Questões de Serviço Social do ano 2015

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O neoliberalismo provocou a radicalização do pauperismo. No que concerne às políticas sociais, há o deslocamento da compreensão de Seguridade Social para a noção de seguro social (IAMAMOTO, 2007). Nesse sentido, a lógica que passa a dirigir a política social é:

  • A. a cidadania regulada;
  • B. o consenso entre trabalhadores e governo na condução das políticas sociais;
  • C. o controle social popular das políticas sociais via Conselhos Nacionais;
  • D. a privatização paulatina das políticas sociais;
  • E. a equidade e a justiça social.

Nos marcos da consolidação do capitalismo monopolista no Brasil e da constituição do Estado, enfrenta-se um cenário de

  • A. organização econômica, implicando o reordenamento do poder da burguesia, que distancia seus laços das grandes corporações e nações centrais, e os estreita com as nações periféricas articulando-se às estruturas sindicais e partidárias.
  • B. superconcentração do poder estatal e o desenvolvimento de um processo acentuado de burocratização com a imposição da ideologia modernizadora no plano administrativo e a adoção de mecanismos repressivos na desarticulação dos instrumentos de defesa dos trabalhadores.
  • C. reforço da diretriz da inclusão das massas populares e do proletariado nas estruturas de negociação e da estabilidade política para a dinamização da economia, tendo como base as grandes corporações do Estado, empresas privadas, sejam nacionais ou estrangeiras.
  • D. instituição do Estado Democrático, que é fortalecido com a capacidade de desconcentrar a ação reguladora das relações sociais e de atribuir ao mercado a possibilidade de gerir a economia.
  • E. privilégio do Estado em ações que tenham base no diálogo com os diferentes segmentos (empresários, servidores, proletariados) no plano social, e funções desenvolvimentistas nacionalistas, no plano político, administrativo e financeiro.

Os direitos sociais necessitam ser compreendidos a partir de seu contexto histórico, econômico, político e social. Desse modo, na sociedade capitalista os direitos sociais devem ser analisados considerando

  • A. a impossibilidade de avançar nos direitos diante da desigualdade gerada no modelo capitalista de produção.
  • B. o acesso aos direitos sociais restritos àqueles que estão abaixo do patamar de extrema pobreza, pois ao instituir direitos sociais, a sociedade burguesa capitalista, escolhe o modo seletivo de ofertar proteção social, deixando a classe trabalhadora desprotegida.
  • C. as características próprias dos regimes socialistas, que se firmam na igualdade e na solidariedade social, portanto, o primeiro campo de análise deveria se pautar pela superação do capitalismo.
  • D. seu reconhecimento legal, mas sua efetivação está envolta no contexto de desigualdade social, no entanto os direitos sociais expressam avanços no patamar civilizatório e são resultantes das lutas sociais.
  • E. a existência de uniformidade mundial, pois respondem ao tratado internacional disposto na Assembleia Geral da ONU de 1945 e, portanto, independe das lutas sociais e movimentos de cada país.

A inter-relação do Estado e das políticas sociais deve ser considerada um campo importante de análise. Nesta linha interpretativa, é necessário

  • A. compreender primeiramente o papel estruturante do Estado no desenho das políticas sociais, contudo o limite dessa linha interpretativa circunscreve-se no fato de que não há homogeneidade ideológica e essa variável impede a possível relação Estado/política social.
  • B. tomar por base o papel do Estado como responsável pela oferta de serviços e benefícios protetivos, pois uma leitura que reconheça a perspectiva da participação do mercado e da sociedade negaria a centralidade das políticas sociais na esfera governamental.
  • C. elucidar a natureza e o papel do Estado, considerando-o como instância na qual se encontram a complexidade de interesses societais, com rebatimento nas políticas públicas configuradas em cada conjuntura.
  • D. adotar um Estado social, com base no modelo Keynesiano, pois só neste contexto é possível reconhecer a inter-relação do Estado com as políticas sociais.
  • E. reconhecer que essa inter-relação não pode ser adotada como um campo analítico de compreensão da política social, pois na sociedade capitalista e burguesa jamais se poderão ofertar, de fato, políticas protetivas.

O assistente social, ao realizar a avaliação de políticas sociais, deve

  • A. verificar o quadro institucional, os traços constitutivos, a conformação e estrutura da política avaliada, desprezando os seus efeitos, implicações e resultados frente à dinâmica da realidade.
  • B. estabelecer uma relação de causalidade entre um programa e seu resultado, o que pressupõe inseri-la na totalidade e dinamicidade da realidade e situá-la no âmbito da identificação da concepção de Estado e de política social que determina seu resultado.
  • C. utilizar um rol aprimorado de métodos e técnicas capazes de produzir dispositivos de medição das ações da política social com vistas a subsidiar a elaboração de “receitas” operacionais para o desempenho eficaz e efetivo destas, desde que consubstanciadas em leis.
  • D. utilizar um rol aprimorado de métodos e técnicas capazes de produzir dispositivos de medição das ações da política social com vistas a subsidiar a elaboração de “receitas” operacionais para o desempenho eficaz e efetivo destas, desde que consubstanciadas em leis.
  • E. auferir a relação custo-benefício existente entre os gastos efetuados e seus efeitos quanto ao número de pessoas beneficiadas. As especificidades e particularidades da política social na garantia de direitos e o cumprimento do papel e dever do Estado farão parte da retroavaliação e são dispensáveis.

O assistente social, ao compreender sua competência profissional numa perspectiva histórico-crítica, desempenhará suas funções

  • A. reconhecendo o poder que emana da racionalidade do mundo da burocracia, tomando como base um discurso e uma prática de neutralidade e ao mesmo tempo histórico-crítica da cientificidade, atendo-se com competência e qualificação profissional para as demandas institucionais permitidas e autorizadas.
  • B. com competência estratégica e técnica que privilegia as intenções do sujeito profissional individual enfatizando a análise histórica do movimento do real que naturalizam a vida social, realizando a crítica como mera recusa ou mera denúncia do que está instituído.
  • C. buscando a raiz e desvendando a trama submersa dos conhecimentos que explica as estratégias de ação, suas bases históricas, a maneira de pensar e interpretar a vida social das classes ou segmentos de classe que apresentam esse discurso como dotado de universalidade, identificando novas lacunas e omissões.
  • D. atrelado às malhas de um poder tido como monolítico, o que interfere diretamente no seu fazer profissional, permitindo, assim, apenas o aperfeiçoamento formal e burocrático das tarefas que lhe são atribuídas.
  • E. baseando-se nos fundamentos conservantistas e tecnocráticos, que ratificam seu discurso e sua prática.

O monitoramento é uma atividade gerencial que compõe o processo avaliativo, e visa acompanhar o funcionamento da intervenção proposta. Entre os objetivos do monitoramento pode-se destacar:

  • A. Assegurar a efetividade da proposta e operacionalidade.
  • B. Formação de quadro técnico e quadro de avaliadores.
  • C. Definição de modelo avaliativo e modelo de ação.
  • D. Auxílio na execução da proposta e organização de fluxos.
  • E. Examinar os impactos e os processos.

O processo de avaliação caracteriza-se pela atribuição de valor a algo, com objetivo de verificar a mudança promovida por uma nova proposição. Nesse sentido, o estudo avaliativo deve

  • A. determinar as formas para decodificação dos instrumentos, análise de viabilidade das variáveis, a relação entre variáveis e definição das métricas estatísticas.
  • B. definir estudo junto à equipe técnica para verificação das mudanças decorrentes da intervenção.
  • C. considerar diferentes concepções de avaliação, os marcos teóricos que norteiam o processo, bem como os demais levantamentos realizados sobre a temática.
  • D. verificar, por meio do objeto de avaliação, a ocorrência de mudança decorrente da intervenção proposta.
  • E. conter a seleção de técnicas adotadas durante a intervenção proposta, a fim de identificar as estratégias metodológicas.

O uso abusivo de álcool e/ou droga(s) pode ser associado aos índices de acidentes de trânsito, à violência doméstica, à violência sexual contra mulheres, adolescentes e crianças, entre outras situações. Há casos em que os familiares solicitam a internação da pessoa que faz uso abusivo de álcool ou droga(s), já que este não quer ou não reconhece a necessidade de internação. Neste caso, a determinação para internação deve ser realizada pelo

  • A. promotor público.
  • B. juiz de direito.
  • C. médico.
  • D. advogado da família.
  • E. defensor público.

Todo processo de registro e avaliação de qualquer ação é um conhecimento prático que se produz, garantindo visibilidade e importância à atividade desenvolvida. Analise as definições abaixo.

I É uma exposição do trabalho realizado e das informações adquiridas durante a execução de determinada atividade. É o relato dos dados coletados e das intervenções realizadas pelo assistente social.

II É uma avaliação teórica e técnica realizada pelo assistente social dos dados coletados. É ele que dá ao assistente social uma identidade profissional. A emissão deste documento pressupõe a existência de um relatório social.

III É um estudo e parecer cuja finalidade é subsidiar uma decisão, via de regra, judicial (é sempre solicitada ou determinada). Ela é realizada por meio de estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer.

IV Oferece elementos de base social para a formação de um juízo e tomada de decisão que envolve direitos fundamentais e sociais. É um documento resultante do processo de perícia social e apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise realizada.

As definições estão respectivamente corretas em:

  • A.
  • B.
  • C.
  • D.
  • E.
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