Questões de Serviço Social do ano 2015

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Em um hospital, a assistente social Michele atende uma mãe que está com seu filho internado, mas ficou desempregada porque optou por acompanhar seu filho diuturnamente. Esta usuária não sabe o que fazer, pois não terá como se sustentar doravante. Michele emitiu um parecer social, que deve conter:

  • A. objeto, objetivo, diagnóstico social e cronograma de acompanhamento e resolução do caso;
  • B. sistematização do atendimento realizado, com a descrição minuciosa dos fatos;
  • C. conhecimento sobre legislação específica, programas e políticas sociais relacionados à demanda do usuário;
  • D. referencial teórico-metodológico eclético, a fim de propiciar uma visão de totalidade;
  • E. avaliação sobre a situação apresentada, buscando recurso em casos similares.

Ao trabalhar em uma unidade socioeducativa, a assistente social Cecília é convocada a atuar como perita em uma situação de visita domiciliar. Ela deve:

  • A. negar, pois o assistente social não possui formação técnica para atuar como perito;
  • B. solicitar permissão a sua chefia, pois hierarquicamente não pode comparecer sem a autorização desta;
  • C. aguardar a manifestação dos órgãos competentes no sentido de intimá-la;
  • D. aceitar, posto que um parecer em matéria de Serviço Social integra a atribuição privativa do assistente social;
  • E. informar que a perícia é um procedimento multiprofissional, e deverá contar, também, com Psicólogos e Pedagogos.

Para Campos (2006), a natureza ética é uma das dimensões do controle social que propicia:

  • A. a articulação necessária entre Estado, políticas sociais e instituições de atendimento;
  • B. o envolvimento direto com os usuários dos serviços socioassistenciais;
  • C. a noção de responsabilidade advinda dos movimentos sociais;
  • D. o reconhecimento, por parte dos Conselhos, da necessidade de fiscalização;
  • E. a perspectiva futura de redução das desigualdades e promoção da justiça social.

Gilberto é o chefe do Serviço Social de um CRAS. Um dia é procurado por uma estagiária de Serviço Social que lhe informa que viu os prontuários de três usuários que estavam guardados no arquivo sendo manipulados por um pedagogo. Quando indagado sobre o motivo de haver aberto a sala do Serviço Social e pego os prontuários, o pedagogo explicou que havia necessitado de uma informação que sabia constar na documentação do Serviço Social.

Gilberto explicou à estagiária que:

  • A. o trabalho multiprofissional requer que os diferentes profissionais possam manipular os documentos uns dos outros;
  • B. o local de trabalho do assistente social, bem como seus arquivos de documentos são invioláveis, pois assim fica garantido o sigilo profissional;
  • C. irá procurar este profissional para avisar que somente as chefias das outras equipes podem pegar material do Serviço Social;
  • D. as informações contidas nos prontuários do Serviço Social devem estar disponíveis para outros profissionais, pois são sempre as mais completas;
  • E. pedir supervisão é a melhor conduta que ela, como estagiária, poderia ter, pois pode ser orientada no sentido de que, nesse caso, não há necessidade de sigilo.

Rodrigo acabou de ser empossado como assistente social na Secretaria de Assistência Social. Em seu primeiro dia, descobre que outros profissionais, como psicólogos e pedagogos, trabalharão com ele. Assim, será construída uma equipe multiprofissional, o que requer do assistente social:

  • A. lidere a equipe multiprofissional, dado o seu conhecimento da área social;
  • B. elabore a rotina a ser seguida pela equipe, a partir do estudo das demandas institucionais;
  • C. contribua para o trabalho conjunto a partir de suas competências;
  • D. aproprie-se dos conhecimentos específicos dos outros profissionais, a fim de atender os usuários;
  • E. informe a chefia imediata que não participará da equipe, uma vez que não é sua função como profissional.

Alexandre é assistente social e trabalha com a gestão de políticas e programas sociais. Ele tem consciência de que a questão da avaliação de programas e políticas sociais adquiriu centralidade nos últimos anos, posto que permite verificar o alcance ou não dos resultados previstos. Nesse sentido, a metodologia empregada para a avaliação deve:

  • A. fornecer a definição de indicadores;
  • B. pedir a participação da comunidade do entorno da instituição;
  • C. partir do empirismo para então aplicar os dados na realidade;
  • D. centrar-se na estrutura institucional;
  • E. estabelecer padrões teóricos ecléticos.

A assistente social Juliana trabalha em um hospital e está elaborando um projeto para a ampliação da Pediatria, incluindo uma área para recreação conjunta das crianças internadas. Para tanto, o projeto deve conter um estudo sobre os benefícios que advirão para as crianças. Tendo em vista essa necessidade, ela deverá proceder a uma avaliação:

  • A. orçamentária;
  • B. psicossocial;
  • C. formativa;
  • D. ex-post;
  • E. ex-ante.

A visita domiciliar como instrumento de atuação do assistente social tem por objetivo

  • A. preencher formulário detalhado que componha o banco de dados dos atendimentos efetuados, pois esse é o instrumento principal que possibilita realizar a pesquisa do público-alvo atendido, visando a direcionar o planejamento profissional para o alcance efetivo das demandas e necessidades apontadas.
  • B. monitorar o comportamento da família e realizar as orientações necessárias para que este não seja inadequado perante a sociedade, contribuindo, assim, para o rompimento do ciclo de exclusão vivenciado devido ao comportamento antissocial.
  • C. conhecer melhor a realidade, para que o profissional possa estabelecer, a partir da necessidade e demanda, as metas que a família deve cumprir, indicando inclusive o prazo.
  • D. aprofundar o conhecimento da realidade social da família, as condições em que vivem e apreender aspectos do cotidiano das suas relações, identificando a complexidade da rede de relações existentes na família e no território, as perspectivas de superação das situações apresentadas e de acesso a direitos.
  • E. identificar a renda familiar, a partir da análise das condições de vida, e a veracidade das informações quanto à situação de pobreza, inclusive aprimorando suas informações com fotos da residência que darão maior respaldo e provas, para que o profissional consiga os recursos adequados (financeiros, materiais e equipamentos) de intervenção.

O projeto de trabalho profissional, que indica a intervenção a ser desenvolvida pelo assistente social, deve

  • A. materializar o compromisso profissional com a emancipação da população e ter a possibilidade de conferir substância política com vistas à construção de uma nova ordem societária.
  • B. ater-se a uma formulação técnica e precisa, sem se preocupar com o impacto sobre a realidade.
  • C. ater-se ao papel definido na atual lei de regulamentação da profissão, reafirmando o seu caráter de mero agente executor de políticas sociais.
  • D. refletir o compromisso com a população, expresso por meio do papel de controle e tutela, a ser exercido com as classes subalternas.
  • E. ser capaz de produzir um conhecimento pragmático e descritivo sem fazer conexão com a sociedade, tendo como foco a responsabilização individual dos sujeitos e famílias sobre a situação apresentada.

Maria já convivia desde pequena com a questão da drogadição, pois sua mãe, Sra. Joana naquela época fazia uso de substância psicoativa. Maria foi morar na rua aos 12 anos de idade. Atualmente está com 50 anos de idade, mãe de 5 filhos, trabalha esporadicamente como diarista na residência de uma família, é analfabeta, mora em uma ocupação com 4 filhos, de 5, 9, 15, 16 anos de idade. Os dois filhos menores estudam. Os filhos de 15 e 16 anos fazem uso de substância psicoativa e frequentaram a escola até o 4o ano do ensino fundamental. O filho de 18 anos saiu de casa e Maria não tem notícias deste filho.

O assistente social, compreendendo a realidade social enfrentada por essa família, a partir do contexto, conclui que

  • A. há necessidade de intervenção estatal, pois esta deve acontecer somente nas situações em que houver a falha da família na proteção e cuidados.
  • B. é necessário, para essa situação, adotar práticas disciplinadoras e normatizadoras da família, que reafirmem a dimensão normativa dos papéis sociais, dos comportamentos esperados para pai e mãe, que devem ser assumidos pela Sra. Maria.
  • C. o Estado deve prover proteção social à família, apoiando-a no desempenho de sua função protetiva, sendo necessária, a oferta de serviços dirigidos a esta, como suporte e cuidados domiciliares que alcancem todos os membros.
  • D. é imperioso tratar dessa família desenvolvendo ações que tenham como base o familismo, que reforça a família como a principal provedora de bem-estar, única responsável pela oferta da proteção social aos seus membros.
  • E. propostas devem ser desenvolvidas para enfrentamento de determinados problemas considerados como desviantes e patológicos para que se faça um diagnóstico psicossocial e a devida responsabilização da mãe pela situação de desproteção social enfrentada por seus filhos.
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