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Para Max Weber, a autoridade
burocrática é exercida sem legitimidade por funcionários encarregados de fazer cumprir regras impessoais.
tradicional é exercida por meio das tradições políticas definidas pelas constituições das sociedades modernas democráticas.
racional-legal é exercida por meio da obediência a regras impessoais que promovem, necessariamente, a burocratização, o clientelismo e o nepotismo.
carismática é aquela exercida por meio do reconhecimento de qualidades pessoais de um líder a quem se deve obediência por conta de atributos sobrenaturais e extracotidianos.
Um dos temas clássicos da Sociologia Política é a relação entre poder, autoridade e legitimidade. De acordo com a Proposta Curricular da SEE/MG, está correto:
O poder político pode ser exercido sem a legitimidade do governante, no caso em que este conquista a obediência sem que a maioria da população concorde com os motivos e os propósitos que orientam suas ordens, por medo ou insegurança.
O poder político não pode ser exercido sem autoridade e legitimidade conferida pelos governados sobre os quais busca manter a ordem, seja em regimes democráticos ou ditatoriais.
A autoridade política é a capacidade de obtenção de obediência dos governados e por isso não deve ser confundida com autoritarismo, que não se enquadra nesta definição por ser exercido de maneira ilegítima.
A legitimidade de um governante é dada pelo respaldo legal que um governo obtém pela Constituição e pelas leis do Estado, o que é uma característica dos regimes parlamentares em sociedades democráticas.
A respeito da socialização, está correto afirmar que
é a escola, nas sociedades modernas, quem proporciona a formação intelectual necessária para a vida social, o que retirou da família o papel de agente da socialização primária.
ocorre na infância, embora se possa atribuir novos significados à cultura na fase adulta.
é o principal mecanismo de transmissão cultural no tempo e através das gerações, estando associado à construção das identidades socioculturais.
define-se pelo processo de incorporação de valores, normas, hábitos e costumes, diferenciando-se de mudança social por não prever as ressignificações individuais.
De acordo com a Proposta Curricular da SEE/MG, o conceito de normas sociais é definido como
as leis e regulamentos que orientam a prática do Direito e da jurisprudência.
as regras de comportamento construídas a partir dos valores de uma determinada cultura.
o conjunto de direitos e deveres que os cidadãos podem exercer com base na Constituição.
a identidade cultural compartilhada entre os membros de um mesmo grupo social.
Leia o trecho abaixo, extraído das Orientações Pedagógicas da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais (SEE/MG).
Mais importante, porém, o Estado passa a ter uma forte presença no mercado, no sentido de assegurar às classes menos favorecidas ganhos de remuneração indireta, através de bens públicos, tais como saúde, previdência, Educação, lazer etc. O Estado atua no mercado, através de mecanismos fiscais, buscando fontes de recursos na riqueza produzida e aplicando-os a favor das classes menos favorecidas, atenuando assim, os conflitos que poderiam advir da situação extremamente assimétrica percebida por Marx no século XIX.
O conceito que define as características descritas é:
neoliberalismo.
capital monopolista.
liberalismo político.
estado de bem-estar social.
O debate em torno da complexificação das classes sociais no século XX, que envolveu autores conhecidos, tais como Wright Mills e Harry Braverman,
baseou-se na tentativa de explicação do crescimento, na fase monopolista do capitalismo, de um estrato de profissionais especializados qualificados, que se diferenciam dos trabalhadores manuais clássicos (o operariado fabril).
constituiu uma alternativa ao modelo dicotômico de Marx, que, em seu livro 18 Brumário, reconheceu apenas duas classes na sociedade francesa de meados do século XIX (burguesia e proletariado).
surgiu em torno do aumento da classe média, composta por pequenos proprietários, que não se inseriam nem na classe capitalista nem na classe trabalhadora analisadas por Marx, que nem mesmo chegou a se referir a estes em sua obra.
buscou dar conta do fenômeno do aumento salarial médio de todos os países, o que criou uma aristocracia operária que eliminou a heterogeneidade na fábrica durante o Estado de bem-estar social.
A respeito da teoria da estratificação social de Max Weber é correto afirmar que, para este autor,
o status nas sociedades modernas expressa-se por meio de estilos de vida moldados pela posição social dos indivíduos diante dos meios de produção.
as classes são grupos de status que posicionam as pessoas de acordo com a honra e o prestígio, por exemplo, na maneira de se vestir.
a posição de classe é dada pela situação de mercado das pessoas, o que inclui, entre outros elementos, a posse de bens materiais.
as classes principais no capitalismo moderno são quatro: burguesia, pequena-burguesia, campesinato e proletariado.
Sobre a teoria marxiana das classes sociais no capitalismo, está correto afirmar:
O proletariado, em qualquer modo de produção, é todo trabalhador que, ao não ter a propriedade dos meios de produção, necessita trabalhar para sobreviver.
A burguesia é a classe que detém os meios de produção, assim como o capital a ser investido na compra da força de trabalho.
O operário fabril é a única classe explorada no capitalismo, pelo fato de que seu processo de trabalho corresponde à produção da mais-valia.
O campesinato é tão proletário quanto o trabalhador da fábrica, embora a rigor o conflito capital e trabalho não altere as relações de produção no campo.
A teoria de Marx está orientada pela análise das relações de exploração no modo de produção capitalista. Um conceito que faz parte desse referencial teórico e sua definição correta são apresentados em
mais-valia: parcela da riqueza não paga aos trabalhadores pelos capitalistas e produzida no comércio das mercadorias.
salário: valor de troca pago pelo tempo total da jornada de trabalho dos operários e medida por quantidade em dinheiro.
força de trabalho: mercadoria vendida pelos trabalhadores durante uma jornada de trabalho e responsável pela valorização do capital.
capital: quantidade em dinheiro que o capitalista dispõe para investir tanto na produção quanto no consumo de artigos pessoais.
A Escola de Chicago, protagonizada, entre outros, por autores como Robert Park, Ernest Burgess e Louis Wirth, ficou conhecida, entre outros elementos, pela noção de que a cidade é lugar, por excelência, de impessoalidade, egoísmo e individualismo. Sobre esta corrente e o debate que suscitou, está correto afirmar que
a noção de que as cidades crescem em círculos concêntricos que estão sempre em expansão, segundo a Escola de Chicago, explica a tendência de menor segregação nas grandes cidades industrializadas, o que demonstra a inconsistência da teoria da marginalidade na América Latina.
o controle social no meio urbano é mais frágil, na visão da Escola de Chicago, o que propicia o surgimento da criminalidade, ao contrário do que defende a teoria funcionalista.
a visão de urbanismo como resultado de opções culturais feitas pelos agentes, defendida pela Escola de Chicago, foi duramente criticada nos anos 1950.
a existência de isolamento social no meio rural foi demonstrada por estudos posteriores, que passaram a criticar a análise feita pela Escola de Chicago, considerada dicotômica e reducionista.
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