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No contexto profissional contemporâneo, novas demandas têm se apresentado ao Serviço Social e este tem procurado, respondê-las. Assim se dá com o trabalho profissional dos Assistentes Sociais no campo da assessoria/ consultoria, cuja temática apesar de emergente, requer uma reflexão mais aprofundada frente às suas implicações na realidade social. Nessa direção, considere:
I. Os Assistentes Sociais vêm sendo chamados a assessorar a criação de políticas sociais, de serviços sociais, de trabalhos educativos junto à população, entre outros.
II. É imprescindível que os Assistentes Sociais problematizem a natureza dessa assessoria, buscando entender as relações implícitas e explicitas entre a conjuntura, o contexto, os sujeitos sociais, no sentido de entenderem que seu trabalho está sendo desenvolvido para fortalecer a um dado segmento e/ou setor da sociedade.
III. Historicamente, a atuação profissional do Assistente Social no campo de assessoria/consultoria não está ligada ao reconhecimento intelectual que se dispensa ao assessor.
Está correto o que se afirma APENAS em
I.
II.
III.
I e II.
I e III.
A prática profissional do assistente social insere-se num contexto institucional. A leitura das organizações, a partir da lógica burocrática, como sistemas racionais legais aponta como características:
as autoridades são tradicionais sem que haja preocupação com a derivação racional legal e as relações tendem a ser pessoais.
as relações são pessoais e seus dirigentes produzem regras para ampliar o controle, a organização pauta-se pela descentralização.
os sistemas sociais são formais, impessoais, dirigidos por profissionais que tendem a controlá-los cada vez mais.
os sistemas sociais primam pelas regras, mas definem muitos mecanismos para que perdure a visão democrática, cujos dirigentes têm obrigações de garantir o trânsito da informação.
as autoridades sustentam-se pela regra e ordem, no entanto não há necessariamente precisão e rigidez em seu sistema de mando.
O Brasil tem vivido nos últimos anos um aumento de políticas sociais, tanto na oferta de serviços como na de benefícios. Este quadro suscita a necessidade de aprimoramento em metodologia de avaliação dessas políticas. O processo de avaliar tem como objetivos
definir limites de uma ação; identificar mudanças, potencialidades, problemas, organizar informações e subsidiar tomadas de decisão.
estabelecer prioritariamente o controle e a fiscalização dos serviços.
definir limites e subsidiar a tomada de decisão, estabelecendo o princípio de neutralidade na análise.
estabelecer o controle, de forma prioritária, com adoção de medidas que punam e coíbam as práticas identificadas como despidas de conteúdo político ideológico.
definir e identificar para provocar ajustamentos de ordem moral e política, tornando-as sem conteúdo axiológico, e ainda, possibilitando a tomada de novas decisões.
O Assistente Social atua nos mais diversos espaços sócioocupacionais e trabalha com profissionais de várias outras áreas. Assim, na maioria das vezes, seu exercício profissional é realizado em equipes multiprofissionais. Nesse sentido, em relação à emissão de pareceres, laudos e opiniões técnicas conjuntos entre o Assistente Social e outros profissionais, considere:
I. A elaboração, emissão e/ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de Serviço Social é atribuição privativa do assistente social.
II. O assistente social deve incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar.
III. Na atuação em equipes multriprofissionais e interdisciplinares, o assistente social pode e deve ultrapassar a especificidade da profissão.
Está correto o que se afirma APENAS em
I.
II.
III.
I e II.
I e III.
A regulamentação da profissão de Assistente Social define como atribuição privativa:
utilização de métodos e técnicas de Serviço Social que tenham como objetivo a realização de diagnóstico de contextos individuais, familiares e comunitários, visando à solução de problemas de ajustamento.
realização de estudos socioterritoriais para possibilitar uma leitura crítica da realidade social em que o profissional está inserido.
aplicação de questionário a integrantes de determinado núcleo familiar para contribuir para uma análise mais qualitativa do contexto familiar.
realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social.
realização de orientação sociopedagógica direcionada aos usuários e equipe multidisciplinar.
Uma análise sobre a necessidade de enfrentar a questão da justiça social na área da saúde pública deve indicar, como principais desafios:
combate à corrupção com mecanismos mais eficientes de controle, priorizar os convênios com os serviços privados e melhorar a qualidade dos serviços.
estabelecimento de uma nova divisão de atribuições entre a rede pública e privada, designando ao setor governamental, nas três esferas de governo, apenas a vigilância sanitária.
combate às desigualdades no acesso aos serviços de saúde, a efetiva priorização do SUS no gasto público e a melhoria da qualidade do sistema público.
definição de novos benefícios vinculados ao combate à fome, como programas de leite para crianças e medicamento para os idosos, vinculados ao Programa Bolsa Família.
democratização da gestão, transformando os Conselhos gestores das unidades federativas em consultivos, pois o caráter deliberativo impede a agilidade nas decisões e, consequentemente, na qualidade dos serviços.
Em relação a origem do Serviço Social como profissão, é INCORRETO afirmar:
A profissão tem suas marcas de origem no capitalismo e no conjunto de condições que lhe são inerentes: alienação, contradição e antagonismo.
O Serviço Social nasce articulado com um projeto hegemônico do poder burguês.
As condições históricas peculiares que determinaram o surgimento da profissão, colocaram-na como uma importante estratégia de controle social do capitalismo.
O Serviço Social surge com uma identidade atribuída pelo proletariado, a quem deve servir.
O Serviço Social, em dado momento histórico, assume a função de reformar o caráter da população atendida.
O assistente social, ao trabalhar junto às comunidades, deve associar esses grupos populacionais e familiares às especificidades do seu território. O desvelamento desse território deve considerar
a vulnerabilidade como um fator que afeta individualmente os moradores de uma determinada região e a leitura socioterritorial não pode ser considerada para a leitura da vulnerabilidade das famílias.
as variadas formas de vulnerabilidade social, a matriz das respostas de proteção social que pode representar uma conjugação diferenciada para, ao mesmo tempo, deixar evidente a potencialidade possível e a medida da vulnerabilidade vivida.
a vulnerabilidade intrafamiliar desvinculada das determinações socio-históricas, pois estas não afetam o cotidiano contemporâneo do espaço vivido.
a preponderância dos fatores relacionados à renda, pois estes por si só são capazes de medir de forma mais precisa a vulnerabilidade das famílias e territórios; para esta interpretação deve-se somar como fator de precisão da vulnerabilidade o descarte da perspectiva do potencial de inclusão.
a leitura da realidade pautada exclusivamente em indicadores mensuráveis e consagrados por ciências como a geografia, a saúde e a economia, pois o acesso às respostas de proteção não podem ser medidas de forma exata e precisa.
Segundo Ana Elizabete Mota (1995), os anos 1980 apresentam-se de forma peculiar para o desenvolvimento da seguridade social brasileira, em especial a previdência social. Nesta linha, é correto afirmar que a autora defende que, nesse período,
houve a defesa do processo de estatização e ampliação das políticas de seguridade na esfera pública.
as ações governamentais e não governamentais não tinham relação com os mecanismos de reprodução do capital e de hegemonia de classe.
a burguesia brasileira possuía um projeto hegemônico que contemplava a ampliação das políticas sociais estatais, sobretudo para a previdência social.
vinha sendo gestada uma cultura política de crise que recicla as bases da constituição da hegemonia do grande capital.
não havia um projeto de reforma na previdência social, na medida em que não se caracterizou como um período de crise para o Brasil.
O surgimento do Serviço Social no Brasil remonta da década de 30, sendo fruto de vários setores da ...... fortemente respaldados pela ......, e tendo como referencial o Serviço Social ....... .
Preenchem corretamente as lacunas acima:sociedade - Igreja Protestante - americano
burguesia - Igreja Católica - europeu
burguesia - República Nova - conservador
sociedade - Carta encíclica - conservador
burguesia - Igreja Protestante - americano
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