Questões de Direito Administrativo do ano 2016

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O diretor-geral da polícia civil de determinado estado exarou um ato administrativo e, posteriormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.

Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o princípio da

  • A. segurança jurídica.
  • B. especialidade.
  • C. autotutela.
  • D. supremacia do interesse público.
  • E. publicidade.

Em relação à prestação de serviços públicos e à organização da administração pública, assinale a opção correta.

  • A. As sociedades de economia mista são entidades de direito privado constituídas exclusivamente para prestar serviços públicos, de modo que não podem explorar qualquer atividade econômica.
  • B. Em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, admite-se que o poder concedente tenha prerrogativas contratuais em relação ao concessionário. Uma dessas prerrogativas é a possibilidade de encampação do serviço, quando necessária à sua continuidade.
  • C. A concessão de serviço público pode prever a delegação do serviço a um consórcio de empresas, caso em que o contrato de concessão terá prazo indeterminado.
  • D. Os serviços públicos serão gratuitos, ainda que prestados por meio de agentes delegados.
  • E. O poder público poderá criar uma autarquia para centralizar determinados serviços públicos autônomos. Nessa hipótese, esses serviços passam a integrar a administração direta, com gestão administrativa e financeira centralizadas no respectivo ente federativo.

Mônica se inscreveu em concurso público, pretendendo ingressar no serviço público estadual do Rio de Janeiro, no cargo efetivo de auxiliar administrativo. Após realizar a prova e obter classificação entre os dez primeiros candidatos, Mônica foi nomeada e tomou posse. Ocorre que, seis meses após a investidura, a Administração Pública recebeu diversas representações dando conta de que houve fraude no concurso, envolvendo alguns candidatos. Assim, foram instaurados os necessários processos administrativos em face de cada candidato, sobre cuja investidura recaíam indícios de irregularidade. Ao final do processo administrativo relativo a Mônica, ficou fartamente comprovado que a candidata fraudou o concurso, eis que obteve as respostas durante a prova utilizando um aparelho de telefone celular que manteve escondido sob suas vestes. Dessa forma, a Administração Pública declarou nulo o ato de investidura de Mônica, com base na prerrogativa da:

  • A. imperatividade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive anulando os inoportunos;
  • B. autoexecutoriedade, que permite à Administração rever seus próprios atos, após autorização do Poder Judiciário;
  • C. discricionariedade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive revogando os ilegais;
  • D. autotutela, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive invalidando os ilegais;
  • E. legalidade, que permite à Administração rever seus próprios atos, inclusive revogando os vinculados.

Este princípio possui duas formas, a primeira objetiva a atuação coletiva, voltada tão somente a uma finalidade pública; a segunda observa que os atos administrativos não devem ser atribuídos ao agente público que o está praticando, mas, sim, à Administração Pública; ambas atuam na efetivação precisa do interesse público. Tratase do princípio da

  • A. Eficiência.
  • B. Publicidade.
  • C. Legalidade.
  • D. Impessoalidade.

Assinale a alternativa que apresenta os princípios que devem ser obedecidos pela administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • A. Reserva legal, Pessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
  • B. Reserva legal, Impessoalidade, Imoralidade, Publicidade e Eficiência.
  • C. Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
  • D. Legalidade, Pessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

Acerca da responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.

  • A. Se ato danoso for praticado por agente público fora do período de expediente e do desempenho de suas funções, a responsabilidade do Estado será afastada.
  • B. Os danos oriundos de ato jurisdicional ensejam a responsabilização direta e objetiva do juiz prolator da decisão.
  • C. Em razão do princípio da supremacia do interesse público, são vedados o reconhecimento da responsabilidade e a reparação de dano extrajudicial pela administração.
  • D. A responsabilidade objetiva de empresa concessionária de serviço público alcança usuários e não usuários do serviço público.
  • E. A responsabilidade objetiva do Estado não alcança atos que produzam danos aos seus próprios agentes, hipótese em que sua responsabilidade será subjetiva.

Marcos, motorista de um ônibus de transporte público de passageiros de determinado município, ao conduzir o veículo, por sua culpa, atropelou e matou João. A família da vítima ingressou com uma ação de indenização contra o município e a concessionária de transporte público municipal, que administra o serviço. Citada, a concessionária municipal denunciou à lide Marcos, por entender que ele deveria ser responsabilizado, já que fora o causador do dano. O município alegou ilegitimidade passiva e ausência de responsabilidade no caso.

A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta conforme o entendimento doutrinário e jurisprudencial relativamente à responsabilidade civil do Estado.

  • A. A denunciação à lide, no caso, não será obrigatória para se garantir o direito de regresso da concessionária contra Marcos.
  • B. A culpa exclusiva ou concorrente da vítima afasta a responsabilidade civil objetiva da concessionária.
  • C. A reparação civil do dano pelo município sujeita-se ao prazo prescricional de vinte anos.
  • D. A responsabilidade civil da concessionária, na hipótese, será subjetiva, pois João não era usuário do serviço público de transporte coletivo.
  • E. A responsabilidade civil do município, no caso, será objetiva, primária e solidária.

A respeito da responsabilidade do Estado, assinale a alternativa correta.

  • A. Nos casos de dano decorrente de ação do agente público em serviço, a responsabilidade do Estado será subjetiva.
  • B. O particular que sofrer danos causados pelo servidor público em serviço, poderá pedir a indenização ao agente público, mas não poderá pedi-la ao Estado.
  • C. Para que o Estado seja responsabilizado por danos causados por seus agentes públicos em serviço, não há necessidade de que exista nexo causal entre a ação do Estado e o dano sofrido pelo particular.
  • D. Quando o Estado tem o dever legal de garantir a integridade de pessoas ou coisas que estejam sob sua proteção direta, a responsabilidade civil por danos ocasionados a essas pessoas ou coisas é do tipo subjetiva.
  • E. A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. A responsabilidade objetiva pública decorre de atos ilícitos e também lícitos. Caso o agente público aja com dolo ou culpa, o Estado poderá ser responsabilizado; nessa situação caberá ao Estado o direito de regresso contra o responsável. Caso o agente aja dentro dos limites de sua atuação, o Estado não poderá exercer o seu direito de regresso.

II. Nos termos da atual Constituição, mesmo pessoas jurídicas privadas podem ser responsabilizadas objetivamente por seus atos, caso elas sejam prestadoras de serviço público.

III. A teoria do risco administrativo não foi adotada no sistema brasileiro, razão pela qual não se admite o afastamento da responsabilização estatal pela ocorrência culpa exclusiva da vítima.

Estão corretas as afirmativas:

  • A. I e II, apenas
  • B. II e III , apenas
  • C. I e III , apenas
  • D. I, II e III

Considere as afirmativas abaixo a respeito das regras sobre a responsabilidade civil do Estado e assinale a alternativa correta.

I. A culpa do agente público é de natureza objetiva, sendo assim dizemos que não há a necessidade da comprovação de sua culpa ou dolo.

II. Quando o Estado deixa de fazer o serviço por não tê-lo disponível à sociedade ou por tê-lo deficiente (omissão genérica), a responsabilidade é subjetiva, segundo abalizada doutrina administrativista.

A partir dessa análise, pode-se concluir que:

  • A. apenas I está correta
  • B. apenas II está correta
  • C. I e II estão corretas
  • D. todas estão incorretas
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