Questões de Serviço Social do ano 2013

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O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS é uma unidade pública que possui como característica a

  • A. abrangência e gestão essencialmente regional, não sendo permitida a gestão municipal, pois cabe ao município somente a gestão do Centro de Referência de Assistência Social − CRAS.
  • B. prestação de serviços a indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social com foco no desenvolvimento de atividades preventivas.
  • C. prestação de serviços a indivíduos e familiares que se encontram com direitos violados que demandam intervenções da proteção social especial.
  • D. abrangência e gestão municipal, pois não cabe à esfera estadual a gestão desse equipamento público, mesmo quando regionalizado.
  • E. oferta do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família − PAIF com o objetivo de prevenir o rompimento de vínculos familiares.

A ação investigativa própria do trabalho do Assistente Social deve pautar-se por

  • A. voltar totalmente ao senso comum, pois o intelectualismo fundamentado na metodologia científica não permite avançar no conhecimento.
  • B. usar, para o caso da pesquisa social, apenas dados da realidade atual, pois o passado pode impedir os processos de transformação da realidade atual.
  • C. atrelar as responsabilidades de pesquisador e intelectual ao futuro, sobretudo às contradições que o autor reconhece como tumultos.
  • D. participar ativamente da realidade social e atentar para os dilemas que atingem a coletividade, buscando um processo permanente de renovação.
  • E. manter vigilante sobretudo à história das políticas sociais, pois estas permitem reconstruir as histórias individuais dos sujeitos atendidos nos serviços sociais.

Uma instituição sugere que o Assistente Social participe do processo avaliativo de um de seus projetos sociais. Segundo Myrian Veras Baptista (2000), para que essa avaliação seja consistente é necessário

  • A. levantar todas as variáveis dependentes e independentes que permearam o processo de trabalho, além de organizar um dossiê minucioso sobre os custos do projeto.
  • B. organizar uma linha de raciocínio sistêmico, tendo como pressuposto aspectos do input e output, considerando que os objetivos devem se ajustar aos meios.
  • C. abandonar o enfoque fragmentário, pensar a proposta a partir de premissas metodológicas que ponham ênfase na totalidade, no caráter histórico dos processos sociais e no objetivo transformador.
  • D. abandonar o enfoque fragmentário que enfatizem a totalidade e a historicidade dos processos sociais, mas que sempre considerem os objetivos ajustadores, pois a ferramenta do planejamento será sempre funcionalista.
  • E. estabelecer juízo de valor sobre os fatos e processos decorridos desde o início do projeto, considerando que uma avaliação só respeitará os princípios dialéticos se for privilegiada a dimensão subjetiva.

Atuando como Assistente Social junto ao TRT, foi-lhe solicitado a elaboração de um parecer social que pode ser definido por:

  • A. opinião profissional do Assistente Social com base na observação e estudo de uma dada situação, constituindo-se instrumento de viabilização de direitos e também como um meio de realização de um compromisso profissional com os usuários, tendo em vista a equidade, a justiça social e a cidadania.
  • B. posicionamento do profissional de serviço social quanto aos direitos a serem afiançados, mas para ser completo deve conter o posicionamento dos demais profissionais da equipe sobre as condições sociais do usuário.
  • C. resumo dos dados, preferencialmente, colhidos junto a todos os membros da família, pois as políticas sociais nos dias atuais têm como enfoque a matricialidade sociofamiliar, o que aponta para o fato de que só as informações do sujeito em atendimento não são mais suficientes para garantir uma boa intervenção.
  • D. opinião profissional do Assistente Social com base na observação e estudo de uma dada situação, no entanto, não deve ter como pressuposto as garantias de equidade e justiça social, pois o profissional não está obrigado a conduzir-se pelos princípios do projeto ético-político do serviço social.
  • E. ao ser chamado a cumprir essa atribuição de elaboração do parecer social, o profissional deve se recusar, pois com base nos atuais pressupostos do serviço social, a condensação de informações registradas num instrumento pode servir como modo de expor o usuário do serviço.

O Assistente Social no exercício de sua profissão deve:

I. Adotar as estratégias técnicas, ter capacidade de leitura da realidade social, conjuntural e estruturalmente, demonstrar habilidade no trato das relações humanas e atuar na perspectiva do trabalho interdisciplinar.

II. Dominar teórica e tecnicamente o conjunto de fatores vinculados às relações de poder institucional, assim como os obje tivos e demandas da instituição empregadora e os recursos postos à disposição pela instituição.

III. Conhecer com profundidade as garantias afiançadas pelas políticas sociais específicas e a realidade social da população usuária dos serviços prestados.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, apenas.
  • B. I e II, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. I e III, apenas.
  • E. I, II e III.

O serviço social, enquanto profissão, insere-se na divisão sociotécnica do trabalho. Segundo Iamamoto (2005), a atuação profissional

  • A. responde, exclusivamente, às demandas do capital, pois não há saídas profissionais a este modelo econômico, não per mitindo a possibilidade de fortalecer o capital e o trabalho na mediação do seu oposto.
  • B. supõe apreender a chamada prática profissional profundamente condicionada pelas relações entre Estado e Sociedade Civil, ou seja, pelas relações entre as classes na sociedade.
  • C. está deslocada deste contexto, pois as produções de conhecimento na área começam a mostrar a necessidade de não abordar o serviço social como trabalho.
  • D. deve permitir que os profissionais coloquem-se acima da contradição capital − trabalho, para que os usuários dos serviços a suspendam de seu cotidiano e busquem formas de superação de sua pobreza.
  • E. deve reforçar os direitos sociais, no entanto, estes não podem e não alteram o modo como as relações entre os indivíduos sociais se estruturam.

O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras drogas apresenta como objetivos:

I. estruturar, integrar, articular e ampliar as ações voltadas à prevenção do uso, tratamento e reinserção social de usuários de Crack e outras drogas, contemplando a participação dos familiares e a atenção aos públicos vulneráveis, entre outros, crianças, adolescentes e população em situação de rua; estruturar, ampliar e fortalecer as redes de atenção à saúde e de assistência social para usuários de Crack e outras drogas, por meio da articulação das ações do Sistema Único de Saúde − SUS com as ações do Sistema Único de Assistência Social − SUAS.

II. capacitar, de forma continuada, os atores governamentais e não governamentais envolvidos nas ações voltadas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários de Crack e outras drogas e ao enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas; promover e ampliar a participação comunitária nas políticas e ações de prevenção do uso, tratamento, reinserção social e ocupacional de usuários de Crack e outras drogas e fomentar a multiplicação de boas práticas.

III. disseminar informações qualificadas relativas ao Crack e outras drogas; fortalecer as ações de enfrentamento ao tráfico de Crack e outras drogas ilícitas em todo o território nacional, com ênfase nos Municípios de fronteira.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, apenas.
  • B. I e II, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. I e III, apenas.
  • E. I, II e III.

A política de redução de danos no campo da saúde mental prevê o estabelecimento de estratégias de redução de danos voltadas para minimizar as consequências do uso indevido de drogas. Tais ações devem ser destinadas a

  • A. minimizar as consequências do uso indevido somente de drogas lícitas, o que inclui, sobretudo, o uso continuado de medicamentos controlados.
  • B. diminuir o impacto dos problemas socioeconômicos, culturais e dos agravos à saúde associados, exclusivamente, ao uso do álcool.
  • C. garantir o apoio à implementação, divulgação e acompanhamento das iniciativas e estratégias de redução de danos desenvolvidas, exclusivamente, por organizações não governamentais, pois ainda não há amparo científico para essa metodologia de intervenção e, portanto, não poderá ser admitida na rede pública.
  • D. minimizar as consequências do uso indevido, não somente de drogas lícitas e ilícitas, bem como de outras substâncias.
  • E. ampliar as possibilidades de atenção no campo da saúde mental, no entanto, sem comprometimento da fiscalização e do financiamento dos órgãos vinculados ao Ministério da Saúde, pois esta modalidade terapêutica não tem como definir indicadores de eficiência e eficácia.

A atuação do Assistente Social na saúde deve pautar-se

  • A. pelo fortalecimento do trabalho em equipe, apoio à construção de redes cooperativas; fortalecimento do controle social, construção e autonomia dos sujeitos coletivos.
  • B. na composição da equipe, na perspectiva de complementar o ato médico para a garantia das condições de tratamento das doenças.
  • C. na construção das redes cooperativas, mas, sobretudo nas que dizem respeito ao apoio de abrigamento por ocasião da alta hospitalar, ou seja, ter sempre como foco a continuação do cuidado pela família e/ou por instituição privada de cunho assistencial.
  • D. pela identificação adequada das necessidades sociais que determinam o binômio saúde/doença e fortalecimento da equipe para que os diferentes saberes possam balizar a ação, considerando a supremacia do campo biológico, por se tratar da área da saúde.
  • E. pelo trabalho em grupo com os usuários e familiares com a perspectiva de elucidar e explicar aos pacientes dos serviços sobre seu atual estado de saúde/doença.

No que concerne à rede socioassistencial privada, é competência do Conselho Nacional de Assistência Social:

I. normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social.

II. acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

III. apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.

Está correto o que se afirma em

  • A. I e II, apenas.
  • B. II e III, apenas.
  • C. I e III, apenas.
  • D. III, apenas.
  • E. I, II e III.
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