Questões de Serviço Social do ano 2015

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No Judiciário, o assistente social é um dos profissionais chamados a atuar em processos de mediação de conflitos, sendo a área de família uma das que mais requisita sua presença. Nesta e em outras questões, o papel do assistente social como mediador é importante por ser ele um profissional que:

  • A. opera na solução das situações apresentadas, a partir do estudo de cada caso, planejando sua intervenção e resolução com o mínimo de sofrimento;
  • B. possui conhecimentos teóricos e éticos que o capacita para compreender as situações apresentadas tanto do ponto de vista micro quanto macrossocial, inter-relacionando-os;
  • C. é dotado de sensibilidade para o acolhimento, podendo suavizar as situações-limite, distensionando as relações, a fim de que se chegue a um acordo com o mínimo de conflito;
  • D. se interessa pela garantia de que as crises pessoais devem ser resolvidas no âmbito particular, e para isso às vezes é necessária uma terceira pessoa;
  • E. carrega um arsenal de técnicas diversificadas que podem ser utilizadas em várias situações, a fim de promover o diálogo e o entendimento.

Em uma instituição hospitalar, uma senhora procurou o Plantão do Serviço Social, apresentando-se como vizinha de uma idosa internada. Relatou que a idosa estava sendo negligenciada pela sobrinha, que era sua procuradora, mas não repassava para a tia o equivalente necessário para que ela pudesse alimentar-se, comprar remédios e vestir-se. O assistente social procurou saber o motivo da internação da idosa, descobrindo que ela havia sido internada devido a desnutrição e desidratação. Na entrevista a idosa relatou que possui uma aposentadoria bastante substancial. Entretanto, a sobrinha é seu único parente vivo, e ela teme ficar sozinha. Assim, submete-se a receber somente aquilo que sua sobrinha lhe dá, embora ciente de que a quantia é menor do que sua aposentadoria. O assistente social requisitou a presença da sobrinha da idosa por três vezes, não obtendo nenhuma resposta.

Dessa forma, a conduta do assistente social, levando em consideração o Estatuto do Idoso, deve ser:

  • A. convocar uma reunião com equipe multiprofissional para discutir os possíveis encaminhamentos;
  • B. proceder a uma visita domiciliar à residência da sobrinha sem avisar previamente;
  • C. solicitar uma junta para avaliar se a situação da idosa a colocava em risco de morte iminente;
  • D. comunicar ao Ministério Público a situação de abandono material por parte da sobrinha;
  • E. fazer uma denúncia contra a sobrinha da idosa na delegacia mais próxima à residência desta.

Uma assistente social, funcionária da Secretaria de Habitação, é requisitada a emitir um parecer sobre a remoção de determinada população para outro local, onde serão construídas novas moradias. A assistente social procura então obter e analisar dados referentes às condições econômicas, políticas, sociais e culturais dessa população a fim de subsidiar o seu parecer. Essa conduta denota que a assistente social:

  • A. realiza um estudo social para conhecer a população que será atingida e assim exarar seu parecer;
  • B. poderia dispensar a coleta de tantos dados para construir um parecer técnico;
  • C. deveria basear-se fundamentalmente no sentimento da população local sobre a remoção;
  • D. desconhece os procedimentos necessários à confecção de um parecer social;
  • E. demonstra subalternidade, porque tal parecer não faz parte das atribuições de um assistente social.

Usuário de 44 anos compareceu ao Serviço Social do programa de tuberculose devido à reincidência de abandono do tratamento. Em atendimento social, o usuário justificou que o último abandono se deu em razão de ter saído do Município quando faltava um mês para terminar o tratamento. Relatou ainda que já fez uso de cocaína, mas não se considera dependente, pois seu consumo é esporádico (fins de semana). Foi-lhe oferecido encaminhamento para o Caps-AD, mas ele recusou. Atualmente o usuário possui vínculo empregatício como auxiliar de serviços gerais em uma empresa de paisagismo que presta serviços para a Prefeitura, mas se encontra em situação de rua, pois o emprego é recente e não tem como comprovar rendimentos para alugar um quarto. Disse que a família não o ajudaria, pois os laços já foram rompidos há muito tempo. Uma vez que se encontra em situação de vulnerabilidade, o assistente social encaminha o usuário para instituição socioassistencial de média complexidade, e solicita o seu abrigamento, de modo que obtenha condições mínimas para continuar o tratamento para a tuberculose.

Além do encaminhamento supracitado, o assistente social:

  • A. deveria ter denunciado o usuário à Delegacia de Entorpecentes, uma vez que certamente ainda faz uso de cocaína, o que prejudicará seu retorno ao tratamento;
  • B. teria que notificar a Vigilância Epidemiológica, a fim de que esta determinasse a internação compulsória do usuário em um sanatório para se tratar;
  • C. não poderia ter feito mais nada, pois o usuário certamente evadir-se-ia novamente do tratamento, a partir do momento em que se sentisse ameaçado;
  • D. está eticamente obrigado a informar ao empregador que o usuário abandonou o tratamento para a tuberculose, o que coloca os outros empregados em risco;
  • E. procedeu corretamente, pois apresentou e discutiu as possibilidades da situação e indicou os serviços disponíveis, respeitando a autonomia do usuário em suas decisões.

A complexidade do campo sociojurídico, impregnada pela lógica gerencial do neoliberalismo, dota o trabalho do assistente social de um cariz completamente estranho àquele encontrado no Projeto Ético-Político do Serviço Social nas instituições desse campo. Por um lado, impregna-se do lastro conservador próprio do jurídico; e de outro, o enxugamento das políticas sociais e das condições de trabalho. Nas palavras de Borgianni (2013), o exercício profissional do assistente social passa a apresentar uma lógica que poderia ser chamada de “redução de danos”, isto é, um possibilismo que mescla dois traços evidenciados por Iamamoto (1994):

  • A. hibridismo e reducionismo;
  • B. salvacionismo e ecletismo;
  • C. positivismo e politicismo;
  • D. fatalismo e messianismo;
  • E. marxismo e pluralismo.

Na análise de Chuairir (2001), o assistente social, no Judiciário, tem sido requisitado a atuar com técnicas alternativas, como:

  • A. mediação, conciliação e arbitragem;
  • B. grupo, educação e monitoramento;
  • C. diagnóstico social, parecer e prognóstico;
  • D. entrevista holística, anamnese e intervenção;
  • E. avaliação, previsão e planejamento.

No campo sociojurídico, a perícia social é fundamental para o trabalho do assistente social, pois materializa as competências desse profissional. Nesse sentido, de acordo com Mioto (2001), a perícia social repousa sobre quatro elementos:

  • A. ética profissional; pluralidade teórica; metodologia de entrevista; e instrumentalidade;
  • B. laudo; estudo social; parecer; e relatório social;
  • C. matriz crítica; trabalho multiprofissional; fundamentação no projeto ético-político; e supervisão;
  • D. ecletismo; análise institucional; emancipação profissional; e foco no usuário.
  • E. competência técnica; competência teórico-metodológica; autonomia; e compromisso ético.

A assistente social Raquel sempre dedica algum tempo ao final do seu expediente para sistematizar o seu trabalho, a fim de que ele não se torne burocratizado e irrefletido. Esse procedimento indica que Raquel sabe que, metodologicamente, a sistematização requer:

  • A. o estabelecimento de um processo de trabalho factível;
  • B. a elaboração de relatórios completos;
  • C. o monitoramento da prática profissional da equipe;
  • D. o conhecimento da dinâmica institucional;
  • E. a realimentação teórica do próprio trabalho profissional.

Maurício precisa fazer um projeto para justificar a abertura de um serviço de atendimento especializado para crianças com suspeita de abuso sexual. Nesse projeto, ele enuncia uma hipótese, cuja função é:

  • A. Maurício precisa fazer um projeto para justificar a abertura de um serviço de atendimento especializado para crianças com suspeita de abuso sexual. Nesse projeto, ele enuncia uma hipótese, cuja função é:
  • B. fundamentar a necessidade da proposta a partir de levantamento de situações-problema;
  • C. estabelecer instrumentos e níveis de mensuração para que o fato social possa ser descrito;
  • D. enunciar o problema e possíveis vetores e variáveis que o explicam e comprovam;
  • E. fornecer estratégias para o enfrentamento do problema apresentado.

Em um hospital, dois irmãos procuram o Serviço Social a fim de solicitar uma órtese prescrita pelo ortopedista para seu Jerônimo, de 77 anos de idade e avô de ambos. Eles explicam ao assistente social que são os únicos parentes vivos de seu Jerônimo, mas não possuem recursos para adquirir a órtese prescrita.

Diante dessa situação, o assistente social deve informar que:

  • A. colocará o nome do idoso em um cadastro de entidades filantrópicas que ajudam indivíduos em situação de penúria;
  • B. há instituições que podem fornecer a órtese necessária a um preço menor;
  • C. nada há a fazer, pois a família é a responsável legal pelo sustento do idoso;
  • D. incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, órteses e outros recursos para reabilitação;
  • E. a família deve retornar ao médico a fim de que ele prescreva algo mais barato.
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