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Serviço Social - Teoria/ metodologia e pesquisa do Serviço Social - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2012
Na área social utilizam-se, com frequência, a pesquisa qualitativa. Dentre as possibilidades de escolha metodológica, encontram-se o estudo de caso, a respeito do qual é correto afirmar:
Essa escolha metodológica é ateórica porque se baseia em interpretações do senso comum e suas conclusões não figuram no campo das ciências.
Deve ser rejeitado como instrumento de investigação, pois sua base teórica é imprecisa e, em função da tendência de tratar com superficialidade os fenômenos históricos, não são frequentemente utilizados nos grandes institutos de pesquisa.
Só pode congregar o ponto de vista do pesquisador e, com isso, não dispõe de senso de completude.
É definido como estratégia de pesquisa que envolve uma investigação empírica de um fenômeno particular, de um contexto da vida real, usando múltiplos métodos de coleta de dados.
Estuda os fenômenos contemporâneos descontextualizados da vida real, porém não admite múltiplas fontes de evidência.
O Brasil tem vivido nos últimos anos um aumento de políticas sociais, tanto na oferta de serviços como na de benefícios. Este quadro suscita a necessidade de aprimoramento em metodologia de avaliação dessas políticas. O processo de avaliar tem como objetivos
definir limites de uma ação; identificar mudanças, potencialidades, problemas, organizar informações e subsidiar tomadas de decisão.
estabelecer prioritariamente o controle e a fiscalização dos serviços.
definir limites e subsidiar a tomada de decisão, estabelecendo o princípio de neutralidade na análise.
estabelecer o controle, de forma prioritária, com adoção de medidas que punam e coíbam as práticas identificadas como despidas de conteúdo político ideológico.
definir e identificar para provocar ajustamentos de ordem moral e política, tornando-as sem conteúdo axiológico, e ainda, possibilitando a tomada de novas decisões.
Uma análise sobre a necessidade de enfrentar a questão da justiça social na área da saúde pública deve indicar, como principais desafios:
combate à corrupção com mecanismos mais eficientes de controle, priorizar os convênios com os serviços privados e melhorar a qualidade dos serviços.
estabelecimento de uma nova divisão de atribuições entre a rede pública e privada, designando ao setor governamental, nas três esferas de governo, apenas a vigilância sanitária.
combate às desigualdades no acesso aos serviços de saúde, a efetiva priorização do SUS no gasto público e a melhoria da qualidade do sistema público.
definição de novos benefícios vinculados ao combate à fome, como programas de leite para crianças e medicamento para os idosos, vinculados ao Programa Bolsa Família.
democratização da gestão, transformando os Conselhos gestores das unidades federativas em consultivos, pois o caráter deliberativo impede a agilidade nas decisões e, consequentemente, na qualidade dos serviços.
Segundo Ana Elizabete Mota (1995), os anos 1980 apresentam-se de forma peculiar para o desenvolvimento da seguridade social brasileira, em especial a previdência social. Nesta linha, é correto afirmar que a autora defende que, nesse período,
houve a defesa do processo de estatização e ampliação das políticas de seguridade na esfera pública.
as ações governamentais e não governamentais não tinham relação com os mecanismos de reprodução do capital e de hegemonia de classe.
a burguesia brasileira possuía um projeto hegemônico que contemplava a ampliação das políticas sociais estatais, sobretudo para a previdência social.
vinha sendo gestada uma cultura política de crise que recicla as bases da constituição da hegemonia do grande capital.
não havia um projeto de reforma na previdência social, na medida em que não se caracterizou como um período de crise para o Brasil.
Serviço Social - Planejamento,administração e avaliação de programas e projetos sociais - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2012
O assistente social, ao participar num processo de planejamento, deve considerar que:
na definição dos objetivos, é necessário determinar precisamente o que o planejamento pretende alcançar, evidenciando os tipos de dados que indicarão a extensão do que será realizado e os padrões que permitirão sua avaliação.
a ação é concebida e executada tendo em conta, de forma prioritária, as intencionalidades ocultas das lideranças locais.
o objetivo geral expressa a decomposição dos objetivos específicos e apontam os resultados a serem alcançados em cada área e indicam a previsão dos resultados atingíveis.
o plano delineia as decisões de caráter específico do sistema, suas especificidades, e deve ser formulado com toda a complexidade do processo de execução do planejamento, sobretudo se este corresponder à modalidade de estratégico.
dentre as dimensões essenciais do plano, é prioritária a que diz respeito ao volume correspondente aos resultados subjetivos e não mensuráveis.
Serviço Social - Planejamento,administração e avaliação de programas e projetos sociais - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2012
Segundo Myriam Veras Baptista (2000), o planejamento pode ser considerado
processo dialógico com as seguintes operações: reflexão, ação e revisão, em função de que a tomada de decisão não compõe o espectro do planejamento.
ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica funcional e fenomenológica, estudando situações, prevendo seus limites e suas possibilidades, propondo objetivos e definindo estratégias.
dimensão reflexiva com operações simples, sem vinculação político-ideológica.
ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando situações, prevendo seus limites e suas possibilidades, propondo- se objetivos e definindo estratégias.
dimensão multidimensional, com operações simples que inclui três etapas: decisão, reflexão e revisão.
Serviço Social - Projeto ético político profissional do Serviço Social - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2012
A reflexão da ética profissional não se limita a desvendar os fundamentos da moral contemporânea e suas contradições, mas também considera a
neutralidade axiológica própria de construções de projetos políticos profissionais.
capacidade de contemplar projetos políticos dominantes e hegemônicos na sociedade contemporânea.
lógica apolítica, pois o constructo ético não pode e não deve definir compromissos de classe social.
politização a partir da lógica do modelo funcional da sociedade com uma perspectiva de garantir o bem estar social.
incorporação das demandas emergentes e a constituição de novos valores, pois a reflexão ética não é neutra.
O projeto profissional que fundamenta o serviço social, após seu processo de renovação, compromete-se com concepções de homem como
fragmentos de uma totalidade permeada pelo contexto fenomenológico, no qual o todo é resultante da soma das partes.
um ser bio-psico-social, cuja atuação profissional incide na capacidade de diálogo e compreensão, com centralidade em suas necessidades sociais mais imediatas.
síntese das múltiplas determinações, que deve ser apreendido criticamente, considerando sua complexidade concreta e histórica.
indivíduo unidimensional, cuja compreensão depende do aprofundamento em teorias que expliquem os generalismos abstratos.
resultante da visão liberal e da desvinculação dos contextos históricos e políticos, a fim de poder conceber a especificidade do trabalhador social.
O Serviço Social, enquanto profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho, tem sua configuração influenciada pela
lógica corporativa que define a metodologia do trabalho profissional no interior das instituições públicas e privadas.
construção de uma teoria própria, pois, no debate atual, o serviço social constitui-se numa ciência humana específica.
polarização de interesses sociais de classes, com caráter político da prática profissional.
crise do Estado Patrimonialista e pelo modo de produção do capitalismo concorrencial.
estrutura de consensos das classes sociais (burguesia e proletariado) que, ao estabelecer um campo harmônico, influencia a politização da profissão.
As transformações ocorridas no mundo do trabalho, no contexto do processo de globalização, e as mudanças na sociedade salarial resultam da:
I. subalternização do trabalho à ordem do mercado, da desmontagem de direitos sociais e trabalhistas que destacam a insegurança e a vulnerabilidade do trabalho, bem como a penalização dos trabalhadores.
II. crise dos Estados de Bem-Estar Social, assentada no ideário neoliberal que erodiu as bases dos sistemas de proteção social e redirecionou as intervenções do Estado no âmbito da produção.
III. melhoria nas condições de trabalho e da alternância nos sistemas previdenciários garantidores de modernos sistemas de seguridade social, sobretudo nos países de economia globalizada.
Está correto o que consta em
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
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