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Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006
Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.
Considere a seguinte situação hipotética.
Gervásio, procurador federal, aproveitando-se da sua condição de funcionário público e das facilidades a ela inerentes, postulou, junto a um órgão federal de fiscalização de trânsito, a revisão de cálculo e acordo administrativo em nome de terceiro, referente a processo em que atuou como advogado, antes ter ingressado no serviço público, tendo o seu pleito resultado em um depósito de R$ 3.000.000,00, em conta-corrente do interessado. Nessa situação, Gervásio praticou o crime de advocacia administrativa, visto que intermediou vantagens para outrem junto à repartição pública, valendo-se do próprio cargo.Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006
Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.
O Código Penal adotou conceito mais amplo de funcionário público que o Direito Administrativo. Ainda que a pessoa não seja funcionário público, que não esteja investida de um cargo público ou não ocupe emprego público, será considerada, segundo o Código Penal, funcionário público, desde que exerça função pública.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Analise as afirmativas que seguem:
1. Não pratica delito de peculato o mesário da justiça eleitoral que, no exercício de tal função, apropria-se de bem pertencente à administração pública, uma vez que, não possuindo cargo público, não figura como sujeito ativo desse delito.
2. Também pratica peculato impróprio o particular que, conscientemente, realiza ato de subtração de bem público juntamente com funcionário público, desde que este tenha se prevalecido da facilidade que lhe proporciona o cargo.
3. O peculato-desvio, também chamado pela legislação de emprego irregular de verbas públicas, perfaz-se quando funcionário público dá destino diverso a dinheiro ou valor que tem a posse em razão do seu cargo.
Está (ão) correta (s):
apenas a afirmativa 1
apenas a afirmativa 2
apenas a afirmativa 3
apenas as afirmativas 1 e 2.
apenas as afirmativas 2 e 3.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005
"A", diretor-financeiro de órgão do Tribunal Regional Eleitoral, esqueceu de trancar a porta do cofre dessa repartição. "B", analista judiciário, do mesmo Tribunal, valendo-se do livre acesso ao local, percebeu o ocorrido e aproveitou para subtrair certa quantia em dinheiro, destinada ao pagamento de serviços em geral. Nesse caso, "A" e "B", respondem, respectivamente, pelos crimes de
furto culposo e peculato-desvio.
peculato mediante erro de outrem e furto.
peculato culposo e peculato-furto.
apropriação culposa e apropriação indébita.
peculato administrativo e peculato-apropriação.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2005
Pedro, funcionário público civil, está sendo processado como incurso no art. 312, caput, do Código Penal (peculato), por haver-se apropriado de dinheiro, de que tinha a posse em razão do cargo, em proveito próprio. Oferecida a denúncia pelo Ministério Público, o juiz da vara criminal, pela qual tramita o processo, determinou sua citação para oferecimento de sua defesa prévia.
Em face da situação hipotética acima, assinale a opção que corresponda à correta maneira de se promover a citação de Pedro.Por meio de ofício requisitório ao superior hierárquico, que deve confirmar ao juiz a ciência do acusado.
Por mandado de citação para o servidor e notificação para o chefe.
Por mandado de citação para o chefe e notificação para o servidor.
Por mandado de citação ao servidor e ofício requisitório ao superior hierárquico.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005
Zeus, Apolo e Macabeus são Oficiais de Justiça. Zeus exigiu do réu de uma ação de despejo a quantia de R$ 2.000,00 para não proceder a sua citação. Apolo solicitou do réu de outra ação de despejo a quantia de R$ 1.000,00 para não proceder a sua citação. E Macabeus, tendo em vista que o réu de uma ação de despejo era seu amigo, retardou, por vários meses, a sua citação. Nesses casos, Zeus, Apolo e Macabeus cometeram, respectivamente, crimes de
concussão, corrupção passiva e prevaricação.
corrupção passiva, concussão e prevaricação.
prevaricação, concussão e corrupção passiva.
prevaricação, corrupção passiva e concussão.
concussão, prevaricação e corrupção passiva.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005
É correto afirmar que constitui crime de abuso de autoridade, entre outros, a conduta de autoridade que, no exercício de suas funções,
submeta pessoa sob sua guarda a todos constrangimentos.
leve à prisão quem quer que se proponha a prestar fiança.
deixe de comunicar, imediatamente, a qualquer juiz a prisão de uma pessoa.
deixe, sendo juiz, de ordenar o relaxamento de prisão que lhe seja comunicada.
pratique ato lesivo do patrimônio de pessoa jurídica, sem competência legal.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005
Adônis, valendo-se da qualidade de servidor público, vinha patrocinando, diretamente, interesses particulares do casal Perseu e Afrodite junto ao Ministério das Comunicações; Apolo, também servidor público, vinha retardando, indevidamente, a prática de suas atribuições, para satisfazer interesses pessoais de ordem patrimonial e moral. Nesse caso, Adônis e Apolo devem responder, respectivamente, pelos crimes de
concussão e peculato
corrupção passiva e condescendência criminosa
advocacia administrativa e prevaricação
exercício funcional ilegalmente prolongado e prevaricação
condescendência criminosa e corrupção passiva
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005
Também ocorre o crime de corrupção passiva quando o funcionário público
recebe, para si, diretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida.
exige, para outrem, indiretamente, antes de assumir sua função, mas em razão dela, vantagem indevida.
desvia, em proveito próprio, qualquer dinheiro ou valor público de que tem a posse em razão do cargo.
se apodera, em proveito de terceiro, de dinheiro ou valor, embora não tenha a posse deles, valendo-se de sua função pública.
oferece vantagem indevida a outro servidor público para determiná-lo a praticar ou omitir ato de ofício.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Tribunal de Justiça do Paraná - TJPR (TJ - PR) - 2005
Dentre os crimes contra Administração Pública, "apropriar-se o funcionário pú- blico de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio", configu- ra-se em:
concussão
corrupção passiva.
peculato
prevaricação
condescendência criminosa.
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