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Leia as proposições e marque a opção correta:
I. A depressão parental pode afetar o desenvolvimento da criança, predispondo-a a problemas emocionais e de comportamento. De acordo com Phares, Duhig e Watkins, as famílias onde um dos genitores apresenta depressão tendem a ser menos coesas, menos adaptativas, mostram menos envolvimento e são mais superprotetoras do que famílias onde nenhum dos pais apresenta depressão.
II. Alguns fatores parecem ser mais importantes para a depressão materna, como o ajustamento psicológico da mulher antes e durante a gravidez. Segundo O'Hara , mulheres que vivenciaram muito estresse na gestação e no parto e mulheres que não podem contar com apoio social, especialmente do cônjuge, têm grandes chances de desenvolver depressão. Além disso, a relação da mãe com a sua figura materna de identificação também deve ser considerado um importante fator que pode influenciar a qualidade das experiências emocionais durante o puerpério.
III. A literatura tem sido consistente em caracterizar que mães deprimidas tendem a ser menos responsivas a seu bebê do que mães não deprimidas. A depressão tenderia a afetar a disponibilidade cognitiva e emocional da mãe, condições inerentes à contingência das respostas; por isso ela tenderia a não ser adequadamente responsiva à sua criança.
Todas as proposições estão corretas.
Somente as proposições I, II estão corretas.
Somente as proposições II e III estão corretas.
Somente as proposições I, e III estão corretas.
Todas as proposições estão incorretas.
Assinale a opção INCORRETA:
Até muito recentemente, entre as tradições psicopatológicas mais comuns, era corrente encontrar uma compreensão fenomenológica que tomava a dimensão social com algo que jazia completamente na mente de cada indivíduo.
Alguns autores contemporâneos têm proposto uma compreensão unificada da Depressão em termos de um transtorno do senso comum ou de um transtorno da ipseidade/hiperreflexividade.
O ser-no-mundo, concepção de sujeito sugerida pela psicopatologia do ser social, não dizia apenas de um sujeito reflexivo, da narrativa, produto da relação intersubjetiva mediada pela linguagem, mas antes e também do ser que subjaz e antecede este sujeito narrativo. Ou seja, esta psicopatologia tratou também da experiência do ser em sua dimensão corporal, préreflexiva.
A observação do fenômeno da disfunção social pela lente da psicopatologia do senso comum desautoriza, por causa do modo como a sua produção é compreendida, qualquer separação entre ações de tratamento e reabilitação. Neste contexto, as estratégias de treinamento de habilidades sociais perdem relevância, assim como as estratégias que buscam ajustamento social pelo treinamento da capacidade de internalizar regras e comportamentos sociais. Ganha importância o desafio de construção de atividades e ações de reabilitação que possam dialogar com a experiência vivida desses sujeitos e com os modos de produção das dificuldades de relação com o mundo presente em cada quadro psicopatológico.
O terceiro uso para o termo fenomenologia em psicopatologia pode ser identificado em alguns autores da Europa Continental (dentre eles: Alemanha, Dinamarca, Itália e Holanda), América do Norte, América do Sul e Japão. Baseado em filósofos como Husserl, Heidegger e Merleau- Ponty, autores como Parnas, Stanghellini, Sass, Davidson, Kimura e outros, atribuem à fenomenologia um sentido que está para além do método empírico que favorece o acesso ao fenômeno psicopatológico. Descrever e compreender o fenômeno conhecendo sua forma e conteúdo é apenas uma das aspirações expressas pela utilização do termo fenomenologia, mas não o seu eixo.
Sobre a psicanálise com crianças é INCORRETO afirmar:
O trabalho com os pais sempre marcou a psicoterapia de crianças e adolescentes de base analítica.
Uma das primeiras e principais tarefas na psicoterapia com adolescentes é o estabelecimento da aliança terapêutica. Tarefa essa não muito fácil já que uma peculiaridade da psicoterapia nessa fase é que o terapeuta deverá ter habilidades de vincular o adolescente a uma relação próxima e íntima, como a que requer em um enquadre de psicoterapia de orientação analítica, em um momento em que o adolescente está passando por um turbulento processo de inúmeras identificações transitórias e pouco capacitado para relações com graus mais elevados de proximidade.
O tratamento psicoterápico com adolescentes apresenta uma particularidade na configuração da situação analítica entre o terapeuta e o paciente pelo importante papel dos pais desempenhado nesta relação. Essa particularidade é inerente à condição de dependência emocional, econômica e social estabelecida entre o filho e os pais.
No tratamento de crianças e adolescentes, o conceito de campo analítico24 deve ser ampliado já que devemos incluir os efeitos que as fantasias inconscientes dos pais exercem na determinação da fantasia inconsciente básica do campo que se cria na relação entre o paciente e o seu terapeuta.
O terapeuta de crianças depara-se com o fato de que é necessário não somente saber quem atender, mas o que abordar quando está diante dos pais de seus pacientes, estejam eles sozinhos, com seus filhos, num grupo junto com outros pais ou fazendo parte de uma sessão familiar. Os pais podem ir para a avaliação diagnóstica, tendo que lidar, muitas vezes, com afrustração de não serem pais ideais para uma criança ideal. Sentimentos de culpa e de falha podem ser intensos.
Leia as proposições para marcar a opção correta.
I. A Terapia de Família considerada feminista, durante os anos 80, oferece uma interpretação renovada quanto à ligação entre as interações dos membros da família e o sistema social mais amplo. Busca relativizar, assim, a família nuclear, apontando para outras formas, como famílias monoparentais, famílias compostas por homossexuais e seus filhos, entre outras.
II. Na história da Terapia de Família, considerando diversos desenvolvimentos em vários países, a intervenção do terapeuta pode ser vistaem diferentes graus. No início, a ênfase recai sobre o poder do terapeuta para ocasionar a mudança. Aos poucos esse poder é questionado até chegar a ser posto de lado, enfatizando o poder da família para dirigir as mudanças que deseja.
III. Terapeutas de família, produtos de sua própria cultura, devem guardar-se por isso mesmo contra impor modelos que lhes são familiares, assim como as regras de funcionamento que lhes são familiares. Têm que evitar a tendência à pontuação em torno da família nuclear, descuidando da significação da família extensa sua comunicação com a nuclear e seu influxo sobre ela.
Todas as proposições estão corretas.
Somente as proposições I, II estão corretas.
Somente as proposições II e III estão corretas.
Somente as proposições I, e III estão corretas.
Todas as proposições estão incorretas.
Leia as proposições para marcar a opção correta.
I. No que se refere às características desses transtornos na terceira idade, diversos trabalhos sugerem que transtornos de personalidade persistem na terceira idade e são particularmente prevalentes em amostras de idosos deprimidos, impactando de maneira negativa nos pacientes com depressão na terceira idade.
II. Relativamente aos temas, é recorrente que nas consultas de psicoterapia com adultos seniores surjam conflitos relacionados com transformações da estrutura familiar, mudança de papéis, ansiedade face ao envelhecimento e à morte, luto, falhas narcísicas e medo de dependência, bem como, questões associadas ao declínio cognitivo.
III. Relativamente às psicoterapias de grupo, os modelos que melhor têm detalhado a intervenção com idosos são a grupanálise , a gestalt-terapia, e as terapias cognitivocomportamentais.
Todas as proposições estão corretas.
Somente as proposições I, II estão corretas.
Somente as proposições II e III estão corretas.
Somente as proposições I, e III estão corretas.
Somente as proposições I, e III estão corretas.
Leia as proposições para marcar a opção correta.
I. O desenvolvimento é multidimensional e unidirecional.
II. O desenvolvimento ocorre durante toda a vida.
III. O desenvolvimento é flexível e plástico.
IV. O desenvolvimento depende de história e contexto.
Todas as proposições estão corretas.
Somente as proposições I, II e IV estão corretas.
Somente as proposições I, II e III estão corretas.
Somente as proposições II, III e IV estão corretas.
Todas as proposições estão incorretas.
Leia as proposições para marcar a opção correta.
I. Estudos sobre suicídio têm identificado vários fatores de risco. Entre eles estão tentativas prévias de suicídio, sexo masculino, história familiar de suicídio e presença de problemas psiquiátricos. Destes fatores, morbidade psiquiátrica é um dos mais importantes fatores preditivos de suicídio.
II. O método padrão para avaliar psicopatologias em suicidas é a autópsia psicológica, que consiste numa entrevista realizada com base em fontes secundárias, a saber, os informantes mais próximos à vítima, e que investiga, mais recentemente por meio de procedimentos diagnósticos estruturados, psicopatologias ou outras informações de interesse.
III. O principal aspecto responsável pela indubitável precisão dos colhidos em uma autópsia psicológica é a sua Natureza retrospectiva.
IV. pessoas acometidas por depressão têm maior risco de suicídio. O risco é maior na vigência da doença e de comorbidades. O risco é menor quando a doença é tratada ou está em remissão.
Assim, a detecção e o tratamento adequado de pessoas acometidas por transtornos mentais, notadamente depressão, a partir do atendimento em serviços gerais de saúde parece ser a forma mais efetiva de prevenir o suicídio.
Todas as proposições estão corretas.
Somente as proposições I, II e IV estão corretas.
Somente as proposições I, II e III estão corretas.
Somente as proposições II, III e IV estão corretas.
Todas as proposições estão incorretas.
Assinale a alternativa que apresenta a proposição INCORRETA:
Protocolos de avaliação psicológica em ambientes da saúde podem ser considerados como guias de avaliação específicos para especialidades e serviços com características próprias.
A avaliação psicológica em ambientes médicos pode ser considerada como uma adequada ferramenta na apropriação de decisões a respeito do diagnóstico diferencial, tipo de tratamento necessário e prognóstico.
A avaliação psicológica deve ser alicerçada em um corpo de conhecimento acumulado por intermédio do binômio prática/pesquisa, por isso a importância do contínuo desenvolvimento de pesquisas para a criação de protocolos específicos de avaliação psicológica em diferentes nichos nos vários ambientes de saúde.
O Uso de instrumentos psicológicos é a garantia da cientificidade de uma avaliação psicológica.
A avaliação psicológica está baseada no método científico e a aplicação de instrumentos psicológicos é uma parte apenas, porém importante, de todo um processo.
São princípios norteadores da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, EXCETO:
O psicólogo atuará considerando a infância e a adolescência como construções sociais, históricas e culturais.
O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional.
psicólogo, no atendimento à criança e ao adolescente, deve atuar na perspectiva da integralidade, considerando a violência como fenômeno complexo, multifatorial, social, cultural e historicamente construído, implicando em abordagem intersetorial e interprofissional.
O psicólogo tem autonomia teórica, técnica e metodológica, de acordo com os princípios ético-políticos que norteiam a profissão.
O Psicólogo não realizará atividades que envolvam o depoimento sem dano.
Em relação ao trabalho do psicólogo, a modificação do Estatuto da Criança e do Adolescente feita pela lei número 12.010/09 apresenta como tarefa possível:
Assistência a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.
Inclusão do psicólogo nos Centros de Referência da Assistência Social.
Inclusão do psicólogo no Sistema Escolar Público.
assistência psicológica à gestante e à mãe.
Avaliação em equipe multiprofissional de saúde.
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