Questões de Psicologia da Universidade Estadual de Goiás / Núcleo de Seleção (UEG)

A Psicologia Jurídica abrange várias áreas de atuação, entre elas está a Psicologia Criminal, que por sua vez se se caracteriza por

• A. estudar o fenômeno delinquencial, as relações entre o Direito e a Psicologia Jurídica, realizar intervenção em juizados, perícia, insanidade mental e crime.
• B. atuar na Vara de Família em casos de separação, paternidade, acompanhamento de visitas, perícia, disputa de guarda.
• C. estudar e intervir junto aos reeducandos em sistema prisional, prevenção de DST/AIDS em população carcerária, prevenção de estresse em agentes de segurança penitenciária.
• D. atuar como perito oficial, designado pelo juiz nos casos de separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do pátrio poder.

O estado neurológico causado pelo consumo excessivo e prolongado de álcool, caracterizado por suor, ansiedade, alucinações e sintomas ligados à abstinência de álcool denomina-se

• A. embriaguez patológica
• B. síndrome alcoólica de Williamson
• C. dipsomania
• D. delirium tremens

A detecção precoce de indicadores de sintomas ou inibições, com ajuda de escalas ou categorias fixas que geram uma mensuração objetiva e padronizada, pode auxiliar o psicólogo na sua intervenção. O Inventário de Beck, por exemplo, é um instrumento de avaliação que denota indicadores de

• A. neuroticidade e afetividade.
• B. humor e cognitivos.
• C. depressão e ansiedade.
• D. personalidade neurótica e psicose.

A literatura mostra que a escala PCL-R está consolidada como instrumento de diagnóstico de um importante transtorno de personalidade, tanto para fins de pesquisa quanto para fins forenses. Os escores obtidos em estudos evidenciaram uma média significativamente superior entre os indivíduos com

• A. Esquizofrenia
• B. Psicopatia
• C. Transtorno Esquizofreniforme
• D. Transtorno Dissociativo

De acordo com Ryad Simon, na obra Psicologia Clínica Preventiva, a adaptabilidade deve ser usada como referencial para classificação diagnóstica, considerando-se quatro setores:

• A. cognitivo, afetivo, racional e emocional.
• B. afetivo-relacional, produtividade, sociocultural e orgânico.
• C. produtividade, cognitivo, mecanismos de defesa e ideal de ego.
• D. afetivo-relacional, racional, comportamental e moral.

Autores brasileiros da Psicologia Jurídica (Angelim e Ribeiro, 2012) destacam mudanças recentes nas práticas jurídicas que apontam para novas formas de atuação dos psicólogos nessa área. O mais importante dos novos desafios é o de teorizar sobre a importância do Estado para legitimar e proteger a diversidade humana. As mudanças recentes nas práticas jurídicas destacadas são as leis que tratam

• A. da descriminalização do uso das drogas ilícitas para práticas hedonistas, da desqualificação da infidelidade conjugal e da discriminação da diversidade sexual.
• B. da atenuação de penas para pedofilia primária, da violência doméstica contra idosos e das práticas de Bullying em ambientes escolares.
• C. da violência doméstica contra a mulher, das intervenções junto aos cidadãos abusadores de drogas e dos direitos das crianças e adolescentes no que tange à guarda entre ex-casais.
• D. do abuso de autoridade na educação dos filhos, da alienação parental e da regulamentação do trabalho psicológico diante do ato médico.

No caso de identificação diferencial do Transtorno da Personalidade Borderline, que sintomas deveriam apontar para outro diagnóstico?

• A. prodigalidade, elação, aumento da libido, pensamento digressivo, taquipsiquismo.
• B. irritabilidade ou ansiedade, sentimentos crônicos de vazio, raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva.
• C. instabilidade dos relacionamentos interpessoais, da autoimagem e dos afetos e acentuada impulsividade, esforços frenéticos no sentido de evitar um abandono real ou imaginário.
• D. instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor.

Segundo DSM IV-TR, o Episódio Depressivo Maior deve ser caracterizado quando há um humor deprimido ou perda de interesse ou prazer por quase todas as atividades ou ainda irritabilidade, por um período mínimo de 2 semanas, devendo ainda ser acompanhado de pelo menos quatro sintomas adicionais dentre os seguintes:

• A. percepção de sensações fisiológicas tais como palpitação e suor, pensamento perseverante de que algo ruim está para acontecer, insônia terminal, cefaleia tensional recorrente.
• B. sentimento de grandiloquência, intolerância à frustração, elevação da libido, prodigalidade, pensamento digressivo e aumento no volume e ritmo da fala, presença de messianismos, dificuldade em estabelecer relações duradouras.
• C. alterações no apetite ou peso, no sono e na atividade psicomotora, diminuição da energia, sentimentos de desvalia ou culpa, dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões, ou pensamentos recorrentes sobre morte ou ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio.
• D. fobia social, ideação de iminência de morte, agorafobia, abuso de substância de efeito sedativo, forte retração dos aspectos afetivos relacionais e supressão da volição, conduta evitativa de confronto.

O transtorno pode ser entendido como a perturbação psíquica relacionada a um evento fortemente ameaçador ocorrido com o próprio paciente ou do qual este foi apenas testemunha. O paciente sente como se estivesse revivendo o evento com todo o sofrimento e alterações neurofisiológicas e mentais causadas pelo evento original. O conceito se refere ao transtorno

• A. de estresse pós-traumático
• B. de ansiedade generalizada
• C. fóbico
• D. do trauma infantil

rubor e edema moderado da face, edemas das pálpebras, olhos lacrimejantes, eritrose palmar, falta de coordenação motora, suores, tremor fino nas extremidades.

• A. 24 doses/semana para homens e 12 para mulheres.
• B. 15 doses/semana para homens e 10 para mulheres.
• C. 36 doses/semana para homens e 18 para mulheres.
• D. 48 doses/semana para homens e 24 para mulheres.