Questões sobre Fatos Jurídicos

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O prazo de prescrição

  • a.

    pode, em regra, ser alterado por acordo das partes.

  • b.

    é de dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

  • c.

    iniciado contra uma pessoa não continua a correr contra o seu sucessor.

  • d.

    não pode ser renunciado pelas partes, havendo expressa vedação neste sentido.

  • e.

    pode ser interrompido mais de uma vez por protesto cambial.

No que concerne aos contratos em geral, a proposta de contrato, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso, obriga o proponente se,

  • A.

    antes dela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

  • B.

    simultaneamente a ela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

  • C.

    feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.

  • D.

    feita sem prazo por telefone, foi imediatamente aceita.

  • E.

    feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao seu conhecimento.

No que concerne ao erro, um dos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar:

  • A.

    O erro será substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

  • B.

    O falso motivo sempre viciará a declaração de vontade e gerará a anulação do negócio jurídico.

  • C.

    A transmissão errônea de vontade por meios interpostos não é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

  • D.

    O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, viciará o negócio jurídico em qualquer hipótese.

  • E.

    O erro de cálculo poderá gerar a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade.

A prescrição corre normalmente

  • A.

    contra os ausentes do País em serviço público dos Municípios.

  • B.

    entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar.

  • C.

    entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

  • D.

    contra os relativamente incapazes.

  • E.

    contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

A respeito da prescrição é correto afirmar:

  • A.

    A prescrição iniciada contra uma pessoa cessa com sua morte e não continua a correr contra o seu sucessor.

  • B.

    A interrupção da prescrição ocorrerá tantas vezes quantas forem as causas interruptivas incidentais.

  • C.

    Os prazos prescricionais podem ser alterados por acordo das partes.

  • D.

    A interrupção da prescrição produzida contra o devedor principal prejudica o fiador.

  • E.

    A prescrição ocorrerá em 20 anos quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

Com relação à validade do negócio jurídico, em regra, a incapacidade relativa de uma das partes

  • A.

    não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mas aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • B.

    pode ser invocada pela outra em benefício próprio, bem como aproveita aos co-interessados capazes, em qualquer hipótese.

  • C.

    não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum

  • D.

    pode ser invocada pela outra em benefício próprio e aproveita aos co-interessados capazes apenas se, neste caso, for divisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • E.

    não pode ser invocada pela outra em benefício próprio e nem aproveita aos co-interessados capazes, em qualquer hipótese.

Com relação aos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar:

  • A.

    Considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, bem como o simples temor reverencial, por expressa determinação legal.

  • B.

    O erro de cálculo vicia o negócio jurídico, que deverá ser declarado nulo, determinando-se a realização de novo cálculo.

  • C.

    Se ambas as partes procederem com dolo, ambas podem alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

  • D.

    O dolo acidental, em regra, só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • E.

    Não há coação quando é incutido ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável aos seus bens, uma vez que a coação é relacionada, exclusivamente, a pessoas.

Com relação à decadência, é correto:

  • A. O juiz, de ofício, deve conhecer a decadência quando estabelecida por lei.
  • B.

    Não corre a decadência contra os relativamente incapazes.

  • C.

    Salvo disposição legal em contrário, as normas que interrompem a prescrição se aplicam à decadência.

  • D.

    É válida a renúncia à decadência fixada em lei.

  • E.

    Ainda que se trate de direito patrimonial, a decadência convencional pode ser decretada de ofício.

Paulo cedeu a Pedro os direitos hereditários da futura herança de seus pais ainda vivos. Esse negócio jurídico é

  • A. plenamente válido.
  • B. anulável.
  • C. nulo.
  • D. válido, mas sujeito a condição suspensiva.
  • E. válido, mas sujeito a condição resolutiva.

Não corre a prescrição

  • A. até o protesto cambial.
  • B. contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados e dos Municípios.
  • C. até a apresentação do título de crédito em juízo de inventário.
  • D. até a apresentação do título de crédito em concurso de credores.
  • E. até o despacho do juiz que ordenar a citação.
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