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As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são práticas preventivas aplicadas à industrialização/ manipulação de alimentos, necessárias para garantir a segurança destes. São elementos das BPF, exceto
a higiene pessoal.
a limpeza e sanitização.
a manutenção de equipamentos e utensílios.
o controle de custos de produção.
A brucelose é uma zoonose que acomete primariamente várias espécies de animais domésticos e silvestres, podendo infectar o homem. De todas as espécies do gênero Brucella, quatro podem transmir-se dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas. Entre as espécies podemos citar:
B.melitensis (biovariedades 1- 3), infecta primariamente bovinos e bubalinos, assim como o homem, sendo que maiores prejuízos causa à bovinocultura do país, em função da extensão dos rebanhos brasileiros e de áreas com prevalências altas.
B.suis (biovariedades 1-6,9), que infecta primariamente suínos, está presente no Brasil, mas com uma prevalência muito baixa.
B.abortus (biovariedades 1-5), que infecta caprinos e ovinos, é a mais patogênica para o homem. A presença desta espécie bacteriana nunca foi reconhecida no Brasil.
B.canis é a que apresenta menor patogenicidade para o homem e está bastante difundida no Brasil, especialmente nas grandes cidades.
Na elaboração de um projeto de implantação de uma unidade de destinação de resíduos, devem-se apresentar estudos de avaliação das áreas, com potencialidades para implantação das unidades de tratamento e disposição final. Nesta avaliação, deverão ser observados os seguintes aspectos, exceto:
propriedade da área se as mesmas pertencem ao poder público ou não.
localização verificação das distâncias às aglomerações urbanas, a aeroportos, a cursos dágua, nascentes, poços artesianos, serviços de infraestrutura (água, energia, telefone etc.), condições de acesso, e posição dos ventos dominantes.
características da mão de obra disponível na região.
condições geológicas, hidrogeológicas e pluviométricas da área avaliação do tipo de solo, do nível do lençol freático e do risco de contaminação de aquíferos subterrâneos, especialmente no que se refere à sua localização em zonas de recarga.
A variabilidade do período de incubação da raiva depende de fatores como capacidade invasiva, patogenicidade, carga viral do inóculo inicial, ponto de inoculação (quanto mais próximo do SNC, menor será o período de incubação), idade, imunocompetência do animal, entre outros. Sobre o período de incubação é correto informar:
No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos.
Em cães, o período médio de incubação é de 3 a 8 semanas, com extremos variando de 10 dias a 6 meses.
O Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), relata que o período de incubação da raiva é de 6 meses.
Todas alternativas estão corretas.
O vírus da raiva, usualmente de transmissão pelo contato direto, é pouco resistente aos agentes químicos (éter, clorofórmio, sais minerais, ácidos e álcalis fortes), aos agentes físicos (calor, luz ultravioleta) e às condições ambientais, como dessecação, luminosidade e temperatura excessiva. A perda de sua infecciosidade à temperatura de 80ºC ocorre em 2 minutos. Mesmo em condições ambientais adversas, o vírus da raiva pode manter sua infecciosidade por períodos relativamente longos, sendo então inativado naturalmente pelo processo de autólise. Em caso de putrefação a perda da infecciosidade ocorre de forma lenta em:
3 dias.
5 dias.
8 dias.
14 dias.
Considere as seguintes afirmativas, de acordo com o Manual de procedimentos para atenção de ocorrências de febre aftosa, após o recebimento de notificação de suspeita de doença vesicular, o serviço veterinário oficial deverá:
I. Instruir o notificante da necessidade de imobilização dos animais suspeitos, mantendoos nos locais em que se encontram.
II. Reunir a informação epidemiológica e cadastral básica, estimando o número e censo das propriedades situadas dentro da zona que abranja um raio de 5 e 10km ao redor da propriedade suspeita e fazer contato com a autoridade policial, informando sobre a possibilidade de efetuar a interdição transitória de propriedade por suspeita de enfermidade vesicular.
III. Efetuar a visita à propriedade com o menor prazo possível. Considera-se ideal que esse prazo não seja superior a 24 horas depois de recebida a notificação.
Quais estão corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas I e III.
Apenas II e III.
O botulismo é uma doença causada pela toxina do Clostridium botulinum. Com relação a sua patogenia, assinale a alternativa correta.
A doença sempre se manifesta no animal após a ingestão do Clostridium botulinum.
A doença ocorre quando as toxinas presentes na água e alimentos são ingeridas.
A infecção ocorre por via respiratória.
A via reprodutiva é uma importante forma de transmissão.
A doença pode ocorrer por transmissão iatrogênica.
Considerando o PNCEBT, com relação à brucelose, é INCORRETO afirmar que:
Numa infecção por Brucella sp, além da resposta imune celular, anticorpos específicos (imunidade humoral) contra a cadeia O também são produzidos durante a infecção.
Nas provas diagnósticas, as reações falsopositivas podem ser decorrentes da presença de anticorpos não específicos presentes nas infecções por Yersinia enterocolitica, Salmonella sp, Escherichia coli, ou Pseudomonas sp.
A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19 caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas. A resposta sorológica pósinfecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1. As respostas de IgG2 e IgA aparecem mais tarde e permanecem em níveis altos. Com o passar do tempo, há um leve decréscimo dos níveis de IgM.
Em animais vacinados com B19 até 08 meses de idade, o nível de anticorpos decresce rapidamente, atingindo títulos muito baixos depois de 12 meses. Por outro lado, se a vacinação for realizada acima de 08 meses de idade, os títulos vacinais tendem a permanecer elevados por mais tempo, podendo gerar reações falso-positivas nos testes indiretos de diagnóstico.
A vacina B19 é uma amostra de B. abortus lisa que induz a formação de anticorpos específicos contra o LPS liso e pode interferir no diagnóstico sorológico da brucelose. A vacina RB51 é elaborada com uma amostra de B. abortus rugosa atenuada, originada de amostra lisa virulenta que sofreu passagens sucessivas em meio contendo concentrações subinibitórias de rifampicina. Por ser uma amostra rugosa, não induz a formação de anticorpos anti-LPS liso e não interfere no diagnóstico sorológico da doença.
Com relação ao controle e profilaxia da hidatidose, uma importante zoonose, assinale a alternativa INCORRETA:
A educação sanitária do homem sobre o ciclo evolutivo do Echinococcus granulosus é muito importante.
A utilização de vermífugo adequado em cães portadores pode ser uma eficiente medida adotada.
Evitar que cães se alimentem com vísceras cruas é medida profilática básica.
Evitar que o homem se alimente de carne contaminada com hidátides é uma importante forma de controle.
A criação de ovinos em pastagens cercadas, evitando o acesso de cães, é importante no controle da doença.
A raiva é uma zoonose de grande importância, visto que, quando infecta o homem, geralmente leva a óbito, e nos raros casos de cura, permanecem lesões neurológicas graves. Com relação a esta doença, assinale a alternativa INCORRETA:
As alterações patológicas principais restringem-se à microscopia. Os achados histopatológicos incluem encefalomielite supurativa multifocal e moderada ganglioneurite cranioespinhal.
As lesões são mais evidentes nas áreas neuroaxiais (tronco cerebral) do que no córtex, o que indica a importância da sua colheita para diagnóstico.
A presença de corpúsculos de inclusão viral é uma das lesões mais características desta doença, porém não é definitiva, visto que até 30% dos casos de raiva ocorrem por cepas virais que não produzem corpúsculo, ou ainda pode ocorrer o sacrifício do animal antes da sua formação.
Pessoas que pertencem ao grupo de alto risco como trabalhadores de laboratórios, de serviços antirrábicos e veterinários devem ser vacinados preventivamente.
O controle da raiva silvestre consiste, principalmente, na vacinação do gado em áreas expostas e redução da população de morcegos hematófagos.
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