Questões de Desenho Industrial da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

Segundo o pintor e teórico da arte Johannes Itten, “todos os dias podemos observar nos museus que ‘os que saboreiam a arte’ deslizam de quadro em quadro sem participar dela interiormente. Onde está o erro?” A partir do que foi exposto, o tipo de conhecimento real que podemos extrair sobre a natureza das imagens em nosso contato com elas é:

• A.

  a catalisação das emoções humanas a partir do prazer estético provocado pelo artista em sua obra;

• B.

  o caráter cognitivo relativo aos meios plásticos, que articulados geram uma composicão visual;

• C.

  a informação referente à índole do artista, levando em consideração a natureza de seus pressupostos visuais;

• D.

  o conceito de ordem filosófica que diz respeito ao ambiente intelectual a partir do qual a obra foi gerada;

• E.

  o aprofundamento em questões relativas à história da arte e seu caráter documental.

No período entre 1925 e 1933, a Bauhaus abandonou os conceitos pedagógicos de uma escola de arte e adotou a idéia de uma moderna academia de arquitetura voltada para a produção social. Neste sentido, a pedagogia que foi adotada levou em consideração o processo de cientificação do trabalho de projeto e criação. Os professores e diretores da Bauhaus, no período mencionado, que promoveram essa mudança de paradigma foram:

• A.

  Walter Gropius, László Moholy-Nagy, Alfred Arndt, Herbert Bayer e Mies van der Rohe;

• B.

  László Moholy-Nagy, Alfred Arndt, Hannes Meyer, Herbert Bayer e Mies van der Rohe;

• C.

  Joost Schmidt, Hinnerk Scheper, Ludwig Hilberseimer, Lyonel Feininger e Marcel Breuer;

• D.

  Walter Gropius; Hannes Meyer, Mies van der Rohe, Paul Klee e Oskar Künstlern;

• E.

  Walter Gropius, László Moholy-Nagy, Ludwig Hilberseimer, Hannes Meyer e Mies van der Rohe.

- Paul Virilio define a era da informática como algo perigoso, já que nos leva à perda da noção da realidade, quebrando distâncias e territorialidades, além de proporcionar uma quantidade absurda de informações de ordem semântica e icônica. Segundo ele, no que diz respeito às imagens, elas se distinguem em três diferentes eras da lógica. Aquelas que se apresentam como visualidades relacionadas à fotografia e à cinematografia são designadas como sendo uma lógica do tipo:

• A.

  material;

• B.

  vernacular;

• C.

  paradoxal

• D.

  dialética;

• E.

  fractal.

Segundo Décio Pignatari, em relação ao referente, o signo pode ser classificado como:

• A.

  símbolo, índex e ideograma;

• B.

  ideograma, pictograma e símbolo;

• C.

  ícone, índice e símbolo;

• D.

  pictograma, ideograma e índex;

• E.

  ícone, índex e pictograma.

O conjunto sistematizado de caracteres visuais utilizados para identificar o conceito de uma empresa em relação ao produto que ela oferece é denominado imagem corporativa. Desta forma, um dos critérios que possibilita o reconhecimento de uma instituição pública ou privada, em termos de visibilidade, é definido como identidade:

• A.

  corporativa;

• B.

  visual

• C.

  nacional;

• D.

  identidade funcional;

• E.

  identidade serial.

Para o designer e professor Gilberto Strunck, o símbolo gráfico pode ser dividido em duas categorias específicas: abstrato e figurativo. Os de natureza figurativa podem ser classificados como:

• A.

  ideogramas, alegorias e estilizações;

• B.

  alegorias, pictogramas e fonogramas;

• C.

  pictogramas, estilizações e fonogramas;

• D.

  ideogramas, pictogramas e alegorias;

• E.

  fonogramas, ideogramas e pictogramas.

A tecnologia CAD/CAM corresponde à integração destas duas técnicas em um sistema único e completo. Isto significa, por exemplo, que pode-se projetar um componente qualquer na tela do computador e transmitir a informação por meio de interfaces de comunicação entre o mesmo e um sistema de fabricação, onde o componente pode ser produzido automaticamente numa máquina CNC (esta sigla engloba diversos processos automáticos de fabricação). Levando-se em consideração o que foi exposto, sistemas CAD/CAM caracterizam-se por:

• A.

  descentralizar a execução do processo produtivo, desde o projeto mecânico (CAD) até a escolha adequada das máquinas e processos de manufatura, alterando a geração automática das trajetórias nas chamadas CIM (Computer Integrated Manufacturing - Fabricação Integrada por Computador);

• B.

  descaracterizar o processo produtivo, desde o projeto mecânico até (CAD) e análise estrutural (MEF), levando em consideração a escolha adequada das máquinas e processos de manufatura;

• C.

  diversificar sistemas CIM (Computer Integrated Manufacturing - Fabricação Integrada por Computador), relacionando-os à geração automática das trajetórias das máquinas CNC a partir da escolha adequada dos processos de manufatura;

• D.

  centralizar a execução do processo produtivo, desde o projeto mecânico (CAD) e análise estrutural (MEF), até a escolha adequada das máquinas e processos de manufatura e a conseqüente geração automática das trajetórias das máquinas CNC;

• E. desconfigurar a fabricação integrada por computador dos diversos processos automáticos de construção, tais como: fresamento, torneamento, oxicorte, corte a laser, entre outros, a partir das trajetórias das máquinas CNC.

Para que a impressão de uma revista seja feita em um curto espaço de tempo e com uma tiragem muito elevada, o meio mais apropriado de reprodução gráfica é:

• A.

  a xilografia;

• B.

  a tipografia;

• C.

  o offset;

• D.

  a serigrafia;

• E. a rotogravura.

O engenheiro de produção Itiro Iida, define o conceito de sistema em ergonomia como sendo “(…) um conjunto de subsistemas que se integram entre si, com um objetivo e que evoluem no tempo”. Com base nesta prerrogativa, um sistema é composto pelos seguintes elementos:

• A.

  processamento, fronteira, entradas, sistema aberto e sistema fechado;

• B.

  fronteira, subsistemas, entradas, saídas e processamento;

• C.

  subsistemas, fronteira, processamento, cadeia de transmissão e sistemas mistos;

• D.

  sistema aberto, sistema fechado, subsistemas, sistemas mistos e processamento;

• E.

  processamento, cadeia de transmissão, fronteira, subsistemas e entradas.

Observe as figuras apresentadas abaixo:

Os aspectos compositivos que devem ser levados em consideração na elaboração de um cartaz são:

• A.

  pregnância da forma e zonas de visualização relacionadas ao 1º e 2º quadrantes distribuídos segundo o modo ocidental de leitura da imagem;

• B.

  diagonais, ritmo, proporção, pregnância da forma e zonas de visualização relacionados ao 1º e 2º quadrantes, distribuídos no campo da composição segundo o modo ocidental de leitura da imagem;

• C.

  diagonais, ritmo, proporção, e zonas de visualização relacionados ao 1º e 3º quadrantes, distribuídos segundo o modo oriental de leitura da imagem;

• D.

  harmonia, ritmo e zonas de visualização relacionados ao 2º e 4º quadrantes, distribuídos no campo da composição segundo o modo ocidental de leitura da imagem;

• E. contraste figura/fundo, ritmo, pregnância da forma e zonas de visualização relacionados ao 3º e 4º quadrantes, distribuídos no campo da composição segundo o modo ocidental de leitura da imagem.