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Economia - A Inflação / As Tentativas de Estabilização / O Plano Real / Sistema de Metas de Inflação - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Nos dez anos que se seguiram à posse do Presidente José Sarney, foram implementados vários Planos de estabilização com o intuito de reduzir a inflação no Brasil, sendo o último o Plano Real. Em relação a esses planos, é correto afirmar que:
o conceito de inflação inercial esteve subjacente a grande parte de tais planos de estabilização; sendo assim, entendia-se a inflação como sendo explicada por uma série de choques de custos ocorridos no período.
o conceito de inflação inercial era a principal tese acerca da inflação do período; esse tipo de inflação estava associado às constantes acelerações que a inflação apresentava no período, sendo que os períodos em que a inflação apresentava uma tendência de estabilidade, esta tendência estava associada a um baixo hiato do produto.
apesar de a inflação inercial ser um conceito de inflação importante para a maioria desses planos de estabilização, a estratégia de combate a essa inflação foi diferente por exemplo se compararmos o Plano Cruzado com o Plano Real, já que no primeiro optou-se pelo congelamento de preços, não utilizado no último.
o Plano Collor difere dos demais planos do período tanto por não se valer do congelamento de preços como por usar uma forte âncora monetária.
Os Planos Cruzado, Bresser e Verão utilizaram o congelamento de preços, salários e da taxa de câmbio, além de terem mantido uma política de juros elevados, após o plano.
Economia - Fundamentos da Teoria e Política Macroeconômica - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Assim entendida como a atuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos públicos, a política fiscal possui como objetivos, exceto:
prestação de serviços públicos (atendimento de necessidades da comunidade).
redistribuição de renda (bem-estar social).
estabilização econômica, que corresponde ao controle da demanda agregada (C+I+G+X-Z) no curto prazo.
promoção do desenvolvimento econômico, que corresponde ao estímulo da oferta agregada.
controle da moeda nacional em relação a outras moedas.
Economia - Aplicação da Análise Microeconômica e Políticas Públicas - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Sob determinadas condições, os mercados privados não asseguram uma alocação efi ciente de recursos. Em particular, na presença de externalidades e de bens públicos, os preços de mercado não refletem, de forma adequada, o problema da escolha em condições de escassez que permeia a questão econômica, abrindo espaço para a intervenção do governo na economia, de forma a restaurar as condições de efi ciência no sentido de Pareto. Nesse contexto, é incorreto afirmar:
externalidades ocorrem quando o consumo e/ou a produção de um determinado bem afetam os consumidores e/ou produtores, em outros mercados, e esses impactos não são considerados no preço de mercado do bem em questão.
consumidores podem causar externalidades sobre produtores e vice-versa.
a correção de externalidades, pelo governo, pode ser feita mediante tributação corretiva, no caso de externalidades positivas, ou aplicação de subsídios, no caso de externalidades negativas.
um exemplo de bem público puro é o sistema de defesa nacional, cujo consumo se caracteriza por ser não-excludente e não-rival.
falhas de mercado são fenômenos que impedem que a economia alcance o estado de bem-estar social, por meio do livre mercado, sem interferência do governo.
Economia - Fundamentos da Teoria e Política Macroeconômica - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Quanto às políticas monetárias e fiscais, pode-se afirmar que:
a ampliação do prazo determinado pelo Banco Central dos pagamentos das assistências financeiras à liquidez é uma política monetária considerada restritiva.
a elevação dos depósitos compulsórios é considerada uma política monetária restritiva.
a ampliação da carga tributária é considerada uma política fiscal expansionista.
a venda de títulos públicos em poder do Banco Central é uma política monetária considerada expansionista.
a ampliação dos gastos públicos é considerada uma política fiscal restritiva.
Economia - Determinação do Nível de renda e Produtos Nacionais - Mercado de Bens e Serviços - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Considere o seguinte modelo keynesiano:
Y = C + I0 + G
C = a + b.Y
Onde 0 < b < 1;
Y = Produto Agregado;
C = consumo agregado; "a" uma constante positiva;
I0 = investimentos autônomos; e
G = gastos do governo.
Com base neste modelo, é incorreto afirmar que:
Y = A/(1 – b), onde A = (I0 + G)/a
Dado que 0 < b < 1, o multiplicador keynesiano é maior do que 1
Um aumento do consumo autônomo aumenta o nível do produto
Considere os seguintes dados, em unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética:
● Consumo do Governo: 200
● Transferências realizadas pelo Governo: 100
● Subsídios: 20
● Impostos Diretos: 300
● Impostos Indiretos: 400
● Outras Receitas Correntes do Governo: 120
● Exportações de bens e serviços: 100
● Importações de bens e serviços: 200
● Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100
● Variação de Estoques: 100
● Poupança Bruta do Setor Privado: 200
Com base nessas informações, e considerando as identidades macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a:
950
900
700
750
800
Entre 1967 e 1973, o Brasil obteve elevadas taxas de crescimento econômico, de modo que o período fi cou conhecido, no país, como o "período do milagre econômico"; sobre este período, podemos afirmar que:
apesar das taxas elevadas de crescimento econômico, não se pode dizer que o bem-estar tenha melhorado no período, pois as taxas de crescimento populacional foram ainda superiores às do crescimento do PIB.
o crescimento no período é explicado pelo mercado interno, especialmente pelos setores de bens de consumo durável; as exportações, por sua parte, apresentaram queda no período.
a inflação, no período, apresentou forte aceleração, atingindo, no final do período, a taxa de 100% ao ano.
a política monetária implementada por Delfim Netto, como Ministro da Fazenda, buscava ampliar as taxas de juros da economia, de modo a aumentar o rendimento dos poupadores e estimular o crescimento econômico.
o crescimento econômico do período veio acompanhado de elevação da dívida externa do país, especialmente pela captação do setor privado.
Economia - As Reformas Econômicas: Abertura e Privatização - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Quanto às privatizações conduzidas nas gestões Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, é correto afirmar que:
houve grande interesse do capital estrangeiro nas privatizações dos setores de telecomunicações e bancário; nesses setores, foram privatizadas empresas como a Embratel e a Caixa Econômica Federal.
durante a gestão de Fernando Collor, o Plano Nacional de Desestatização foi considerado prioritário e na sua gestão, assim como na de Itamar Franco, os principais setores privatizados são o siderúrgico, petroquímico e de fertilizantes.
pode-se defi nir o processo de privatização brasileiro em fases, tendo-se iniciado pelas privatizações dos setores de energia e telecomunicações, já que são concessões públicas.
entre as justificativas para a privatização, estão alterações tecnológicas em alguns setores os quais, a partir dessas transformações, passaram a ser considerados monopólios naturais.
evitou-se a privatização dos setores de petróleo e gás e petroquímico por se tratar de setores considerados estratégicos.
Economia - As Reformas Econômicas: Abertura e Privatização - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
A privatização e a abertura econômica marcam importantes mudanças implementadas na economia brasileira, especialmente nos anos 90. Caracteriza essas reformas apenas a afirmativa:
os impactos da abertura comercial e da privatização foram pequenos, pois a privatização não propiciou a diminuição da dívida pública brasileira e a abertura comercial se restringiu a negociações de liberalização comercial com os países do Mercosul.
entre as razões que justificaram as privatizações, está a diminuição da capacidade estatal em fazer os investimentos necessários à ampliação das empresas estatais e dos serviços por elas fornecidos.
a abertura econômica foi caracterizada por ser uma abertura parcial, já que se restringiu aos aspectos comerciais, não afetando, por exemplo, as transações relativas ao Balanço de capitais.
após a abertura comercial, foram gerados déficits comerciais que só foram revertidos depois do Plano Real.
a privatização brasileira foi uma das maiores privatizações do período, tendo alcançado todas as empresas produtivas dos setores Siderúrgico, de Petróleo e Gás, Petroquímico e Financeiro do governo federal.
Economia - O Pós-Guerra: A Política Econômica em Dutra e Vargas - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2008
Quanto às políticas cambiais implementadas no período de 1945 a 1955, é correto afirmar que:
no governo Dutra, após uma forte desvalorização cambial, introduziu-se, em 1947, o câmbio fi xo. Esse regime de câmbio foi mantido por Vargas até 1953, quando da introdução de uma política de valorização da moeda nacional.
durante todo o período, houve um regime de câmbio fl utuante com desvalorização da moeda em termos nominais.
Dutra inaugurou seu governo sem desvalorizar a moeda nacional, mas em 1947 passou a adotar um regime de minidesvalorizações cambiais, este foi alterado por Vargas, logo depois da posse, quando foi feita uma maxidesvalorização da moeda nacional, seguida por outra maxidesvalorização, em 1953.
Dutra não desvalorizou a moeda nacional, mas introduziu, em 1947, controles de câmbio; já com Vargas, introduziu-se um sistema de câmbio múltiplo em 1953.
logo depois da Guerra, Dutra estabeleceu um sistema de ágios e bonifi cações sobre o câmbio; este sistema foi mantido por Vargas, porém de uma forma mais simplifi cada.
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