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Segundo pesquisas, como a promovida pelo CFESS/CRESS, em 2005, os Assistentes Sociais são predominantemente trabalhadores assalariados, constituindo, na maioria (78,16%) funcionários públicos, nas esferas municipal (40,9%), estadual (24%) e federal (13,1%). Esses dados apontam para o fato de
o Assistente Social não possuir um estatuto jurídico que lhe permita atuar na iniciativa privada.
a falta de materialidade do trabalho do Assistente Social não convencer os departamentos de RH da importância e do papel desse profissional nas equipes multiprofissionais.
a ausência de tradição liberal, entre outras hipóteses, na profissão, representar um fator limitante para que os Assistentes Sociais assumam novas frentes de trabalho.
a morfologia do trabalho do Assistente Social conduzir o profissional, obrigatoriamente, a vender sua força de trabalho para organismos governamentais.
o setor privado apresentar um crescimento gradativo da ampliação de vagas para os Assistentes Sociais.
Para Iamamoto (2010) as condições que peculiarizam o exercício profissional são uma concretização da dinâmica das relações sociais vigentes entre as classes sociais. Nesse sentido, a atuação profissional do Assistente Social
deve buscar reconstruir as relações entre diferentes sujeitos sociais particulares, na perspectiva de criar uma aliança de segmentos sociais com interesses opostos.
deve pautar-se pela neutralidade, numa posição intermediária, acima dos interesses das classes em relação.
é necessariamente polarizada pelos interesses de tais classes, tendendo a ser cooptada por aqueles que têm posição dominante.
é parte de uma estratégia de qualificação do laicato da Igreja Católica, especialmente de sua parcela feminina, para dinamizar o apostolado social junto à família operária.
recebe um mandato diretamente das classes dominantes para atuar junto à classe trabalhadora para sua inserção social e emancipação política.
A reestruturação produtiva em curso atinge o mercado de trabalho do Assistente Social, incidindo contraditoriamente tanto na mudança e/ou redefinição de postos de trabalho em algumas áreas (por exemplo, nas empresas), como
na articulação entre processo produtivo e pleno emprego para o Assistente Social.
na ampliação e diversificação das áreas de atuação profissional nas políticas de seguridade social, especialmente a política de Assistência Social.
na composição e recomposição do trabalho intelectual e imaterial, das velhas formas de sociabilidade humano-genéricas ancoradas na modernidade.
na corrosão do exercício profissional com o empirismo e o utilitarismo, que tão fortemente grassaram no pretérito profissional.
no resgate da identidade profissional althusseriana e em suas manifestações cultural e ideológica.
O trabalho profissional do assistente social, entendido como partícipe de processos de trabalho que se organizam conforme as exigências econômicas e sociopolíticas do processo de acumulação, tem como característica o fato de
configurar-se genuinamente como profissão liberal no mercado de trabalho.
possuir plena autonomia na definição das suas formas de execução.
ter como instrumento básico a questão social em suas múltiplas expressões.
ser independente da condição de assalariamento para a sua efetivação.
ser uma especialização inserida no trabalho combinado ou cooperativo.
No Brasil, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, tendo por contexto a(o)
aceleração do desenvolvimento econômico, que determina a relação entre valorização crescente do capital e melhoria da qualidade de vida.
emergência de processos e relações geradores de desigualdades e conflitos sociais, mediadas pelas ações de cooperação entre capital e trabalho.
manifestação multifacetada dos problemas oriundos da intervenção do Estado, que incidem no cotidiano da vida social.
conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos combatidos pelo empresariado, no curso da constituição da sociedade capitalista.
desenvolvimento industrial e a expansão urbana, com a constituição e expansão do proletariado e da burguesia industrial.
Considerando as principais linhas de desenvolvimento da reflexão profissional no Serviço Social durante o período de vigência e crise da ditadura no Brasil, a perspectiva modernizadora
resiste ao movimento de laicização da profissão.
afasta-se da tradição positivista e do pensamento marxista.
resgata tendências críticas que propõem rupturas político- sociais.
está expressa nos documentos dos seminários de Sumaré e Teresópolis.
expressa a renovação profissional adequada à autocracia burguesa.
No âmbito das ações socioeducativas, o processo reflexivo desenvolvido na relação que o assistente social estabelece com os usuários na busca de respostas para as suas necessidades tem por objetivo a
apreensão da relação público-privado
interpenetração dos serviços sociais
pactuação do processo decisório
formação da consciência crítica
construção da interface empiria-teoria
Quando o assistente social busca conhecer, com profundidade e de forma crítica, uma determinada situação, objeto da intervenção profissional, nos seus aspectos socioeconômicos e culturais, ele realiza um(a)
estudo social
laudo pericial
parecer social
relatório social
instrução pericial
7 Julgue os itens que se seguem, relativos a processos de trabalho, desafios e demandas dos profissionais de serviço social atualmente.
Na prestação de serviços sociais, é imprescindível que o assistente social adote a pedagogia da participação, influenciada pela ideologia desenvolvimentista modernizadora.
7 Julgue os itens que se seguem, relativos a processos de trabalho, desafios e demandas dos profissionais de serviço social atualmente.
Os espaços ocupacionais do assistente social são todos dotados de racionalidade hegemônica, pautada pela lógica capitalista.
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