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A Psicoterapia Breve é uma prática clínica distinta da Psicanálise, sendo a delimitação do seu tempo de duração um dos fatores responsáveis por essa distinção. Assim, considerando o papel e a importância técnica deste fator, é incorreto afirmar.
Favorece a instalação da neurose de transferência.
Inibe as satisfações regressivas.
Restringe as resistências, pois também restringe os ganhos secundários que lhes estão associados.
Tem por suporte a focalização de uma problemática central (sintoma, queixa, característica de personalidade etc).
Deve ser claramente definido no contrato, para que as vivências que desencadeia, por exemplo, de separação e de abandono, sejam elaboradas
A interdisciplinaridade é um enfoque fundamental na composição da equipe de saúde. Dessa forma, é INCORRETO afirmar que
a equipe multiprofissional vem desenvolvendo suas atividades coletivas em contexto pluralista, no eixo da integralidade que determina a inexistência do espaço para as especificidades das profissões.
os diversos saberes integrados estabelecem inter-relações de práticas comuns, garantindo a unidade e, da mesma forma, as práticas próprias das diversas disciplinas.
os conflitos e as dificuldades da ação integrada da equipe de saúde, são, em parte, resultantes da formação acadêmica que raramente proporciona essa vivência.
o modelo hegemônico hospitalocêntrico vem sendo superado, estando o terapeuta ocupacional reconfigurando sua prática numa tendência contemporânea, resignificando seu papel na equipe multiprofissional.
na prática profissional, as equipes atuam em serviços que transitam saberes e tecnologias diferenciadas, sendo discutidos temas significativos, como a fragilidade da vida, morte, dor e qualidade de vida.
Em relação ao processo de entrevista, é incorreto afirmar que
quando realizada com crianças, para que se favoreça a transferência ou empatia, é preciso estabelecer uma relação simétrica, inclusive na definição do enquadre.
no contexto hospitalar, alguns aspectos do enquadre, por exemplo, o tempo de duração de entrevista, deve, muitas vezes, ser adequado à condição da hospitalização.
num psicodiagnóstico, utilizamos a entrevista de devolução para transmitir ao cliente a compreensão dos resultados obtidos, em seus aspectos positivos e negativos.
numa entrevista psicoterápica, na qual prevaleça uma relação empática, veremos o psicólogo tentando perceber o outro tal qual ele se percebe.
numa entrevista, o processo comunicativo compreende tanto a linguagem verbal como a não-verbal, esta última em todas as suas modalidades de ocorrência.
Atualmente, observa-se a discussão de uma situação de estresse vinculada as situações de trabalho: a Síndrome de Burnout. Assinale a alternativa cuja afirmação, em relação a essa síndrome, é incorreta.
Decorre de uma constante e repetitiva pressão emocional associada a um intenso envolvimento com pessoas por longos períodos de tempo.
Sua manifestação está associada à existência de distúrbios psicopatológicos que a precedem.
Dentre as manifestações físicas que apresenta, temos: fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial etc.
A ênfase está nos sintomas comportamentais e mentais e não, nos sintomas físicos.
Ocorrem manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência e baixa auto- estima.
No âmbito do grupo e, em particular, das relações de vínculo familiar, ocorre um fenômeno que pode ser descrito assim: "Trata-se de experiências vivenciais em que o impasse, a ambivalência e a confusão mentais são a conseqüência de mensagens comunicativas contraditórias e impossíveis de ser logicamente obedecidas." (Osório, 2000).
Assinale a alternativa que identifica corretamente este fenômeno.
Duplo Vínculo de Amor.
Vínculo de Ódio.
Duplo Vínculo.
Vínculo de Conhecimento.
Vínculo de Reconhecimento.
Em relação ao conceito de grupo no contexto da prática psicoterápica, é incorreto afirmar.
O tamanho do grupo deve considerar a viabilidade do processo comunicativo verbal e não-verbal em suas várias possibilidades, ou seja, visual, auditiva e verbal.
Um conjunto de pessoas forma um grupo, quando desenvolvem ações voltadas para objetivos que podem ou não ser compartilhados.
Num processo grupal, é possível distinguir dois níveis de identidade: aquela genuína ao grupo e aquela específica a cada membro do grupo.
Os membros de um grupo habitam um campo dinâmico no qual as interações afetivas gravitam em torno de fantasias, ansiedades, papéis etc.
No processo grupal, observa-se tanto uma força de fortalecimento como de desintegração da coesão grupal.
Sobre os fundamentos teóricos e técnicos do atendimento clínico psicoterápico com o adolescente, é incorreto afirmar que
as vivências adolescentes devem ser abordadas, considerando-se a organização do tempo que lhes é peculiar, ou seja, em função da realidade e não, do seu desejo imediato.
a participação dos pais na psicoterapia é uma exigência legal, todavia, ainda que não o fosse, seria necessária a inserção dos mesmos, uma vez que os lutos típicos da adolescência são vivenciados com eles.
numa perspectiva psicanalítica, diríamos que a contratransferência do analista poderá ocorrer tanto em relação ao adolescente como em relação aos pais deste.
numa perspectiva psicanalítica, diríamos que a contratransferência do analista poderá ocorrer tanto em relação ao adolescente como em relação aos pais deste.
a utilização de atividades como pintura e desenho são, muitas vezes, evitadas pelo adolescente, pois, dentre outros motivos, colocam-no num funcionamento infantilizado, o que, no contexto do luto pela identidade, gera angústia.
No âmbito dos fundamentos teóricos que subsidiam o atendimento clínico à criança, temos o conceito de objeto transacional proposto Winnicott. Assim, observe as seguintes afirmações:
I. Para nós, o objeto transacional é oriundo do exterior, mas, do ponto de vista da criança, não o é. Para a criança, ele provém de dentro, é uma alucinação.
II. A mãe, sendo suficientemente boa, deve modificar o objeto transacional e, assim, permitir que a criança simbolize a experiência de perda, ou seja, de castração.
III. O objeto transacional, uma vez que é apreendido pela criança como um objeto amado, exclusivamente amado, permite o deslocamento do ódio e da culpa para a realidade externa, portanto, enquanto elementos controláveis pelo seu ego.
Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) incorreto(s).
I e II, apenas.
I e III, apenas
II e III, apenas.
I, apenas.
I, II e III.
Considere a seguinte situação: "João, de 7 anos, estava numa loja de brinquedos. Queria um carrinho, mas sua mãe, por não ter condições, disse que não compraria. João comportou-se de forma mal-criada: chorou, xingou e gritou com ela. Ao chegar em casa, a mãe, por estar com muita raiva, preferiu não abordar o acontecido, mas, dias depois, para que ele não repetisse o comportamento de mal-criação, conversou com ele e o colocou de castigo: ficou sem ver televisão por um dia. Alguns dias depois, indo a mesma loja, diante de um novo brinquedo que a mãe também não comprou, João novamente foi malcriado com ela: chorou, xingou e gritou".
Considerando os fundamentos teóricos do behaviorismo, identifique a alternativa que, tal qual a situação descrita, explica corretamente a repetição do comportamento de João.
O reforço utilizado pela mãe foi negativo, quando deveria ser positivo.
O comportamento de mal-criação de João era respondente, mas a mãe o abordou como se fosse operante.
A mãe agiu corretamente, mas houve uma generalização da resposta de mal-criação (chorar, xingar e gritar), o que impediu sua extinção.
O procedimento da mãe não permitiu o estabelecimento de uma relação de contigüidade entre o comportamento de mal- criação e o reforço utilizado (punição).
O esquema de reforçamento utilizado pela mãe diante do comportamento de mal-criação foi de razão variável, quando deveria ser de razão fixa.
Em relação aos fundamentos teóricos da Gestalt-Terapia, considere as seguintes afirmações:
I. O campo organismo/ambiente forma uma unidade inseparável, uma totalidade cujo significado emerge das inter e intra-relações entre as partes que formam um dado todo.
II. Contato é o processo psíquico ou comportamento pelo qual o indivíduo entra em relação consigo, com o outro e com o mundo em busca da diferenciação. É um processo ativo e consciente de ajustamento criativo e enfatiza o indivíduo como um ser relacional.
III. As formas como o organismo estabelece contato com seu meio e como o transforma podem ser mais ou menos saudáveis ou mais ou menos adoecedoras. A doença é uma perturbação no processo de formação- destruição-reforma de Gestalten, a qual interrompe o fluxo natural da experiência.
IV. É a dimensão do aqui-agora, com sua ênfase no sentir, nos afetos, nas sensações, no relacional, traz a possibilidade de transformação. Trata-se de valorizar o sentir acima do pensar; a experiência, acima do pensar sobre. É nesta perspectiva que se desconsidera a história de vida do indivíduo como relevante para compreensão de sua condição existencial.
Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) correto(s).
III e IV, apenas.
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, III e IV, apenas
I, II e III, apenas.
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