Questões de Administração do ano 2006

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A partir da segunda metade do século XX, começa a verificar-se a erosão do modelo de Administração Púbica Burocrática, seja em função da expansão das funções econômicas e sociais do Estado, seja em face do desenvolvimento tecnológico e do fenômeno da globalização. Surge, então, o modelo da Administração Pública Gerencial, cujas características são:

  • A. concentração dos processos decisórios, aumento dos controles de processos e ênfase no cidadão.
  • B. descentralização dos processos decisórios, redução dos níveis hierárquicos, competição administrativa no interior das estruturas organizacionais e ênfase no cidadão.
  • C. inversão do conceito clássico de hierarquia, com redução dos níveis inferiores e aumento dos intermediários, dando a estes mais poder decisório, com ênfase no controle dos processos internos.
  • D. acentuação da verticalização das estruturas organizacionais, com aumento dos níveis hierárquicos superiores, onde se concentra o poder decisório, ênfase nos controles interno e externo da atuação dos escalões inferiores.
  • E. descentralização dos processos decisórios, horizontalização das estruturas organizacionais, substituição dos mecanismos de controle de processos por mecanismos de controle de resultados, com foco no cidadão.

A idéia de reengenharia do setor público conjuga as noções de reforma do Estado e reforma do Aparelho do Estado, ambas presentes no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Dentro desse conceito, cabe distinguir, no denominado Aparelho do Estado,

  • A. o núcleo estratégico, onde se exercem as atividades de definição de políticas públicas, regulação, fiscalização e fomento dos setores de atuação exclusiva do estado, como os de prestação de serviços de grande relevância social, sendo imprescindível a atuação direta do setor público em ambos os setores.
  • B. o núcleo estratégico, assim considerado o governo, em sentido lato, a quem cabe definir as políticas públicas dos setores de regulamentação, fiscalização e fomento, sendo mais adequado para a gestão das atividades deste último o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada.
  • C. os setores de atividades exclusivas, onde se exerce o poder extroverso do Estado − de fiscalizar e regulamentar −; dos setores de serviços não exclusivos, onde o Estado atua simultaneamente com organizações públicas não-estatais e privadas, como, por exemplo, nas áreas da saúde e educação.
  • D. os setores próprios da atuação do Estado, denominado núcleo estratégico − definição de políticas públicas, regulação, fiscalização e prestação de serviços públicos − dos setores que devem ser reservados à atuação exclusiva do setor privado, como o de intervenção direta no domínio econômico.
  • E. os setores de atuação preferencial do estado, denominado núcleo estratégico, dos setores de atuação preferencial do setor privado, consistente na intervenção direta no domínio econômico e desempenho de serviços públicos não-exclusivos, cabendo ao Estado também fomentar a atuação do privado na função de agente regulador.

No que diz respeito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:

  • A. Fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos estratégicos.
  • B. A ênfase recai sobre a coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vistas ao alcance de resultados imediatos.
  • C. Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a partir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.
  • D. Apóia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras definições de tarefas.
  • E. Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades de trabalho.

A partir dos anos 90, ganha ênfase o conceito de reengenharia, concebido como uma intervenção estratégica para adaptar as organizações ao ambiente em que atuam, o qual caracteriza-se por

  • A. privilegiar operações centralizadas e a especialização, concebendo-as como ferramentas estratégicas de mudança.
  • B. priorizar obtenção contínua de pequenas reduções de custos e da racionalização dos recursos humanos, com o objetivo de dar maior agilidade e competitividade às organizações.
  • C. ter o propósito básico de promover redefinições em departamentos das unidades organizacionais, respeitando as fronteiras, os conflitos e as polarizações existentes entre eles.
  • D. apoiar-se em uma visão integral das organizações, no acúmulo de conhecimento, no planejamento e na vinculação das mudanças estruturais às mudanças humanas e culturais.
  • E. aplicar critérios e métodos quantitativos, partindo do pressuposto de que a ação e o fazer têm prevalência sobre o pensar.

o paradigma do cliente não pode ser incorporado, pois as organizações públicas não estão orientadas para o mercado e não necessitam, assim, satisfazer a clientela destinatária dos serviços que prestam.

  • A. o paradigma do cliente não pode ser incorporado, pois as organizações públicas não estão orientadas para o mercado e não necessitam, assim, satisfazer a clientela destinatária dos serviços que prestam.
  • B. o administrador público não pode aderir plenamente à defesa dos direitos do consumidor, sob pena de perder o controle de seus planos orçamentários e distanciar-se das diretrizes governamentais mais amplas, às quais está subordinado.
  • C. o paradigma do cliente acaba por ser negado em função do caráter de universalidade da atuação do Estado, que deve fornecer serviços de igual qualidade para todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades e opiniões individuais.
  • D. a perspectiva do cliente tem impacto reduzido, dada a impossibilidade legal e política de se promover alterações na qualidade dos serviços prestados pelo Estado, na medida em que seu foco deve ser a ampliação dos cidadãos alcançados.
  • E. o dever de atender está cerceado pela presença de interesses burocráticos ou corporativos e contrapõese à limitação dos recursos públicos, o que acaba por determinar a oferta de serviços que nem sempre satisfazem a massa de clientes atendida.

Constitui princípio basilar do conceito original de reengenharia

  • A. o estabelecimento de alianças estratégicas para segmentação do mercado.
  • B. o drástico enxugamento do quadro de pessoal.
  • C. a fusão de estruturas e eliminação de redundâncias.
  • D. a radical redefinição dos processos em base zero, conhecido como princípio da "folha em branco".
  • E. a terceirização em larga escala.

O Decreto-Lei no 200, que embasou a reforma administrativa de 1967, é considerado um avanço na busca de superação da rigidez burocrática e é tido como um marco na introdução da administração gerencial no Brasil. O referido diploma legal

  • A. estabeleceu mecanismos de controle de resultados e avaliação de desempenho dos entes descentralizados.
  • B. desencadeou um movimento de centralização progressiva das decisões no executivo Federal.
  • C. introduziu uma política desenvolvimentista, fundada em parcerias com o setor privado.
  • D. promoveu a multiplicação de órgãos de planejamento junto às Administrações Públicas federal, estadual e municipal, com o objetivo de formularem planos regionalizados de fomento à indústria.
  • E. possibilitou a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, visando a alcançar descentralização funcional.

9Constitui exemplo do enrijecimento burocrático sofrido pela Administração Pública contemporânea, após a edição da Constituição Federal de 1988,

  • A. a generalização do procedimento licitatório também para os entes descentralizados, não obstante a exclusão, em relação aos mesmos, da regra do concurso público.
  • B. a transferência maciça de atribuições e recursos a Estados e Municípios.
  • C. a subordinação dos entes descentralizados às mesmas regras de controle formal utilizadas na Administração direta.
  • D. a obrigatoriedade de isonomia salarial entre os diversos poderes.
  • E. a não delimitação das atribuições e competências da União, Estados e Municípios, gerando sobreposição de órgãos nas diversas esferas de governo.

Na Teoria Geral da Administração a variável pessoa recebeu maior ênfase na teoria:

  • A.

    da Contingência, da Burocracia e Estruturalista;

  • B.

    da Burocracia, da Administração Científica e da Contingência;

  • C.

    da Contingência, Neoclássica e das Relações Humanas;

  • D.

    Clássica, Neoclássica e das Relações Humanas;

  • E.

    das Relações Humanas, do Comportamento Organizacional e do Desenvolvimento Organizacional.

Herbert Simon, que escreveu um clássico da administração, teorizou que a racionalidade pressupõe a escolha, em um processo decisório, de alternativas possíveis. No entanto, alertou para o fato de que as pessoas tomam decisões baseadas apenas naqueles aspectos que conseguem perceber. Simon aponta, portanto, para a:

  • A.

    complementaridade das decisões.

  • B.

    racionalidade administrativa.

  • C.

    racionalidade limitada.

  • D.

    caracterização das decisões.

  • E.

    hierarquia das decisões.

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