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o grupo da construção civil é o que mais contribuiu para a morte de trabalhadores, cujo número de óbitos poderia ter sido maior, se influenciado pela inserção de trabalhadores de outros grupos.
os trabalhadores da ocupação 87 correm menos risco de acidentes, têm mais segurança nas condições de trabalho e são menos suscetíveis aos acidentes e doenças ocupacionais.
os trabalhadores de ocupações assemelhadas aumentam a estatística fatal por falta de segurança e pela ilegalidade profissional, como categoria não registrada no Conselho Regional do Trabalho.
as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) não foram emitidas em todas as ocorrências de acidente de trabalho no grupo 72.
os empregadores da construção civil emitem maior número de Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho do que os de outras áreas, refletindo na maior quantidade de dados informados.
A exposição ao ruído ocasiona lesões auditivas, por vezes irreversíveis, e para evitar a perda da audição é necessário elaborar um Programa de Conservação Auditiva, que segundo Carvalho, incluem:
I. Avaliação e monitoramento da exposição ao ruído. II. Medidas administrativas e de controle ambiental. III. Avaliação e monitoramento audiológico. IV. Seleção e uso de protetores auditivos. V. Medidas educativas e avaliação do Programa de Conservação Auditiva. Está correto o que consta emIII e IV, apenas.
I, II e V, apenas.
II, IV e V, apenas.
I, II, III, apenas.
I, II, III, IV e V.
Durante a palestra sobre prevenção de acidentes do trabalho, o enfermeiro aborda sobre a classificação dos diferentes fatores de riscos aos quais os trabalhadores podem ser expostos e explica que os limites de tolerância ou limites de exposição ocupacional são considerados como sendo aqueles que
têm precisão invariável, com valores fixos, embora considerados dados pouco disponíveis, baseados em informação de pouca relevância por serem provenientes da experiência industrial e de estudos experimentais com animais.
possibilitam a comparação dos resultados das avaliações de campo com valores padrões, servindo como guias de prevenção.
não contribuem no controle dos ambientes de trabalho, pois não ajudam a reduzir riscos advindos da presença de agentes ambientais.
correspondem às concentrações de agentes químicos ou intensidade de agentes físicos no ambiente de trabalho, sob os quais os trabalhadores ficam expostos durante a vida laboral sofrendo graves efeitos adversos à sua saúde, inclusive após o afastamento da exposição.
visam garantir a proteção à saúde do trabalhador, pois em razão das variabilidades individuais, a maioria dos trabalhadores apresentam desconforto ou dano, quando expostos a concentrações iguais ou inferiores aos determinados nesses limites.
Conforme a NR 7 e visando a adequada operacionalização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, considera-se que
dentre os exames médicos a todos os trabalhadores é obrigatória a realização dos exames: admissional, periódico, audiométrico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional.
as ações preventivas são direcionadas especificamente às doenças ocupacionais, uma vez que doenças não ocupacionais, como hipertensão arterial, ações de prevenção do câncer ginecológico e tratamento do alcoolismo, demandam procedimentos de alta complexidade e ocasionam maior ônus ao empregador.
sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomatologia, deverá, dentre outros, ser solicitada à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho CAT.
os dados obtidos nos exames médicos, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário, mantidos por período mínimo de 10 (dez) anos após o desligamento do trabalhador.
todos os procedimentos relacionados ao PCMSO, as avaliações clinicas e os exames complementares serão custeados majoritariamente pelo empregador, cabendo ao empregado custear o valor restante até 0,1% do valor do seu salário base.
Ao estruturar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho − SESMT, a empresa também deve saber que, segundo a NR 4, este serviço
assume atividades de caráter essencialmente prevencionista, sendo vedado aos profissionais o atendimento de emergência, e quando necessário deverá ser acionado os serviços de emergência do município.
deve ser registrado no órgão regional da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e no Ministério da Saúde.
é responsável por analisar e registrar todos os acidentes ocorridos na empresa, quando houver vítima, uma vez que em casos sem vítima é desnecessário proceder à análise e registro.
é integrado por equipe multidisciplinar, minimamente constituída por enfermeiro, médico, auxiliar ou técnico de enfermagem, técnico de segurança do trabalho e membros representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes − CIPA.
deve manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, estudando suas observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas.
Os trabalhadores da empresa estão se organizando para o período de eleições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Portanto, devem considerar que, segundo as recomendações da NR 5, a CIPA
tem como uma de suas atribuições identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver.
terá reuniões ordinárias semestrais a serem realizadas fora do expediente normal da empresa e em local previamente determinado.
é constituída por representantes dos empregadores e dos empregados, eleitos em escrutínio secreto, cujo mandato dos membros eleitos terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
provê estabilidade profissional por três anos, pois assegura, aos eleitos, a permanência no cargo, uma vez que não podem ser transferidos ou demitidos, independente da causa, durante o período do mandato.
tem poder político para requerer ao empregador e ao SESMT a paralisação de máquina ou do setor onde houver risco grave aos trabalhadores e comunicar, simultaneamente, aos sindicatos para articulação de greves e reivindicação de condições seguras de trabalho.
Em orientações aos trabalhadores sobre Equipamentos de Proteção Individual − EPI, o enfermeiro ressalta que, segundo a NR 6, o EPI
é fornecido gratuitamente pela empresa, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas, sendo que a higienização e a manutenção periódica em caso de dano ou avaria são de responsabilidade dos empregados.
de fabricação nacional ou importado, é comercializado após a emissão do CA (Certificado de Aprovação) expedido pela DRT e pelo Serviço de Vigilância Sanitária.
é fornecido ao trabalhador, devendo ser usado corretamente, mediante treinamento oferecido pelo fabricante, fornecedor do produto ou empresa especializada em educação ocupacional, isentando o empregador dessa tarefa instrucional.
conforme o risco existente em determinada atividade, é recomendado ao empregador pelo SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores usuários.
também conhecido como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, é composto por vários dispositivos, em que o fabricante associa a proteção, a partir de cinco ou mais riscos que ocorrem simultaneamente ameaçando a segurança e a saúde no trabalho.
Durante a avaliação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais − PPRA existente na empresa, foram identificadas necessidades de complementações no mesmo, pois conforme a NR 9, o PPRA
deve atentar para as áreas de risco com agentes físicos a que possam estar expostos os trabalhadores, dentre outros: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, infrassom e ultrassom.
considera risco ambiental a presença de agentes biológicos como bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, príons, toxinas, névoas, entre outros.
inclui, na sua elaboração, etapas como reconhecimento dos riscos, estabelecimento de prioridades, implantação de medidas de avaliação, registro dos dados, evitando a divulgação destes para evitar apreensões desnecessárias entre os trabalhadores.
visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, com a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho e no domicílio do trabalhador.
considera nível de ação, o valor abaixo do qual devem ser iniciadas as ações preventivas de forma a eliminar a probabilidade de que as exposições ambientais ultrapassem os limites de exposição.
Visando a atenção à saúde do trabalhador, o enfermeiro da empresa está apreensivo com a ergonomia no posto de trabalho, e busca orientações para a análise ergonômica nos fundamentos da NR 17. Na referida NR consta que
para trabalho manual sentado, os mobiliários devem ter altura regulável, cadeiras com assento ondulado e grande conformação anatômica, com borda frontal e encosto retos, para proporcionarem condições de boa postura, visualização e operação.
nas atividades de entrada de dados, no processamento eletrônico, deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho.
nos escritórios e locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, recomenda-se, entre outras, a temperatura ambiente entre 18 ºC e 25 ºC, com umidade relativa do ar não inferior a 50%.
nas atividades de processamento eletrônico de dados, salvo o disposto em convenção e acordo coletivo, o empregador poderá promover um sistema de avaliação dos digitadores, remunerando melhor os mais rápidos e com maior produção.
o trabalhador jovem, com idade entre treze e dezessete anos, deve receber treinamento específico, quando for designado para o transporte manual regular de cargas, mesmo as leves, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
Durante a palestra educativa aos membros da CIPA, sobre as normas de segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, o enfermeiro refere-se à NR 32, e explica que
o controle da imunização do trabalhador efetuado pela empresa e pela CIPA é realizado mediante apresentação da carteira de vacinação, conforme previsto também na NR 5.
o trabalhador deve comunicar imediatamente, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à CIPA, quando houver acidente ocasionado por exposição ao agente biológico, com vítima; na ausência de vítima, não é necessário a comunicação ao responsável pelo local de trabalho.
o empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e seus representantes sobre todos os acidentes graves e não graves ocasionados por agentes biológicos para serem adotadas medidas corretivas da situação.
a todo trabalhador deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização específica incluindo as vacinas contra tuberculose, tétano, difteria, hepatite B e C.
no local com risco de exposição a agente biológico, os trabalhadores devem receber instruções escritas, em linguagem acessível, sobre as rotinas do local de trabalho, as medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
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