Questões de Educação Artística da Fundação Carlos Chagas (FCC)

Lista completa de Questões de Educação Artística da Fundação Carlos Chagas (FCC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Na opinião de muitas pessoas, a capacidade de criar é um dom quase que supernatural que surge milagrosamente em alguns seres excepcionais, artistas e cientistas, autores de novas formas expressivas e de conhecimentos novos. Os atos de criação, nessa visão, tornam-se eventos fora do alcance da experiência normal, ocorrendo apenas em certos momentos exaltados, momentos de inspiração, ou seja, momentos desligados da realidade e continuidade do viver. Partindo de um enfoque inteiramente oposto a essa concepção sobre o fenômeno da criatividade, a artista e autora Fayga Ostrower propõe que os comportamentos criativos do homem se baseiam

  • A.

    nas possibilidades materiais, circunstâncias econômicas e sociais e repertório histórico.

  • B.

    na conexão entre intuições psicológicas e imagens metafóricas.

  • C.

    na integração do consciente, do sensível e do cultural.

  • D.

    na fusão do recolhimento do sujeito com sua rejeição ao mundo externo.

  • E.

    na combinação entre a convenção da linguagem artística e a investigação de sua subversão por parte do sujeito.

A respeito da liberdade de criação, pode-se afirmar que:

  • A.

    a liberdade no criar está na opção descompromissada e individual de como criar e o que criar, portanto, é liberdade de expressão pessoal.

  • B.

    a liberdade no criar está na própria aceitação de limites, das delimitações que existem em todos os fenômenos, em nós e na matéria a ser configurada por nós.

  • C.

    a liberdade no criar corresponde a própria idéia de ser espontâneo e, do ponto de vista artístico, depende da maestria e perfeição técnica do artista.

  • D.

    o criar livremente consiste num processo impulsionador dos aspectos expressivos do sujeito que predominam sobre os aspectos comunicativos.

  • E.

    a liberdade de criar é gerada pelas oportunidades surgidas na primeira infância e na adolescência.

No cerne da criação está a nossa capacidade de nos comunicar por meio de ordenações, isto é, através de formas. Mas somente quando na forma se estruturam aspectos de espaço e tempo, mais do que assinalar o evento, poderá a mensagem adquirir as qualificações de:

  • A.

    formas estéticas.

  • B.

    simbolização espacial e temporal.

  • C.

    formas e qualidades psíquicas.

  • D.

    simbolização associativa.

  • E.

    formas simbólicas.

Considere as características dos processos criativos e suas definições.

I. Intuição
II. Seletividade
III. Imagem Referencial
IV. Percepção

a. Representa um processo de economia, pois a nossa tendência é inteirar-nos daquilo que nos seria suficiente para resolver uma situação ou tarefa em que estejamos interessados.
b. Envolve um tipo de conhecer, que é apreender o mundo externo junto com o mundo interno, e ainda envolve, concomitantemente, um interpretar aquilo que está sendo apreendido.
c. Está na base dos processos de criação e tornam-se conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que lhes damos uma forma.
d. Ordenação internalizada que se configura em cada pessoa a partir de sua própria experiência pessoal e cultural.

Está corretamente associado em:

  • A.

    I-c; II-a; III-d; IV-b.

  • B.

    I-b; II-c; III-a; IV-d.

  • C.

    I-a; II-b; III-c; IV-d.

  • D.

    I-d; II-a; III-b; IV-c.

  • E.

    I-c; II-d; III-a; IV-b.

Observe atentamente as imagens abaixo.

Pode-se afirmar que, no diálogo visual destas duas imagens há:

  • A.

    Cópia.

  • B.

    Releitura.

  • C.

    Citação.

  • D.

    Intertextualidade.

  • E.

    Paródia.

O sentido se faz durante as descobertas e não existe mais um objeto fechado ou uma representação única fixa sobre um suporte material como um quadro, uma pintura ou uma gravura.

O trecho acima está se referindo a:

  • A.

    arte tecnológica.

  • B.

    artes visuais.

  • C.

    arte material.

  • D.

    arte concreta.

  • E.

    arte abstrata.

A autora Mirna Spritzer, em seu ensaio O ator e a visualidade: uma experiência com alunos-atores faz uma reflexão sobre o processo de criação de ator a partir da intersecção do quadro A Parábola dos Cegos, de Bruegel, e o texto teatral Os Cegos, de Ghelderode.

Para a autora, no processo de criação de figuras-cênicas pelos alunos-atores, tendo em vista a visualidade como estímulo e como construção artístico-estética, o quadro de Bruegel é um recurso visual para

  • A.

    estimular a memória emotiva pessoal dos atores na construção de imagens para a composição de personagens construídos com subtexto.

  • B.

    transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição de um corpo/emoção/voz/intelecto mais consciente na construção de imagens cênicas.

  • C.

    transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição e caracterização de tipos de uma época.

  • D.

    transformar-se em uma boa reprodução no espaço cênico como um efeito de citação no espetáculo.

  • E.

    possibilitar uma contextualização histórica e social aos atores na composição de figurinos e acessórios cênicos em conexão mais consciente com o gesto e a voz dos personagens.

Considerando que as imagens constituem parte fundamental na alfabetização estética, fazendo-se presente no dia-a-dia de uma maneira muito mais intensa do que em outros tempos, cabe definir quais imagens vão ser levadas para a sala de aula. Esta escolha muitas vezes é arbitrária. O professor decide quais imagens farão parte do repertório merecedor da apreciação de seus alunos.

O texto problematiza

  • A.

    a prática pedagógica do professor quanto a seleção de obras de arte que sejam adequadas aos estágios da compreensão estética dos alunos, proposta por Maria Helena Rossi.

  • B.

    o papel do professor como provocador do contato dos alunos com as novas formas de produção de imagens no contexto das relações entre arte e tecnologia, potencializando o conhecimento sobre inovações científicas e tecnológicas na formação do indivíduo.

  • C.

    a tarefa do professor quanto a necessidade de evitar o trabalho com imagens divulgadas na televisão, por serem essas imagens de qualidade questionável e irrelevante para o aprofundamento dos conteúdos escolares em Arte.

  • D.

    a ação pedagógica do professor quanto a prioridade de trabalhar a leitura de imagens da história da arte para a releitura no fazer-artístico, resgatando a cultura da imagem da produção histórica o que é imprescindível para conhecer e contextualizar a linguagem da arte.

  • E.

    a tarefa do professor quanto a estar sempre em contato com a produção de imagens do seu tempo e atento às imagens consumidas por seus alunos, resgatando na cultura da imagem o que é relevante para a formação do indivíduo.

Segundo Abigail Housen, há cinco tipos de leitores de imagens cujos estágios de desenvolvimento estético são:

  • A.

    descritivo / re-criativo / classificativo / construtivo / interpretativo.

  • B.

    construtivo / descritivo / interpretativo / classificativo / re-criativo.

  • C.

    re-criativo / descritivo / classificativo / construtivo / interpretativo.

  • D.

    descritivo / construtivo / classificativo / interpretativo / re-criativo.

  • E.

    re-criativo / construtivo / classificativo / interpretativo / descritivo.

Considere as afirmativas abaixo sobre a obra de arte e a sua recepção.

I. Gostar ou não-gostar significa possuir uma sensibilidade inata e ser capaz de uma fruição espontânea diante do complexo cultural que está fora de nós, isto é, a obra de arte.
II. Qualquer leitura de qualquer produto cultural é um ato de interpretação e a maneira pela qual traduzimos ou interpretamos determinadas obras é sempre determinada pela nossa própria perspectiva e por nossa própria posição na ideologia.
III. Compreender a obra de arte significa conhecer a vida e obra dos artistas e apreendê-las em seu movimento estilístico, traçando os significados que se inscrustaram sobre as obras no decurso das leituras dos críticos de arte.
IV. O reconhecimento de que o processo de criação só se completa durante a recepção faz com que a não-passividade do espectador seja tratada como parte integrante da obra.
V. Lygia Clark e Helio Oiticica são dois artistas que, muito significativamente, operaram com a inserção do corpo inteiro do receptor na construção de suas obras, sendo propositores de uma relação estética que só se efetiva com o contato sinestésico entre fruidor e obra.

É correto o que afirma APENAS em

  • A.

    I, II e III.

  • B.

    I, III e V.

  • C.

    II, III e IV.

  • D.

    II, IV e V.

  • E.

    II, III, IV e V.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...