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A cadeia epidemiológica de uma doença infecciosa é um sistema cíclico pelo qual um agente etiológico é eliminado da fonte de infecção e atinge o hospedeiro susceptível. Em relação aos elementos que compõem essa cadeia, assinale a alternativa incorreta.
A fonte de infecção de uma doença infecciosa sempre é o doente típico, que manifesta sinais clínicos característicos da enfermidade.
A via de eliminação de um agente etiológico está associada ao local de multiplicação ou desenvolvimento do agente.
O meio de transmissão pode ser por contato direto ou indireto, com a participação de elementos vivos ou inanimados.
Os alimentos são um importante meio de transmissão de doenças, tanto para os animais como também para seres humanos.
Em um abatedouro frigorífico uma carcaça apresentou-se fermentada (carne febril). Conforme o RIISPOA, em seu artigo 171, o procedimento sanitário para carnes fermentadas é:
condenadas as carcaças de animais que apresentem alterações musculares acentuadas e difusas, bem como quando exista degenerescência do miocárdio, fígado, rins ou reação do sistema linfático, acompanhada de alterações musculares.
são condenadas as carcaças em início de processo putrefativo, ainda que em área muito limitada.
são condenadas quando o processo coexista com lesões inflamatórias de origem gástrica ou intestinal e, principalmente, quando se tratar de vitelos, suínos e equídeos.
todas as alternativas estão corretas.
Algumas bactérias do gênero Salmonella causam doenças em aves domésticas e também nos homens. Lotes de aves infectados por essas bactérias estão entre os mais importantes reservatórios, que podem ser transmitidas ao homem pela cadeia alimentar. Os produtores de carne de aves e ovos estão encarando pressão dos órgãos regulatórios de saúde pública a fim de evitar que seus produtos causem doença aos seres humanos. Sobre a salmonelose em aves, é correto afirmar que
os sorovares S. pullorum e S. gallinarum são as principais causadoras de toxinfecção alimentar nos seres humanos.
os sorovares não móveis de Salmonella são espécie específica.
comumente, a presença de sorovares paratifoides em aves não causa doenças nas aves, mas podem causar toxinfecções alimentares aos seres humanos.
as infecções pelos sorovares S. pullorum e S. gallinarum, mais comumente, acometem aves jovens e acontecem de forma crônica.
No Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de origem Animal (RIISPOA), em seu artigo 116 onde se descreve que é proibida a matança em comum de animais que no ato de inspeção "antemortem", sejam suspeitos das seguintes zoonoses: Artrite infecciosa; Babesioses; Bruceloses; Carbúnculo hemático; Carbúnculo sintomático; Coriza gangrenosa; Encefalomielites infecciosas; Enterites septicêmicas; Febre aftosa; Gangrena gasosa; Linfangite ulcerosa; Metro-peritonite; Mormo; Para-tuberculose; Pasteurelose; Pneumoenterite; Peripneumonia contagiosa (não constatada no país); Doença e Newcastle; Peste bovina (não existente no país); Peste suína; Raiva e pseudo-raiva (doença de Aujezsky); Ruiva; Tétano; Tularemia (não existente no país); Tripanossomíases; Tuberculose. Ainda de acordo com o mesmo artigo assinale a alternativa correta:
nos casos comprovados de peste bovina, peripneumonia contagiosa, carbúnculo hemático, gangrena gasosa, ruiva e mormo, os animais são imediatamente sacrificados no "Departamento de Necrópsias"; os cadáveres devem ser incinerados ou transformados em aparelhagem apropriada, aplicando-se as medidas de defesa sanitária animal em vigor. Cabe à Inspeção Federal levar a ocorrência ao conhecimento da autoridade regional, esclarecendo a procedência dos animais e a zona percorrida pelos mesmos de modo a serem prontamente tomadas medidas sanitárias aconselháveis.
não existindo no país peste bovina, peripneumonia contagiosa, tularemia e nem triquinose, compete à Inspeção Federal, cooperar em que se evite a eventual introdução e propagação dessas doenças no território nacional.
no caso de qualquer outra doença contagiosa não prevista no presente artigo, o sacrifício é também feito em separado, para melhor estudo das lesões e verificações complementares para diagnóstico.
todas as alternativas estão corretas.
O proprietário de um gato macho, castrado e com seis anos de idade, relata que o animal sofre com estomatites e quadros de diarreia frequentes, que melhoram com a administração de antibióticos, mas apresentam recidivas recorrentes. O proprietário relata livre acesso do animal à rua e a presença de lesões, provavelmente devido a brigas com outros gatos. No exame clínico e hemograma, o veterinário observa que o animal está febril, com anemia, leucopenia e linfopenia acentuadas. A conduta mais adequada neste caso é
tratar o animal com digoxina na dose de 25 mg/kg, duas vezes por dia, por 5 dias, seguidos por 10 mg/kg, duas vezes por dia, por 5 dias.
coletar amostra de sangue e encaminhar para diagnóstico do vírus da imunodeficiência felina. Solicitar ao proprietário que evite o contato do animal com outros até o diagnóstico definitivo.
vacinar o animal com vacinas vivas atenuadas para estimular a imunidade deste.
administrar prednisona na dose de 2 mg/kg/dia para resolução da diarreia imunomediada.
Um proprietário rural contratou seus serviços para dar assistência a sua propriedade. Em seu primeiro dia de atendimento, deparou-se com uma distocia. Ao realizar exames obstétricos constatou-se que eram gêmeos e optou-se pela cesariana. Quando os fetos foram retirados você detectou que um deles apresentava retração tendinosa. Então, baseado no histórico, assinale a alternativa correta:
esta alteração pode levar a uma distocia, porém geralmente resolve por tração.
esta alteração acomete geralmente os tendões extensores e ligamentos.
uma das causas desta alteração é a deficiência de vitamina C e proteínas.
nenhuma das alternativas anteriores.
Alguns vírus e bactérias são causadores de enfermidades zoonóticas de grande importância. Animais apresentando sinais clínicos de distúrbios comportamentais e de personalidade devem receber especial atenção, por se tratarem de sinais clínicos de zoonoses, como a raiva e a listeriose. As seguintes afirmações referem-se a algumas zoonoses que causam quadro neurológico em animais, exceto:
as encefalites equinas, causadas por infecções com vírus do gênero Alphavirus, transmitidas por mosquitos.
a listeriose, na qual o microrganismo é eliminado pelo leite. É particularmente importante advertir os consumidores de leite cru sobre os riscos dessa doença.
os vírus da encefalite equina venezuelana, que são mantidos em ciclos silvestres, envolvendo roedores e mosquitos (do gênero Culex) em habitats pantanosos.
os cães e gatos com raiva, que eliminam o vírus na saliva apenas quando já estão com o quadro clínico da doença avançado.
Botulismo é uma afecção nervosa, apirética causado por neurotoxinas. Possui distribuição mundial e descrita no homem e nos animais. Em todas as espécies se observa paralisia flácida, mas sem problemas de consciência e sem sinais sensitivos. Sobre o Botulismo é correto afirmar:
no homem, as toxinas associadas com a intoxicação são principalmente as toxinas C e D e mais raramente, as toxinas A, B e E.
nos animais, o botulismo é essencialmente causado pelas toxinas A, B, E e, excepcionalmente as toxinas C e F.
é uma doença grave caracterizada por paralisia flácida e alterações circulatórias importantes causadas pela ação das diferentes neurotoxinas produzidas, principalmente pelo C. botulinum.
O C. botulinum e o seu esporo estão distribuídos em todos os lugares. É frequente nos solos e sedimento marinho de todo o mundo.
Os acidentes causados pelas aranhas marrons (Loxosceles sp.) podem resultar em um quadro clínico grave, com insuficiência renal aguda, semelhante ao que ocorre em um acidente crotálico. Essas aranhas podem viver no interior de residências, atrás de móveis, em porões, sótãos e quartos de despejo. Sobre as aranhas marrons pode-se afirmar que
o veneno delas é neurotóxico central e periférico, causando quadros clínicos no local da picada e no sistema nervoso central.
são aranhas agressivas que se apoiam nas patas traseiras, levantando as patas dianteiras quando molestadas, em uma atitude de defesa e ataque.
não são agressivas e a dor no local da picada aparece em torno de 12 a 24 horas após o acidente. A área fica edemaciada, e entre 36 a 48 horas depois aparecem vesículas, bolhas, necrose e ulcerações.
a picada dessa aranha causa dor local intensa, geralmente irradiando para a raiz do membro acometido. Pode-se observar salivação, náuseas, vômitos, dor abdominal e taquicardia.
As principais enfermidades do rim com alteração difusa, aumento da ecogenicidade cortical e perda da relação corticomedular são:
peritonite infecciosa felina, pielonefrite crônica e doença renal crônica.
pielonefrite crônica, doença renal crônica e doença parasitária.
cálculos, doença renal crônica e doença parasitária.
peritonite infecciosa felina, cálculos e doença parasitária.
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