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Em relação ao tratamento terapêutico ocupacional em crianças com paralisia cerebral, NÃO podemos afirmar que
as crianças necessitam de um posicionamento adequado que permita a estabilidade e sua pronta função e interação com o meio, para que possa acompanhar as informações, treinamento das AVDS e comunicação.
o desenvolvimento e a aquisição da coordenação motora, autonomia, iniciativa, dentre outras, são conseqüências de um bom treinamento dos movimentos de enrolamento/endireitamento, importante para formar o esquema motor.
a atividade terapêutica com crianças com esse comprometimento busca a descoberta de si, do outro, do meio, adquirindo aquisições sensório –motoras fundamentais para o desempenho ocupacional.
as crianças, que possuem padrão com a cabeça mantida na lateral, devem ser estimuladas com objetos na posição frontal para quebra do padrão e maior visibilidade e dinâmica.
o método neuroevolutivo Bobath baseia-se na facilitação do padrão normal, não interferindo no padrão anormal, para não deixar a criança confusa frente as suas atitudes
Em atendimentos de crianças com Paralisia Cerebral, NÃO podemos afirmar que
a espasticidade, manifestação clínica mais comumente associada à encelofatia, deve ser alvo de ação da Terapia Ocupacional visando á funcionalidade, diminuição do estresse e melhora da qualidade de vida.
o déficit cognitivo não determina diretamente o prognóstico motor da criança, mas interfere no processo e vínculo terapêutico, na adesão às orientações e na motivação parcial
a criança com paralisia cerebral no Nível IV tem mobilidade limitada, geralmente, necessita da cadeira de rodas para sua locomoção em seu lar, na família e na comunidade.
os comprometimentos são rígidos, não apresentam alterações ao longo da vida, portanto, nestes usuários, quando envelhecem, não se observam deteriorização ou perdas funcionais progressivas
o principal fator relacionado à possibilidades de deambulação por crianças atáxicas é a presença de reações de proteção perante desequilíbrios, quando estão na posição ortostática.
As afecções reumatológicas alteram o cotidiano do indivíduo, portanto NÃO podemos afirmar que
a proteção articular visa modificar a inadequada realização das AVDS, orientando o equilíbrio entre atividade e repouso, sem uso excessivo da articulação.
o uso de garra em vez de pinça, ou seja, da mão em vez dos dedos, necessita de uma diminuição do peso dos utensílios, alargamento dos cabos e uso bimanual dos objetos e de outras necessidades.
as órteses estáticas para correção de desvios articulares devem imobilizar o mínimo de articulações possíveis, para dar suporte às articulações envolvidas.
o tratamento terapêutico ocupacional é indicado, apenas, no pós-operatório visando à independência funcional, não existindo ações terapêuticas para o pré-cirúrgico.
as posições antálgicas assumidas pelo usuário favorecem o edema, a rigidez, o encurtamento muscular adaptativo e a fraqueza muscular, devendo o terapeuta ocupacional manter a amplitude do movimento.
Nos casos de comprometimentos reumatológicos, NÃO podemos afirmar que
as doenças reumáticas apresentam inúmeros fatores, como a cronicidade, variabilidade, complexibilidade imunológica, alterando o estilo de vida do usuário, auto-imagem, atividades laborativas, etc
o tratamento deve levar em conta a apresentação da doença, com ou sem processo inflamatório, tipo de acometimento, desempenho das AVDS.
a prescrição de órteses e/ou adaptações são geralmente necessárias nesses casos, sendo indicada de forma permanente, independente das mudanças no processo da doença.
o tratamento deve visar a melhoria do desempenho ocupacional e sua reinserção social a retomada das relações sociais e vida ocupacional.
a análise da atividade para a simplificação do trabalho e conservação de energia, mudanças de posições ou métodos de realização de atividades buscam a superação dos desafios físicos.
Nos comprometimentos traumato-ortopédicos, é INCORRETO afirmar que o terapeuta ocupacional na intervenção visa à(ao)
prevenção de deformidades com indicações de posicionamentos, órteses e adaptações.
ganho de amplitude de movimento e força muscular.
reeducação motora, não sendo indicada reeducação sensitiva para esses comprometimentos.
treino de independência nas Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumentais da Vida Diária.
exploração dos potenciais funcionais máximos, de acordo com o comprometimento e autonomia do indivíduo.
A Terapia Ocupacional atua com pacientes em diversas clínicas, em situação de hospitalização. Dessa forma, é INCORRETO afirmar que
o Terapeuta Ocupacional atua buscando incentivar a autonomia, minimizando o sentimento do usuário de impotência diante do controle sobre si mesmo, sua história, seu desejo, seu corpo.
a abordagem terapêutica ocupacional com usuários hospitalizados deve dirigir-se, apenas, às questões de comprometimentos ou disfunções, sem se considerar a hospitalização e seus impactos.
o uso puro e simples da atividade humana não configura o caráter da Terapia Ocupacional, mas, a aplicação destes em condições e situações determinadas.
em uma situação terapêutica, é necessário que a atividade tenha um significado para o indivíduo, que proporcione lazer e segurança.
em uma situação terapêutica, é necessário que a atividade tenha um significado para o indivíduo, que proporcione lazer e segurança.
Em relação à prescrição de órteses, é INCORRETO afirmar que
o terapeuta ocupacional deve proceder à identificação do problema, ao reconhecimento dos princípios compensatórios e ao treinamento.A avaliação não é periódica, pois a indicação da órtese é permanente, não suscetível a modificações.
deve ser considerada a praticidade, funcionalidade e aceitabilidade da órtese na indicação ao usuário.
a órtese é um dispositivo que se acrescenta ao corpo, para substituir ou restaurar uma função motora ausente ou comprometida.
as órteses podem ser estáticas ou dinâmicas, podendo ter diversas funções, como, por exemplo, apreensão e posicionamento de polegar.
a verificação da órtese deve ser feita antes de se estabelecer o programa de uso, sendo um processo de adaptação, função e confiabilidade junto ao desempenho e segurança do usuário.
Na intervenção terapêutica ocupacional , nas atividades da Vida Diária , é INCORRETO afirmar que
de acordo com a limitação, podem ser planejadas para a criança situações em que o brincar seja adaptado para que ela possa conhecer e explorar o meio de forma criativa, expressiva e participativa
na higienização, quando é necessário, podem ser realizadas adaptações, como: sentar-se no banho, sabonete fixado na cadeira, esponjas com cabos longos, antiderrapantes, etc
a orientação familiar é necessária para simplificar as tarefas cotidianas, conservação de energia, vivência do prazer, maior comodidade e conforto do usuário.
a prescrição de uma adaptação ou órtese deve ser de exclusiva decisão do terapeuta ocupacional, embora o usuário e a família, podem fazer escolhas de forma emocional, prejudicando os resultados .
Em relação às Atividades da Vida Diária (AVD), NÃO podemos afirmar que
os fatores, como alterações da sensibilidade, dor, deformidades, alterações cognitivas, déficit de visão e audição, etc. interferem no desempenho das atividades da vida diária.
as atividades do autocuidado, mobilidade, comunicação, trabalho e lazer são compreendidas no contexto das AVDs, fundamentais na programação terapêutica ocupacional de caráter privativo
nas AVDs e AIVDs, são programadas manobras adaptativas para vestir-se, alimentar-se, transferir-se, dentre outras ações, visando à independência do indivíduo, respeitando suas decisões e escolhas.
existem três tipos de transferência, como: com auxílio de aparelhos mecânicos, com auxílio de terceiros ou sem auxílio. A indicação independe do grau de comprometimento e de independência do indivíduo, mas, apenas, de seu interesse.
na transferência sem auxílio, o terapeuta ocupacional deve treinar as técnicas mais apropriadas através do controle de tronco e força nos membros superiores.
A análise de atividade é um processo em que se determinam os componentes de uma atividade. Sobre isso, é INCORRETO afirmar que
o fazer individual é considerado um ato único.
a análise da atividade é o procedimento que legitima, cientificamente, os procedimentos de adaptação, seleção e graduação das atividades.
as múltiplas características identificadas, que compõem a atividade e seus componentes (o movimento, as emoções, as habilidades cognitivas requeridas, etc) subsidiam a indicação terapêutica.
a análise da atividade tem como propósito contribuir para a compreensão psicodinâmica do indivíduo.
a análise biomecânica avalia os fatores cognitivos, sensoriais e psicodinâmicos da atividade, identificando o comportamento disfuncional.
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