Questões sobre Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral

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Tício, funcionário público, negligentemente, esquece a janela da repartição onde trabalha aberta. Mévio, seu colega de trabalho, aproveita-se para subtrair equipamentos da referida repartição. Pode-se concluir que:

  • A.

    Tício e Mévio responderão por peculato furto, em concurso;

  • B.

    somente Mévio responderá por peculato, crime que só admite a forma dolosa;

  • C.

    Tício responderá por peculato culposo;

  • D.

    Tício e Mévio responderão por peculato culposo;

  • E.

    Tício responderá por prevaricação e Mévio por peculato.

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Joel foi aprovado em concurso para provimento de cargo efetivo no serviço público federal. Ainda sem ter assumido o cargo, recebe de Milton, mediante a promessa de ajudá-lo após assumir o cargo e em razão dele, vantagem consistente em R$ 5.000,00. Nessa hipótese, Joel cometeu crime de corrupção passiva.

  • C. Certo
  • E. Errado

Acerca do direito penal brasileiro, julgue os itens subseqüentes.

Os crimes contra a administração pública são classificados como crimes próprios, tendo em vista que é elementar do delito o sujeito ativo ser funcionário público.

  • C. Certo
  • E. Errado

Para efeitos penais, considera-se funcionário público:

  • A.

    empregado de empresa paraestatal;

  • B.

    quem pratica crime contra a Administração Pública;

  • C.

    diretor de escola particular;

  • D.

    reitor de universidade particular;

  • E.

    presidente de associação filantrópica reconhecida como de utilidade pública.

Tício, que é médico credenciado no INSS, exigiu de Caio, paciente segurado pela Previdência Social, a importância de R$ 5.000,00, para a realização de cirurgia imprescindível à preservação de sua saúde. A vítima efetua o pagamento da importância indevida, em razão do constrangimento moral invencível a que foi submetido. No caso em tela, Tício responderá pelo crime de

  • A.

    Corrupção Passiva

  • B.

    Prevaricação

  • C.

    Abandono de função

  • D.

    Peculato

  • E.

    Concussão

Netuno solicitou R$ 2 000,00 de Plauto para retardar a prática de ato de ofício, tendo Plauto efetuado o pagamento da mencionada quantia. Todavia, Netuno não retardou a prática do ato de ofício apesar de ter recebido a vantagem. Netuno cometeu crime de

  • A.

    corrupção passiva.

  • B.

    concussão.

  • C.

    prevaricação.

  • D.

    advocacia administrativa.

  • E.

    peculato.

O Vereador que procura a autoridade judiciária para solicitar o retardamento da ordem de desocupação de imóvel ocupado por dezenas de invasores e familiares

  • A.

    comete o crime de advogacia administrativa por patrocinar interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de agente público

  • B.

    comete o delito de prevaricação, por pretender retardar a prática de ato de ofício por parte da autoridade judiciária

  • C.

    pratica o crime de advogacia administrativa qualificada, porque o interesse privado patrocinado é ilegítimo

  • D.

    não comete crime de advogacia administrativa, por atuar em nome próprio, com o intuito de resolver problemas sociais

  • E.

    pratica o delito de condescendência criminosa, por procurar preteger, ainda que por indulgência, autores de crime contra o patrimônio

Ana é funcionária de uma repartição pública. Como o computador que utilizava estava com defeito, levou seu micro particular para seu local de trabalho a fim de usá-lo até que o defeito fosse reparado. À noite, João, funcionário público responsável pela segurança, se apropriou do micro de propriedade de Ana que estava na repartição e vendeu-o a terceiro. João

  • A. não cometeu crime de peculato porque se tratava de bem particular
  • B.

    cometeu crime de peculato culposo

  • C.

    cometeu crime de peculato doloso

  • D.

    cometeu crime de peculato mediante erro de outrem

  • E.

    cometeu crime de concussão

Considere:

I. O funcionário público que está afastado de suas funções por férias, licença ou suspensão, não pode ser sujeito ativo do crime de corrupção passiva.

II. O funcionário público nomeado por concurso público, mas que ainda não assumiu a função pública, mesmo em razão dela, não pode ser sujeito ativo do crime de corrupção passiva.

III. Para caracterização do delito de corrupção passiva, é irrelevante que a solicitação da vantagem indevida seja feita por terceira pessoa.

IV. A solicitação de vantagem indevida para a prática de ato legítimo configura o delito de corrupção passiva.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A.

    I e III

  • B.

    I,II e III

  • C.

    I,II e IV

  • D.

    II,III e IV

  • E.

    III e IV

A respeito do crime de prevaricação, é INCORRETO afirmar que

  • A.

    se caracteriza quando o ato de ofício deixa de ser praticado por negligência

  • B.

    não se caracteriza se o alto de ofício refoge ao âmbito da competência funcional do servidor

  • C.

    não se configura quando  o ato que o funcionário deixou de praticar é discricionário, inexistindo norma legal que obrigue a sua prática

  • D.

    se caracteriza mesmo que do ato praticado caiba recurso

  • E.

    se caracteriza quando motivado por desejo de vingança

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