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Na opinião de muitas pessoas, a capacidade de criar é um dom quase que supernatural que surge milagrosamente em alguns seres excepcionais, artistas e cientistas, autores de novas formas expressivas e de conhecimentos novos. Os atos de criação, nessa visão, tornam-se eventos fora do alcance da experiência normal, ocorrendo apenas em certos momentos exaltados, momentos de inspiração, ou seja, momentos desligados da realidade e continuidade do viver. Partindo de um enfoque inteiramente oposto a essa concepção sobre o fenômeno da criatividade, a artista e autora Fayga Ostrower propõe que os comportamentos criativos do homem se baseiam
nas possibilidades materiais, circunstâncias econômicas e sociais e repertório histórico.
na conexão entre intuições psicológicas e imagens metafóricas.
na integração do consciente, do sensível e do cultural.
na fusão do recolhimento do sujeito com sua rejeição ao mundo externo.
na combinação entre a convenção da linguagem artística e a investigação de sua subversão por parte do sujeito.
A respeito da liberdade de criação, pode-se afirmar que:
a liberdade no criar está na opção descompromissada e individual de como criar e o que criar, portanto, é liberdade de expressão pessoal.
a liberdade no criar está na própria aceitação de limites, das delimitações que existem em todos os fenômenos, em nós e na matéria a ser configurada por nós.
a liberdade no criar corresponde a própria idéia de ser espontâneo e, do ponto de vista artístico, depende da maestria e perfeição técnica do artista.
o criar livremente consiste num processo impulsionador dos aspectos expressivos do sujeito que predominam sobre os aspectos comunicativos.
a liberdade de criar é gerada pelas oportunidades surgidas na primeira infância e na adolescência.
No cerne da criação está a nossa capacidade de nos comunicar por meio de ordenações, isto é, através de formas. Mas somente quando na forma se estruturam aspectos de espaço e tempo, mais do que assinalar o evento, poderá a mensagem adquirir as qualificações de:
formas estéticas.
simbolização espacial e temporal.
formas e qualidades psíquicas.
simbolização associativa.
formas simbólicas.
Considere as características dos processos criativos e suas definições.
I. Intuição
II. Seletividade
III. Imagem Referencial
IV. Percepção
a. Representa um processo de economia, pois a nossa tendência é inteirar-nos daquilo que nos seria suficiente para resolver uma situação ou tarefa em que estejamos interessados.
b. Envolve um tipo de conhecer, que é apreender o mundo externo junto com o mundo interno, e ainda envolve, concomitantemente, um interpretar aquilo que está sendo apreendido.
c. Está na base dos processos de criação e tornam-se conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que lhes damos uma forma.
d. Ordenação internalizada que se configura em cada pessoa a partir de sua própria experiência pessoal e cultural.
Está corretamente associado em:
I-c; II-a; III-d; IV-b.
I-b; II-c; III-a; IV-d.
I-a; II-b; III-c; IV-d.
I-d; II-a; III-b; IV-c.
I-c; II-d; III-a; IV-b.
Observe atentamente as imagens abaixo.
Pode-se afirmar que, no diálogo visual destas duas imagens há:
Cópia.
Releitura.
Citação.
Intertextualidade.
Paródia.
O sentido se faz durante as descobertas e não existe mais um objeto fechado ou uma representação única fixa sobre um suporte material como um quadro, uma pintura ou uma gravura.
O trecho acima está se referindo a:
arte tecnológica.
artes visuais.
arte material.
arte concreta.
arte abstrata.
A autora Mirna Spritzer, em seu ensaio O ator e a visualidade: uma experiência com alunos-atores faz uma reflexão sobre o processo de criação de ator a partir da intersecção do quadro A Parábola dos Cegos, de Bruegel, e o texto teatral Os Cegos, de Ghelderode.
Para a autora, no processo de criação de figuras-cênicas pelos alunos-atores, tendo em vista a visualidade como estímulo e como construção artístico-estética, o quadro de Bruegel é um recurso visual para
estimular a memória emotiva pessoal dos atores na construção de imagens para a composição de personagens construídos com subtexto.
transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição de um corpo/emoção/voz/intelecto mais consciente na construção de imagens cênicas.
transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição e caracterização de tipos de uma época.
transformar-se em uma boa reprodução no espaço cênico como um efeito de citação no espetáculo.
possibilitar uma contextualização histórica e social aos atores na composição de figurinos e acessórios cênicos em conexão mais consciente com o gesto e a voz dos personagens.
Considerando que as imagens constituem parte fundamental na alfabetização estética, fazendo-se presente no dia-a-dia de uma maneira muito mais intensa do que em outros tempos, cabe definir quais imagens vão ser levadas para a sala de aula. Esta escolha muitas vezes é arbitrária. O professor decide quais imagens farão parte do repertório merecedor da apreciação de seus alunos.
O texto problematiza
a prática pedagógica do professor quanto a seleção de obras de arte que sejam adequadas aos estágios da compreensão estética dos alunos, proposta por Maria Helena Rossi.
o papel do professor como provocador do contato dos alunos com as novas formas de produção de imagens no contexto das relações entre arte e tecnologia, potencializando o conhecimento sobre inovações científicas e tecnológicas na formação do indivíduo.
a tarefa do professor quanto a necessidade de evitar o trabalho com imagens divulgadas na televisão, por serem essas imagens de qualidade questionável e irrelevante para o aprofundamento dos conteúdos escolares em Arte.
a ação pedagógica do professor quanto a prioridade de trabalhar a leitura de imagens da história da arte para a releitura no fazer-artístico, resgatando a cultura da imagem da produção histórica o que é imprescindível para conhecer e contextualizar a linguagem da arte.
a tarefa do professor quanto a estar sempre em contato com a produção de imagens do seu tempo e atento às imagens consumidas por seus alunos, resgatando na cultura da imagem o que é relevante para a formação do indivíduo.
Segundo Abigail Housen, há cinco tipos de leitores de imagens cujos estágios de desenvolvimento estético são:
descritivo / re-criativo / classificativo / construtivo / interpretativo.
construtivo / descritivo / interpretativo / classificativo / re-criativo.
re-criativo / descritivo / classificativo / construtivo / interpretativo.
descritivo / construtivo / classificativo / interpretativo / re-criativo.
re-criativo / construtivo / classificativo / interpretativo / descritivo.
Considere as afirmativas abaixo sobre a obra de arte e a sua recepção.
I. Gostar ou não-gostar significa possuir uma sensibilidade inata e ser capaz de uma fruição espontânea diante do complexo cultural que está fora de nós, isto é, a obra de arte.
II. Qualquer leitura de qualquer produto cultural é um ato de interpretação e a maneira pela qual traduzimos ou interpretamos determinadas obras é sempre determinada pela nossa própria perspectiva e por nossa própria posição na ideologia.
III. Compreender a obra de arte significa conhecer a vida e obra dos artistas e apreendê-las em seu movimento estilístico, traçando os significados que se inscrustaram sobre as obras no decurso das leituras dos críticos de arte.
IV. O reconhecimento de que o processo de criação só se completa durante a recepção faz com que a não-passividade do espectador seja tratada como parte integrante da obra.
V. Lygia Clark e Helio Oiticica são dois artistas que, muito significativamente, operaram com a inserção do corpo inteiro do receptor na construção de suas obras, sendo propositores de uma relação estética que só se efetiva com o contato sinestésico entre fruidor e obra.
É correto o que afirma APENAS em
I, II e III.
I, III e V.
II, III e IV.
II, IV e V.
II, III, IV e V.
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