Lista completa de Questões de Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) da Escola de Administração Fazendária (ESAF) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Em uma empresa com 50 funcionários, ocorreram 3 acidentes com vítimas no mês de março de 2004. A atividade executada tem 200 homens-hora de exposição ao risco para cada funcionário, por mês. A performance de cada acidente foi: (i) o acidente 1 teve 2 vítimas com afastamento e 4 sem afastamento, com um total de 10 dias perdidos; (ii) o acidente 2 teve 12 vítimas sem afastamento; e (iii) o acidente 3 teve 4 vítimas com afastamento, com um total de 10 dias debitados. Quanto a essa situação, é correto afirmar que
a taxa de freqüência da empresa no mês de março foi de 220
a taxa de gravidade da empresa no mês de março foi de 600
o acidente 1 foi o que mais contribuiu para a taxa de gravidade
o acidente 3 foi o que mais contribuiu para a taxa de freqüência
o acidente 2 não contribuiu nem para a taxa de gravidade nem para a taxa de freqüência
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Uma empresa tem 1.000 (hum mil) trabalhadores, distribuídos em 5 estabelecimentos de trabalho, e está classificada como grau de risco 4 (quatro), segundo a Norma Regulamentadora 04 - SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Quanto a essa situação, é correto afirmar que
o engenheiro de segurança do trabalho pode ser contratado para trabalhar no SESMT da empresa com uma jornada de trabalho em tempo parcial
não é permitido à empresa constituir SESMT centralizado, independente da distância entre os estabelecimentos, devido ao seu grau de risco
o SESMT da empresa pode ser chefiado por um técnico de segurança do trabalho ou por um auxiliar de enfermagem do trabalho
o SESMT não pode efetuar o treinamento obrigatório dos empregados eleitos para a CIPA
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
A empresa deverá promover o treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse. O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, obrigatoriamente, alguns itens. Assinale a opção que não contenha um item obrigatório a ser contemplado no treinamento da CIPA
Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho
Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS -, e medidas de prevenção
Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e à saúde no trabalho.
Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo
Técnicas de análise quantitativa dos agentes de riscos ambientais que podem causar doenças do trabalho.
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Uma empresa realizará uma eleição para constituir os novos integrantes de sua CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Quanto a essa situação, à luz da Norma Regulamentadora 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – do Ministério do Trabalho e Emprego, é correto afirmar que
os representantes eleitos para a CIPA, caso queiram, podem permanecer no cargo por dois períodos consecutivos, sem a necessidade de a empresa realizar uma nova eleição.
um representante dos empregados eleito para a CIPA pode ser demitido da empresa durante o seu mandato.
o secretário da CIPA deve ser um dos representantes eleitos pelos empregados
o dimensionamento do número de componentes da CIPA é feito com base no grau de risco da empresa
o presidente da CIPA não pode ser reconduzido pelo empregador para mais de dois mandatos na CIPA.
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Uma empresa tem um ambiente de trabalho no qual a combustão de óleo diesel em um equipamento gera uma concentração de monóxido de carbono – CO, a qual se mantém acima do limite de tolerância (39 ppm) durante toda a jornada de trabalho. Para equacionar a situação, a empresa contratou um especialista em higiene do trabalho, que especificou, como medida de controle do risco, a instalação de um sistema de dutos flexíveis que efetua a captação do CO, antes do gás ser liberado no ambiente de trabalho, e faz sua liberação para a atmosfera por meio de uma chaminé, a ser instalada no telhado da empresa. Em relação à situação descrita, assinale a opção que contém uma medida de controle que deveria ter sido hierarquizada pelo especialista em higiene do trabalho antes de especificar o sistema de dutos.
A instalação de uma ventilação geral diluidora capaz de reduzir a concentração de CO no ambiente.
A instalação de um sistema de controle de acesso ao ambiente com alta concentração de CO.
A substituição do óleo diesel por um outro combustível que gera menos CO na sua combustão
A utilização de equipamento de proteção respiratória pelos trabalhadores no ambiente.
A instalação de um sistema de ventilação local exaustora no ponto de saída do CO.
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
A utilização de EPI – Equipamento de Proteção Individual no âmbito do PPRA – deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver, no mínimo, algumas condições. Assinale a opção que não contenha uma condição obrigatória a ser seguida na utilização de EPI dentro de um PPRA.
Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário
Verificação sistemática da eficiência e da eficácia do EPI na proteção do trabalhador ao risco, utilizando as Normas de Ensaio de EPI emitidas pela Fundacentro
Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI a serem utilizados para os riscos ambientais
Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI.
Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Um PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – deve conter as fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais. Na fase de avaliação de um PPRA, serão medidos os níveis de: (i) intensidade de calor do ambiente X; (ii) intensidade de ruído do ambiente W; (iii) concentração de dióxido de carbono do ambiente Y; e (iv) concentração de fungos do ambiente Z. Quanto a essa situação, é correto afirmar que
é utilizada a velocidade do ar para o cálculo da intensidade de calor com o IBUTG – Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo
a exposição ao ruído, em intensidades superiores a 80 dB(A), apresenta sinergia com a exposição ao calor, podendo potencializar os danos no ser humano
a concentração máxima recomendável de microorganismos no ambiente Z, segundo a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária –, é de 750 UFC/m³.
o dióxido de carbono é um asfixiante simples que não apresenta absorção pela pele nem limite de tolerância, apenas valor teto
apenas os ambientes W, X e Y têm possibilidade de serem considerados insalubres, a partir do resultado dessas medições
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Uma empresa de cosméticos utiliza acetona em um ponto de seu processo produtivo. O limite de tolerância (LT) estabelecido pela Norma Regulamentadora 15 para a acetona é de 780 ppm, com um fator de desvio de 1,25. Pela mesma NR 15, a acetona não tem valor teto nem a propriedade de absorção pela pele. Entretanto, existe para o mesmo produto químico um valor de limite de exposição ocupacional (TLV-TWA) de 500 ppm, e um valor de exposição de curta duração (TLV-STEL) de 750 ppm adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienist. Quanto a situações de risco e a concessão do adicional de insalubridade nesse caso, assinale a opção incorreta.
Segundo os critérios da ACGIH, o valor TLV-STEL não pode ser confundido com o valor teto (TLV-C), cuja concentração não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador
Segundo os critérios da ACGIH, exposições acima do TLV-TWA, mas abaixo do TLV-STEL, podem ter uma duração máxima de 15 minutos, sem se repetir mais do que 4 vezes ao dia
Segundo os critérios da ACGIH, deve existir um intervalo de 60 minutos entre as exposições sucessivas acima do TLV-TWA, mas abaixo do TLVSTEL
Caso a concentração da acetona em um ambiente de trabalho seja de 760 ppm, deverá ser concedido o adicional de insalubridade para os trabalhadores, pois, apesar de estar abaixo do LT da NR 15, está acima do TLV-STEL da ACGIH.
A exposição a uma concentração de 950 ppm de acetona deve ser classificada como insalubre, mas não pode ser considerada como situação de risco grave e iminente
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez ocupacional, deve ser feita utilizando-se os critérios e procedimentos estabelecidos pela Norma de Higiene Ocupacional 01 – NHO 01 – Procedimento Técnico para a Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído. A NHO 01 estabeleceu o conceito de nível de exposição como um dos critérios para a quantificação e caracterização da exposição ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente. Quanto a esse tema (NHO 01), assinale a opção correta
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído deve ser feita utilizando um medidor integrador de uso pessoal
A NHO 01 adota o valor 2 como incremento de duplicação de dose (q = 2).
O limite de exposição valor teto (LE-VT) corresponde ao valor máximo acima do qual não é permitida uma exposição por um período maior do que 15 minutos
O nível de exposição normalizado (NEN) é o nível de exposição convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias
Situação acústica é cada parte do ciclo de exposição na qual o trabalhador está exposto a níveis de ruído considerados instáveis.
Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) - Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Em um posto de trabalho, um trabalhador expõe-se, diariamente, durante 8 horas, a um ruído conforme a seguinte situação: 87 dB(A) por 4 horas; 88 dB(A) por 1 hora; 85 dB(A) por 1 hora e 30 minutos; e 80 dB(A) por 30 minutos. Os limites de tolerância para cada exposição são: 87 dB(A) por 6 horas; 88 dB(A) por 5 horas; 85 dB(A) por 8 horas. Quanto a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A exposição está acima do limite de tolerância.
O fator de desvio a ser utilizado para estabelecer o valor máximo de exposição nessa situação é de 1,5
A exposição deve ser considerada insalubre em grau máximo
Não deveria ser permitida a exposição do trabalhador, caso ocorressem níveis de ruído acima de 115 dB(A).
A situação é de risco grave e iminente
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