Questões de Comunicação Social do ano 2009

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Em seu livro "Mudança estrutural da esfera pública", no qual chama a atenção para as relações entre a imprensa e o capitalismo, qual autor defende que o desenvolvimento do Estado e das organizações comerciais de comunicação de massa transformou a esfera pública emergente de uma maneira tão forte que seu potencial crítico foi reduzido?

  • A.

    Howard Becker

  • B.

    Pierre Bourdieu

  • C.

    Warren Breed

  • D.

    Jürgen Habermas

  • E.

    Max Weber

O termo gatekeeper, usado pela primeira vez em jornalismo por David Manning White, diz respeito a:

  • A.

    O impensado das teorias sobre a indústria cultural como sistema globalizado e sobre o Estado como entidade metafísica é a dimensão histórica: isto é, a articulação da mídia ao conjunto das contradições e estruturas onde está inscrita.

  • B.

    As dimensões da audiência televisiva a convertem na indústria rainha, além de estabelecer a notoriedade de outras atividades culturais e de muitos produtos comerciais.

  • C.

    O processo de produção da informação como uma série de escolhas, onde o fluxo de notícias é filtrado, tem que passar por diversas áreas de decisão nas quais o jornalista seleciona se uma notícia vai entrar ou não.

  • D.

    Classificação em que as características relevantes são básicas para a solução das tarefas práticas ou de problemas que se apresentam e estejam constituídos e fundados na atividade de todos os dias.

  • E.

    Os dados são recolhidos pelo investigador presente no ambiente em que é objeto de estudo, quer pela observação sistemática de tudo o que aí acontece, quer através de conversas, mais ou menos informais e ocasionais, ou verdadeiras entrevistas com pessoas que põem em prática os processos produtivos.

Qual dos enunciados abaixo relacionados expressa a linha central de pensamento do teórico Marshall McLuhan?

  • A.

    Os mass media conferem prestígio e acrescentam a autoridade de indivíduos e grupos, legitimando seu status. O reconhecimento pela imprensa, rádio, revistas ou jornais falados atesta que uma nova personalidade despontou: um "alguém" de opinião e comportamento bastante significativos para atrair a atenção do público. O mecanismo de atribuição de status é patente na propaganda-padrão com testemunhos em que "pessoas importantes" endossam um determinado produto.

  • B.

    A indústria cultural continuamente priva seus consumidores do que continuamente lhes promete. O assalto ao prazer que a ação e a apresentação emitem é indefinidamente prorrogado: a promessa a que, na realidade, o espetáculo se reduz, malignamente significa que não se chega ao quid, que o hóspede há de se contentar com a leitura do menu. Ao desejo suscitado por todos os nomes e imagens esplêndidos serve-se, em suma, apenas o elogio da opaca rotina da qual se queria escapar.

  • C.

    A fotografia de imprensa é uma mensagem. A totalidade dessa mensagem é constituída por uma fonte emissora, um canal de transmissão, um meio receptor. A fonte emissora é a redação do jornal, o grupo de técnicos, dentre os quais uns batem a foto, outros a escolhem, a compõem, a tratam, e outros enfim a intitulam, preparam uma legenda para ela e a comentam. O meio receptor é o público que lê o jornal. E o canal de transmissão é o próprio jornal, ou, mais exatamente, um complexo de mensagens concorrentes, de que a foto é o centro, mas de que os contornos são constituídos pelo texto, título, legenda, paginação e, de maneira abstrata, mas não menos informante, pelo nome do próprio jornal (pois este nome constitui um saber, que pode fazer infletir fortemente a leitura da mensagem propriamente dita.

  • D.

    Passamos hoje da produção de mercadorias empacotadas para o empacotamento de informação. Anteriormente, invadíamos os mercados estrangeiros com utilidades. Hoje invadimos culturas inteiras com informação acondicionada, diversão e idéias. Em vista do alcance global instantâneo dos novos meios de visão e som, até mesmo o jornal é vagaroso. Entretanto, a imprensa sobrepujou o livro no século 19, porque o livro chegava tarde demais. A página do jornal não era uma mera ampliação da página do livro. Era, como o cinema, uma nova forma de arte coletiva.

  • E.

    Os que negam o poder dos mass media não descobriram a lógica particular de sua eficácia. No mais não se trata de uma lógica do enunciado e da prova, mas sim de uma lógica da fábula e da adesão. Não se acredita, deixase entretanto que ela fique de perto. No fundo, a "demonstração" do produto não persuade ninguém: serve para racionalizar a compra que, de todo modo, precede ou ultrapassa os motivos racionais.

Em seu livro, A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, Nilson Lage, ao afirmar que: "O jornalismo perde, então, o traço de novidade e se torna um discurso de divulgação das idéias prontas – que não nasceram da consideração dos fatos, mas de ideologias ou crenças que um editor dissemina sem sair da redação, refere-se a:

  • A.

    Criação do lead.

  • B.

    Criação da pauta.

  • C.

    Criação do deadline.

  • D.

    Criação do espelho.

  • E.

    Criação do copydesk.

O lead nasceu da necessidade de:

  • A.

    Permitir que os dados obtidos e os testemunhos de um fato pudessem ser confrontados uns com os outros para que se tivesse a versão mais próxima da verdade.

  • B.

    Reconstituir a entrevista com base em palavraschave.

  • C.

    Fazer com que o entrevistado tenha um roteiro claro antes de ser submetido às questões do repórter.

  • D.

    Limitar a propagação de inverdades.

  • E.

    Valorizar não a seqüência temporal, mas o aspecto mais importante de um evento, nominalmente, tempo, lugar, modo, causa, finalidade e instrumento.

Qual das alternativas abaixo é verdadeira quando nos referimos às propriedades de uma pauta.

  • A.

    Planejamento de uma edição ou parte da edição, com a listagem dos fatos a serem cobertos no noticiário e dos assuntos a serem abordados em reportagens.

  • B.

    Em veículos diários, cada editoria geralmente prepara sua pauta. A incumbência, em última instância, é do editor, mas é comum existir um pauteiro.

  • C.

    Pautas caem quando não é possível realizá-las: ou estavam erradas ou o que previam não aconteceu por algum motivo. Boas pautas dão origem a matérias que devem sair com destaque e, supostamente, acrescentam algo ao currículo do repórter.

  • D.

    Uma pauta bem feita prevê volume de informação necessário para a garantia de eventuais quedas de pauta e ainda matérias que poderão ser aproveitadas posteriormente. Evita o consumo inútil de homens-hora em produtos que jamais serão veiculados.

  • E.

    Todas as afirmativas estão corretas.

Inspirada em Antonio Maximiano, Margarida Kunsch destaca que o enfoque sistêmico das organizações precisa ser compreendido como conjunto de dois sistemas interdependentes que se influenciam, mutuamente,

  • A.

    o cultural e o educativo.

  • B.

    o social e o educativo.

  • C.

    o social e o técnico.

  • D.

    o cultural e o técnico.

  • E. o social e o cultural.

O sociólogo alemão Ferdinand Tönnies desenvolveu um dos estudos clássicos sobre comunidade em 1887. Esse autor conceituava comunidade em oposição:

  • A.

    ao Estado.

  • B.

    à cultura.

  • C.

    à Nação.

  • D.

    à sociedade.

  • E.

    ao capital.

Valéria Castro Lopes utiliza a tipologia de Ernest para classificar as empresas com forte comunicação e suscetíveis às necessidades e aos interesses de funcionários e consumidores e as empresas inábeis nas relações com os empregados e clientes. Do cruzamento dessas duas dimensões, a tipologia para a cultura organizacional que é reativa e não-participativa denomina-se

  • A.

    empresarial.

  • B.

    sistematizada

  • C.

    interativa.

  • D.

    integrada

  • E.

    alternativa.

Apontado como um dos “pais fundadores” da pesquisa em comunicação, Paul Lazarsfeld

  • A.

    identificou as funções básicas da comunicação, estabelecendo um modelo que se tornou um paradigma da área (“Quem, diz o quê, em que canal, a quem, com que efeito?”)

  • B.

    dedicou-se ao estudo das audiências dos meios de comunicação de massa, à caracterização dos efeitos e processos de formação da opinião pública

  • C.

    desenvolveu estudos sobre a comunicação em pequenos grupos e sobre líderes de opinião

  • D.

    trabalhou com pesquisas experimentais sobre influências e mudanças de atitude

  • E.

    escreveu uma espécie de enciclopédia sobre o jornalismo (conhecida como “teoria do diário”)

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