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Comunicação Social - Tecnologias e Novas Tendências na Comunicação - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006
Os efeitos do fortalecimento dos discursos especialistas, trazidos pela crescente profissionalização das atividades de comunicação, cuja função explícita é legitimar estratégias e modelos de organizações empresariais e institucionais, são cada vez mais perceptíveis. A chamada sociedade da informação é também a da produção de estados mentais e estes fatores devem ser a base para se pensar em liberdade e democracia na comunicação. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.
Para que a Internet seja utilizada como um canal de comunicação dentro de padrões éticos e com responsabilidade social, é necessário por parte do usuário um trabalho de seleção, de compreensão e de discernimento.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
"A comunicação – entendida e sua acepção mais vasta, como utilização dos mass media, como comunicação escrita, falada, cantada, recitada, visual, auditiva e figurativa – está, sem dúvida, na base de todas as nossas relações intersubjetivas e constitui o verdadeiro ponto de apoio de toda a nossa atividade pensante". Gillo Dorfles
Para que o processo de comunicação ocorra, é indispensável que haja
ruído.
isolamento.
redundância.
subjetividade.
entendimento.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 2006
Com base no texto acima, assinale que situação, no dia-a-dia do jornalismo, NÃO pode ser tomada como uso ritual e estratégico da objetividade, como a define Tuchman.
As páginas de opinião dos jornais pautam-se pelo pluralismo liberal (KUNCZIK, M. Conceitos de jornalismo: norte e sul. São Paulo: Edusp, 1997). Ou seja, publicam opiniões diversas para promover o debate público. Ao fazer isso, o jornal aparenta estar isento em relação às opiniões que divulga. No entanto, mantém para si o papel de editar as opiniões, não alterando os textos enviados, mas demandando-os e atribuindo o momento e o espaço em que serão publicados. Ou seja, a página de opinião manifesta, sobretudo, a opinião do jornal, mas é usada como ritual estratégico de defesa da sua objetividade.
A cobertura econômica tem um grande desafio: traduzir, em termos acessíveis, os acontecimentos de um campo social bastante hermético. Por vezes, o jornalismo econômico lida com cifras que, de tão altas, são desprovidas de sentido para grande parte da população. Nesses casos, tenta, algumas vezes, converter os valores em referências conhecidas, como número de cestas básicas, normalmente para dar a dimensão gigantesca do valor. Em outras ocasiões, cita a informação com extrema precisão e repete o procedimento ao longo da matéria. Nesses casos, a precisão de informações atua como uma garantia de que o trabalho de apuração foi acurado. Ou seja, tem como principal função garantir a precisão do texto, produzir um efeito de sentido. É um ritual de defesa prévia das críticas.
Numa situação hipotética, um jornalista é designado para cobrir uma manifestação de um grupo pelo qual simpatiza. Para veicular as opiniões do grupo, sem, no entanto, ser acusado de parcial, ele faz uso vasto das aspas. Reporta, assim, a opinião com a qual concorda, mas não se compromete. Dessa forma, usa um instrumento usual de citação do jornalismo como recurso estratégico para defender a sua objetividade.
As informações, num texto jornalístico, são hierarquizadas. Ou seja, o primeiro parágrafo, além de responder algumas perguntas fundamentais, ainda traz a informação mais importante. Essa forma usual de organizar o texto jornalístico, evidenciando uma pesquisa e seleção de dados, é uma proteção prévia contra as críticas. Ou seja, se está organizado assim é por que a informação é relevante. Logo, sua publicação segue critérios objetivos que não podem ser criticados
Na posse do prefeito José Serra (PSDB), em São Paulo, houve uma intensa discussão com a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). O prefeito empossado alegava que a sua antecessora não havia deixado recursos para pagar uma dívida com a União. Segundo a assessoria de Marta, o recurso existia, de um repasse legal do governo de São Paulo, também do PSDB, que, no entanto, havia sido depositado em juízo. Nesse caso, o jornalismo da Globo ouviu as duas versões e as divulgou. Manteve o tom de bate-boca, sem, porém, checar nenhuma informação. Ou seja, usou como ritual de defesa a divulgação de versões contraditórias, sem checar a veracidade das declarações
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 2006
Com base nesses dois trechos, é correto afirmar:
Ambos tratam de um mesmo fenômeno, claramente identificado na nossa sociedade: o consumo. No entanto, as abordagens diferem, pois os autores não têm a mesma avaliação sobre os benefícios desse processo. Para um, o consumo se liga ao prazer, à vida. Para o outro, perverte a política.
Os trechos, apesar de tratarem do mesmo tema, apresentam interesses muito diversos. Em Bauman, é uma questão subjetiva, das possibilidades de felicidade na sociedade de consumo. Em Canclini, trata-se da possibilidade da política realizar-se, plenamente, via mercado.
Tanto Bauman quanto Canclini mostram um saudosismo de um momento da sociedade em que o consumo não distorcia a política e a vida. Nesse aspecto, idealizam o passado e condenam o presente.
A grande divergência entre as duas abordagens é a relevância do tema. Para a América Latina, a abordagem de Bauman não é pertinente, pois a busca do prazer é irrelevante diante dos problemas políticos do continente.
Com a abordagem de Bauman podemos pensar os problemas que Canclini apresenta e ir além, mostrando a forma como o prazer via consumo modela toda a vida e serve como instrumento estabilizador da sociedade.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 2006
Com base nesse texto e em referências dos estudos de agenda setting, considere as seguintes afirmativas:
Assinale a alternativa correta.Somente as afirmativas 1, 2 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 5 são verdadeiras.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 2006
De acordo com Nilson Lage (Teoria e técnica do texto jornalístico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005), a diferença entre notícia e reportagem começa pela pauta, ou seja, o planejamento de matérias para um veículo ou de dada matéria em particular. Pautas de notícia podem ser elaboradas a partir, entre outros itens, de indicação de suítes. Nesse sentido, o que são suítes?
Sugestões de coberturas sazonais.
Eventos inesperados que chegam à redação por denúncias, pela apuração de rotina pelo telefone ou pela Internet.
Continuações ou desdobramentos de eventos da véspera ou anteriormente divulgados.
Fatos de interesse público, descobertos a partir de observações do repórter ou de alguma testemunha/informante.
Repetição local de notícias produzidas em outras cidades ou países.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Universidade Federal do Paraná (UFPR) - 2006
Jornalistas e teóricos do jornalismo, segundo Álvaro Caldas (Deu no jornal: o jornalismo impresso na era da Internet. Rio de Janeiro: Editora PUC. São Paulo: Loyola, 2002) e Daniel Piza (Jornalismo cultural. São Paulo: Contexto, 2005), classificam as reportagens em diversos tipos. Sobre o tema, considere as afirmativas abaixo:
Assinale a alternativa correta.Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Fundação de Estudos Superiores de administração e Gerência (ESAG) - 2006
Como conceituar, de forma mais completa, a comunicação de massa?
É a comunicação direcionada a um público caracterizado pela sua diversidade cultural, étnica, religiosa, social e econômica. A comunicação se processa através de meios técnicos organizados, como os mais conhecidos hoje: internet, jornal, televisão, rádio. A identidade desses meios é o que estabelece a diferença entre a comunicação de massa da comunicação que não é dirigida à massa.
Comunicação de massa é a simbiose entre os meios de comunicação e a sociedade, numa convivência refletida na produção de informações sucessivas sobre os acontecimentos que geralmente só interessam a grupos.
É o povo ávido por informações, ouvindo e lendo diariamente as notícias que marcam o diaa- dia da sociedade.
É a relação que estabelece um jornal, TV e rádio com a massa, dirigindo-lhe a todo instante notícias sobre sua região, o país e o mundo, com o objetivo de veicular anúncios para a sua sobrevivência.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2006
Entre as teorias contemporâneas da comunicação estão alinhados os Estudos Culturais. Seus conceitos-chave são:
indústria cultural, análise de conteúdo, imaginário social e cultura operária;
mito, cultura de elite, relações comunitárias e novas sociabilidades;
polifonia, multiculturalismo, recepção mediada e ação cultural;
ideologia, hegemonia, cultura popular e identidade cultural;
novas subjetividades, desterritorialização, política da cultura e mediação cultural.
Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2006
Partindo do conceito de percepção seletiva e retomando o de acumulação (provocada pelos meios de comunicação), Elisabeth Noelle-Neumann pôs em destaque a onipresença da mídia como eficiente formadora de opinião, no que tange a fatos da realidade. Interessada em conhecer as condições requeridas para um estudo empírico da opinião pública, esta teórica alemã da comunicação propôs uma hipótese, à qual denominou de:
inobservância pluralizada;
sociobiologia midial;
espiral do silêncio;
agenda setting;
comunicação em duplo estágio.
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