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Na recuperação da trajetória intelectual da profissão encon-tramos um antigo dilema colocado por aqueles que não reconhecem ser o Serviço Social um ramo específico do saber, com potencial científico autônomo. Para os defensores dessa idéia o Serviço Social, entre as ciências, se situa de fato como:
Uma técnica de intervenção no social que, por não ter a tradição da reflexão teórica, tampouco incorpora perspectiva teórico-metodológica à sua ação.
Uma prática profissional eminentemente interventiva que prioriza a dimensão teórico-metodológica, ou seja, habilidade no manejo da instrumentalidade profissional.
Um instrumento de ação das Ciências Sociais, entretanto, dotado de teoria própria
Prática, predominantemente, interventiva possuidora de uma metodologia de ação profissional que articula elementos teóricos à sua especificidade como parceira das Ciências Sociais
Percebe-se hoje entre os Assistentes Sociais uma busca de se atribuir à prática profissional uma "nova qualidade" tanto no recinto da análise teórica da sociedade e da profissão, quanto no exercício da prática cotidiana no interior do mercado de trabalho. Segundo Marilda Iamamoto, enfrentar essa questão supõe romper com uma dupla visão que vem marcando o debate sobre a prática profissional, qual seja:
A perspectiva filantrópica e humanística.
A tendência fatalista e messiânica
O enfoque neo-tomista e positivista.
A influência desenvolvimentista e tecnocrática.
Na sociedade brasileira, a política social, como estratégia de Estado, começa a ser implantada no contexto da emergência do capitalismo monopolista, como mecanismo de enfrenta-mento das seqüelas da questão social. Por questão social devemos compreender:
Todo e qualquer problema inerente à vida societária passível de solução, uma vez que ameaça a estabilidade democrática.
Privações impostas aos indivíduos situados fora do sistema produtivo, portanto não contribuintes do sistema tributário.
O elenco de necessidades inerentes aqueles que não conseguem ascender socialmente, mesmo quando produtivos.
Conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos peculiares à constituição e desenvolvimento da sociedade capitalista.
Com a Constituição Federal de 1988 e com a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, pela primeira vez, a Assistência Social, em nível dos textos legais, foi alçada ao status de política pública. Nesse sentido Potyara Pereira entende política pública como sendo:
Alocação autoritária de decisões do governo
Ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em lei
Distribuição de bens e serviços aos mais necessitados.
Provisão de mínimos de subsistência às classes subalternas.
A política municipal a ser desenvolvida em relação ao tabagismo, conforme a orientação nacional, deve considerar:
a necessidade de punir os fumantes com pesadas multas, de modo a inibir o uso de cigarros.
a necessidade de garantir a liberdade individual dos fumantes.
o tabagismo como uma pandemia, exigindo a tomada de medidas legais para contenção do fumo em locais públicos.
que o hábito de fumar deve ser questionado apenas na fase adulta, diante da maior capacidade reflexiva nesta etapa da vida.
o direito de livre manifestação dos produtores de cigarros, facultando a propaganda.
A política de redução de danos, em relação a álcool, fumo e outras drogas, justifica, por exemplo, a doação de seringas a usuários de drogas injetáveis. Essa postura:
expressa um posicionamento contrário à criminalização de venda e uso de drogas.
considera os usuários de drogas pessoas incapazes de abandonar os vícios.
considera que, através da aproximação com os usuários, poderá levá-los a um melhor uso das drogas.
reconhece a dificuldade de abandonar o uso destas substâncias e a necessidade de viabilizar o acesso seguro a seu uso, através de apoio governamental.
valoriza a necessidade de utilização de diversas substâncias químicas, a fim de enfrentar as dificuldades da vida cotidiana.
No âmbito da intervenção em saúde, o trabalho numa equipe interdisciplinar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, exige:
o cuidado de cada profissional para zelar pelas divisas de sua área, para assegurar a integridade das fronteiras de sua área de conhecimento e intervenção.
o desenvolvimento de uma parceria sobre um mesmo objeto construção de uma proposta comum de trabalho, resistindo a uma organização fragmentária das ações.
a perspectiva de diferentes ângulos de intervenção sem a necessidade de elaboração de uma proposta comum.
uma relação permeada por diálogos ocasionais sobre o conteúdo do trabalho dos vários profissionais.
a articulação complexa e temporalmente situada, exigindo de cada profissional a ultrapassagem de seus limites profissionais e o domínio de conteúdos de outras áreas do conhecimento.
O assistente social pode fazer parte da equipe dos Centros e Núcleos de Atenção Psicossocial � CAPs e NAPs � que vêm sendo instituídos nos municípios, para garantir a assistência a pessoas portadoras de transtornos mentais, redirecionando o modelo assistencial em saúde mental, ao incluir as seguintes atividades:
1) serviço ambulatorial de atenção diária, garantindo atendimento individual � medicamentoso, psicoterápico e de orientação.
2) atendimento grupal, envolvendo psicoterapia, grupos operativos, atividades de suporte social.
3) garantir atividades comunitárias, enfocando a integração do paciente na comunidade e sua inserção familiar e social.
4) atendimento asilar para pacientes com transtornos mentais severos.
5) envolver a realização de visitas domiciliares e o atendimento à família do paciente. Estão corretas:
1, 2 e 4 apenas
3 e 5 apenas
1, 3 e 4 apenas
1, 2, 3 e 5 apenas
A nova lógica assistencial em Saúde Mental aponta que é responsabilidade do Estado a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família. A atenção às pessoas nessa situação se caracteriza por:
estimular o incremento de leitos psiquiátricos em hospitais especializados, com características asilares.
propor a reestruturação da assistência em saúde mental, por meio do financiamento de uma rede de assistência extra-hospitalar.
extinguir os leitos psiquiátricos e estimular a convivência em família.
responsabilizar as comunidades de referência pelo trato das pessoas com transtornos mentais através de serviços comunitários.
ampliar os leitos psiquiátricos na rede pública e desestimular os serviços privados de saúde mental.
Visando a prevenção secundária dos indivíduos dependentes de álcool e de substâncias psicoativas, nos centros e núcleos de assistência, são realizadas atividades de:
campanhas educativas nas escolas.
campanhas educativas no trânsito.
grupos operativos.
campanhas educativas em bares e botequins.
atividades com grupos carismáticos.
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