Questões sobre Área: Gráfica/Desenho/Desenhista

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A diagramação de uma página impressa tem como seu suporte fundamental o grid, princípio orientador do design gráfico que estabelece uma organização para a inserção dos elementos visuais em uma composição. No entanto, após muito tempo de predomínio da percepção do grid como um elemento ordenador e hierarquizador do espaço visual, a organização espontânea e os métodos orgânicos de composição têm conseguido espaço entre os profissionais criativos nas últimas décadas. Seja qual for sua vertente, o grid de um trabalho gráfico possui elementos básicos que o formam.

Entre esses elementos estão os marcadores, que podem ser definidos como:

  • A. alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre as margens e que estão presentes em diferentes quantidades, de acordo com as necessidades de cada projeto;
  • B. unidades individuais de espaço separadas por intervalos regulares;
  • C. alinhamentos que quebram o espaço em faixas horizontais e ajudam a orientar o olhar, criando novos pontos de partida ou pausa para o texto ou para a imagem;
  • D. grupos de módulos que, juntos, formam campos distintos com funções visuais específicas;
  • E. indicadores de localização para textos secundários ou constantes que ocupem sempre a mesma posição em qualquer página.

Jan Tschichold, um dos mais importantes estudiosos da tipografia, foi fortemente influenciado pelo pensamento da Bauhaus, e isso se reflete em seu clássico manual A nova tipografia, que busca atuar sobre o design de tipos de forma renovadora e impulsiona o uso de um conjunto de famílias tipográficas sem serifas.

O conjunto de famílias tipográficas no qual todas possuem essa característica é:

  • A. Univers / Helvética / Horizontal / Pro Arte;
  • B. Arial / Bauhaus / Benguiat / Eurostile;
  • C. Futura / Gill Sans / Universal Alphabet / Frutiger;
  • D. Kabel / Perpetua / Arnold Böcklin / Calibri;
  • E. Lubalin Graph / Avant Garde / Optima / Franklin Gothic.

Até o século XVIII não havia sistemas para tipometria, cada casa impressora gerava seus tipos nos tamanhos que acreditava ser conveniente. Sobre o surgimento e a consolidação dos sistemas de medição tipográfica, analise as afirmativas a seguir:

I. Todos os sistemas tipométricos clássicos utilizados no campo das artes gráficas são duodecimais.

II. As diferenças entre os sistemas Didot e Anglo-americano são motivadas pelas diferenças entre as polegadas francesa e inglesa.

III. O ponto é a unidade básica de todos, mas seu tamanho em milímetros varia em todos os três sistemas criados.

Está correto o que se afirma em:

  • A. somente II;
  • B. somente I e II;
  • C. somente I e III;
  • D. somente II e III;
  • E. I, II e III.

Diferentes formatos de fontes viabilizaram o uso de tipologias no meio digital. PostScript, True Type ou Open Type são diferentes formatos desenvolvidos por empresas e parcerias entre elas. Uma infinidade de problemas foi gerada pelas interfaces entre os tipos de fontes e os diferentes sistemas operacionais nos quais elas eram utilizadas.

Esse problema foi superado em grande parte pela adoção:

  • A. da conversão das fontes em bitmaps;
  • B. do uso dos arquivos em formato nativo até a saída definitiva para sistemas computer to print ou computer to plant;
  • C. de arquivos de impressão com fontes em arquivos vetoriais;
  • D. do uso de arquivos no formato PDF com fontes incorporadas;
  • E. de um único padrão para arquivos de fontes.

Papéis possuem gramatura, o que expressa seu peso em g/m², isso significa que o valor indicado é o de uma folha de 1 m² medido em gramas. Alguns papéis têm seu peso expresso em quilogramas e, nesse caso, o peso é o de uma resma em tamanho padrão.

No caso da produção de um livro, com 128 páginas, com conteúdo integralmente em preto e branco, somente com texto e gráficos simples, a gramatura indicada para um papel do tipo offset para a impressão do miolo é:

  • A. 45 g/m²;
  • B. 90 g/m²;
  • C. 120 g/m²;
  • D. 180 g/m²;
  • E. 240 g/m².

A indústria papeleira brasileira trabalha seus formatos sobre as normas da ABNT, que, além de um padrão brasileiro, incorporou parte das normas alemãs DIN – Deutsche Industrie Norm.

A opção abaixo que apresenta as denominações básicas apenas das chamadas Séries Brasil é:

  • A. AA e BB;
  • B. A e B;
  • C. AA, BB e CC;
  • D. A, B e C;
  • E. A0, B0 e C0.

Os custos gráficos são determinantes na escolha do sistema de provas em um trabalho impresso. A proximidade de cores, a viabilidade de execução, a necessidade de exatidão das provas e toda uma série de questões deve ser considerada para a escolha do sistema a ser utilizado.

No que se refere apenas ao aspecto econômico, a opção de menor custeio são as provas:

  • A. contratuais;
  • B. de máquina;
  • C. digitais;
  • D. virtuais;
  • E. de prelo.

O setor de fotolito sofreu uma profunda série de modificações nas duas últimas décadas, em especial com a adoção de sistemas de gravação direta de chapas e de impressão direta, que praticamente eliminaram da indústria gráfica os filmes fotográficos.

Mesmo que atualmente a preparação das imagens para a reprodução impressa possa ser integralmente realizada em ambiente digital, e que raramente as técnicas tradicionais de reprodução fotográfica da imagem ainda sejam utilizadas, o nome fotolito é originário das primeiras transferências fotográficas sobre:

  • A. placas de vidro;
  • B. chapas calcográficas;
  • C. clichês tipográficos;
  • D. mantas flexográficas;
  • E. pedras litográficas.

O moiré é um defeito que provoca manchas regulares na imagem, causadas pela sobreimpressão das linhas de retículas convencionais nas diferentes cores de um impresso. A relação correta entre a angulação das retículas é fundamental para a boa impressão das imagens com mais de uma cor. Para que não ocorra a formação do moiré, é indicado que cada cor seja impressa com suas linhas de pontos em determinada inclinação. O preto, como a cor mais escura do conjunto, deve ter suas linhas na angulação que torna menos visível a interação com as demais cores; o amarelo, como a cor mais clara do conjunto, pode ter suas linhas na angulação que torna mais visível a interação com as demais cores, pois assim o moiré fica praticamente imperceptível.

As angulações corretas de aplicação das retículas convencionais nas cores preto e amarelo são:

  • A. 30º e 75º;
  • B. 45º e 75º;
  • C. 45º e 90º;
  • D. 75º e 90º;
  • E. 75º e 105º.

Desde os anos 1960, a empresa Pantone desenvolveu um guia de cores especiais para uso na indústria gráfica, padrão esse que hoje é aceito e utilizado universalmente. Nas últimas décadas, padrões desenvolvidos pela mesma empresa passaram a ser adotados em outros setores, como o têxtil, o de plásticos, o de arquitetura e o digital. A Pantone possui guias diversos para cada um desses setores.

O guia básico específico de cores especiais para a área gráfica é denominado:

  • A. color manager;
  • B. formula guide;
  • C. pantoneview colour planner;
  • D. CMYK coated & uncoated;
  • E. skintone.
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