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Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2007
Existem jornalismo literário e obras literárias de conteúdo jornalístico, o que implica diferentes características narrativas. Considerando esse pressuposto, julgue os itens subseqüentes.
Jornalismo e literatura diferem quanto à estruturação dos fatos, daí a preferência da narrativa jornalística pela pirâmide invertida, enquanto a pirâmide normal é própria da narrativa literária.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2007
O texto jornalístico se caracteriza pelo volume de informação factual e é o resultado da apuração e tratamento dos dados. Portanto, o texto jornalístico deve:
refletir a opinião do repórter e ser fiel à sua visão.
levar o leitor ao conhecimento da verdade objetiva.
ser informativo e não buscar convencer o leitor.
construir uma versão subjetiva dos dados para o leitor.
analisar os fatos e interpretá-los segundo o critério do repórter.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
A entrevista é considerada como uma importante forma de apuração e, de acordo com o meio em que será veiculada, deve ser conduzida e editada de modo específico. Quanto às técnicas de entrevista jornalística é correto afirmar:
as entrevistas para rádio devem ser cuidadosamente ensaiadas antes de entrar no ar. O entrevistador não precisa zelar pela qualidade do som, mas deve indicar para o entrevistado as respostas esperadas;
para apresentar os dados de uma entrevista em meio impresso, devemos manter a ordem na qual foram fornecidos e alternar discurso direto e indireto. No primeiro, é possível substituir palavras e expressões, mesmo que entre aspas, enquanto no segundo, não;
as entrevistas em rádio podem ser ocasionais ou produzidas, gravadas ou ao vivo, mas geralmente são marcadas pelo tom coloquial;
a entrevista para TV pode ser gravada ou ao vivo. Sua especificidade é o uso da imagem, que deve dar sempre mais destaque ao entrevistador do que à informação noticiosa;
no jornalismo impresso, especialmente nas revistas, a entrevista pingue-pongue é apresentada sempre sob forma de perguntas e respostas, que devem ser redigidas entre aspas e sem qualquer adaptação entre a fala e o texto escrito.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Sobre os diversos modos de se conduzir uma entrevista, que dependem fundamentalmente das circunstâncias em que elas são realizadas e com que objetivos, indique a opção correta:
as entrevistas coletivas, normalmente convocadas pelas assessorias de imprensa, são sempre marcadas por acusações e atitudes de confronto entre repórter e entrevistado;
a entrevista ocasional, embora não combinada previamente, é sempre roteirizada no sentido de não surpreender o entrevistado;
a entrevista dialogal é marcada com antecedência e permite aprofundar e detalhar a apuração e, em alguns casos, geralmente por questões mercadológicas, pode ser publicada como "entrevista exclusiva";
as entrevistas rituais têm como objetivo aumentar a distância entre o entrevistador e o entrevistado e passar o discurso oficial de uma empresa, inibindo o trabalho de reportagem;
a entrevista testemunhal parte das observações do repórter sobre o comportamento do entrevistado e as informações fornecidas pelo entrevistado estarão sempre em segundo plano.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Ao construir um texto jornalístico, não é indicado:
eliminar os adjetivos e advérbios que expressem juízo de valor, salvo em citações;
o uso de linguagem coloquial. Deve-se preferir sempre o uso da norma culta e da lingagem técnica, como forma de garantir a precisão das informações;
o uso de frases na ordem direta. As sentenças devem ser construídas em primeira pessoa a partir da informação mais importante;
o uso de estrangeirismos, gíria local e jargão profissional, assim como o uso de termos técnicos, quando não puder ser evitado, deve vir acompanhado da explicação necessária ao entendimento imediato;
eliminar expressões que possam ser entendidas como manifestação de preconceito.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2007
Ao preparar uma legenda ou texto-legenda, o editor deve estar consciente das funções do texto e da imagem nos meios jornalísticos impressos. Sobre essa relação, indique a afirmativa errada:
para Roland Barthes, como a imagem pode suscitar uma multiplicidade de sentidos cabe à legenda funcionar como "âncora", restringindo as possibilidades de "leitura" de uma fotografia;
a legenda deve ajudar o leitor a compreender a foto, esclarecendo dúvidas e chamando sua atenção para pequenos detalhes interessantes que lhe possam ter escapado;
a legenda deve funcionar como uma etiqueta de identificação, descrevendo o que é mostrado na fotografia, pois só através da redundância o leitor será capaz de apreender a mensagem jornalística;
para Octávio Paz, a legenda deve funcionar como um "gatilho mental", capaz de ativar os conhecimentos correlatos à cena mostrada na imagem e de fornecer informações circunstanciais, como nomes e locais;
a legenda costuma ser um texto curto, que pode estabelecer diversas relações com a imagem. O texto pode ser explicativo, informativo, interpretativo, ou mesmo irônico em relação à fotografia.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2007
O Manual da Redação da Folha de S. Paulo (2001 − pág. 43) elenca os critérios elementares usados pelo jornal para definir a importância de uma notícia. Entre os seis critérios apontados está a empatia. Por ela, a notícia será mais importante se
pertencer ao espaço geográfico em que vive o leitor.
mais pessoas se identificarem com o personagem ou a situação do seu conteúdo.
mais pessoas forem afetadas pelo conteúdo do noticiário veiculado.
os aspectos curiosos que ela apresentar forem maiores.
o acontecimento for inesperado pela maioria dos leitores.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2007
Na redação de títulos no jornalismo impresso é comum o redator usar de figuras de estilo para adequar a mensagem ao espaço gráfico. A opção em que o título é uma metonímia é:
Por que as mulheres não são engraçadas?
Relatório de Dirceu menciona dossiegate.
Promotora apura suspeita de golpe em seguradora.
Moscou não aprova invasão americana.
Balas perdidas ferem mais 4 pessoas no Rio.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2007
Os editores com freqüência rejeitam títulos com aliterações porque eles afastam a atenção do leitor do conteúdo. O título que usa esse recurso é:
Por causa da eleição matou a Conceição.
Discussão esquenta aquecimento global.
Papa pede pela paz.
Lusa é campeã se vencer.
Um amor, uma história.
Comunicação Social - Técnicas de apuração, redação, objetividade, edição e produção jornalística - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2007
Um título NÃO será aprovado pelo editor caso sua construção apresente um pleonasmo. Apresenta esse vício de linguagem o título:
Escolha do ministro é prerrogativa presidencial.
O ministro é da livre escolha pessoal do Presidente.
Ministro é técnico do Banco Central do Brasil.
Ministro está sendo processado em São Paulo.
Novo Ministro da Agricultura é do Paraná.
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