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A granulometria ou textura refere-se à proporção de argila, silte e areia do solo. Para a textura e granulometria seria correto afirmar:
Dessas frações, a argila é a que possui menor superfície específica e é de natureza coloidal com alta retenção de cátions e adsorção de fósforo.
Os solos arenosos apresentam maior disponibilidade de água ao longo do perfil, mas não significa que os solos argilosos ou muito argilosos possuem a maior disponibilidade hídrica.
A fração argila representa a maior parte da fase sólida do solo e é constituída de uma gama variada de minerais (minerais de argila) que apresentam cargas elétricas negativas responsáveis pela capacidade de troca de cátions (CTC).
Nos solos do Brasil o teor de silte geralmente são elevados exceto para a maioria dos Cambissolos.
O novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos é um referencial taxonômico para uso de pesquisadores, técnicos, professores, estudantes e profissionais envolvidos na pesquisa de solos. O atual sistema é resultante de aperfeiçoamentos contínuos ao longo de várias gerações de estudiosos da Ciência do Solo no Brasil. É incorreto afirmar:
ALISSOLOS - Solos com alto teor de alumínio e horizonte B textural, anteriormente conhecidos com Rubrozem, Podzólico Bruno Acinzentado, Podzólico Vermelho-Amarelo.
NITOSSOLOS - Solos com horizonte nítico, correspondendo Terra Roxa Estruturada e Similar, Terra Bruna Estruturada e Similar, alguns Podzólicos Vermelho-Escuros.
ORGANOSSOLOS - Solos orgânicos, conhecidos anteriormente por Solos Orgânicos, Semi-Orgânicos, Turfosos, Tiomórficos.
VERTISSOLOS - Solos com horizonte B incipiente, assim designados anteriormente.
A capacidade de uso da terra pode ser conceituada como a adaptabilidade da terra às diversas formas de utilização agrícola, sem que ocorra o depauperamento do solo pelos fatores de desgaste e empobrecimento, através do seu uso. As terras são classificadas no Sistema de Capacidade de Uso através do confronto entre as classes de declive e as unidades pedológicas. Esta classificação estabelece classes homogêneas de terras baseadas no grau de limitação e subclasses, com base na natureza da limitação do uso. As limitações de uso das terras são de três naturezas exceto:
Limitações relativas a textura do solo.
Limitações relativas à má drenagem do solo.
Limitações relativas ao solo, referidas ao potencial nutricional.
Limitações pela erosão e/ou risco de erosão.
As categorias do sistema de capacidade de uso preconizadas pelo Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de Terras no Sistema de Capacidade de Uso são, exceto:
Grupos de capacidade de uso: A, B e C, baseados na intensidade de uso das terras.
Classes de capacidade de uso: I a VIII, baseadas no grau de limitação de uso e Subclasses de capacidade de uso: IIs, IIIs, Va, identificando a natureza da limitação de uso.
Unidades de capacidade de uso: IIs4, IIIe1, VIIe4, identificando condições específicas que afetam o uso e o manejo das terras.
Classes de capacidade de uso: IIs4, IIIe1, VIIe4, identificando condições específicas que afetam o uso e o manejo das terras.
No Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação das Terras no Sistema de Capacidade de Uso, apresenta-se recomendações de práticas gerais de manejo mais adequadas a cada Subclasse de Capacidade de Uso, exceto:
Subclasse Va: como práticas de conservação, recomendam-se controle de sulcos de erosão; preparo do terreno de acordo com a cultura a ser instalada (covas e sulcos), plantio e cultivo em nível; terraceamento (base média, estreita ou patamares), cordões em contorno, banqueta individuais, cobertura morta, adubação e calagem para correção do solo, e melhoria das condições físico-químicas do solo (incorporação de matéria orgânica).
Subclasse IIIe: como práticas de conservação recomendam-se plantio e cultivo em nível aliado a culturas em faixas e/ou terraceamento, aumento da proporção de culturas densas nos planos de rotação; canais de divergência; e plantio direto, sem aração.
Subclasse IIe: como práticas de conservação recomenda-se plantio e cultivo em nível, culturas em faixas e manutenção ou melhoramento das condições físicas do solo, como por exemplo: rotação com culturas de raízes profundas ou com grande quantidade de matéria residual.
A importância da fertilidade do solo como fator de produção vem se consolidando cada vez mais entre técnicos, pesquisadores e produtores. A sua importância, principalmente nas questões econômicas e de segurança alimentar de uma nação, decorre do retorno no investimento em fertilidade química, física e biológica do solo, para manter um equilíbrio desejado, fator fundamental para manutenção de um sistema produtivo e sustentável. Entretanto intervenções equivocadas no que se refere, principalmente, a correção da fertilidade química do solo por parte do produtor, se não bem executadas, podem onerar tanto a parte econômica de uma propriedade bem como a manutenção do sistema produtivo. Seria incorreto afirmar:
A amostragem de solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da fertilidade química do solo.
É com base nos resultados da análise química da amostra que se realiza a interpretação e que são definidas as ações para melhoria da fertilidade do solo.
Através da analise química do solo não é possível saber qual o elemento limitante para expressão do genótiopo das culturas. Elemento este que pode ser corrigido viabilizando muitas vezes propriedades que se encontra em um declínio econômico por baixas produtividades.
A amostragem inadequada do solo gera resultados imprecisos e em uma interpretação e recomendação equivocada, podendo causar graves prejuízos econômicos ao produtor e danos ao meio ambiente.
A coleta de solo para os Engenheiros Agrônomos é similar a coleta de sangue para os médicos, pois a partir desta informação o médico pode saber como está o organismo do paciente, assim como o Engenheiro Agrônomo, que a partir da análise de solo pode saber como está o solo e recomendar sua correção quanto à fertilidade e acidez. Portanto, o planejamento da adubação das culturas e da calagem deve partir de uma correta coleta de solo para que o diagnóstico seja o mais preciso possível quanto a real fertilidade do solo, reduzindo o custo de produção com adubações excessivas, maximizando também o rendimento das culturas. A análise química do solo constitui-se:
Instrumento não principal de diagnóstico da fertilidade do solo.
Instrumento que não indica a disponibilidade de nutrientes.
Instrumento que indica a presença de elementos tóxicos às plantas.
Instrumento que não deve ser utilizado como base para o estabelecimento das recomendações de corretivos e fertilizantes.
A necessidade de adubação decorre do fato de que nem sempre o solo é capaz de fornecer todos os nutrientes que as plantas precisam para um adequado crescimento. As características e quantidade de adubos a aplicar dependerão das necessidades nutricionais das espécies, da fertilidade do solo, da forma de reação dos adubos com o solo, da eficiência dos adubos e, de fatores de ordem econômica. Atualmente de modo técnico, os recursos para avaliação da fertilidade do solo pode ser agrupado da seguinte forma, exceto:
Produção das plantas no solo
Observação de sintomas visuais de deficiências de nutrientes em plantas.
Análise de folhas ou outros tecidos vegetais e análise química do solo
Ensaios bioquímicos com plantas.
Avaliação de imóveis é a determinação técnica do valor de um imóvel ou de seus rendimentos, gravames, frutos, direitos, seguros, ou de um empreendimento, para uma data e um lugar determinado. Para que o imóvel seja considerado rural, não basta que se situe em área rural ou não urbana, mas sim que tenha seu meio de exploração com finalidades rurais, como culturas, criação de semoventes, reflorestamento, etc. No âmbito da avaliação de bens imóveis, faz-se necessário entender também que além do terreno ou da terra nua, há as benfeitorias, que são qualquer melhoramento concedido pelo homem, que não pode ser retirado ou removido, sem sofrer qualquer tipo de dano ou fratura. Não são objetos de avaliação de imóveis rurais por engenheiros agrônomos pelas suas atribuições e competências:
instalações, máquinas e equipamentos.
veículos licenciados e fora de estrada.
culturas, semoventes, florestas nativas e reflorestamentos.
observação e a pericia do subsolo.
O campo de avaliações de imóveis rurais é vasto e necessita de profissionais habilitados e dispostos à atuação. O profissional que irá avaliar o empreendimento rural deve ser qualificado em engenharia de avaliações, conhecer os fatores de mercado que influenciam no preço de um imóvel, bem como ter uma visão geral de sua estrutura produtiva. Assim, qual método não pode ser considerado método de avaliação de imóveis rurais:
Método Comparativo direto de dados de mercado.
Método Comparativo direto de Custo e método da quantificação de custo.
Método de capitalização da renda.
Método Envolutivo.
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