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A cetoacidose é uma complicação potencialmente letal, ocorre particularmente em pacientes com Diabetes tipo I, sendo algumas vezes a primeira manifestação da doença. O diabetes tipo II, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação, mas isso pode ocorrer em intercorrências em que há elevada produção de hormônios contra-reguladores. Sobre a Cetoacidose podemos afirmar, exceto:
Os principais fatores precipitantes são: infecção, omissão da aplicação de insulina, abuso alimentar, uso de medicações hiperglicemiantes, entre outros
O quadro clínico consiste em polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do estado mental
Intercorrências graves como: Acidente Vascular Cerebral, Infarto Agudo do Miocárdio ou traumas não interferem no aparecimento desta complicação
Complicações como: Choque, Distúrbio Hidroeletrolítico, Insuficiência renal, Pneumonia de aspiração, Síndrome de Angústia Respiratória e Edema Cerebral em crianças, ocorrem quando o seu quadro se agrava
Sobre a Síndrome Hiperosmolar Não-Cetótica, podemos afirmar, exceto:
A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave (< 60 a 70mg/dL), desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose
Os indivíduos de maior risco são os idosos (> 60 anos), cronicamente doentes, debilitados ou institucionalizados, com mecanismos de sede ou acesso à água prejudicada
Fatores precipitantes são doenças agudas (acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio ou infecções, particularmente pneumonia), uso de glicocorticóides ou diuréticos, cirurgias, entre outros
Ocorre apenas no diabetes tipo II, porque um mínimo de ação insulínica preservada nesse tipo de diabetes pode prevenir a cetogênese
Neuropatia diabética é a complicação mais comum do diabetes, compreendendo um conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico, de forma isolada ou difusa, nos segmentos proximais ou distais, de instalação aguda ou crônica, de caráter reversível ou irreversível, manifestando-se silenciosamente ou com quadros sintomáticos dramáticos. Sobre a Neuropatia podemos afirmar, exceto:
Nos casos de neuropatia simétrica sensitivomotora distal pode se manifestar por sensação de queimação, choques, agulhadas, formigamentos, dor a estímulos não-dolorosos, câimbras, fraqueza, sem alteração de percepção da temperatura
Pacientes com diabetes devem ser avaliados, anualmente, para presença de neuropatia periférica distal, usando testes de sensação dolorosa, táctil, térmica, vibratória, motora e limiar percepção cutânea
O diagnóstico da neuropatia autonômica cardiovascular é feito pela taquicardia em repouso ou por teste provocativo e por hipotensão postural medida por redução de pressão sistólica
O tratamento sintomático da neuropatia periférica e da neuropatia autonômica requer controle glicêmico e analgesia simples
Acidente causado por serpentes do gênero Micrurus, leva a quadro neuroparalítico, como: paralisia neuromuscular (ptose palpebral, distúrbios de acomodação visual, de olfato e paladar, sialorréia, ptose mandibular) sem outros sinais e sintomas concomitantes. Este tipo de acidente é reconhecido como, assinale alternativa correta:
Acidente laquético
Acidente elapídico
Acidente botrópico
Acidente crotálico
O fato de o corpo humano ser dotado de mobilidade implica em afirmarmos que a imobilidade traz consequências em diferentes graus, pois vários processos fisiológicos são facilitados ou aumentados, por causa dessa mobilidade. Os pacientes admitidos em unidades assistenciais que apresentam riscos relacionados à mobilidade corporal representam grande preocupação para a enfermagem e demais membros da equipe de saúde e Instituição. Na admissão de todo paciente, o enfermeiro deve identificar situações de risco e estabelecer medidas de prevenção. Sabendo-se que a imobilização provoca efeitos danosos nos sistemas corporais, causando a síndrome do desuso, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:
1. Atrofia muscular.
2. Úlcera por pressão.
3. Captação de proteína diminuída.
4. Anorexia.
5. Risco de tromboembolismo.
6. Estase de secreções.
( ) Efeito da imobilização no sistema respiratório.
( ) Efeito metabólico produzido pela imobilização.
( ) Comprometimento mais frequente do sistema tegumentar.
( ) Efeito da imobilização no sistema musculoesquelético e articular.
( ) Efeito da imobilização no sistema cardiovasvular.
( ) Efeito da imobilização no sistema gastrintestinal.
Assinale a sequência correspondente à resposta CORRETA:
6, 4, 2, 5, 4, 1
5, 6, 1, 2, 3, 4
6, 3, 2, 1, 5, 4
6, 5, 1, 2, 3, 4
5, 6, 2, 1, 3, 4
Senhor J.O.M., 70 anos, sofreu queda de mesmo nível (no banheiro). Queixa-se de dor intensa em MID, principalmente ao movimentá-lo. Realizado raio X com laudo de fratura de colo de fêmur D. Os achados clínicos que o enfermeiro deve identificar são:
Deformação do MID, movimentação de adução, abdução, flexão, rotação interna e externa, encurtamento do MID em relação ao MIE e sensibilidade em quadril D.
Rotação interna do MID, encurtamento do MID em relação ao MIE, sensibilidade em quadril D, edema em quadril D e hematoma em quadril D.
Deformação do MID, rotação interna do MID, encurtamento do MID em relação ao MIE, sensibilidade em quadril D, edema em quadril D e hematoma em quadril D.
Rotação interna do MID, movimentação de adução, abdução, flexão, rotação interna e externa, sensibilidade em quadril D e hematoma em quadril D.
Deformação do MID, encurtamento do MID em relação ao MIE, sensibilidade em quadril, edema em quadril D e hematoma em quadril D.
Considerando o caso clínico apresentado na questão anterior (questão 30), as intervenções de enfermagem que devem ser estabelecidas pelo enfermeiro para as reações das condições clínicas encontradas são:
I. Aplicar compressas de gelo em região inguinal D.
II. Mudar de decúbito em bloco e elevar cabeceira 90º.
III. Massagear as costas após mudança de decúbito em bloco.
IV. Orientar para flexionar o MID. V. Incentivar ingesta hídrica.
VI. Verificar frequentemente sinais vitais, principalmente tipo e frequência do pulso pedioso D.
VII. Verificar ao redor do curativo compressivo quanto a presença de hematomas, edema, sangramento e dor.
Está(ão) CORRETA(S):
Somente as assertivas III, V, VI e VII.
Todas as assertivas.
Somente as assertivas I, III, V, VI e VII.
Somente as assertivas I, II, III, VI e VII.
Somente as assertivas III, IV, V, VI e VII.
A.N.M., 70 anos, solteira, 5 filhos, católica praticante, analfabeta, fumou durante 53 anos e parou há uma semana, nega etilismo. Hipertensa, faz uso contínuo de captopril e refere ter enfisema, com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi internada com queixa de fraqueza, dispneia e tosse produtiva persistente. No exame físico constatou-se a paciente consciente, que deambula com auxílio, e possui pele e mucosas hipocoradas; apresentou MMSS frios com leitos ungueais pouco cianóticos; tórax simétrico, movimento respiratório torácico, amplitude superficial, taquidispneica, roncos em brônquios e crepitações bibasais e diminuição da expansibilidade. Constatou-se ainda extremidades com perfusão periférica maior que três segundos, pulsos rítmicos e filiformes, sem edema. Para essa paciente foi identificado como diagnóstico de enfermagem prioritário a desobstrução ineficaz de vias aéreas. Para o diagnóstico desse caso, constituem intervenções a serem planejadas e implementadas pelo enfermeiro:
Manter cabeceira elevada a 30º; instalar oxigênio úmido de 2 a 4 L/min; orientar a ingestão de líquidos; monitorar o estado respiratório; estimular a tossir e a realizar exercícios de respiração profunda; fornecer padrões de repouso frequentes entre as atividades.
Manter posição de semi-Fowler; instalar oxigênio úmido de 4 a 6 L/min; orientar a ingestão de líquidos; monitorar o estado respiratório; estimular a tossir e a realizar exercícios de respiração profunda; fornecer padrões de repouso frequentes entre as atividades.
Manter cabeceira elevada a 45º; instalar oxigênio úmido de 6 a 8 L/min; orientar a ingestão de líquidos; monitorar o estado respiratório; estimular a tossir e a realizar exercícios de respiração profunda; fornecer padrões de repouso frequentes entre as atividades.
Manter cabeceira elevada a 90º; instalar oxigênio úmido de 8 a 10 L/min; orientar a ingestão de líquidos; monitorar o estado respiratório; estimular a tossir e a realizar exercícios de respiração profunda; fornecer padrões de repouso frequentes entre as atividades.
Manter posição de Fowler; instalar oxigênio úmido de 1 a 2 L/min; orientar a ingestão de líquidos; monitorar o estado respiratório; estimular a tossir e a realizar exercícios de respiração profunda; fornecer padrões de repouso frequentes entre as atividades.
Dona Eugênia, 86 anos, hipertensa, diabética, no último ano, sofreu um acidente vascular encefálico (AVE) que a deixou com grave dificuldade para as atividades diárias. Como sente muito frio pela manhã, não gosta de ser acordada cedo, tem preferência por almoçar às 12h30min e banhar-se em torno das 14h00. Às 18h00 gosta de ver sua novela e, em seguida, o jornal de notícias da TV local. Sua filha Mariana, que trabalha em uma escola do bairro, combinou com sua sobrinha, que então passasse a atender a Senhora Eugênia durante o período da manhã e início da tarde, haja vista que Mariana retorna do trabalho em torno das 15h00. Ultimamente Dona Eugênia vem demonstrando irritação, pois com a chegada da sobrinha, seus costumes e horários habituais para higiene e alimentação foram alterados, pois a cuidadora não aceita as decisões da paciente. Por consequência, houve ligeiro aumento em sua pressão arterial, que há muito estava bem controlada. Com base na história acima pode-se afirmar que:
A sobrinha de Dona Eugênia está certa, pois a higiene corporal deve ser realizada bem cedo, o que favorecerá a saúde da tia.
A filha de Dona Eugênia deve negociar com sua mãe a nova rotina, levando em consideração que a sobrinha se colocou à disposição para os cuidados diários.
A pessoa que cuida deve aceitar as decisões de quem é cuidada, se esta preservar sua condição de autonomia e reunir condições de gerenciar sua saúde.
Dona Eugênia aos poucos irá incorporar a nova rotina, o que lhe trará benefícios, uma vez que terá uma vida mais regrada.
A filha de Dona Eugênia deverá providenciar, junto ao médico, adequação da medicação antihipertensiva de sua mãe.
Oenfermeiro, ao avaliar um paciente com excesso de volume hídrico, observa os seguintes sinais:
dispneia, diminuição da frequência de pulso e confusão mental.
distensão jugular, olhos opacos e aumento da frequência de pulso.
olhos opacos, ruídos crepitantes e aumento da frequência de pulso.
diminuição da frequência de pulso, confusão mental e dispneia.
aumento da frequência de pulso, distensão jugular e ruídos crepitantes.
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