Questões de Serviço Social do ano 2015

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A política de assistência social tem, na atualidade, o estatuto de política pública garantidora de direitos. Esse novo estatuto pressupõe

  • A. reconhecer os direitos socioassistenciais ofertados a partir da predefinição dos conselhos locais de assistência social. No entanto, a nova configuração do Sistema Único de Assistência Social não inclui como direitos da assistência social os benefícios de transferência de renda, na medida em que esses são regulamentados por leis específicas.
  • B. ampliar a garantia de acesso aos serviços governamentais e não governamentais, sendo que para a rede privada deve-se respeitar a antiga configuração e seus princípios, pois a égide pública não se aplica nestes casos.
  • C. quebrar paradigmas que superem a antiga visão fragmentada e isolada ancorada na caridade. Atualmente, firma-se pelos direitos socioassistenciais e garante as seguranças sociais, ofertadas por meio de uma rede de serviços e concessão de benefícios.
  • D. adotar novos paradigmas pautados na ética e nos valores da sociedade burguesa e liberal, que considera como recomendação central para a política de assistência social brasileira a promoção social em substituição à proteção, entendendo como fundamental que haja esforço individual de cada cidadão para a garantia de seus direitos.
  • E. transitar para um novo patamar de oferta de serviços no campo exclusivamente público governamental, pois a antiga rede privada não seria capaz de se desvencilhar dos seus paradigmas firmados sob a égide da caridade e benemerência.

O planejamento se expressa por meio de programa, projeto e plano. É correto afirmar que

  • A. programa é a estratégia mais importante do processo de planejamento por se referir às instâncias macrosocietárias, e a participação da população é concebida como adesão, isto é, a obtenção da participação nos projetos prontos.
  • B. plano é a menor unidade do processo de planejamento e parte da concepção de uma microvisão social localista, estabelecendo formas de participação aparentemente desconectadas dos processos decisórios da sociedade global.
  • C. programa é a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos, direcionados para as mais variadas atividades interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado.
  • D. plano é o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessários, dos objetivos, estratégias e metas.
  • E. programa é o instrumento que tem maior detalhamento das operações a serem executadas que o plano e este, mais do que o projeto a ser implementado.

Dentre as formas atuais de planificação, o planejamento estratégico é aquele que vem sendo defendido no âmbito das políticas públicas porque insere:

  • A. uma delimitação entre as instituições e os movimentos sociais;
  • B. o instrumental técnico neutro;
  • C. uma hierarquização vertical de comando;
  • D. a democracia representativa;
  • E. um sentido político para a gestão pública.

O tema da assessoria/consultoria em Serviço Social ainda é muito recente. No entanto, aqueles vinculados ao projeto hegemônico da profissão entendem que a assessoria/consultoria deve ser realizada conjuntamente – assessor e assessorados. Na construção desse processo, uma das estratégias tem sido recorrer:

  • A. ao estudo situacional e à análise de conjuntura;
  • B. à análise institucional e à entrevista com a equipe assessorada;
  • C. a um cronograma de execução do projeto e a um fluxograma de atividades;
  • D. ao planejamento estratégico-situacional e à pesquisa participante;
  • E. à organização e ao projeto ético-político.

O planejamento estratégico tem como uma de suas características:

  • A. possibilitar a avaliação de recursos humanos, materiais e financeiros para inclusão social;
  • B. viabilizar a interação de diversos programas e profissionais em um mesmo espaço;
  • C. permitir escolher a melhor maneira de efetivar políticas que beneficiem os usuários;
  • D. otimizar oportunidades e diferenciar as tarefas gerenciais dos vários níveis hierárquicos da instituição;
  • E. minimizar as condições de penúria de uma dada população mediante critérios de elegibilidade.

O planejamento estratégico vem adquirindo grande importância na prática profissional do assistente social, notadamente aquele envolvido com a gestão de programas sociais. Nessa direção, o planejamento estratégico possui como ideias orientadoras:

  • A. O planejamento estratégico vem adquirindo grande importância na prática profissional do assistente social, notadamente aquele envolvido com a gestão de programas sociais. Nessa direção, o planejamento estratégico possui como ideias orientadoras:
  • B. o levantamento de diagnósticos situacionais, categorizando-os por ordem de importância, tendo como parâmetro os interesses governamentais;
  • C. o conhecimento dos problemas, a fim de analisá-los à luz das demandas dos usuários, podendo assim propor soluções coletivas;
  • D. a normatização dos procedimentos e técnicas de intervenção, manutenção e financiamento, de acordo com os interesses da instituição;
  • E. a manutenção do status quo a partir da verificação de vetores determinantes da aceitação dos programas sociais, mesmo que o resultado seja negativo.

Conforme Faria (2009), na avaliação de programas sociais, é característica da dimensão de

  • A. monitoramento, o desenvolvimento do exame e a análise de objetivos, impacto e resultados.
  • B. avaliação formativa, a identificação dos aspectos do programa que devem ser aprimorados.
  • C. avaliação formativa, a análise das relações entre processo, resultados e impacto, comparando diferentes programas.
  • D. avaliação somativa, a identificação do progresso com respeito ao plano de trabalho.
  • E. monitoramento, a realização de tomadas pontuais antes, durante e depois para avaliar o impacto.

O processo de avaliação e monitoramento das políticas sociais vem ganhando envergadura e novos contornos de modo a qualificar a gestão dessas políticas. Para tanto, são adotados indicadores sociais, que podem ser entendidos como

  • A. uma medida que permite conhecer empiricamente determinado aspecto da realidade social, considerando seus processos de mudanças.
  • B. um dado exclusivamente quantitativo que consegue transformar em números o fenômeno social, econômico e político de uma dada realidade.
  • C. leitura funcionalista da realidade social, pois sua aplicabilidade só é aceita se quantificar a natureza, o desenvolvimento e as mudanças de um fenômeno.
  • D. um dado exclusivamente abstrato que pode ser usado como recurso metodológico tanto no campo teórico, como numa perspectiva pragmática.
  • E. descrições desprovidas de dados quantitativos, pois quando se trata da realidade social toda a avaliação deve considerar os conceitos e valores advindos das ciências sociais.

A questão social, tema fundamental para o serviço social enquanto profissão, pode ser entendida como

  • A. resultante do modelo de trabalho escravo, pois advém da expropriação do trabalho e, nessa modalidade, a exploração foi mais intensa.
  • B. o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais privada, o trabalho torna-se mais individual, enquanto a apropriação dos seus frutos passa a ser cada vez mais coletiva.
  • C. o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
  • D. resultante e existente apenas no tempo do escravismo, dada sua identificação com a exploração do trabalho e de horas não pagas, que geravam o lucro.
  • E. expressão da pobreza, independentemente do modelo econômico e social, assim como de qualquer momento histórico, ou seja, onde e quando existir pobreza existirá a questão social.

Contemporaneamente, a necessidade de reduzir a ação do Estado na “questão social” ocorre mediante

  • A. a ampliação dos direitos sociais.
  • B. a restrição de gastos sociais.
  • C. o empoderamento dos segmentos vulneráveis.
  • D. o crescimento do trabalho formal.
  • E. o contratação de assistentes sociais.
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