Questões sobre Enfermagem em Urgência e Emergência

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T.M.R., 70 anos, masculino, submeteu-se a uma cirurgia abdominal. O enfermeiro, ao avaliar o cliente no pós-operatório imediato, identificou sinais de choque hipovolêmico. Assinale a alternativa que indica esses sinais clínicos:

  • A.

    Pulso rápido e filiforme, aumento da saturação de oxigênio, pele fria e úmida, pele descorada, agitação, pressão sanguínea normal e anúria.

  • B.

    Pulso taquicárdico e filiforme, diminuição da saturação de oxigênio, pele fria e pegajosa, palidez, atividade mental aumentada, irritabilidade e nictúria.

  • C.

    Pulso taquicárdico e cheio, acidose respiratória evoluindo para alcalose respiratória, pele fria, pálida e úmida, inquietação, hipotensão e aumento do débito cardíaco, poliúria.

  • D.

    Pulso rápido e filiforme, frequência respiratória aumentada, pele fria e pegajosa, palidez, irritabilidade, hipotensão, sede extrema e oligúria.

  • E.

    Frequência diminuída do pulso com pressão sanguínea levemente diminuída, pele fria, cianótica e pegajosa, confusão, aumento da hemoglobina e hematócrito e oligúria.

A escala de coma de Glasgow permite classificar objetivamente respostas do paciente ao ambiente. As três principais são:

  • A.

    abertura dos olhos, verbalização e movimento.

  • B.

    movimento, fechamento dos olhos, temperatura corporal

  • C.

    verbalização, movimentos respiratórios, abertura dos olhos

  • D.

    movimentos respiratórios, fechamento dos olhos, verbalização

  • E.

    abertura dos olhos, movimentos dos dedos, lacrimação.

As alterações clínicas e os respectivos tipos de choque estão corretamente associados com:

  • A.

    aumento do débito cardíaco e da pressão arterial média, devido ao colapso do músculo cardíaco, no choque circulatório.

  • B.

    hipocalemia, acidose metabólica e respiratória em resposta ao metabolismo aeróbico e diminuição de ácido láctico, no choque neurogênico.

  • C.

    edema intersticial, alcalose metabólica e letargia em casos de intoxicação por barbitúricos, no choque tóxico.

  • D.

    enurese, alcalose metabólica, hipercalemia, pele fria e pegajosa em situações de mordeduras por animais peçonhentos, no choque séptico.

  • E.

    oligúria, diminuição da pressão arterial e acidose metabólica na progressão do choque hipovolêmico.

O enfermeiro do ambulatório é chamado, às pressas, por um grupo que presenciou o início da convulsão do colega. Durante a crise convulsiva, as ações prioritárias no atendimento imediato da vítima incluem

  • A.

    proporcionar privacidade, proteger a cabeça para evitar traumatismo, abrir a boca da pessoa e inserir um pano macio para não morder a língua.

  • B.

    solicitar aos colegas para protegê-lo de traumas do ambiente, afastar móveis e elevar os membros inferiores para reduzir a hipóxia cerebral.

  • C.

    proporcionar privacidade, proteger a cabeça para evitar traumatismo, afrouxar roupas apertadas, remover objetos e móveis que possam lesar a pessoa.

  • D.

    conter firmemente e impedir os movimentos involuntários para evitar que se machuque, abrir a boca da pessoa e inserir um pano macio para não morder a língua.

  • E.

    posicionar a pessoa em decúbito lateral e flexionar a cabeça para frente, elevar os membros inferiores para reduzir a hipóxia cerebral.

Homem de 33 anos, vitima de atropelamento por moto, foi admitido na Emergência, a enfermeira realizou o exame neurológico da vítima aplicando a Escala de Coma de Glasgow. A finalidade e os parâmetros de avaliação da escala são, respectivamente:

  • A.

    Dimensionar a lesão cerebral; abertura ocular, reflexo fotomotor e resposta verbal.

  • B.

    Avaliar o nível de consciência; abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

  • C.

    Verificar hematoma intracraniano; midríase, resposta verbal e resposta motora.

  • D.

    Diagnosticar trauma crânio-encefálico; midríase, otorragia e resposta motora.

  • E.

    Avaliar integridade da circulação cerebral; diplopia, otorragia e resposta motora.

Em paciente adulto vítima de envenenamento, ao ser realizada a lavagem gástrica, deve-se:

I Posicionar o paciente em decúbito lateral direito.

II. Introduzir o líquido de lavagem por meio de funil, ou utilizar seringa de grande volume.

III. Proceder à lavagem gástrica com intubação orotraqueal prévia em pacientes comatosos.

IV. Introduzir 150 a 200 ml de líquido de lavagem em adultos, em cada aplicação.

V. Considerar como contraindicações para lavagem gástrica: convulsões, idade do paciente ou ingestão de cáusticos.

 São VERDADEIRAS as alternativas:

  • A.

    I, III e V.

  • B.

    II, III e V.

  • C.

    I, IV e V.

  • D.

    II, III e IV.

  • E.

    I, II e V.

No período de 2004 a 2008, foram registrados 4.261 casos de acidentes por animais peçonhentos em Rondônia. Em que tipo de acidente é indicado o uso do soro antibotrópico?

  • A.

    Exclusivamente para picadas de cascavel e corais venenosas.

  • B.

    Picadas de serpentes como jararaca, jararacuçu e urutu.

  • C.

    Picada de escorpião e de vespas.

  • D.

    Mordedura de cão e de morcego.

  • E.

    Picadas de aranhas e de barbeiros.

Em que consistem as Medidas de reanimação básica em um adulto (A,B,

  • A.

    Abertura de vias aéreas, respiração boca a boca e compressão torácica externa.

  • B.

    Abertura ocular, observação da coloração da boca e compressão torácica externa.

  • C.

    Abertura de vias aéreas, respiração boca a boca e compressão torácica interna.

  • D.

    Abertura ocular, respiração boca a boca e compressão torácica externa.

  • E.

    Abertura de vias aéreas, observação da coloração da boca e compressão torácica externa.

As diretrizes da AHA (American Heart Association) 2010 para ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE) se baseiam em um processo internacional de avaliação de evidências, com significativas alterações em relação a AHA 2005. Segundo as novas diretrizes preconizadas na AHA 2010, assinale a opção correta.

  • A.

    O procedimento “ver, ouvir e sentir” se há respiração, que fazia parte da AHA 2005, permanece na AHA 2010 como medida importante.

  • B.

    O profissional de saúde deve iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de resgate (C-A-B), iniciando a RCP com 30 compressões em vez de 2 ventilações, diminuindo a demora em aplicar a primeira compressão.

  • C. A frequência de compressões torácicas a serem aplicadas no paciente deve ser de 100/min ao invés de no mínimo 100/min.
  • D.

    A profundidade da compressão torácica em paciente adulto deve ser de um e meio a duas polegadas (4 cm a 5 cm) ao invés de no mínimo duas polegadas (cerca de 5 cm), como era na AHA 2005.

  • E.

    Frente a um atendimento de emergência, o profissional de saúde não deve levar mais que 20 segundos verificando o pulso do paciente e, caso não sinta pulsação, deve iniciar a recuperação cardiopulmonar e usar o DEA/DAE, se possuir.

Em emergência hipertensiva, situação em que a pressão arterial está extremamente elevada (superior a 180 mmHg x 120 mmHg), o procedimento imediato consiste em abaixar rapidamente a pressão para evitar comprometimento de órgão-alvo e risco de morte eminente. Uma das condutas adotadas é a terapia medicamentosa com nitroprussiato de sódio. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

  • A.

    O nitroprussiato de sódio é um medicamento que não causa retenção hídrica e apresenta apenas os seguintes efeitos colaterais: náuseas, vômitos e taquicardia reflexa.

  • B.

    Recomenda-se a diluição de uma ampola contendo 50 mg do nitroprussiato de sódio em 250 mL de solução glicosada 5% ou fisiológica 0,9%, com uso de equipo simples específico para bomba de infusão.

  • C.

    A pressão arterial do paciente deve ser monitorada a cada 50 minutos após o início da perfusão, devido ao risco de hipotensão.

  • D.

    O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venular, promovendo vasodilatação, sendo a droga de escolha na crise hipertensiva associada à insuficiência cardíaca.

  • E.

    Por causar aumento da hipertensão intracraniana, o nitroprussiato de sódio é contraindicado nas encefalopatias hipertensivas devido ao risco de hemorragias.

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