Questões de Arquitetura da Fundação Carlos Chagas (FCC)

Analise, abaixo, desenhos e imagens da Casa O em Chiba, Japão (2007), obra do arquiteto Sou Fujimoto.

Em relação ao programa, metodologia e desenvolvimento do projeto, constata-se que:

I. o autor buscou uma arquitetura primitiva, “algo ao meio do caminho entre o natural e o feito pelo homem”.

II. uma das singularidades da planta, imaginada como ramos de uma árvore, é a continuidade espacial.

III. espaços intermináveis, contínuos, sem limites claros, como algo que existe antes da compartimentação, são as imagens base do projeto.

IV. a experiência da casa é similar a um passeio pela costa: em certos momentos surge uma vista panorâmica, em outros só se vê por uma pequena fenda.

É correto o que consta em

• A.

  I e IV, apenas.

• B.

  I, II, III e IV.

• C.

  I e II, apenas.

• D.

  II e III, apenas.

• E.

  III e IV, apenas.

Observe abaixo plantas de três projetos de unidades escolares elaboradas para a Fundação para Desenvolvimento Escolar.

Com relação à coordenação modular e dimensional, constata-se que o módulo adotado é

• A.

  0,90 m.

• B.

  0,80 m.

• C.

  1,00 m.

• D.

  1,20 m.

• E.

  1,25 m.

A formação da arquitetura moderna brasileira deveu-se, em grande medida, à ação e às ideias de Lucio Costa. De seus textos sobre o ensino de desenho, sempre abrangentes ao envolver arquitetura, sociedade e cultura, foram relacionados diversos conceitos fundamentais. Com referência à composição plástica, o modo particular como é tratada, plasticamente, cada uma das partes da composição é

• A.

  Cadência.

• B.

  Eurritmia.

• C.

  Harmonia.

• D.

  Comodulação.

• E.

  Modenatura.

• A.

  II e IV.

• B.

  I e III.

• C.

  I e II.

• D.

  III e IV.

• E.

  I, II e III.

Analise, abaixo, desenhos e imagens de obras do arquiteto Jean Prouvé, (1901-84), reveladoras de sua militância pela evolução arquitetônica baseada na produção industrial, e considere uma de suas reflexões sobre o tema: Sempre fui contra o princípio da criação de componentes: não se pode fazer arquitetura com componentes que não são coerentes entre si, não se pode fazer arquitetura partindo de uma peça avulsa. Nunca funcionou. Minha proposta era diferente. Para mim, é sempre necessário propor um conjunto e não um pedaço.

Sobre esse tema, é correto afirmar:

• A.

  Unidade estrutural e variedade de componentes são dois temas incompatíveis da pré-fabricação.

• B.

  A pré-fabricação do concreto resulta, necessariamente, em componentes mais pesados do que a moldagem in loco.

• C.

  A industrialização da construção sempre proporciona uma arquitetura de melhor qualidade do que a feita com construção tradicional.

• D.

  O concreto não precisa ser necessariamente moldado no local, o que é uma vantagem.

• E. A industrialização da construção sempre proporciona uma arquitetura padronizada e uniforme.

Observe, abaixo, imagens de obras do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé:

Em relação aos princípios dessa arquitetura, constata-se

I. um discurso high-tech associado à sustentabilidade.

II. a relação entre arquitetura e tecnologia é parte de suas preocupações, mas não é a essência do problema.

III. um modo ético de proceder, pensado em termos de racionalização, industrialização, economia de meios, de recursos naturais e consideração pela mão de obra.

IV. espaços nos quais a tecnologia como protagonista desaparece diante da qualidade e beleza dos ambientes e da arquitetura.

É correto o que consta APENAS em

• A.

  II e III.

• B.

  II, III e IV.

• C.

  II e IV.

• D.

  III e IV.

• E.

  I e III.

• A.

  pórticos triarticulados.

• B.

  arcos biarticulados.

• C.

  arcos triarticulados.

• D.

  pórticos simples.

• E.

  cascas em grelha.

• A.

  Trata-se de uma cidade planejada como padrão para abrigar um aglomerado urbano pensado como transitório até que fosse exaurida a mina de minério.

• B.

  A identificação do local sob o ponto de vista físico-climático é uma preocupação contemporânea com o meio ambiente que ainda não estava presente neste projeto.

• C.

  O clima semi-árido, com variações de temperatura de 14° a 15° entre dia e noite, e a ausência de vegetação impuseram a necessidade de um estudo de conforto ambiental para orientar a definição da estrutura urbana.

• D.

  É notável a preocupação em se reduzir ou se eliminar significativamente o impacto negativo dos edifícios em seus ocupantes e no meio ambiente.

• E.

  É um caso típico de modelo que poderia ter sido repetido como preconizavam as ideias da época, desconsiderando noções de sustentabilidade urbana, sobretudo as de conforto ambiental.

A escolha do aço como material estrutural para determinado projeto deve ser embasada em critérios que o confirmem como o mais indicado. A respeito das vantagens de sua utilização, deve-se considerar que:

I. o aço possui resistência muito maior à tração do que à compressão.

II. além de ser mais resistente a esforços do que outros materiais estruturais convencionais, o aço possui resistências iguais à tração e à compressão.

III. como consequência de sua maior resistência, o aço permite peças estruturais de menores dimensões, resultando em menor peso próprio da estrutura e menor carga na fundação.

IV. a resistência do aço à compressão é da ordem de 100 kgf/cm² e à tração da ordem de 10 kgf/cm².

É correto o que consta APENAS em

• A.

  II e III.

• B.

  I e II.

• C.

  I, II e III.

• D.

  I.

• E.

  III e IV.

Observe abaixo as plantas e cortes de 2 edifícios não residenciais projetados por Gordon Bunshaft, importante arquiteto do escritório americano SOM, Skidmore, Owings & Merrill.

Em relação à exigência de flexibilidade que caracteriza as duas obras, é correto asseverar:

• A.

  A opção pelos serviços no interior da planta prejudica a flexibilidade e a adaptabilidade dos edifícios.

• B.

  Os blocos servidores devem estar na periferia da planta.

• C.

  Os serviços devem ser compactados em um único bloco.

• D.

  A concentração dos serviços em grupos compactos é importante para se obter lajes livres de obstáculos.

• E.

  A posição dos serviços influencia muito pouco nas condições de funcionalidade, flexibilidade e adaptabilidade dos edifícios.