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Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
T.M.R., 70 anos, masculino, submeteu-se a uma cirurgia abdominal. O enfermeiro, ao avaliar o cliente no pós-operatório imediato, identificou sinais de choque hipovolêmico. Assinale a alternativa que indica esses sinais clínicos:
Pulso rápido e filiforme, aumento da saturação de oxigênio, pele fria e úmida, pele descorada, agitação, pressão sanguínea normal e anúria.
Pulso taquicárdico e filiforme, diminuição da saturação de oxigênio, pele fria e pegajosa, palidez, atividade mental aumentada, irritabilidade e nictúria.
Pulso taquicárdico e cheio, acidose respiratória evoluindo para alcalose respiratória, pele fria, pálida e úmida, inquietação, hipotensão e aumento do débito cardíaco, poliúria.
Pulso rápido e filiforme, frequência respiratória aumentada, pele fria e pegajosa, palidez, irritabilidade, hipotensão, sede extrema e oligúria.
Frequência diminuída do pulso com pressão sanguínea levemente diminuída, pele fria, cianótica e pegajosa, confusão, aumento da hemoglobina e hematócrito e oligúria.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Universidade Federal Fluminense (FEC / UFF) - 2012
A escala de coma de Glasgow permite classificar objetivamente respostas do paciente ao ambiente. As três principais são:
abertura dos olhos, verbalização e movimento.
movimento, fechamento dos olhos, temperatura corporal
verbalização, movimentos respiratórios, abertura dos olhos
movimentos respiratórios, fechamento dos olhos, verbalização
abertura dos olhos, movimentos dos dedos, lacrimação.
As alterações clínicas e os respectivos tipos de choque estão corretamente associados com:
aumento do débito cardíaco e da pressão arterial média, devido ao colapso do músculo cardíaco, no choque circulatório.
hipocalemia, acidose metabólica e respiratória em resposta ao metabolismo aeróbico e diminuição de ácido láctico, no choque neurogênico.
edema intersticial, alcalose metabólica e letargia em casos de intoxicação por barbitúricos, no choque tóxico.
enurese, alcalose metabólica, hipercalemia, pele fria e pegajosa em situações de mordeduras por animais peçonhentos, no choque séptico.
oligúria, diminuição da pressão arterial e acidose metabólica na progressão do choque hipovolêmico.
O enfermeiro do ambulatório é chamado, às pressas, por um grupo que presenciou o início da convulsão do colega. Durante a crise convulsiva, as ações prioritárias no atendimento imediato da vítima incluem
proporcionar privacidade, proteger a cabeça para evitar traumatismo, abrir a boca da pessoa e inserir um pano macio para não morder a língua.
solicitar aos colegas para protegê-lo de traumas do ambiente, afastar móveis e elevar os membros inferiores para reduzir a hipóxia cerebral.
proporcionar privacidade, proteger a cabeça para evitar traumatismo, afrouxar roupas apertadas, remover objetos e móveis que possam lesar a pessoa.
conter firmemente e impedir os movimentos involuntários para evitar que se machuque, abrir a boca da pessoa e inserir um pano macio para não morder a língua.
posicionar a pessoa em decúbito lateral e flexionar a cabeça para frente, elevar os membros inferiores para reduzir a hipóxia cerebral.
Homem de 33 anos, vitima de atropelamento por moto, foi admitido na Emergência, a enfermeira realizou o exame neurológico da vítima aplicando a Escala de Coma de Glasgow. A finalidade e os parâmetros de avaliação da escala são, respectivamente:
Dimensionar a lesão cerebral; abertura ocular, reflexo fotomotor e resposta verbal.
Avaliar o nível de consciência; abertura ocular, resposta verbal e resposta motora
Verificar hematoma intracraniano; midríase, resposta verbal e resposta motora.
Diagnosticar trauma crânio-encefálico; midríase, otorragia e resposta motora.
Avaliar integridade da circulação cerebral; diplopia, otorragia e resposta motora.
Em paciente adulto vítima de envenenamento, ao ser realizada a lavagem gástrica, deve-se:
I Posicionar o paciente em decúbito lateral direito.
II. Introduzir o líquido de lavagem por meio de funil, ou utilizar seringa de grande volume.
III. Proceder à lavagem gástrica com intubação orotraqueal prévia em pacientes comatosos.
IV. Introduzir 150 a 200 ml de líquido de lavagem em adultos, em cada aplicação.
V. Considerar como contraindicações para lavagem gástrica: convulsões, idade do paciente ou ingestão de cáusticos.
São VERDADEIRAS as alternativas:
I, III e V.
II, III e V.
I, IV e V.
II, III e IV.
I, II e V.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB) - 2012
No período de 2004 a 2008, foram registrados 4.261 casos de acidentes por animais peçonhentos em Rondônia. Em que tipo de acidente é indicado o uso do soro antibotrópico?
Exclusivamente para picadas de cascavel e corais venenosas.
Picadas de serpentes como jararaca, jararacuçu e urutu.
Picada de escorpião e de vespas.
Mordedura de cão e de morcego.
Picadas de aranhas e de barbeiros.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (FEPESE) - 2012
Em que consistem as Medidas de reanimação básica em um adulto (A,B,
Abertura de vias aéreas, respiração boca a boca e compressão torácica externa.
Abertura ocular, observação da coloração da boca e compressão torácica externa.
Abertura de vias aéreas, respiração boca a boca e compressão torácica interna.
Abertura ocular, respiração boca a boca e compressão torácica externa.
Abertura de vias aéreas, observação da coloração da boca e compressão torácica externa.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012
As diretrizes da AHA (American Heart Association) 2010 para ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE) se baseiam em um processo internacional de avaliação de evidências, com significativas alterações em relação a AHA 2005. Segundo as novas diretrizes preconizadas na AHA 2010, assinale a opção correta.
O procedimento ver, ouvir e sentir se há respiração, que fazia parte da AHA 2005, permanece na AHA 2010 como medida importante.
O profissional de saúde deve iniciar as compressões torácicas antes de aplicar as ventilações de resgate (C-A-B), iniciando a RCP com 30 compressões em vez de 2 ventilações, diminuindo a demora em aplicar a primeira compressão.
A profundidade da compressão torácica em paciente adulto deve ser de um e meio a duas polegadas (4 cm a 5 cm) ao invés de no mínimo duas polegadas (cerca de 5 cm), como era na AHA 2005.
Frente a um atendimento de emergência, o profissional de saúde não deve levar mais que 20 segundos verificando o pulso do paciente e, caso não sinta pulsação, deve iniciar a recuperação cardiopulmonar e usar o DEA/DAE, se possuir.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2012
Em emergência hipertensiva, situação em que a pressão arterial está extremamente elevada (superior a 180 mmHg x 120 mmHg), o procedimento imediato consiste em abaixar rapidamente a pressão para evitar comprometimento de órgão-alvo e risco de morte eminente. Uma das condutas adotadas é a terapia medicamentosa com nitroprussiato de sódio. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
O nitroprussiato de sódio é um medicamento que não causa retenção hídrica e apresenta apenas os seguintes efeitos colaterais: náuseas, vômitos e taquicardia reflexa.
Recomenda-se a diluição de uma ampola contendo 50 mg do nitroprussiato de sódio em 250 mL de solução glicosada 5% ou fisiológica 0,9%, com uso de equipo simples específico para bomba de infusão.
A pressão arterial do paciente deve ser monitorada a cada 50 minutos após o início da perfusão, devido ao risco de hipotensão.
O nitroprussiato de sódio age diretamente na musculatura lisa arteriolar e venular, promovendo vasodilatação, sendo a droga de escolha na crise hipertensiva associada à insuficiência cardíaca.
Por causar aumento da hipertensão intracraniana, o nitroprussiato de sódio é contraindicado nas encefalopatias hipertensivas devido ao risco de hemorragias.
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