Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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No que se refere ao trabalho com indivíduos, grupos e famílias, é correto afirmar:

  • A.

    A orientação e o acompanhamento são ações de natureza socioeducativa que interferem diretamente na vida dos indivíduos, dos grupos e das famílias.

  • B.

    A escuta qualificada só pode ser utilizada por profissional de Serviço Social, como requisito fundamental do trabalho para elaboração de Perícia, Parecer e Estudo Social.

  • C.

    As ações de cunho socioeducativo, inscritas no campo político-ideológico, não podem constituir mecanismos de ação do Assistente Social por não garantir o pluralismo teórico.

  • D.

    A entrevista é utilizada como forma exclusiva de conhecer a realidade do usuário, que deve ser encaminhado para o Ministério Público, após identificadas suas demandas.

  • E.

    O Assistente Social só realizará ações socioeducativas com acompanhamento interdisciplinar, considerando a natureza educativa da ação.

As ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias podem ser caracterizadas como

  • A.

    processos político-organizativos (conjunto de ações profissionais), processos de planejamento e gestão (conjunto de ações de planejamento) e processos de financiamento e contratação de terceiros, sem os quais o Assistente Social não efetiva as ações com a coletividade.

  • B.

    meios de efetivar os processos de emancipação política, nos termos de Gramsci, e, na sequência, a emancipação humana, de acordo com Marx. As ações socioeducativas são vias únicas para os Assistentes Sociais construírem seu projeto hegemônico.

  • C.

    programas vinculados às diferentes políticas sociais (seguridade social, habitação, criança e adolescente, emprego e renda, entre outras), de natureza pública ou privada, exceto no campo sociojurídico.

  • D.

    ações planejadas, equacionadas ao objetivo do Serviço Social e conectadas ao conjunto de outras ações desenvolvidas no âmbito dos processos socioassistenciais e dos processos político-organizativos.

  • E.

    processos educativos com a utilização de inúmeros recursos, podendo ser terapêuticos ou ocupacionais.

Segundo pesquisas, como a promovida pelo CFESS/CRESS, em 2005, os Assistentes Sociais são predominantemente trabalhadores assalariados, constituindo, na maioria (78,16%) funcionários públicos, nas esferas municipal (40,9%), estadual (24%) e federal (13,1%). Esses dados apontam para o fato de

  • A.

    o Assistente Social não possuir um estatuto jurídico que lhe permita atuar na iniciativa privada.

  • B.

    a falta de materialidade do trabalho do Assistente Social não convencer os departamentos de RH da importância e do papel desse profissional nas equipes multiprofissionais.

  • C.

    a ausência de tradição liberal, entre outras hipóteses, na profissão, representar um fator limitante para que os Assistentes Sociais assumam novas frentes de trabalho.

  • D.

    a morfologia do trabalho do Assistente Social conduzir o profissional, obrigatoriamente, a vender sua força de trabalho para organismos governamentais.

  • E.

    o setor privado apresentar um crescimento gradativo da ampliação de vagas para os Assistentes Sociais.

Para Iamamoto (2010) as condições que peculiarizam o exercício profissional são uma concretização da dinâmica das relações sociais vigentes entre as classes sociais. Nesse sentido, a atuação profissional do Assistente Social

  • A.

    deve buscar reconstruir as relações entre diferentes sujeitos sociais particulares, na perspectiva de criar uma aliança de segmentos sociais com interesses opostos.

  • B.

    deve pautar-se pela neutralidade, numa posição intermediária, acima dos interesses das classes em relação.

  • C.

    é necessariamente polarizada pelos interesses de tais classes, tendendo a ser cooptada por aqueles que têm posição dominante.

  • D.

    é parte de uma estratégia de qualificação do laicato da Igreja Católica, especialmente de sua parcela feminina, para dinamizar o apostolado social junto à família operária.

  • E.

    recebe um mandato diretamente das classes dominantes para atuar junto à classe trabalhadora para sua inserção social e emancipação política.

A reestruturação produtiva em curso atinge o mercado de trabalho do Assistente Social, incidindo contraditoriamente tanto na mudança e/ou redefinição de postos de trabalho em algumas áreas (por exemplo, nas empresas), como

  • A.

    na articulação entre processo produtivo e pleno emprego para o Assistente Social.

  • B.

    na ampliação e diversificação das áreas de atuação profissional nas políticas de seguridade social, especialmente a política de Assistência Social.

  • C.

    na composição e recomposição do trabalho intelectual e imaterial, das velhas formas de sociabilidade humano-genéricas ancoradas na modernidade.

  • D.

    na corrosão do exercício profissional com o empirismo e o utilitarismo, que tão fortemente grassaram no pretérito profissional.

  • E.

    no resgate da identidade profissional althusseriana e em suas manifestações cultural e ideológica.

A assessoria desenvolvida por Assistente Social tem como referência o atual projeto ético-político. Nesse Sentido, o Serviço Social é uma profissão que

  • A.

    concilia o jogo de interesse entre o empregador e o empregado.

  • B.

    aponta para o avanço da relação entre instituições e troca de saberes.

  • C.

    insere-se em processos coletivos de trabalho por meio de ações seletivas.

  • D.

    intervém com posicionamento em defesa dos direitos dos usuários de seus serviços.

  • E.

    referencia-se em condições subjetivas que os profissionais da área têm para desenvolver suas ações.

O Brasil vem desenvolvendo um modelo de gestão federativa das políticas sociais. A política social brasileira tem traços nacionais, regionais e locais e execução descentralizada. Nesse processo de descentralização, territorialização e participação das políticas sociais observa-se, ainda,

  • A.

    a efetividade das mesmas no sentido de eliminar as condições de pobreza e as desigualdades sociais.

  • B.

    a autonomia e a intersetorialidade encontrada na implantação dos programas e serviços.

  • C.

    o sentido de benemerência incutido nos programas e serviços prestados aos usuários, especialmente os da assistência social.

  • D.

    a aproximação entre os conceitos de direitos sociais e o pleno acesso aos mesmos.

  • E.

    o uso clientelista, paternalista e patrimonialista na implementação dos programas e serviços.

A proteção social tem por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania. Ela envolve um conjunto de seguranças dinamicamente articuladas, quais sejam, segurança de

  • A.

    acolhida, alimentar, de emprego, de convívio e de liberdade.

  • B.

    renda, de desenvolvimento de autonomia, de acolhida, de convívio e de apoio e auxílio.

  • C.

    emprego, de renda, de capacitação, de apoio e auxílio e de emancipação.

  • D.

    renda, de capacitação, alimentar, de convívio e de garantia de direitos.

  • E.

    acolhida, de convívio, alimentar, de autonomia e de emprego.

Raichelis (2011) afirma que a implementação das políticas sociais compõe um jogo complexo de conflitos e tensões, envolvendo

  • A.

    instituições estatais autárquicas que financiam as políticas sociais com base na Lei de Diretrizes e Bases Orçamentárias.

  • B.

    disputas orçamentárias resultantes de decisões do poder judiciário no âmbito dos governos estaduais e municipais.

  • C.

    acesso ao fundo público e sua repartição entre as políticas de Saúde e de Previdência Social conforme decisão do Conselho Nacional de Seguridade Social.

  • D.

    organizações filantrópicas com base nos pressupostos do programa Comunidade Solidária.

  • E.

    diferentes protagonistas, interesses, projetos e estratégias, contexto em que são requisitadas a presença e a intervenção de diferentes categorias profissionais.

No contexto do processo da reestruturação produtiva empresarial, novas atribuições foram exigidas ao assistente social, tal como a de

  • A.

    assessorar profissionais da área gerencial e de recursos humanos.

  • B.

    estabelecer políticas de recursos humanos, objetivando o comportamento do trabalhador com a empresa.

  • C.

    identificar insatisfações coletivas, estimulando o potencial reivindicatório dos trabalhadores.

  • D.

    estimular o trabalhador à crítica, quando solicitado a refletir necessidades e escolhas oferecidas pela empresa.

  • E.

    intermediar as relações humanas, adaptando-se às novas exigências da organização.

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