Lista completa de Questões de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
M.D.C., 32 anos, 18 semanas de gestação, técnica de enfermagem, trabalha em um hospital geral. No dia 31 de dezembro, sofreu um acidente com material perfurocortante: lesão na palma da mão com agulha utilizada na sutura de um ferimento provocado por arma branca. Ressalta-se que não utilizava luvas no momento do acidente. O paciente era um adolescente de 15 anos que deu entrada no prontoatendimento com sinais de embriaguez e evadiu-se do local logo após o procedimento. Após o acidente, M.D.C, lavou abundantemente o local com água e sabão, fez a antissepsia do local com clorexinina e avisou a enfermeira responsável pelo plantão, sendo encaminhada para um hospital de referência. No preenchimento da ficha, observou-se que M.D.C., tomou 3 doses de vacina para Hepatite B, a última delas foi administrada há 8 anos. O médico solicitou os testes rápidos para HIV e Hepatite B, ambos resultaram negativos. Iniciou a quimioprofilaxia com AZT e encaminhou a profissional para a enfermeira orientar sobre a profilaxia da Hepatite B. Para esse caso, o manual de condutas diante de exposição ocupacional a material biológico recomenda:
Aplicar mais uma dose da vacina, verificar a necessidade de reiniciar o esquema vacinal, administrar imunoglobulina hiperimune (HBIG), fazer o controle sorológico 1 ano após a administração.
Aplicar imunoglobulina hiperimune (HBIG), realizar o controle sorológico e aguardar o parto para refazer o esquema vacinal.
Considerar o esquema vacinal, repetir a sorologia em 2 meses para reavaliação da necessidade de imunoglobulina hiperimune (HBIG) e se necessário, repetir o esquema vacinal após o parto.
Reiniciar o esquema de imunização para hepatite B (HBIG) imediatamente, repetir a sorologia em 2 meses para avaliação da necessidade de imunoglobulina hiperimune.
Enfermagem - Administração em Enfermagem - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Sobre os modelos de organização do trabalho, no sistema capitalista, é CORRETO afirmar:
O modelo de administração taylorista se caracteriza pela falta de divisão de tarefas entre trabalhadores, ausência de monotonia, menor incidência de sofrimento psíquico e de doenças físicas.
Tanto o modelo fordista como o taylorista promovem intensificação do trabalho, rotina, permanente controle e movimentos repetitivos. O esforço empregado para tanto evita comportamentos condicionados, relações de violência e de agressividade entre os trabalhadores.
Os modelos taylorista e fordista prevaleceram nos países capitalistas até meados dos anos 70. Foram substituídos pelo toyotismo, agilizado pela microeletrônica, e por formas de trabalho mais diversificadas e de maior envolvimento dos trabalhadores nos objetivos da empresa.
Historicamente, a estratégia por parte dos trabalhadores, como resistência aos modelos fordista e taylorista, foi dificultar o desenvolvimento da produção, mas sem sabotagens, danificação de máquinas, atrasos ou greves.
Anterior ao toyotismo, a organização científica do trabalho privilegiava o saber do trabalhador, incentivava iniciativas de organização e adaptação ao trabalho, bem como qualquer outra atividade intelectual.
Enfermagem - Administração em Enfermagem - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Sobre o tema educação voltada à saúde dos trabalhadores, é CORRETO afirmar:
Nas ações de educação, o enfermeiro do trabalho precisará de recursos para práticas educativas coletivas e/ou individuais na empresa, com a finalidade de formar trabalhadores para ações que melhorem e/ou mantenham a qualidade de vida.
As práticas de educação em saúde são espaços de produção e de aplicação de saberes para o desenvolvimento humano. Devem favorecer a reflexão crítica e participação dos trabalhadores e equipes de saúde do trabalhador. O líder dessas práticas é o enfermeiro.
As áreas de educação para o enfermeiro são: educação de profissionais, educação permanente de equipes de enfermagem e ainda educação em saúde de trabalhadores. Esta última é fundamental para o enfermeiro do trabalho, pois facilita a sua criatividade e a inovação na promoção da saúde e prevenção de acidentes de trabalho.
Uma tendência em enfermagem é a problematização como atividade didática mais adequada para educação em saúde, porque valoriza o saber do enfermeiro ao lhe transmitir informações que julga serem valiosas e essenciais para a vida e saúde dos trabalhadores.
É de fundamental importância que o enfermeiro do trabalho busque alternativas que associem saúde e educação, lembrando que o saber acadêmico exclui o saber leigo e o contexto político, social, econômico e cultural do trabalhador.
Enfermagem - Administração em Enfermagem - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
As dimensões em enfermagem gerência, assistência, ensino e pesquisa - são áreas de atuação do enfermeiro em serviços de saúde. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA:
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é um instrumento que qualifica o cuidado e é também uma ferramenta de planejamento e organização da assistência, portanto sem conotação gerencial.
O gerenciamento realizado pelo enfermeiro do trabalho é centrado em atividades de organização de agendas, elaboração de escalas, verificação de pendências, conferência e reposição de materiais e mediação de tensões entre trabalhadores e equipes de saúde, tais como reclamações de atendimento médico.
As investigações científicas no campo de saúde do trabalhador com características de não intervenção na realidade, promovem relevância em conhecimentos e têm impacto na transformação da prática em enfermagem.
As habilidades necessárias para a atividade gerencial do enfermeiro são: técnica - diz respeito aos aspectos instrumentais do próprio trabalho; política - requer articulação ao projeto que se quer empreender; comunicativa - diz respeito às negociações e desenvolvimento de cidadania na perspectiva de emancipação de projetos.
O campo de desenvolvimento e avanço do conhecimento científico em enfermagem ocorre do mesmo modo em ambientes acadêmicos e no campo da prática. A falta de produção científica por enfermeiros tem imposto limitações ao desenvolvimento desses profissionais e, consequentemente, à prática social da enfermagem.
Enfermagem - Sistema Único de Saúde (SUS) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
A enfermagem exerce papel importante no sistema de informação em saúde de uma instituição de saúde por contribuir:
Nas solicitações de pedidos de materiais necessários aos cuidados a serem prestados ao paciente.
Na agilização dos encaminhamentos das solicitações a outros serviços da instituição.
Com informações que integram os conhecimentos técnicos e a documentação clínica e administrativa das ações realizadas na assistência ao paciente.
Na satisfação no trabalho da enfermagem.
No aumento e registro da produtividade.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Paciente de 65 anos dá entrada no serviço de emergência, queixando-se de dor no peito, de início súbito, ao realizar uma caminhada. Escala de dor no momento da caminhada: cerca de 4hs: 10 / 10. Fez uso de medicação para dor (AAS 500mg) por orientação de uma vizinha, sem sucesso. Apresenta no momento dor, escala 8/10 iniciada hoje. É hipertenso prévio, em uso irregular de medicação. Dados vitais: FC: 80 bpm; FR: 23 mpm; PA: 150x95 mmHg; T axilar: 36,8ºC. Com relação ao Protocolo de Manchester, identifique a classificação e as condições de risco deste paciente elencadas acima:
Amarelo; dor no peito de início súbito ao realizar uma caminhada; escala dor (8/10); hipertenso prévio uso irregular de medicação; FC: 80 bpm; FR: 23 irpm; PA: 150x95 mmHg;
Laranja; dor no peito de início súbito escala de dor no momento da caminhada (cerca de 4hs: 10 / 10). Fez uso de medicação para dor (AAS 500 mg) sem sucesso.
Vermelho; dor no peito de início súbito ao realizar uma caminhada; escala dor (8/10); uso de AAS 500 mg sem sucesso; hipertenso prévio uso irregular de medicação.
Amarelo; dor no peito de início súbito ao realizar uma caminhada; escala dor (8/10); uso de AAS 500 mg sem sucesso; hipertenso prévio uso irregular de medicação.
Verde; dor no peito de início súbito ao realizar uma caminhada; escala dor (8/10); uso de AAS 500 mg sem sucesso; hipertenso prévio uso irregular de medicação.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Paciente A.P. foi atendido às 10h na unidade de dor torácica pós-infarto e no ECG detectou-se lesão em parede anterolateral. Na sequência do atendimento, apresentou parada cardíaca foi entubado e transferido para a UTI. Ao chegar à UTI foi colocado em ventilação mecânica, modalidade A/C, VC 600; com FR 12, PEEP 5, (relação I:E 1.2.3), Fi02 95%. Após 1 hora da sua chegada à unidade, a gasometria teve o seguinte resultado: pH 7,32; PaCO2 30 mmHg; PaO2 150 mmHg; HCO3 15; BE (-) 8,5 mEq; Sat O2 99 %. Na gasometria, temos:
Acidose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória com hiperóxia.
Alcalose respiratória totalmente descompensada por acidose metabólica com hiperóxia.
Acidose metabólica parcialmente descompensada por alcalose respiratória com hipóxia.
Alcalose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória com hiperóxia.
Acidose respiratória parcialmente compensada por alcalose respiratória com hipóxia.
Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
As diretrizes para a reanimação cardiopulmonar (RCP) e o atendimento cardiovascular de emergência (ACE), aprovadas em 2010, apresentam mudanças quanto às ações a serem realizadas pelos profissionais da saúde. Assinale a alternativa que contém as principais mudanças:
Avaliação primária do A-B-C, enfatizar as compressões da cricoide; ênfase nas compressões torácicas com frequência mínica de 100/min. Minimização das interrupções nas compressões torácicas; retorno total do tórax compressão.
Alteração para C-A-B; ênfase nas compressões torácicas com frequência mínima de 100/min; minimização das interrupções nas compressões torácicas; retorno total do tórax pós compressão.
Alteração para C-A-B; ênfase na pressão cricóide; "ver, ouvir e sentir se há respiração"; ênfase nas compressões torácicas com frequência mínima de 120/min; retorno total do tórax pós compressão.
Realizar o A-B-C primário; ênfase no "ver, ouvir e sentir se há respiração"; compressões torácicas com frequência mínima de 120/min; r etorno total do tórax pós compressão.
Alteração para A-B-C; ênfase nas compressões torácicas com frequência mínima de 90/min; minimização das interrupções nas compres sões torácicas; retorno total do tórax pós compressão; manter compressão cricóide.
A unidade de centro cirúrgico é um ambiente completo, com muitas substâncias, equipamentos perigosos e ambientes com agentes e fatores psicológicos que interferem direta ou indiretamente na vida profissional e/ou do paciente. O enfermeiro perioperatório desempenha um papel importante ao ajudar a manter um ambiente seguro para o paciente em cirurgia e para os outros membros da equipe cirúrgica. A respeito das recomendações para um plano de segurança, afirma-se:
I. Em relação à ergonomia, toda a equipe deve ser educada no uso de mecânica corporal, a fim de evitar quedas e distensões comuns quando permanece em uma mesma posição por longos períodos.
II. Equipamentos de proteção individual devem ser utilizados apenas quando houver a confirmação de doenças infectocontagiosas e exposição à radiação.
III. Os resíduos do centro cirúrgico, como os materiais cortantes descartáveis, devem ser colocados em recipientes resistentes à perfuração com identificação do coletor de material perfurocortante com o símbolo de infectante.
IV. Deve-se constituir um plano de segurança elétrica estabelecendo controle de inventário, inspeção regular, manutenção preventiva e sistemas de aprovação de segurança juntamente com a engenharia clínica.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as assertivas I e II.
Apenas as assertivas I, II e IV.
Apenas as assertivas II e IV.
Apenas as assertivas II e III.
Apenas as assertivas I, III e IV.
Em centro cirúrgico, o enfermeiro é o profissional habilitado para gerenciar as necessidades que envolvem o ato anestésico cirúrgico em todas as suas etapas. Dependendo da organização estrutural adotada, há tanto o enfermeiro coordenador e assistencial. A respeito das atividades de coordenação e assistência de responsabilidades do enfermeiro, avalie as assertivas que seguem:
I. Proporcionar condições de recursos humanos para realização do ato anestésico-cirúrgico, bem como a administração de drogas anestésicas e controlar as condições clínicas e anestésicas do paciente durante a cirurgia.
II. Desenvolver a sistematização de assistência de enfermagem perioperatória com o paciente e sua família.
III. Realizara avaliação pré-operatória, de acordo com as condições oferecidas pela instituição.
IV. Elaborar o plano de cuidados, supervisionar sua execução e realizar as atividades complexas de enfermagem, desde a admissão do paciente na recuperação pós-anestésica até a sua alta do centro cirúrgico.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as assertivas I, II e III.
Apenas as assertivas II e III.
Apenas as assertivas III e IV.
Apenas as assertivas II, III e IV.
Apenas as assertivas I e IV.
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