Questões de Enfermagem do ano 2012

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O preparo do sistema e a condução da perfusão requer em que o perfusionista conheça:

I. Os principais dados do paciente e dados específicos como hematócrito, tempo de coagulação ou tempo de protrombina, existência de diabetes ou de outras doenças, alterações da coagulação, uso de medicamentos e alergias.

II. O peso e a altura do paciente e o tipo de cirurgia a ser realizada.

III. A hemodiluição, que deve ser cautelosa, respeitando-se o limite máximo de 100 ml/kg de peso. A hemodiluição diminui a viscosidade do sangue e melhora acentuadamente a perfusão dos tecidos.

IV. Dados do equipamento e técnicas, como o modelo do oxigenador, reservatórios, dose inicial de heparina, hemodiluição, fluxos de perfusão e de gás.

V. A heparinização que deve ser realizada preferencialmente com a heparina sódica de origem suína, na preparação comercial que contém 5.000 U.I. (50 mg) para cada mililitro da solução.

Assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Somente as afirmativas I e II estão corretas.

  • B.

    Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.

  • C.

    Somente a afirmativa IV está correta.

  • D.

    Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.

  • E.

    Somente as afirmativas IV e V estão corretas.

Assinale a alternativa CORRETA.

 A monitorização, no seu significado mais amplo, consiste de duas etapas: a observação atenta de um determinado fenômeno variável e a interpretação do significado da sua variação. Os parâmetros que compõem o processo de monitorização mais frequentemente utilizados na circulação extracorpórea são:

  • A.

    temperaturas: da água, do sangue arterial, do paciente; pressão arterial média e pressão da linha arterial; fluxo de perfusão e equilíbrio ácido-base, potássio e hematócrito; anticoagulação, diurese e tempo de perfusão; e circuito.

  • B.

    temperaturas: da água, do sangue arterial, do paciente; pressão arterial média e pressão da linha arterial; fluxo de perfusão e equilíbrio ácido-base, potássio e hematócrito; anticoagulação, diurese e tempo de perfusão; circuito; e nível de consciência.

  • C. temperaturas: da água, do sangue arterial, do paciente; pressão arterial média e pressão da linha arterial; fluxo de perfusão e equilíbrio ácido-base, potássio e hematócrito; anticoagulação, diurese e tempo de perfusão; circuito; e nível de consciência.
  • D.

    protocolo de anestesia do paciente; temperaturas: da água, do sangue arterial, do paciente; pressão arterial média e pressão da linha arterial; fluxo de perfusão e equilíbrio ácido-base, potássio e hematócrito; anticoagulação, diurese e tempo de perfusão; e circuito.

  • E.

    presença de convulsão; temperaturas: da água, do sangue arterial, do paciente; pressão arterial média e pressão da linha arterial; fluxo de perfusão e equilíbrio ácido-base, potássio e hematócrito; anticoagulação, diurese e tempo de perfusão; e circuito.

Sobre o comportamento hemodinâmico do organismo, durante a circulação extracorpórea, é CORRETO afirmar que:

  • A.

    a pressão arterial, durante a circulação extracorpórea, reflete a relação entre o fluxo linear de perfusão e a resistência arterial sistêmica; esta última depende do tônus das veias e da viscosidade de sangue.

  • B.

    a energia para a circulação do sangue é fornecida pela bomba arterial que produz turbilhonamento em diversos pontos do circuito.

  • C.

    via de regra a pressão arterial é alta no início da perfusão e se estabiliza nos primeiros 5 a 10 minutos, atingindo um ponto de equilíbrio.

  • D.

    a perfusão cerebral é mantida às custas da preservação dos mecanismos especiais de autorregulação que dependem da pressão arterial, do fluxo da bomba, do pH e, principalmente, da PO2.

  • E.

    inexiste relação direta entre a duração da perfusão e o aparecimento de lesões neurológicas como delírio ou desorientação.

A necessidade de proteger o miocárdio, durante a circulação extracorpórea, contra os efeitos da isquemia durante a realização das operações é conhecida de longa data. Analise as afirmativas abaixo, sobre as principais estratégias de proteção do miocárdio.

I. A hipotermia confere um certo grau de proteção miocárdica contra a injúria da isquemia.

II. Quando a aorta é clampeada, durante a cirurgia, por um tempo inferior a 15 ou 20 minutos, e a reserva miocárdica é grande, a isquemia produz lesões da esfera bioquímica e metabólica, inteiramente reversíveis.

III. O manitol e o alopurinol são as principais purinas que têm a propriedade de captar e neutralizar os radicais livres durante a circulação extracorpórea.

IV. A cardioplegia cristaloide intermitente com cloreto de magnésio e cloreto de potássio protege o coração.

V. A cardioplegia sanguínea com o perfusato oxigenado induz a parada diastólica do coração somente em situações de hipotermia.

Assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Somente as afirmativas I e III estão corretas.

  • B.

    Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.

  • C.

    Somente a afirmativa IV está correta.

  • D.

    Somente as afirmativas IV e V estão corretas.

  • E.

    Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

Sobre os oxigenadores de bolhas, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A.

    Os oxigenadores de bolhas foram largamente utilizados em todo o mundo por quase 50 anos.

  • B.

    Os oxigenadores de bolhas geralmente consistem de uma unidade integrada que incorpora o oxigenador, o permutador de calor, o reservatório arterial e o filtro de cardiotomia.

  • C.

    O sangue não atravessa qualquer silicone à base de espuma nos oxigenadores de bolhas.

  • D.

    Uma placa perfurada ou pulverizador poroso, através do qual o oxigênio é transportado, recebe o sangue venoso nos oxigenadores de bolhas.

  • E.

    Os oxigenadores de bolhas foram os primeiros projetados para serem comercialmente disponíveis de forma completamente descartável.

Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Uma das reações mais importantes do organismo desencadeadas pela circulação extracorpórea é a resposta inflamatória sistêmica ou generalizada. Qual o principal fator que desencadeia esta resposta?

  • A.

    A baixa oxigenação tissular.

  • B.

    O tipo de anestésico utilizado na cirurgia.

  • C.

    O tempo de duração do procedimento.

  • D.

    O peso do paciente.

  • E.

    O débito cardíaco do paciente.

Desde o advento da circulação extracorpórea, numerosas complicações e acidentes têm sido relatados como resultado dessa tecnologia. Desta forma, os procedimentos para a condução adequada da circulação extracorpórea devem ser selecionados dentre aqueles de menor risco e que sejam mais seguros para os pacientes. Sobre as falhas relativas aos equipamentos da circulação extracorpórea, analise as afirmativas abaixo.

I. Entre as falhas mecânicas e elétricas, destacam-se as relacionadas ao funcionamento das bombas da circulação extracorpórea e, não raramente, devem-se à falta de testes de funcionamento, antes ou após a montagem dos circuitos.

II. A falha mecânica mais grave de uma bomba de roletes consiste no “deslocamento” do eixo do motor, que impede o giro da alavanca, em qualquer sentido, mesmo o reverso.

III. As falhas elétricas das bombas são mais comuns que as falhas mecânicas; podem ser decorrência da falta de força elétrica no centro cirúrgico ou de curto-circuito na aparelhagem.

IV. Em relação às falhas relacionadas com os circuitos e roletes, deve-se lembrar que pequenas rachaduras ou falhas na colagem dos componentes devem ditar a substituição, pelos riscos de produzirem vazamentos ou entrada de ar no circuito.

V. O perfusionista deve testar os circuitos descartáveis somente durante e após a sua montagem.

 Assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Somente as afirmativas I e III estão corretas.

  • B.

    Somente as afirmativas I e III estão corretas.

  • C.

    Somente as afirmativas II e IV estão corretas.

  • D.

    Somente as afirmativas IV e V estão corretas.

  • E.

    Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.

Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Sabe-se que a embolia gasosa é uma das complicações da circulação extracorpórea/perfusão. Para reduzir a incidência de microbolhas no reservatório e na linha arterial do oxigenador, qual deve ser o fluxo de oxigênio?

  • A.

    Baixo, apenas o suficiente para manter o PO2 entre 300 – 350 mmHg.

  • B.

    Alto para manter o PO2 entre 100 – 200 mmHg.

  • C.

    Alto para manter o PO2 entre 300 – 350 mmHg.

  • D.

    Baixo, apenas o suficiente para manter o PO2 entre 100 – 200 mmHg.

  • E.

    Baixo, apenas o suficiente para manter o PO2 entre 50 – 100 mmHg.

Analise as afirmativas abaixo quanto aos possíveis problemas encontrados durante a realização da perfusão e suas respectivas soluções.

I. Para a oxigenação tissular insuficiente (baixa saturação venosa), deve-se aumentar o fluxo de sangue.

II. Para o PO2 arterial baixo, deve-se manter o oxigênio.

III. Para a hemodiluição excessiva, deve-se aumentar o oxigênio.

IV. Para o fluxo de sangue baixo e mal distribuído, deve-se aumentar a concentração de hemoglobina.

V. Para a vasoconstrição, deve-se utilizar vasodilatadores pois o fluxo de sangue está mal distribuído.

Assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.

  • B.

    Somente as afirmativas I e III estão corretas.

  • C.

    Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.

  • D.

    Somente as afirmativas II e IV estão corretas.

  • E. Somente as afirmativas IV e V estão corretas.

Diversos procedimentos cirúrgicos, como as cirurgias do coração, podem ser realizados com maior precisão e com melhor proteção do sistema nervoso central, quando a hipotermia profunda é associada à circulação extracorpórea, com ou sem o emprego de períodos de parada circulatória. Quanto ao tempo de parada circulatória e temperatura para promover a qualidade da proteção cerebral, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Um período de parada circulatória inferior a 40 - 50 minutos à temperatura de 18º a 20º C ou ainda mais baixas na nasofaringe.

  • B.

    Um período de parada circulatória inferior a 30 minutos à temperatura de 18º a 20º C na nasofaringe.

  • C.

    Um período de parada circulatória de 40 minutos à temperatura de 18º a 20º C ou ainda mais baixas na nasofaringe.

  • D.

    Um período de parada circulatória inferior a 40 – 50 minutos à temperatura de 15º a 18º C na nasofaringe.

  • E.

    Um período de parada circulatória inferior a 40 – 50 minutos à temperatura de 15º a 18º C ou ainda mais baixas na nasofaringe.

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