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Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2004
Tício, funcionário público, negligentemente, esquece a janela da repartição onde trabalha aberta. Mévio, seu colega de trabalho, aproveita-se para subtrair equipamentos da referida repartição. Pode-se concluir que:
Tício e Mévio responderão por peculato furto, em concurso;
somente Mévio responderá por peculato, crime que só admite a forma dolosa;
Tício responderá por peculato culposo;
Tício e Mévio responderão por peculato culposo;
Tício responderá por prevaricação e Mévio por peculato.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Joel foi aprovado em concurso para provimento de cargo efetivo no serviço público federal. Ainda sem ter assumido o cargo, recebe de Milton, mediante a promessa de ajudá-lo após assumir o cargo e em razão dele, vantagem consistente em R$ 5.000,00. Nessa hipótese, Joel cometeu crime de corrupção passiva.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004
Acerca do direito penal brasileiro, julgue os itens subseqüentes.
Os crimes contra a administração pública são classificados como crimes próprios, tendo em vista que é elementar do delito o sujeito ativo ser funcionário público.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) - 2004
Para efeitos penais, considera-se funcionário público:
empregado de empresa paraestatal;
quem pratica crime contra a Administração Pública;
diretor de escola particular;
reitor de universidade particular;
presidente de associação filantrópica reconhecida como de utilidade pública.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2004
Tício, que é médico credenciado no INSS, exigiu de Caio, paciente segurado pela Previdência Social, a importância de R$ 5.000,00, para a realização de cirurgia imprescindível à preservação de sua saúde. A vítima efetua o pagamento da importância indevida, em razão do constrangimento moral invencível a que foi submetido. No caso em tela, Tício responderá pelo crime de
Corrupção Passiva
Prevaricação
Abandono de função
Peculato
Concussão
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2004
Netuno solicitou R$ 2 000,00 de Plauto para retardar a prática de ato de ofício, tendo Plauto efetuado o pagamento da mencionada quantia. Todavia, Netuno não retardou a prática do ato de ofício apesar de ter recebido a vantagem. Netuno cometeu crime de
corrupção passiva.
concussão.
prevaricação.
advocacia administrativa.
peculato.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2004
O Vereador que procura a autoridade judiciária para solicitar o retardamento da ordem de desocupação de imóvel ocupado por dezenas de invasores e familiares
comete o crime de advogacia administrativa por patrocinar interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de agente público
comete o delito de prevaricação, por pretender retardar a prática de ato de ofício por parte da autoridade judiciária
pratica o crime de advogacia administrativa qualificada, porque o interesse privado patrocinado é ilegítimo
não comete crime de advogacia administrativa, por atuar em nome próprio, com o intuito de resolver problemas sociais
pratica o delito de condescendência criminosa, por procurar preteger, ainda que por indulgência, autores de crime contra o patrimônio
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2004
Ana é funcionária de uma repartição pública. Como o computador que utilizava estava com defeito, levou seu micro particular para seu local de trabalho a fim de usá-lo até que o defeito fosse reparado. À noite, João, funcionário público responsável pela segurança, se apropriou do micro de propriedade de Ana que estava na repartição e vendeu-o a terceiro. João
cometeu crime de peculato culposo
cometeu crime de peculato doloso
cometeu crime de peculato mediante erro de outrem
cometeu crime de concussão
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2004
Considere:
I. O funcionário público que está afastado de suas funções por férias, licença ou suspensão, não pode ser sujeito ativo do crime de corrupção passiva.
II. O funcionário público nomeado por concurso público, mas que ainda não assumiu a função pública, mesmo em razão dela, não pode ser sujeito ativo do crime de corrupção passiva.
III. Para caracterização do delito de corrupção passiva, é irrelevante que a solicitação da vantagem indevida seja feita por terceira pessoa.
IV. A solicitação de vantagem indevida para a prática de ato legítimo configura o delito de corrupção passiva.
Está correto o que se afirma APENAS em
I e III
I,II e III
I,II e IV
II,III e IV
III e IV
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2004
A respeito do crime de prevaricação, é INCORRETO afirmar que
se caracteriza quando o ato de ofício deixa de ser praticado por negligência
não se caracteriza se o alto de ofício refoge ao âmbito da competência funcional do servidor
não se configura quando o ato que o funcionário deixou de praticar é discricionário, inexistindo norma legal que obrigue a sua prática
se caracteriza mesmo que do ato praticado caiba recurso
se caracteriza quando motivado por desejo de vingança
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