Lista completa de Questões de Direito Processual Civil da Fundação Carlos Chagas (FCC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Pedro, oficial de justiça, viajou para visitar sua mãe doente e resolveu delegar a outra pessoa o cumprimento de mandado de citação do réu de uma ação de cobrança. A conduta de Pedro
Sobre os atos processuais e sua comunicação, segundo as regras previstas pelo Código de Processo Civil,
Na execução por quantia certa contra devedor solvente,
o executado não pode ser compelido a dizer onde se encontram bens seus passíveis de penhora; tal ordem judicial configuraria constrangimento ilegal, por ser direito do executado silenciar a respeito.
o executado será citado para, no prazo de 24 horas, efetuar o pagamento da dívida ou nomear bens à penhora.
ao despachar a inicial, o juiz fixará desde logo os honorários do advogado do credor; se o executado pagar imediatamente o débito, ficará isento dessa verba honorária.
é possível a penhora de dinheiro em depósito de conta corrente ou aplicação financeira, mas é vedado penhorar percentual de faturamento da empresa executada.
são absolutamente impenhoráveis os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida.
Em um processo de cobrança, que Lúcia sofreu pelas dívidas que contraiu em Morro de São Paulo, foi proferida sentença condenatória, que se tornou definitiva, possibilitando o início da fase de cumprimento de sentença. Desta feita, será observado o seguinte procedimento:
Maria Glória não pagou por roupas compradas em loja de Porto Seguro. Executada, pois emitiu cheque que voltou sem a devida provisão de fundos, procura advogado para embargar a execução, alegando a má qualidade das roupas adquiridas. Esses embargos do devedor
Atenção: As questões de números 51 a 55 referem-se a Processo Civil.
No que tange à sentença, é correto afirmar que
é defeso ao juiz, em regra, proferir sentença ilíquida, se o autor houver formulado pedido certo.
é possível ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, desde que perceba ser a mais adequada aos fatos narrados na inicial.
a sentença deve ser certa, a não ser que decida relação jurídica condicional.
a sentença deve sempre acolher ou rejeitar totalmente o pedido formulado pelo autor, vedado o acolhimento ou rejeição parciais.
o relatório é requisito sempre facultativo da sentença nos julgamentos do processo com resolução do mérito, sendo indispensáveis os fundamentos e o dispositivo.
Em ação indenizatória, João Pereira pede R$ 10.000,00 a título de danos morais, porque seu nome foi indevidamente protestado pelo réu, por dívida que já havia sido paga. O juiz, considerando os fatos graves, julga procedente a demanda e condena o réu em R$ 15.000,00. Ao apelar, o réu alegará que a sentença foi proferida
extra petitum, devendo o Tribunal anulá-la.
ultra petitum, podendo o Tribunal, em vez de anulá-la, reduzir o valor ao máximo pleiteado na inicial.
citra petitum, devendo o Tribunal determinar ao juiz de Primeira Instância que profira outra nos limites requeridos por João Pereira.
ultra petitum, devendo o Tribunal anulá-la.
extra petitum, podendo o Tribunal reduzir o valor da condenação ao máximo de R$ 10.000,00 pedidos por João Pereira.
Atenção: As questões de números 51 a 55 referem-se a Processo Civil.
Em relação à contagem dos prazos processuais, é correto afirmar:
Se não houver prazo previsto em lei, ou fixado pelo juiz, será de dez dias o prazo para a prática do ato processual determinado.
Como regra geral, computar-se-ão os prazos incluindo tanto o dia do começo como o do vencimento.
O início de fluência dos prazos dar-se-á no dia mesmo da intimação.
Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que for determinado o fechamento do fórum ou se o expediente forense for encerrado antes da hora normal.
Nenhum prazo processual pode ser reduzido por meio de acordo entre as partes, embora possam eventualmente ser prorrogados.
Em relação à execução por quantia certa,
mesmo que não haja outros bens, são impenhoráveis os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis.
não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis, mas podem ser executados os bens inalienáveis.
pode ser oposta a impenhorabilidade à cobrança do crédito concedido para a aquisição do próprio bem.
são absolutamente impenhoráveis os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social.
é penhorável o seguro de vida, por não ter natureza alimentícia.
Em relação aos prazos, é correto afirmar:
Desde que as partes estejam de acordo, é possível prorrogar os prazos peremptórios, mas não reduzi-los.
O princípio geral é o de que os prazos são contínuos, interrompendo-se porém nos feriados.
Na omissão da lei quanto ao prazo para a prática do ato processual, a complexidade da causa é fator relevante para a fixação judicial respectiva.
Como regra geral, os prazos computam-se incluindo o dia inicial e excluindo o dia do vencimento.
Se não houver norma legal nem fixação judicial, o prazo para a prática de ato processual será o de dez dias.
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