Questões sobre História, Modelos, Métodos e Práticas da Terapia Ocupacional

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A terapia de integração sensorial (IS) é uma abordagem de tratamento criada pela terapeuta ocupacional Jean Ayres na década de 1950. Já nessa época, chamava a atenção para transtornos sutis no processamento sensorial que pareciam interferir na capacidade de aprendizagem da criança. Sobre essa abordagem, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. É voltada para o tratamento de crianças que apresentam problemas de aprendizagem, comportamento e movimento.

II. A medida que a criança tem oportunidade para receber estímulos sensoriais e lidar com os desafios do ambiente, suas respostas adaptativas se tornam mais complexas e criativas.

III. A teoria de IS considera os “sentidos ocultos”, com o proprioceptivo e o vestibular, que além dos cinco sentidos amplamente conhecidos nos informam sobre velocidade, movimento, posição do corpo no espaço e modulação da força.

IV. Para se levantar a hipótese de que um indivíduo com qualquer tipo de diagnóstico clínico (ex: paralisia cerebral, autismo, etc) apresente um quadro de transtorno do processamento sensorial, é indispensável que esses sentidos ocultos estejam envolvidos.

    A) Apenas I e II estão corretas.

    B) Apenas III e IV estão corretas.

    C) Apenas I e II e III estão corretas.

    D) Todas as afirmações estão corretas.

Quanto a aspectos relacionados à história e conceitos da Terapia Ocupacional, marque a opção correta.

    A) Para Chamone, não existem relações constantes entre os elementos da terapia ocupacional, que são quatro: o paciente, o material, as ferramentas e os objetos concretos.

    B) A utilização do trabalho (laborterapia) como forma de tratamento, iniciou-se no Brasil em 1852 com a fundação do Hospital de Reabilitação para Sequelados Físicos.

    C) O Renascimento do Tratamento Moral e a Primeira Guerra Mundial suscitaram o início formal da Terapia Ocupacional.

    D) Nenhuma das alternativas está correta.

Para os terapeutas ocupacionais, a busca pelo domínio do ambiente é uma condição humana básica. Na teoria da Adaptação Ocupacional, encontram-se hipóteses que estabelecem a relação entre o desempenho ocupacional e a adaptação humana ao longo de toda a vida. Sobre essas hipóteses, analisar os itens abaixo:


I. A competência na ocupação é um processo de adaptação às demandas internas e externas à pessoa.

II. A habituação refere-se ao processo pelo qual as pessoas organizam suas ações em padrões e rotinas. Esses padrões de ação são governados por hábitos e papéis.

III. A disfunção ocorre porque a capacidade de adaptação da pessoa foi desafiada a ponto de as demandas para o desempenho não serem mais atendidas de maneira satisfatória.

IV. A capacidade adaptativa da pessoa pode ser superada por comprometimentos, incapacidades físicas ou emocionais e eventos estressantes da vida.


Está(ão) CORRETO(S):

    A) Somente os itens I, II e III.

    B) Somente os itens I, II e IV.

    C) Somente os itens I, III e IV.

    D) Nenhum dos itens.

Em relação ao uso de instrumentos de avaliação em Terapia Ocupacional, assinalar a alternativa CORRETA:

    A) Recomenda-se, quando possível, entrar em contato com outros profissionais que já utilizam os testes para discutir as vantagens e desvantagens de sua aplicação.

    B) A seleção de instrumentos de avaliação do desempenho das atividades de vida diária e de atividades instrumentais pode ser realizada sem conter critérios.

    C) É irrelevante realizar uma revisão bibliográfica aprofundada para identificar os testes já disponíveis.

    D) Os resultados de testes aplicados por quem não está habilitado a utilizá-los podem ser considerados válidos.

Tanto a análise ocupacional, como a análise de atividade são necessárias para a prática efetiva. Ao misturarem esses modelos analíticos, os profissionais podem alcançar uma compreensão dos modos particulares como os clientes se relacionam com suas ocupações e podem, então, utilizar seu conhecimento a respeito da atividade e das teorias de prática para aplicar as atividades ocupacionais para fins terapêuticos. Essa compreensão é alcançada por ambas as formas de análise.  

Quanto à análise de atividade, julgue o item a seguir.


A análise de atividade permite ao terapeuta ocupacional conhecer o potencial intrínseco da atividade, que habilidades são necessárias para desempenhá-la, quais etapas a constituem, quais equipamentos e recursos serão necessários, o tempo usado para executá-la, em que ambiente ela pode ser realizada, quais os efeitos desencadeados, para quem é recomendada, se é possível adaptá-la ou graduá-la e que benefícios são proporcionados; porém, ela não consegue fornecer um histórico evolutivo do sujeito.

  Benetton (2008) indica que, no Brasil, há um uso indiscriminado dos termos atividade, ocupação e atividade ocupacional, sendo que o “descuido” na adoção do termo ocupação e seus correlatos favorecem uma confusão conceitual. O conceito ocupação, mesmo possuindo inúmeras definições, tem se constituído como termo usual tanto para a Sociedade Internacional de Ciência Ocupacional como para a Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais, sob a consideração de que a “ocupação” propicia significado e sentido para a vida e que, na “ocupação”, se inserem as várias atividades que as pessoas concretizam em seu cotidiano, sejam as voltadas para si, para a família e para as comunidades. 


FIGUEIREDO, M. de O. et al. A ocupação e a atividade humana em terapia ocupacional: revisão de escopo na literatura nacional. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 28, n. 3, 2020, p. 967-982, com adaptações. 

Acerca desse assunto e com base nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


Sabe-se que, internacionalmente, desde o início da profissão, modelos teóricos foram elaborados pautados no conceito da ocupação, sendo incluídos, no decorrer dos anos, a utilização dos termos desempenho ocupacional e, posteriormente, o engajamento em ocupações dentro de diferentes contextos, além de uma série de outras adjetivações que são dadas às ocupações.

  Benetton (2008) indica que, no Brasil, há um uso indiscriminado dos termos atividade, ocupação e atividade ocupacional, sendo que o “descuido” na adoção do termo ocupação e seus correlatos favorecem uma confusão conceitual. O conceito ocupação, mesmo possuindo inúmeras definições, tem se constituído como termo usual tanto para a Sociedade Internacional de Ciência Ocupacional como para a Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais, sob a consideração de que a “ocupação” propicia significado e sentido para a vida e que, na “ocupação”, se inserem as várias atividades que as pessoas concretizam em seu cotidiano, sejam as voltadas para si, para a família e para as comunidades. 


FIGUEIREDO, M. de O. et al. A ocupação e a atividade humana em terapia ocupacional: revisão de escopo na literatura nacional. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 28, n. 3, 2020, p. 967-982, com adaptações. 

Acerca desse assunto e com base nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


Historicamente, a terapia ocupacional brasileira utiliza o termo ocupação como constructo que compôs a fundamentação teórica e prática da profissão, acompanhando o modelo canadense.

Tanto a análise ocupacional, como a análise de atividade são necessárias para a prática efetiva. Ao misturarem esses modelos analíticos, os profissionais podem alcançar uma compreensão dos modos particulares como os clientes se relacionam com suas ocupações e podem, então, utilizar seu conhecimento a respeito da atividade e das teorias de prática para aplicar as atividades ocupacionais para fins terapêuticos. Essa compreensão é alcançada por ambas as formas de análise.  

Quanto à análise de atividade, julgue o item a seguir.


Para a realização da análise de atividade, existem roteiros que auxiliam o terapeuta a direcionar essa ação e que enfocam, por vezes, aspectos biomecânicos e psicodinâmicos, e ainda há aqueles que abordam os aspectos ambientais e psicológicos, entre outros.

Tanto a análise ocupacional, como a análise de atividade são necessárias para a prática efetiva. Ao misturarem esses modelos analíticos, os profissionais podem alcançar uma compreensão dos modos particulares como os clientes se relacionam com suas ocupações e podem, então, utilizar seu conhecimento a respeito da atividade e das teorias de prática para aplicar as atividades ocupacionais para fins terapêuticos. Essa compreensão é alcançada por ambas as formas de análise.  

Quanto à análise de atividade, julgue o item a seguir.


A análise de atividade foi incluída como prática da terapia ocupacional, quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial.

Tanto a análise ocupacional, como a análise de atividade são necessárias para a prática efetiva. Ao misturarem esses modelos analíticos, os profissionais podem alcançar uma compreensão dos modos particulares como os clientes se relacionam com suas ocupações e podem, então, utilizar seu conhecimento a respeito da atividade e das teorias de prática para aplicar as atividades ocupacionais para fins terapêuticos. Essa compreensão é alcançada por ambas as formas de análise.  

Quanto à análise de atividade, julgue o item a seguir.


A American Occupational Therapy Association (AOTA) compreende a análise de atividade como um elemento direcionado a uma demanda típica de atividade, à amplitude de habilidades envolvidas no seu desempenho e aos diversos significados culturais que podem ser atribuídos para isso.

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