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Nas últimas décadas, por meio de sucessivas rodadas de negociação conduzidas no âmbito do Acordo Geral de Tarifas e Comércio, em especial a partir das duas últimas - a Rodada Tóquio e a Rodada Uruguai -, as barreiras tarifárias foram gradualmente reduzidas. Nesse período, produziramse normas, regras e acordos específicos que hoje conformam o sistema multilateral de comércio. Sobre o alcance das disciplinas comerciais ora vigentes no âmbito da OMC é correto afirmar que:
estão contempladas apenas questões tarifárias, o tratamento das barreiras não-tarifárias e as práticas desleais de comércio.
além da liberalização do comércio de bens e de serviços, os compromissos firmados no âmbito da OMC, incorporam temas relativos aos vínculos entre comércio, investimentos e propriedade intelectual.
restringem-se, tais disciplinas, às práticas desleais de comércio e à resolução de disputas comerciais.
a normativa multilateral não se aplica ao comércio de produtos agrícolas.
estão contemplados, além dos temas comerciais, compromissos estritos sobre desenvolvimento sustentável.
No que se refere ao comércio internacional, a década de noventa foi caracterizada pelo(a)
recrudescimento do protecionismo em virtude do contexto recessivo herdado da década anterior.
preponderância das exportações de serviços aos países desenvolvidos.
tendência à liberalização impulsionada por medidas unilaterais, por acordos bilaterais e regionais bem como por compromissos assumidos multilateralmente.
fracasso das negociações multilaterais no marco do GATT.
proliferação de acordos de integração econômica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
De acordo com a teoria clássica do comércio internacional, as trocas comerciais entre dois países podem ser vantajosas mesmo quando um país não usufrua de vantagem absoluta no tocante à produção de um determinado bem, mas sim de vantagem comparativa, a qual decorre, segundo Ricardo, de diferenças, entre ambos países, em relação:
à produtividade da mão-de-obra.
aos custos das matérias-primas.
aos custos de transporte.
aos custos de remuneração do capital.
à dotação de fatores de produção.
O regime de admissão temporária implica
a reexportação da mercadoria com isenção dos impostos que incidem sobre as exportações.
a internalização da mercadoria no território aduaneiro para consumo interno, sem o recolhimento dos tributos que incidem sobre as importações.
a suspensão dos tributos que incidem sobre a importação, desde que o bem importado permaneça no território aduaneiro por tempo determinado e seja, ao final do mesmo, remetido ao exterior sem sofrer modificações que lhe confiram nova individualidade.
o transporte de um bem importado, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro para internalização em caráter definitivo.
a importação de mercadoria com isenção de impostos objetivando a reposição de estoques.
Sobre os Direitos Compensatórios, pode-se fazer todas as afirmativas abaixo, exceto que:
Uma investigação para ser iniciada necessita de uma determinação de uma autoridade da área competente.
Direitos compensatórios só podem ser impostos após uma investigação ter sido iniciada e conduzida de acordo com os dispositivos do Acordo sobre Medidas Compensatórias.
Os membros devem assegurar que a imposição de direitos compensatórios sobre qualquer produto do território de outro membro e que seja importado para dentro de seu território esteja de acordo com o Artigo VI do Acordo Geral.
No caso de subsídios acionáveis que estejam causando dano material à indústria doméstica, o membro pode escolher aplicação de anti-subsídios ou medidas compensatórias.
A investigação deve ser encerrada se as autoridades envolvidas estiverem satisfeitas de que não existe evidência suficiente de subsídio ou de dano.
Julgue as opções abaixo e assinale a correta.
O livre-cambismo é uma doutrina de comércio estabelecida através de tarifas protecionistas, a subvenção de créditos, a adoção de câmbios diferenciados.
O livre-cambismo rege que a livre troca de produtos no campo internacional, os quais seriam vendidos a preços mínimos, num regime de mercado, se aproximaria ao da livre concorrência perfeita.
O livre-cambismo é uma doutrina pela qual o governo não provê a remoção dos obstáculos legais em relação ao comércio e aos preços.
O livre-cambismo só beneficia os países em desenvolvimento, que apresentam uma pauta de exportações onde a maioria dos produtos possui demanda inelástica.
O livre-cambismo defende a adoção de tarifas em situação de defesa nacional.
Para a determinação de dano, é incorreto afirmar:
Com relação aos efeitos das importações sobre os preços, deve-se observar se o preço dos produtos importados não é superior ao preço do produto similar nacional e a qualidade de ambos.
A determinação de dano deve estar baseada em evidência positiva.
A determinação de dano deve implicar um exame objetivo de volume de importações subsidiadas e o efeito destas sobre os preços no mercado doméstico para produtos similares.
O termo deve significar dano material a uma indústria doméstica, ameaça de dano material ou o retardamento material do estabelecimento de uma indústria.
Medidas de salvaguarda aplicadas a um produto.
A Teoria do Ciclo de Vida do Produto foi criada por R. Vernon. Os enunciados citados abaixo são pressupostos da Teoria, exceto:
As inovações surgidas nos países desenvolvidos dão a estes situação de monopólio provisoriamente na produção de um certo bem.
A Teoria procura explicar o comércio internacional a partir do progresso tecnológico.
Novos Produtos e Processos Produtivos tendem a surgir nos países ricos devido à demanda por produtos sofisticados, pela existência de capacidade empresarial e mão-de-obra especializada para trabalhar em Pesquisa e Desenvolvimento.
As vantagens comparativas estariam sempre nos países desenvolvidos.
À medida que os produtos fossem ficando padronizados poderiam ser produzidos em outros locais, inclusive países em desenvolvimento.
Não constitui princípio e prática da Organização Mundial do Comércio (OMC):
Eliminação das restrições quantitativas
Nação mais favorecida
Proibição de utilização de tarifas
Transparência
Tratamento nacional
Uma das grandes novidades do sistema de comércio internacional é a discussão sobre a possível adoção de regras internacionais de concorrência na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Entre os argumentos utilizados, não se pode citar:Como parte de uma estratégia de acesso a mercados, já que práticas anti-competitivas impedem empresas de um país de entrarem em outros mercados.
Para permitir que as autoridades administradoras das leis de concorrência de algum país resolvam problemas de acesso a mercado através da extensão da cobertura de suas regras nacionais.
Para aumentar a eficácia e a coerência das leis de concorrência nos países que já as possuem.
Para evitar conflitos de legislação e jurisdição entre países.
Para fortalecer o sistema de comércio internacional.
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