalecem a cultura.
  • B. buscar em outras empresas pontos comuns e de divergência da cultura.
  • C. explorar anomalias ou características enigmáticas descobertas em outras análises.
  • D. reconhecer valores e crenças pessoais em sinergia com a cultura.
  • E. identificar comportamentos dos clientes da empresa associados a cultura.

Foram propostos vários modelos de cultura; um dos mais bem aceitos nas organizações de negócios é o modelo dos valores concorrentes, no qual duas dimensões de valores são centrais. A primeira dimensão tem a ver com o valor atribuído à flexibilidade e à liberdade de ação, em contraposição com

  • A. a estabilidade e controle.
  • B. a participação dos colaboradores e foco na produção.
  • C. o foco nos resultados e participação na tomada de decisão dos gestores.
  • D. a influência do mercado externo e poder de influência.
  • E. o poder de influência e foco nos resultados.

Enquanto as características estruturais afetam indiretamente o comportamento, as características de estruturação se relacionam com políticas e abordagens utilizadas para prescrever diretamente o comportamento de gerentes e de funcionários. A segunda categoria de estrutura inclui centralização, padronização, formalização e

  • A. automação.
  • B. multidisciplinaridade.
  • C. focalização.
  • D. generalização.
  • E. especialização.

As características estruturais se relacionam com o formato básico e com a aparência da hierarquia de uma organização. O formato de uma hierarquia é determinado por sua verticalização, sua amplitude de controle e

  • A. seu tipo de departamentalização.
  • B. seus objetivos comerciais.
  • C. seu número de servidores.
  • D. seu estilo de liderança.
  • E. seu formato comunicativo.

Jane iniciou um psicodiagnóstico por indicação de seu médico, que identificou em seu relato, indícios de episódios depressivos e ideação suicida. O psicólogo incluiu em seu plano diagnóstico, além do teste projetivo T.A.T., um inventário de depressão e uma Escala de Ideação Suicida, conhecidos, respectivamente, por:

  • A. STE e EDS.
  • B. BAI e BTI.
  • C. IDB e EIB.
  • D. BDI e BSI.
  • E. DIB e BIE.

O crescente número de divórcios e rupturas conjugais, nas últimas décadas, aumentou a procura por meios alternativos de resolução de conflitos. Nesse contexto, a mediação familiar é usada, basicamente, para ajudar casais em vias de separação, a chegarem a um acordo mutuamente aceitável. Dentre as diferenças entre mediação familiar, aconselhamento e terapia, encontra-se que conselheiros/terapeutas podem aconselhar apenas uma das partes, procuram aumentar o esclarecimento pessoal, facilitam a reflexão, exploram a história pessoal e familiar e a experiência passada como uma chave para o presente, enquanto mediadores familiares comprometem-se com ambas as partes desde o início, procuram

  • A. iniciar o processo sem contrato escrito, a relação entre cliente-mediador pode envolver dependência durante algum tempo, concentram-se mais no passado e no presente, podendo utilizar técnicas complementares, como por exemplo, a confecção de uma autobiografia.
  • B. fornecer informação sobre o aconselhamento, podem usar teorias psicanalíticas, concentram-se mais no passado para a compreensão da disputa atual, realizam interpretações focais.
  • C. obter a conciliação, não possuem ligação com processo legal, concentram-se mais no passado recente para a compreensão dos impasses do presente, podendo utilizar técnicas complementares, como por exemplo, role playings.
  • D. ajudar as partes a atingir um acordo, estruturam discussões e exploram opções, concentram-se mais no presente e no futuro do que no passado, podendo utilizar diversas técnicas complementares, como por exemplo, dividir os problemas em partes menores.
  • E. ajudar as partes a atingir um acordo, estruturam discussões e exploram opções, concentram-se mais no presente e no futuro do que no passado, podendo utilizar diversas técnicas complementares, como por exemplo, dividir os problemas em partes menores.

De acordo com Goldstein (1991), a análise das necessidades de treinamento é caracterizada pelo diagnóstico em três níveis. Essa abordagem deixa evidente que é preciso considerar não apenas o público-alvo das ações de capacitação e o tipo de treinamento que as pessoas necessitam, mas também a

  • A. identificação de fatores do ambiente organizacional que possam interferir nos resultados dos treinamentos.
  • B. avaliação das competências do mercado concorrente que não estejam presentes na empresa.
  • C. metodologia de treinamento usualmente adotada pela empresa e seus resultados de sucesso.
  • D. identificação de fatores sociais presentes na vida dos funcionários que possam interferir no processo de aprendizagem.
  • E. avaliação de treinamentos já aplicados que se tornaram casos de sucesso na empresa e possam ser replicados.

Como seres sociais, “Cada indivíduo é uma parte componente de numerosos grupos, acha-se ligado por vínculos de identificação em muitos sentidos e construiu seu ideal do ego segundo os modelos mais variados. Cada indivíduo, portanto, partilha de numerosas mentes grupais − as de sua raça, classe, credo, nacionalidade etc. − podendo também elevar-se sobre elas, na medida em que possui um fragmento de independência e originalidade”. (Freud,1921, p.163)

Sobre as diferentes concepções teóricas e técnicas psicanalíticas que fundamentam o trabalho dos psicólogos com grupos terapêuticos,

  • A. Bion propõe que, em um grupo de psicoterapia, a tarefa é a compreensão dos problemas de cada um e as suposições básicas devem ser impedidas de expressão ou eliminadas para que alcance-se êxito.
  • B. para Kaës, o grupo tem o mesmo mecanismo psíquico do sonho, ou seja, o lugar para a realização imaginária dos desejos inconscientes.
  • C. de acordo com Bion, os membros do grupo agem fundamentados em suposições básicas sobre o próprio grupo e que são iguais à realidade da tarefa proposta.
  • D. segundo Kaës, grupo é um dispositivo de investigação e de tratamento das formações e dos processos da realidade psíquica de seus membros.
  • E. Bleger entende que nos grupos psicoterápicos um indivíduo vê a si mesmo, sua parte recalcada, refletida nas interações de outros membros dos grupos, levando-o a conhecer-se, pela ação que exerce sobre os outros e pela imagem que fazem dele.

Em uma situação hipotética, Marta procurou a psicóloga da gestão de pessoas na empresa em que trabalha, por sentir necessidade de conversar com alguém de confiança. Queixou-se sofrer assédio moral do seu chefe imediato, pedindo sigilo absoluto porque precisa manter o emprego. A psicóloga fica surpresa com o relato e preocupada com o visível sofrimento da funcionária.

Diante da situação-problema relatada, a psicóloga deve

  • A. identificar agentes causais, intervir na situação-problema, considerando-se as relações interpessoais, o clima, a cultura, a gestão e ética organizacional.
  • B. realizar atendimento psicoterápico para potencialização dos recursos psíquicos da funcionária a fim de que consiga enfrentar seu chefe e superar o problema.
  • C. compreender a dinâmica da relação de trabalho da equipe e intervir com base nas características de personalidade de cada um dos envolvidos.
  • D. realizar entrevista com a chefia para verificação da veracidade da queixa relatada pela funcionária e denunciar o caso à polícia.
  • E. encaminhar a funcionária para atendimento psicológico e avaliação psiquiátrica, uma vez que o assédio está relacionado a problemas emocionais da pessoa que permite o assédio.
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