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Grande parte dos temas sobre os quais ainda hoje a sociologia se debruça foram introduzidos por Karl Marx. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
toda sociedade é constituída por um modo de produção que independe da vontade dos indivíduos;
no Manifesto Comunista, a luta de classes é o motor da história e o proletariado é o agente mais significativo desta mudança;
a redação do Manifesto Comunista foi concluída em 1848. Naquele período a Europa era agitada pelas reinvindicações do movimento operário;
no modo de produção capitalista tudo que é sólido desmancha no ar: tudo é feito para ser desfeito amanhã, descartado, reciclado, substituído;
a alienação cultural é o elo comum de todas as formas de alienação e de desumanização.
Entre a estrutura e a ação, diferentes escolas sociológicas fizeram sua opção. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
para o individualismo metodológico, a unidade de base da análise é o comportamento individual;
a teoria da escolha racional conecta os conceitos de preferência, ação e conseqüência;
o interacionismo simbólico concebe as interações como produtos das instituições;
para a etnometodologia, o ator social pode descrever o seu comportamento;
a análise funcional teve como pioneiro Émile Durkheim.
Chamam-se "clássicos" não apenas aos primeiros sociólogos, mas àqueles que efetivamente desenharam os principais paradigmas ainda em uso na sociologia. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
o nome sociologia foi cunhado por Comte, que acreditava nas leis evolutivas da sociedade humana;
para Durkheim, o que há de comum em todos os crimes é que eles suscitam contra o seu autor uma pena e a principal função da pena é punir o criminoso;
Weber buscou explicar porque a sociedade moderna experimentou o nascimento do capitalismo;
a relação do homem com o trabalho é o ponto central da obra de Marx;
os clássicos não devem ser lidos apenas com interesse histórico.
Embora conserve grande parte da abordagem clássica, a sociologia contemporânea nem sempre vê continuidade com seus pais fundadores. No entanto, há postulados que permanecem sempre atuais. Assim, é correto afirmar que:
a sociologia contemporânea tem enfatizado o papel das estruturas coercitivas na determinação do comportamento individual;
em sociologia, o conhecimento sobre o mundo social não pode ser acumulado a partir de pontos de vistas divergentes;
a maioria das correntes da sociologia atual admite que uma das dimensões essenciais dos fatos sociais é sua natureza interpretativa;
para a sociologia da atualidade, a micro e macroteoria são igualmente satisfatórias;
as ciências sociais estudam fenômenos complexos que têm causalidade e determinação complicados, mais ainda assim é fácil isolar motivações ou causas exclusivas.
Com respeito à teoria coletivista da ordem, é INCORRETO afirmar que:
ordem social é coesão social;
a ordem social exerce coerção externa sobre as condutas individuais;
a ordem social é permeável à vontade dos indivíduos;
as instituições políticas e econômicas controlam os indivíduos;
a ordem social é produto da internalização de valores.
Temas e abordagens muito diversas são uma das características das ciências sociais, e da sociologia em particular. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
os estudos sociológicos sobre envelhecimento e tecnologias apresentam freqüentemente o uso de tecnologias como um efeito de idade e gênero;
Norbert Elias estudou temas tão diversos quanto o esporte, Mozart, o processo civilizatório e os outsiders;
Maurice Halbwachs é o autor de um trabalho clássico sobre a memória coletiva;
as pesquisas sobre comportamento desviante ressaltam a importância da etiquetagem (labeling) na interação social que constrói o papel social desviante;
Thomas C. Schelling, em seu livro "A Estratégia do Conflito", aplica a abordagem marxista à incorporação da teoria dos jogos às ciências sociais.
Tentativas de ultrapassar dualismos do tipo "holismo/ individualismo" caracterizaram obras como as de Anthony Giddens e Pierre Bourdieu. No mesmo sentido, as abordagens chamadas "neo-estruturais" têm enfatizado a importância de se estudarem as "redes" de relações. Um dos principais sociólogos dessa abordagem, Mark Granovetter, concluiu, por exemplo, que quanto aos destinos profissionais, ligações ou vínculos "fracos" são mais eficazes que os vínculos "fortes" e as cadeias relacionais "curtas" (Getting a Job, 1974). Do mesmo modo, Ronald Burt (1992) sustenta que uma rede é mais rica quando possui mais:
buracos estruturais;
contatos interpessoais;
vínculos superficiais de segunda classe;
complexidade de primeira ordem;
articulação sociométrica do tipo "Moreno-Young Chwe".
Ainda que continue elevada, a desigualdade de renda no Brasil vem diminuindo consistentemente na última década. Os estudiosos atribuem a melhoria do país nos índices de Gini aos seguintes fatores:
estabilização financeira do país, queda nas taxas de juros reais e queda da inflação;
Plano Real, estabilidade monetária, aumento do salário mínimo real e políticas sociais nos governos FHC e Lula;
aumento do salário mínimo real, extensão do Programa Bolsa Família e recomposição das dívidas interna e externa no governo Lula;
políticas sociais dos governos FHC e Lula, Bolsa Família, Cheque Cidadão e aumento do investimento em educação;
não houve qualquer melhoria nos índices de Gini e nenhuma diminuição consistente da desigualdade de renda no país na última década.
"Descobrimos que nada pode ser conhecido com alguma certeza, desde que todos os "fundamentos" preexistentes da epistemologia se revelaram sem credibilidade; que a "história" é destituída de teleologia e conseqüentemente nenhuma versão de "progresso" pode ser plausivelmente defendida". (Anthony Giddens, "As Conseqüências da Modernidade").
Giddens refere-se, no trecho acima, a um conjunto de teses, ditas da "pós-modernidade", que caracterizariam o período tardio do capitalismo e da modernidade. O tema da "pósmodernidade" foi introduzido, entre outros autores, por:
Jacques Lacan;
Michel Foucault;
Roland Barthes;
Jean-François Lyotard;
Jurgen Habermas.
Luiz Carlos Bresser Pereira, ao analisar a lógica dos processos de redução do tamanho do Estado, da diminuição de sua interferência nas atividades econômicas, de aumento de sua capacidade fiscal e administrativa, e do aumento do poder político democrático de seus governantes, identifica, respectivamente, quatro componentes básicos da reforma do Estado:
delimitação do papel do Estado através dos processos de privatização, publicização e terceirização; desregulação; aumento da governança; aumento da governabilidade;
implementação do público não-estatal; privatização; desestatização; aumento da governança;
implementação do público não-estatal; privatização; terceirização; aumento da governança; participação cidadã;
delimitação do papel do Estado através dos processos de privatização, publicização e terceirização; desregulação; público não-estatal; desestatização;
implementação do público não-estatal; privatização; desestatização; aumento da governabilidade.
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